140 migrantes desembarcaram na costa do Algarve em seis anos

Pelo menos 140 migrantes desembarcaram na costa do Algarve ao longo dos últimos seis anos, segundo uma contabilidade feita pela Lusa a partir das notícias publicadas desde 2019.

Na sexta-feira, um pequeno barco, com 38 pessoas a bordo, incluindo sete menores, acostou na praia da Boca do Rio, concelho de Vila do Bispo, em Vila do Bispo, Faro.

O primeiro caso de um barco com imigrantes na costa portuguesa aconteceu há quase duas décadas, em dezembro de 2007: um grupo de 19 migrantes alegadamente provenientes de Marrocos desembarcou na ria Formosa, junto a Olhão.

Os anos de 2019 e 2020 foram aqueles em que mais migrantes chegaram por barco no Algarve.

Serviço Jesuíta aos Refugiados disponível para acolher 38 migrantes após contacto da AIMA

No total, foram 97 os migrantes que acostaram em seis embarcações, todos eles indocumentados e alegadamente provenientes do mesmo ponto, a cidade de El Jadida — a antiga Mazagão portuguesa, situada na costa atlântica do país africano, a 700 quilómetros do Algarve.

Parte destes migrantes tentaram pedir asilo, mas foi-lhes negado e a maioria recebeu ordem de expulsão do país, aguardando a concretização da decisão judicial em prisões e outros locais, onde se encontram à guarda das autoridades.

Em 15 de setembro de 2020, por exemplo, 29 migrantes desembarcaram na ilha Deserta, frente a Faro, um grupo que, pela primeira vez, incluía mulheres, uma das quais grávida, e uma criança. Duas semanas depois, 17 deles evadiram-se do quartel em Tavira onde estavam sob a guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em 8 de dezembro de 2019, oito pessoas, todos eles homens, foram detetados na praia de Monte Gordo e menos de um mês depois, em 29 de janeiro de 2020, foram detidas mais 11, que chegaram de barco à zona de Olhão.

Sete menores entre 38 migrantes que chegaram de barco ao Algarve com "sinais de desidratação"

Em junho e julho desse ano, foram identificados três novos grupos, um primeiro de sete homens, em Olhão, em 06 de junho, o segundo, de 22 pessoas, em 15 de junho, na Praia do Vale do Lobo, Loulé, e um último de 21 homens, na ilha do Farol, Olhão.

No ano seguinte, em março de 2021, registou-se o caso de três homens identificados em Vila Real de Santo António e só em dezembro se registou um novo caso, mal algo diferente.

Ao largo de Tavira, em 11 de dezembro, foi identificado e resgatado um barco com 37 migrantes.

Na sua maioria, os migrantes chegados ao Algarve nos últimos seis anos foram identificados e receberam ordem de expulsão, mas também se registaram casos de fuga, como o que aconteceu com o grupo que conseguiu fugir do quartel de Tavira.

Em 2020, o então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou ser prematuro falar de uma nova rota de migração para Portugal, se se comparar com as “dezenas de milhares de chegadas em Espanha”, nomeadamente no sul do país, com os barcos que atravessam de Marrocos.

Brian Eno junta Damon Albarn, James Blake e Jamie xx em concerto pela Palestina em Londres

Foi revelado o cartaz do concerto Together For Palestine, um espetáculo de beneficência em nome do povo palestiniano.

O concerto realiza-se na Wembley Arena, em Londres, a 17 de setembro, e é organizado por Brian Eno, uma das vozes mais ativas contra a campanha do estado israelita em Gaza.

Do cartaz fazem parte nomes como Damon Albarn, que há semanas criticou os Bob Vylan na sequência do seu controverso concerto em Glastonbury. Em comunicado partilhado pelo jornal “The Guardian”, o músico britânico disse-se “grato pela oportunidade de poder mostrar solidariedade para com o povo da Palestina”.

Também James Blake, Jamie xx, Sampha, King Krule, Hot Chip ou Paloma Faith fazem parte do cartaz, assim como os artistas palestinianos Adnan Joubran, Faraj Suleiman e Nai Barghouti. PinkPantheress, Rina Sawayama e Riz Ahmed devem estar presentes, não se sabendo para já se vão atuar. Brian Eno não sobe palco, sendo produtor executivo do evento.

O concerto visa recolher fundos em nome da Choose Love, organização britânica que trabalha com 23 outras organizações em Gaza, com vista a providenciar comida, medicamentos e outros mantimentos à população de Gaza.

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“As pessoas andaram a poupar durante a vida toda e de repente têm um ativo que valorizou imenso e que nunca foi visto como tal”

Chave na mão

Podcast

Numa altura em que há cada vez mais idosos a viver com dificuldades em Portugal, há novas soluções no mercado destinadas à habitação sénior. É o caso do projeto Empathia, que propõe uma nova forma de olhar para os imóveis, tornando-os mais valiosos e colocados ao serviço de quem o comprou. Na prática, o modelo assenta na venda da habitação mas mantendo o usufruto vitalício do imóvel. Falamos com Pedro Almeida Cruz, fundador da empresa. Oiça aqui o podcast

Nascido em 2024, o modelo proposto pela Empathia pretende transformar património imóvel em qualidade de vida, segurança e liberdade, sem que os idosos tenham de sair das suas casas, ao mesmo tempo que conseguem uma rentabilidade extra. O projeto procura assim responder a uma necessidade do mercado imobiliário, transformando-o também numa plataforma para o desenvolvimento social.

Todas as sextas feiras, a jornalista Rita Neves resume o essencial dos principais temas do mercado imobiliário, com a análise de especialistas e protagonistas do setor. ‘Chave na mão’, o podcast do Expresso com episódios de 15 minutos.

Cinco pessoas detidas e outras 10 identificadas por “vandalismo ferroviário” em Lisboa

Cinco pessoas foram detidas e outras 10 foram identificadas por “vandalismo ferroviário” em consequência da realização de graffiti nas estações ferroviárias de Campolide e de Alverca do Ribatejo, no distrito de Lisboa, revelou este sábado a PSP.

De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), estas 15 pessoas, com idades entre os 21 e os 44 anos, foram identificadas nos dias 2 e 6 de Agosto, “por introdução em lugar vedado ao público e por danos em consequência da realização de graffiti nos parques de material circulante” das estações ferroviárias de Campolide, na cidade de Lisboa, e de Alverca do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira.

Além da identificação dos 15 suspeitos, inclusive a detenção de cinco deles, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Segurança a Transportes Públicos, apreendeu “158 latas de “spray” de diversas cores; 80 bicos de latas; sete pares de luvas de látex; quatro balaclavas; um marcador; uma broca de lixa; três máquinas fotográficas e um cartão de memória; e 5072 doses de liamba”.

Em comunicado, a Polícia adiantou que os cinco detidos foram notificados para comparecerem nos serviços do Ministério Público do Tribunal de Vila Franca de Xira.

Dando nota de que foram desmantelados “grupos de vandalismo ferroviário“, a PSP reforçou que a Divisão de Segurança a Transportes Públicos mantém uma vigilância contínua e rigorosa nas redes de transportes públicos ferroviários e do Metropolitano de Lisboa, para assegurar a protecção e a tranquilidade dos passageiros e respectivos bens.

Zé Felipe regressa a Portugal para concerto em Gondomar

Zé Felipe, um dos maiores fenómenos da música brasileira da atualidade, está de volta a Portugal com um espetáculo completamente renovado, que promete fazer vibrar o Multiusos de Gondomar, já no próximo dia 29 de agosto, apresentando-se logo no dia seguinte no Festival do Crato.

Com mais de mil milhões de plays nas plataformas de streaming e diversos discos de platina e diamante no currículo, o artista é conhecido por fundir sertanejo, pop e funk num estilo próprio e inovador que se traduz numa carreira marcada por sucessos virais e uma presença contagiante. 

  Zé Felipe chega com um novo espetáculo, cheio de energia, irreverência e ritmo. Estas duas atuações serão uma oportunidade única para o público ver ao vivo um dos nomes mais ouvidos nas plataformas digitais, o intérprete de êxitos como “Malvada”, “Toma Toma Vapo Vapo”, “Roça em Mim”, “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim”, entre outros. 

O concerto tem lugar num dos espaços mais emblemáticos do norte de Portugal, o Multiusos de Gondomar.  

A abrir a noite, a animação está a cargo do DJ LK da Escócia, referência no universo do funk de São Paulo — especialmente do subgénero conhecido como funk mandelão. Com milhões de visualizações e sucessos virais, LK traz um repertório vibrante e muito familiar ao público, destacando-se com temas como “Viciado em Ver Ela Descer”, que conta com a participação especial de Zé Felipe.

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Sete menores entre os 38 migrantes que chegaram de barco ao Algarve. Dez tinham “sinais de desidratação”

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Camionista que filmou o carro de Diogo Jota: «Família tem a minha palavra que não iam em excesso de velocidade»

Um camionista, que diz ser autor do vídeo que mostrou as primeiras imagens do Lamborghini onde seguiam os futebolistas Diogo Jota e André Silva em chamas, logo após o trágico acidente em Zamora, Espanha, disse, em vídeo publicado nas redes sociais, ter tentado ajudar os dois irmãos e garantiu ainda que, ao contrário do que foi reportado, o bólide em que seguiam os dois jogadores não ia em excesso de velocidade.

Embaixador do Irão em Lisboa aconselha realismo a Trump e ironiza sobre Israel

O embaixador iraniano em Lisboa considerou, em entrevista à Lusa, que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “precisa de ser mais realista do que idealista” e de “perceber que o mundo não é Hollywood, mas uma realidade”.

Majid Tafreshi lembrou que Trump, antes de ser eleito para um segundo mandato na Casa Branca, em novembro de 2024, referiu que acabaria rapidamente com a invasão russa da Ucrânia e com o conflito no Médio Oriente, mas que, passados quase 10 meses, “ainda não há quaisquer resultados”.

“Trump precisa de ser mais realista do que idealista. O que precisamos de entender é que, se se quiser autoproclamar como uma superpotência, uma superpotência tem os seus próprios critérios. O uso de força, o abuso de poder não é um privilégio para as superpotências. Especialmente do ponto de vista económico, é necessário aprender a trabalhar com todos e não ser a favor de um ou dois e ser contra os outros”, argumentou Tafreshi.

Questionado pela Lusa sobre as afirmações de Trump que dão conta de que, num dia, há condições para as diferentes partes em conflito chegarem à mesa das negociações e, noutro, recuar nessas intenções, o diplomata iraniano respondeu que tal deve ser perguntado à administração norte-americana e que, no caso do Irão, Washington não permite que Teerão seja ouvido. “Quiseram falar connosco, mas, no meio da negociação, é usada a força contra o Irão. Isso é totalmente perturbador, totalmente contra a essência da diplomacia. Quando se está a colocar na mesa a diplomacia e, atrás dela, gere-se alguma guerra, então não há mais negociação”, afirmou.

“Esse é o motivo que o Irão questiona sobre qual é a garantia que podem dar para que essas agressões não se repitam. Qual é a compensação das guerras? Foi feito um ato internacional errado contra o Irão. Então qual é a compensação? Essas perguntas devem ser respondidas em diálogo. Não estamos a viver em Hollywood. O mundo não é Hollywood”, sustentou.

Face às críticas ao posicionamento da comunidade internacional, nomeadamente do apoio da União Europeia (UE) aos Estados Unidos no caso do Irão, Tafreshi insistiu na ideia de que o uso da força “põe em perigo a paz e a segurança”.

“Mas, mais uma vez, esse tipo de políticas são sempre uma dor de cabeça e o Irão e a União Europeia estão no mesmo barco. Devemos condenar o uso de força e o uso de poder e tentar ser mais próximos juntos, o Irão como poder original e a Europa como entidade global”, sustentou.

O embaixador do Irão em Lisboa defendeu que Teerão está a lutar e a apoiar movimentos como “o Hezbollah e outros” que defendem o seu próprio país, o Líbano, onde se “devia perguntar às pessoas por que eles têm representantes no parlamento”.

“O Hamas é uma entidade criada pelos povos. O povo queria-os. Mas a sociedade ocidental não os reconhece porque eles querem ser independentes. Agora eles são considerados um grupo terrorista. Eu não me importo com isso. Estou a falar sobre a lei internacional, onde há o direito de declarar que se age em autodefesa num território ocupado”, sustentou.

Tafreshi lembrou que, em 2004, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) declarou que não se pode argumentar com a autodefesa numa terra ocupada, tal como não se pode declarar uma atividade terrorista num território ocupado.  “A atividade terrorista tem como objetivo produzir o medo. Mas parece que eles [Ocidente] dizem que vão perder o país. É isso a que a comunidade internacional deve responder”, acrescentou.

“Acho que o cristianismo, o judaísmo e o islamismo nunca permitiram, baseando-nos na teoria, na Bíblia ou no Corão, matar pessoas inocentes. Não encontrei nenhuma exceção aqui, de que há permissão para matar pessoas. Então, usar e abusar de religiões aqui, por causa de algumas políticas, é totalmente errado”, criticou.

Já sobre o programa nuclear iraniano, Tafreshi defende que o Irão manteve sempre uma “cooperação muito boa” com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), acusando, contudo, o diretor-geral da instituição, Rafael Grossi, de se ter deixado influenciar pelo Ocidente.

“Grande parte do orçamento da AIEA é dedicado ao Irão, tendo havido uma cooperação muito boa. Mas, infelizmente, o diretor-geral dessa entidade, eu não sei, ou mentiu ou, de alguma forma, foi subornado, eu não sei por quê, ou influenciado por alguns países ocidentais, como os Estados Unidos, Reino Unido, a França, a Alemanha”, entre outros, argumentou.

Segundo o embaixador iraniano em Lisboa, a AIEA lançou “um relatório muito errado” sobre o Irão, que é utilizado pelos Estados Unidos e Israel para atacar o Irão. “Como pode o Irão ignorar o direito de enriquecimento [de urânio]? Se aceitamos que não temos direito de enriquecer o urânio, isso significa que aceitamos que acreditam que somos um perigo”, considerou.

Paralelamente, argumentou que o Irão deve ser líder na região do Médio Oriente, ao notar que Teerão recusa usar a força, ao contrário de países, como Israel, que disse ter sido criado pela força, em 1947.

Majid Tafreshi defendeu também que o Irão “mantém boas relações” com a vizinha Síria, mesmo depois da queda do regime de Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, e que Damasco deveria realizar um referendo para determinar os novos poderes. “As negociações continuam, mas estamos a olhar para quem vai liderar e o que esse Estado soberano deve ser. Penso que deveria haver um referendo. Mas, de qualquer forma, o Irão e o povo sírio não têm nenhum problema entre eles. Estamos a falar sobre uma nação, com quem temos uma boa relação. Muitos deles estão refugiados no Irão”, argumentou o diplomata iraniano.

Para Tafreshi, os que pretendem liderar o Médio Oriente, “os que têm a civilização, que usam o poder da lógica”, devem assumir essa responsabilidade, contrastando com os “outros” que “usam a força, bombardeiam e matam pessoas inocentes”.

“Isso não é um privilégio e não é um dom. Nós não precisamos de ser uma superpotência. Mas não há dúvida de que, se houver dois poderes regionais no Médio Oriente, definitivamente em qualquer fórmula, um deles deve ser o Irão”, sustentou.

Sobre uma eventual guerra com Israel, Tafreshi frisou que o Irão está pronto para se defender, “o que tem feito ao longo de 300 anos”, sublinhando que os 12 dias de conflito (de 13 a 24 de junho) “não foram inesperados, nem necessários”. “O Irão deve ser mais e mais poderoso na proteção do próprio país. A fórmula para a autodefesa do Irão vai ser desenvolvida. Israel foi criado, mas não existe, pela força, em 1947, quando [o atual Presidente do Estados Unidos, Donald] Trump tinha 18 meses de idade, na época, através de uma resolução”, argumentou o diplomata iraniano.

Questionado pela Lusa sobre como vê a exigência de Israel ao Líbano para desarmar o Hezbollah, movimento xiita pró-iraniano, o diplomata ironizou: “Quem é Israel? Está a falar de um criador de Gaza ou o quê?”

Corpo de homem aparece a boiar na Praia de Valadares em Gaia

O corpo de um homem foi detetado na sexta-feira à noite a boiar na Praia de Valadares, em Vila Nova de Gaia (Porto), mas desconhecem-se as causas da morte, anunciou este sábado a Autoridade Marítima Nacional.

O alerta do aparecimento de um corpo masculino a boiar na praia de Valadares, no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, foi recebido pelas 23h36 desta sexta-feira no Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa).

O alerta informava “para a existência de um corpo a boiar na zona de rebentação da praia”, lê-se num comunicado enviado à comunicação social.

Segundo a Autoridade Marítima Nacional, foram de imediato ativados elementos do Comando Local da Polícia Marítima do Douro, bem como dos Bombeiros Voluntários de Valadares, da Viatura Médica de Emergência (VMER) do INEM e da Polícia Judiciária.

À chegada ao local, a polícia constatou que o corpo tinha sido retirado da água pelos bombeiros, tendo o auto de verificação do óbito sido efetuado pelo médico da VMER.

O corpo vai ser, posteriormente, transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses do Porto, após contacto com o Ministério Público e diligências da Polícia Judiciária.

O Comando Local da Polícia Marítima do Douro tomou conta da ocorrência.

O segredo da Costa Rica, caso raro de um país rico na América Latina

Costa Rica foi classificada como de rendimento alto pelo Banco Mundial. Caso raro na América Latina, o país colhe frutos da estabilidade política, do crescimento económico constante e da baixa inflação. A Costa Rica foi classificada, em julho, como um país de rendimento alto pelo Banco Mundial. O anúncio reflete o crescimento económico sustentado da nação, que alcançou um Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita de 15.620 dólares em 2024 – acima da média global de 13.439 dólares. O indicador mede o rendimento total gerado por todos os residentes e empresas de um país e ajuda a analisar o nível

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