“Vandalismo ferroviário” leva à detenção de cinco pessoas. Outras dez foram identificadas

Cinco pessoas foram detidas e outras 10 foram identificadas por “vandalismo ferroviário” em consequência da realização de “graffitis” nas estações ferroviárias de Campolide e de Alverca do Ribatejo, no distrito de Lisboa.

De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), estas 15 pessoas, com idades entre os 21 e os 44 anos, foram identificadas nos dias 2 e 6 de agosto, “por introdução em lugar vedado ao público e por danos em consequência da realização de “graffitis” nos parques de material circulante” das estações ferroviárias de Campolide, na cidade de Lisboa, e de Alverca do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira.

Além da identificação dos 15 suspeitos, inclusive a detenção de cinco deles, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Segurança a Transportes Públicos, apreendeu “158 latas de “spray” de diversas cores; 80 bicos de latas; sete pares de luvas de látex; quatro balaclavas; um marcador; uma broca de lixa; três máquinas fotográficas e um cartão de memória; e 5.072 doses de liamba”.

Em comunicado, a Polícia adiantou que os cinco detidos foram notificados para comparecerem nos serviços do Ministério Público do Tribunal de Vila Franca de Xira.

Dando nota de que foram desmantelados “grupos de vandalismo ferroviário”, a PSP reforçou que a Divisão de Segurança a Transportes Públicos mantém uma vigilância contínua e rigorosa nas redes de transportes públicos ferroviários e do Metropolitano de Lisboa, para assegurar a proteção e a tranquilidade dos passageiros e respetivos bens.

Jovem de 18 anos em prisão preventiva por suspeitas de violência doméstica. Vítima foi agredida e trancada em casa

Um jovem de 18 anos foi detido na quinta-feira e encontra-se em prisão preventiva por suspeitas de violência doméstica contra a sua companheira, que foi agredida e trancada numa residência na zona da Grande Lisboa, revelou este sábado a PSP.

A detenção do suspeito ocorreu na sequência de um pedido de ajuda por parte da vítima, que resultou na “pronta intervenção dos polícias”, indicou a Polícia de Segurança Pública (PSP), referindo que os pedidos de socorro eram audíveis do exterior da habitação.

“Face ao risco iminente para a integridade física da vítima, bem como à recusa do suspeito em abrir a porta, os polícias agiram de imediato, procedendo à entrada forçada na residência”, adiantou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em comunicado.

Ao entrarem na habitação, os polícias verificaram que a vítima, companheiro do suspeito, se encontrava “privada da sua liberdade” ao estar trancada no quarto de casal, “local onde foi agredida”.

De acordo com a PSP, houve a necessidade de arrombar a porta do quarto para aceder ao interior do mesmo, onde estavam a vítima e o suspeito.

“Além dos óbvios sinais de violência”, a Polícia encontrou no quarto de casal “uma réplica de arma de fogo, dez cartuchos de calibre 12 e uma arma branca com cerca de 30 centímetros de lâmina”, os quais foram apreendidos.

Depois da detenção na quinta-feira, o suspeito da prática do crime de violência doméstica, um cidadão de 18 anos, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeito à medida de coação de prisão preventiva, informou a PSP.

Serviço Jesuíta aos Refugiados disponível para acolher 38 migrantes após contacto da AIMA

O Serviço Jesuíta aos Refugiados foi contactado pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para acolher os 38 migrantes que chegaram na noite de sexta-feira ao Algarve, no caso de estas pessoas pedirem asilo. O grupo que chegou a uma praia em Vila do Bispo num barco de madeira incluía sete menores e seis mulheres.

André Costa Jorge, diretor-geral da instituição em Portugal, confirmou à Renascença a disponibilidade do Serviço Jesuíta aos Refugiados, assim como o contacto da AIMA “no sentido de verificar a nossa disponibilidade para o eventual acolhimento”.

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“Confirmamos com a AIMA a nossa disponibilidade no caso destas pessoas serem requerentes de asilo”, afirmou o responsável, esclarecendo que o destino dos menores depende da situação em que chegaram a Portugal: “se os menores forem menores não acompanhados, serão encaminhados para outra instituição, se estiverem com os seus progenitores ou responsáveis legais, ou tutores, ou pais, poderão ser acolhidos como família“.

André Costa Jorge afirmou ainda que o acolhimento será realizado numa “estrutura” do Serviço Jesuíta aos Refugiados no Alentejo.

O grupo de 38 migrantes deverá ser presente, este sábado, perante o tribunal de Silves, para identificação. Apenas aí se saberá se estas 38 pessoas vão pedir asilo, ou se deverão regressar ao país de origem.

Entre o grupo, 28 migrantes passaram a noite no posto local da GNR, apurou a Renascença, e dez estiveram sob observação em hospitais por apresentar sintomas de desidratação e hipotermia.

A origem da embarcação ainda não é conhecida.

Tiroteio em Times Square faz três feridos

Três pessoas foram baleadas na madrugada de sábado em Times Square, em Nova Iorque, avança a Associated Press (AP), citando o Departamento de Polícia de Nova Iorque.

Uma pessoa foi detida e está a ser interrogada.

O suspeito é um adolescente de 17 anos. Os feridos são uma jovem de 18 anos e dois homens, com 19 e 65 anos. Os três feridos foram transportados para o Hospital Bellevue e estão fora de perigo.

O tiroteio registou-se à 1h20 locais (6h20 em Portugal Continental) e terá ocorrido na sequência de um desentendimento.

O incidente aconteceu num dos pontos turísticos mais icónicos de Nova Iorque, e apenas dias depois de um tiroteio num edifício de escritórios em Manhattan, que fez quatro mortos, incluindo um polícia.

Incidentes com armas de fogo são relativamente comuns nos Estados Unidos, onde as armas são de fácil acesso.

Polícia Municipal de Lisboa sob investigação por detenções em reportagens com o Canal Now

ERC recebeu 11 queixas relativas à atuação policial na capital, acompanhada pelo canal Now, em que polícias à paisana arrastam suspeitos de crimes. Moedas diz que estará “sempre do lado de todas as forças de segurança”. O Ministério Público (MP) encontra-se a investigar a atuação da polícia municipal de Lisboa “na sequência de reportagens jornalísticas“, num inquérito a ser realizado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. A Lusa questionou a PGR sobre quais as suspeitas da prática de crimes que suportam a investigação do MP, se o inquérito recai sobre agentes em particular ou sobre o

Aeroporto de Lisboa com 14 voos cancelados em dia de greve na Menzies. Protesto mantém-se até segunda-feira, dia 11

O aeroporto de Lisboa registava, este sábado de manhã, cerca de 14 voos cancelados, entre partidas e chegadas, em dia de greve dos trabalhadores da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos) Menzies, que se irá prolongar até segunda-feira.

Segundo os dados consultados pela Lusa no ‘site’ da ANA – Aeroportos de Portugal, cerca das 10:00, entre partidas e chegadas, eram 14 os voos cancelados, incluindo ligações durante a tarde, cujo cancelamento já estava anunciado.

De acordo com fonte do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), as previsões totais para este sábado apontam para entre 18 e 19 cancelamentos, com a mesma fonte a admitir uma adesão mais fraca neste segundo dia de greve.

Ainda assim, apontou, existe uma “desorganização completa”, com “voos atrasados” e poucos funcionários para realizar o trabalho.

No seu ‘site’, a ANA publicou um aviso, alertando os passageiros, para que, devido à greve da empresa, que “assiste diversas companhias aéreas, como a TAP, poderão ocorrer constrangimentos na operação aeroportuária nos períodos: 25 a 28 de julho; 8 a 11 de agosto; 15 a 18 de agosto; 22 a 25 agosto e de 29 agosto a 1 de setembro”, apelando para que contactem a “companhia aérea ou agente de viagens antes de se dirigir ao aeroporto”.

Os trabalhadores da Menzies iniciaram na sexta-feira a segunda greve de quatro dias, de um total de cinco paralisações marcadas para o verão, época alta do turismo, com empresa e sindicato a trocar acusações de indisponibilidade para o diálogo.

As greves foram convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), pelo fim de vencimentos base abaixo do mínimo nacional, melhores salários, cumprimento do pagamento das horas noturnas, entre outras reivindicações, com este segundo período, que começou às 00:00 de sexta-feira, a terminar às 24:00 de segunda-feira.

Incêndio dominado nas três frentes de Ribeira de Pena

O incêndio de Ribeira de Pena, no distrito transmontano de Vila Real, tem as três frentes dominadas desde cerca das 10h00, mas continua a ser combatido por 223 bombeiros, com 72 veículos e cinco meios aéreos.

Em declarações à Lusa, Bruno Sarmento, o segundo comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, explicou que as três frentes do incêndio de Ribeira de Pena que estavam ativas, estão “em fase de resolução” desde cerca das 10h00 deste sábado, que é o mesmo que dizer que as “chamas estão dominadas”.

Apesar de o incêndio estar dado como dominado, Bruno Sarmento avisa que continua a haver pontos de acesso difícil e que “merecem a atenção dos bombeiros”.

A combater as chamas em Ribeira de Pena estavam, pelas 11h00 de hoje, 223 bombeiros, com 72 veículos e cinco meios aéreos.

O incêndio em mato em Alvite, no concelho de Moimenta da Beira, no distrito de Viseu, continua ativo e, segundo os dados do portal da Autoridade Nacional e Proteção Civil, estão 376 homens no combate às chamas, com 105 veículos e nove meios aéreos.

O aumento do estado de prontidão para o nível máximo a partir das 00h00 de domingo prolonga-se até às 23h59 de dia 12, com vista ao reforço de pré-posicionamento de meios face à previsão de uma “complexidade significativa” das condições meteorológicas nesse período, explicou o comandante nacional da ANEPC.

UE acusada de financiar dança, desporto e saunas em nome da transição justa

A União Europeia está a financiar festivais, saunas e campos desportivos com dinheiro destinado a ajudar trabalhadores do sector energético a abandonarem projectos ligados aos combustíveis fósseis, acusam eurodeputados conservadores. Receiam que milhares de milhões de euros estejam a ser, no mínimo, desperdiçados.

Vários políticos europeus e órgãos de fiscalização da corrupção fizeram soar o alarme relativamente ao Fundo de Transição Justa da União Europeia. Este mecanismo foi criado para apoiar os trabalhadores do sector energético e as suas comunidades a abandonarem as indústrias poluentes – como os ex-trabalhadores da refinaria de Matosinhos, por exemplo.

Em resposta a um pedido da Thomson Reuters Foundation, feito ao abrigo da liberdade de informação, a Comissão Europeia disse que não podia fornecer uma lista abrangente dos projectos do fundo, pois não possuía essas informações.

A Comissão Europeia afirmou não saber quais os projectos ou empresas que beneficiam do Fundo de Transição Justa de 26,7 mil milhões de euros, lançado em 2021 para ajudar os Estados-Membros da União Europeia a abandonar os combustíveis fósseis.

A eurodeputada com telhados de vidro

Não sabemos como o dinheiro está a ser gasto pelos Estados-membros. Isso não está certo. Deveria ser público, disse Monika Hohlmeier, eurodeputada alemã do Partido Popular Europeu. No Parlamento Europeu, actua como vice-presidente da Comissão de Orçamentos e membro da Comissão de Controlo Orçamental, e é frequentemente nomeada relatora em temas ligados à fiscalização do orçamento europeu.

Mas Monika Hohlmeier tem liderado uma campanha para limitar o financiamento da União Europeia a organizações não-governamentais, especialmente as que actuam na área do ambiente, em actividades de advocacia e pressão política. A eurodeputada argumenta que é inapropriado usar dinheiro público para influenciar decisões políticas.

Esta posição tem sido criticada, não só por não haver provas de que a Comissão Europeia está a financiar grupos de pressão contra o Parlamento Europeu – a suspeita acaba por ser essa – como porque Hohlmeier enferma de um conflito de interesses: recebe 75.000 euros por ano da empresa alemã BayWa, que actua no sector agrícola e energético, sendo que a BayWa já recebeu 6,5 milhões euros do programa europeu LIFE (o mesmo fundo que a eurodeputada quer vedar às ONG).

Segundo o Corporate Europe Observatory, trata-se de um “exemplo clássico de hipocrisia”.

Do hidrogénio às turfeiras

Até agora, o Fundo de Transição Justa atribuiu mais de 11 mil milhões de euros aos 27 Estados-membros da União Europeia, financiando, por exemplo, a produção de hidrogénio na Polónia (país rico em carvão), restaurando turfeiras na Finlândia, apoiando as energias renováveis na Grécia e a produção de aço verde na Roménia.

Sob um modelo de gestão partilhada, os países da UE podem gastar o dinheiro do Fundo de Transição Justa como quiserem, desde que permitam que as regiões e as pessoas enfrentem os impactos sociais, económicos e ambientais da transição para uma economia neutra em termos climáticos.

Não há qualquer obrigação por parte dos países de informar as autoridades da União Europeia sobre os seus projectos — seja antes de serem financiados ou após qualquer concretização, respondeu a Comissão Europeia à Reuters.

No entanto, os críticos afirmam que esta falta de transparência e responsabilização significa que o dinheiro da União Europeia pode ser mal utilizado, seja através de corrupção, fraude ou financiamento de projectos que se revelam ineficazes ou irrelevantes.

Lançado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para garantir que ninguém e nenhum local sejam deixados para trás na transição para a neutralidade carbónica, o fundo destina-se a apoiar os trabalhadores e as comunidades que dependem das minas de carvão, das fábricas de aço e dos campos de turfa.

A ambiciosa meta de redução de emissões da Europa para 2030 poderá eliminar quase meio milhão de postos de trabalho, com o sector do carvão a reduzir-se provavelmente para metade nos próximos cinco anos, de acordo com uma avaliação de Bruxelas.

Repetir erros do passado?

A eurodeputada Hohlmeier afirmou que a falta de transparência significa que o Fundo de Transição Justa poderá repetir os erros do fundo europeu de recuperação da pandemia de 2021, que foi marcado por fraudes e falhas.

Antes mesmo do lançamento do Fundo de Transição Justa, o Tribunal de Contas Europeu — que visa melhorar a gestão financeira comunitária — afirmou que o fundo tinha falhas significativas e não dava a devida atenção à execução.

O Tribunal de Contas constatou, por exemplo, que os Estados-membros com necessidades semelhantes poderiam, hipoteticamente, obter financiamento igual e, então, “um poderia comprometer-se a encerrar operações intensivas em carbono e ter sucesso, enquanto outro poderia apenas reduzi-las, até temporariamente.

Vincent Bourgeais, porta-voz do Tribunal de Contas Europeu, afirmou que o fundo seria auditado no próximo ano. Podem ter a certeza de que o analisaremos atentamente e que faremos o nosso dever para salvaguardar os interesses financeiros da União Europeia e garantir que o dinheiro dos contribuintes está a ser bem utilizado, declarou.

Sauna e spa na Estónia

Alguns projectos do Fundo de Transição Justa já estão a ser alvo de escrutínio. Ida-Viru, um condado no nordeste da Estónia que abriga grandes depósitos de óleo de xisto, gastou parte dos 354 milhões de euros que lhe foram atribuídos pelo Fundo de Transição Justa para pagar um festival de sauna, um centro de arremesso de machados e uma maratona de dança, informou o Ministério das Finanças estónio à Thomson Reuters Foundation.

Outros projectos do Fundo de Transição Justa incluem um hotel spa natural, uma fábrica de produtos de madeira laminada, um centro de desportos aquáticos, uma biblioteca de música digital e um acampamento de Verão de hóquei no gelo para crianças.

É preciso questionar se este dinheiro está a ser bem gasto, se realmente substituirá os empregos que estão a ser perdidos, afirmou Brice Bohmer, director de clima e ambiente da Transparency International, uma organização global sem fins lucrativos de combate à corrupção.

Brice Bohmer instou a União Europeia a garantir total transparência sobre quem recebe o dinheiro e como ele é gasto, a fim de identificar quaisquer conflitos de interesse, evitar o uso indevido e maximizar o impacto.

Diversificar actividade económica

O Ministério das Finanças da Estónia defendeu os projectos, afirmando que o dinheiro diversificou a actividade económica, afastando-a dos combustíveis fósseis, que representam quase metade da produção económica de Ida-Viru.

Os projectos permitem que os residentes reflictam sobre um futuro mais sustentável do ponto de vista ambiental e reforcem o património cultural e a coesão social, afirmou um porta-voz do ministério.

Tais iniciativas não são, claramente, um mau uso do dinheiro, mas um passo necessário para garantir uma transição justa, centrada nas pessoas e sustentável para a neutralidade climática, acrescentou o porta-voz.

A Comissão não comentou especificamente os projectos da Estónia. Um porta-voz do órgão executivo europeu afirmou este tem apenas uma visão geral das despesas e que só posteriormente monitoriza a aplicação do dinheiro.

O financiamento pode ser cortado se os programas não atingirem 65% das suas metas, e os Estados-membros devem negociar os planos para moldar e orientar os projectos com a Comissão Europeia antes de obterem os fundos.

Aeroporto de Lisboa com 14 voos cancelados em dia de greve na Menzies

O aeroporto de Lisboa registava, este sábado de manhã, cerca de 14 voos cancelados, entre partidas e chegadas, em dia de greve dos trabalhadores da empresa de “handling” (assistência em terra nos aeroportos) Menzies, que se irá prolongar até segunda-feira.

Segundos os dados consultados pela Lusa no “site” da ANA – Aeroportos de Portugal, cerca das 10h00, entre partidas e chegadas, eram 14 os voos cancelados, incluindo ligações durante a tarde, cujo cancelamento já estava anunciado.

De acordo com fonte do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), as previsões totais para este sábado apontam para entre 18 e 19 cancelamentos, com a mesma fonte a admitir uma adesão mais fraca neste segundo dia de greve.

Ainda assim, apontou, existe uma “desorganização completa”, com “voos atrasados” e poucos funcionários para realizar o trabalho.

No seu “site”, a ANA publicou um aviso, alertando os passageiros, para que, devido à greve da empresa, que “assiste diversas companhias aéreas, como a TAP, poderão ocorrer constrangimentos na operação aeroportuária nos períodos: 25 a 28 de julho; 8 a 11 de agosto; 15 a 18 de agosto; 22 a 25 agosto e de 29 agosto a 01 de setembro”, apelando para que contactem a “companhia aérea ou agente de viagens antes de se dirigir ao aeroporto”.

Os trabalhadores da Menzies iniciaram na sexta-feira a segunda greve de quatro dias, de um total de cinco paralisações marcadas para o verão, época alta do turismo, com empresa e sindicato a trocar acusações de indisponibilidade para o diálogo.

As greves foram convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), pelo fim de vencimentos base abaixo do mínimo nacional, melhores salários, cumprimento do pagamento das horas noturnas, entre outras reivindicações, com este segundo período, que começou às 00:00 de sexta-feira, a terminar às 24:00 de segunda-feira.

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