38 migrantes deram à costa algarvia: só as crianças ficam. Governo gaba “decisão tomada em menos de 24 horas”

Marroquinos desembarcaram em Vila do Bispo este sábado, alguns desidratados e sem documentos. Só as crianças vão ficar, por enquanto, em Portugal: os restantes 31 marroquinos vão ser repatriados. Após vários dias no mar, um grupo de 38 marroquinos — entre os quais sete menores, incluindo um bebé de um ano, e seis mulheres — que tinha como única intenção chegar à Europa num barco de madeira desembarcou este sábado na praia da Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, no Algarve. Cansados e alguns desidratados, a precisar de cuidados médicos, traziam alguma roupa, mas alguns nem documentos

Estudo sobre reorganização da FCT não previa fusão com Agência Nacional de Inovação

Um estudo pedido pela própria Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para avaliar uma nova organização interna não previa nem o fim da entidade, nem a fusão com a Agência Nacional de Inovação (ANI), avança este domingo o jornal Público. A fusão entre a FCT e a ANI foi o destaque das mudanças no Ministério da Educação anunciadas por Fernando Alexandre no fim de julho, parte da anunciada reforma do Estado.

Segundo o Público, o estudo foi pedido ainda no mandato de Elvira Fortunato como ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no último Governo liderado por António Costa. O documento não refere, de acordo com o jornal, a necessidade de incluir a inovação no seio da FCT, nem a identifica como um problema na ciência nacional — quer numa análise da organização da FCT, quer na comparação com agências de financiamento de outros países.

A análise, encomendada à consultora LBC, propunha o fim da organização da FCT por instrumentos de financiamento, com departamentos separados para as bolsas de investigação, projetos de investigação, e para os apoios ao emprego científico e instituições científicas — sem “sinergias” entre os vários departamentos em capítulos comuns, como a gestão de despesas.

A proposta avançada no estudo era seguir a organização utilizada pela maioria das instituições internacionais com papel semelhante, dividindo-se por áreas. A nova organização teria um departamento de Assuntos Científicos, com divisões entre ciências da vida, ciências físicas e engenharia, e ciências sociais e humanidades, além de departamentos para relações internacionais, serviços digitais, gestão de financiamentos e gestão interna.

Ainda de acordo com o Público, o estudo aponta que a FCT gasta pouco no funcionamento interno. Em 2024, entre 835 milhões de euros de despesa executada, apenas 15 milhões foram para o funcionamento da Fundação.

A FCT foi criada em 1997, durante o primeiro Governo de António Guterres, quando Mariano Gago era ministro da Ciência e Tecnologia.

Um acaso meteorológico poupou Kokura à devastação nuclear — e condenou Nagasaki

O trágico destino das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki ficou para sempre gravados na memória da Humanidade. Uma terceira cidade, Kokura, escapou a destino igual por uma casualidade da meteorologia — e ficou, felizmente, como apenas uma nota de rodapé nos livros de História. A cidade industrial de Kokura, atualmente integrada em Kitakyushu, no norte do Japão, deve a sua sobrevivência a um improvável salvador: o céu nublado. Durante a Segunda Guerra Mundial, o tempo encoberto impediu que a cidade fosse o alvo da segunda bomba atómica, que acabou por devastar Nagasaki, a 9 de agosto de 1945. Inicialmente,

Encerradas cinco urgências de ginecologia e obstetrícia e uma de pediatria neste domingo

Cinco serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia assim como o serviço de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira estão neste domingo encerrados, segundo informação disponibilizada no portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com as escalas consultadas pela Lusa no sábado pelas 23h00, estão neste domingo novamente encerradas as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais de Almada, Setúbal, Caldas da Rainha, Aveiro e Vila Franca de Xira.

No Hospital de Vila França de Xira, além do serviço de ginecologia e obstetrícia está também encerrado o serviço de urgência de pediatria.

A receber apenas grávidas referenciadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão neste domingo, 10 de agosto, as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais Amadora-Sintra, Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e dos hospitais de Santarém e de Leiria.

À noite, entre as 20h00 e as 00h00, o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, também só receberá grávidas referenciadas.

O serviço de Pediatria do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também só receberá neste domingo crianças referenciadas pelo INEM ou pela Linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se sobretudo à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão.

As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.

Europa defende fronteiras atuais da Ucrânia depois de Trump sugerir troca de territórios com a Rússia

Os líderes europeus procuraram, este sábado, o melhor equilíbrio possível ao elogiar o plano do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, de se encontrar com o Presidente russo, Vladimir Putin, para terminar a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que enfatizaram a necessidade de manter pressão sobre Moscovo e proteger os interesses de segurança ucranianos e europeus.

Numa declaração conjunta, os líderes da França, Itália, Alemanha, Polónia, Reino Unido, Finlândia e a presidente da Comissão Europeia saudaram os esforços de Trump, mas pediram a continuidade do apoio à Ucrânia e da pressão sobre a Rússia.

“Partilhamos a convicção de que uma solução diplomática deve proteger os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa”, disseram os líderes europeus, apontando que “esses interesses vitais incluem a necessidade de garantias de segurança robustas e confiáveis que permitam à Ucrânia defender efetivamente a sua soberania e integridade territorial”.

Zelensky pode juntar-se a encontro entre Trump e Putin no Alasca

“O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia”, sublinharam os líderes europeus, que “continuam comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força” e acrescentaram: “A atual linha de contacto deve ser o ponto de partida das negociações”.

Os países europeus apontaram ainda que as negociações só podem ocorrer no contexto de um cessar-fogo, ou de redução das hostilidades.

Trump planeia encontrar-se com Putin no Alasca na sexta-feira. O Presidente dos EUA anunciou que as partes, incluindo o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, estavam perto de um acordo que poderia resolver o conflito de três anos e meio.

O presidente dos EUA está aberto a uma cimeira trilateral com Putin e Zelenskiy, mas, por enquanto, a Casa Branca planeia uma reunião bilateral, conforme solicitado por Putin.

Os detalhes de um possível acordo não foram anunciados, mas Trump disse que envolveria “alguma troca de territórios para o benefício de ambos”. Isso pode significar a entrega de partes significativas do território da Ucrânia, um resultado que, segundo Zelenskiy e os aliados europeus, apenas incentiva a agressão russa.

Está calor e não sei o que vestir. Que materiais e cores privilegiar nos dias quentes

A onda de calor persiste por todo o país com os termómetros a chegarem aos 40ºC em Bragança, os 38ºC em Beja e a ultrapassarem os 30.ºC no Algarve ou em Lisboa neste fim-de-semana. Em dia de calor, abre o armário e não sabe o que vestir? A roupa errada pode estragar um dia quente, mas o visual certo pode não só refrescar, como proteger do calor. Eis três conselhos de consultoras de imagem para os dias mais quentes, sejam de férias ou no escritório.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Incêndios de Ribeira de Pena e Vila Real estão por dominar. Há mais de 1.300 bombeiros no terreno

Mais de 1.300 operacionais estão a combater incêndios em Portugal na manhã deste domingo, segundo os dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Dois reacendimentos, em Ribeira de Pena e Sirarelhos (Vila Real), são agora as maiores preocupações dos bombeiros, depois de os incêndios de Trancoso e Moimenta da Beira entrarem em fase de resolução.

“Registamos uma reativação no incêndio que lavrou durante a semana passada em Sirarelhos, no concelho de Vila Real, arde em duas frentes, em locais de difícil acesso, estamos a reforçar com meios e a tentar posicionar meios no local”, confirmou à Renascença José Costa, oficial de operações da Proteção Civil. As chamas em Vila Real são combatidas, às 9h por 174 operacionais, 44 meios terrestres e sete meios aéreos.

Sem indicação de aldeias ou populações em risco, a Proteção Civil aponta ainda ao incêndio em Ribeira de Pena, na localidade de Alvadia, uma “reativação que aconteceu hoje pelas 7h30, também em local de difícil acesso”.

Há 118 operacionais, 46 meios terrestres e dois meios aéreos envolvidos no combate às chamas em Ribeira de Pena.

Proteção Civil em estado de prontidão máximo

De acordo com a página da Proteção Civil, às 9h00 estavam no terreno 1.328 operacionais, 404 meios terrestres e 12 meios aéreos.

Os dois incêndios que mais atenções concentravam durante sábado estão agora em fase de resolução. “O incêndio de Moimenta da Beira entrou em resolução às 8h13 e o de Trancoso pelas 7h31”, revelou José Costa à Renascença.

No incêndio de Trancoso estavam ainda 339 operacionais e 107 meios terrestres, com o apoio de um meio aéreo. Já em Moimenta da Beira, onde as chamas estiveram descontroladas durante sábado, estão 429 operacionais e 137 meios terrestres, sem apoio de meios aéreos.

Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que apontam para um risco significativo de incêndio rural.

Durante este período é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.

A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.

Andámos enganados. O nosso primeiro ascendente veio de um clima muito frio

Um novo estudo reescreve a teoria do evolução desde há 66 milhões de anos, desafiando o pensamento convencional de que os nossos antepassados vieram de florestas tropicais quentes. Afinal, os primeiros membros da nossa árvore genealógica evolutiva terão vindo do frio. Investigadores da Universidade de Reading (Reino Unido) analisaram 479 espécies de primatas (178 extintas, através de fósseis, e 301 vivas), na América do Norte, Ásia e Europa, para acompanhar como a riqueza de espécies, a tolerância climática e a distribuição geográfica mudaram ao longo do tempo. Para desafiar a hipótese aceite de que os primatas vieram da “floresta tropical

“Sou massagista, motorista, cozinheiro, às vezes até sou uma mãe para eles”

A etapa de sábado da Volta a Portugal, entre Boticas e Bragança (185,2km), ficou marcada pela vitória emocionante de Hugo Nunes, da Credibom – LA Alumínios – Marcos Car. Entre lágrimas do ciclista e do diretor desportivo, Hernâni Brôco, um histórico da prova com várias participações, a equipa celebrou mais do que um triunfo: celebrou a força de um grupo constituído apenas por portugueses que vive a corrida em cada detalhe.

Nos bastidores, longe das câmaras e do pódio, há histórias que valem quase tanto quanto as pedaladas.

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Serafim Vieira conhece a Volta a Portugal tanto como atleta como nos bastidores. Antigo corredor, hoje é massagista e muito mais que isso. “Faço o que houver para fazer: massagista, motorista, cozinheiro, às vezes até sou uma mãe para eles…”, resume com humor.

Está há meia dúzia de anos nesta função e o seu dia começa cedo e acaba tarde: depois de cada etapa, trata da recuperação física dos atletas, prepara refeições, cuida do autocarro e ainda ajuda na logística da frota.

“Lavar o autocarro por fora demora uma hora… e ainda há abastecimentos, desinfeção, arrumações. Muitas vezes vamos dormir à meia-noite e no dia seguinte às 7 horas já estamos de pé”.

Com a experiência de quem já competiu, Serafim também tem uma palavra a dizer sobre a alimentação da equipa: hidratos e proteínas na medida certa, massa no imediato após a corrida e arroz ao jantar, para garantir que o corpo está pronto para o dia seguinte.

Outro elemento com histórias para contar é Rui Seabra, que vive a sua 26.ª Volta a Portugal. As primeiras foram atrás de um microfone, como jornalista da Rádio Voz de Alenquer, numa época em que transmitir a prova exigia criatividade e paciência.

“No início, os telefonemas eram das cabines públicas e muitas vezes corríamos para ouvir o Rádio Volta”, recorda.

Anos mais tarde, Rui trocou o estúdio pelas massagens: estudou fisioterapia, trabalhou com atletas de várias modalidades e acabou por regressar à Volta como massagista. O convite veio de um antigo ciclista e atualmente colabora com Hernâni Brôco, vivendo agora a corrida numa perspetiva completamente diferente, mas com a mesma intensidade.

O triunfo de Hugo Nunes não foi apenas um momento desportivo: foi o reflexo de uma equipa onde cada elemento, do ciclista ao massagista, vive a Volta como um projeto coletivo. E isso ficou bem vincado nas palavras de Hernâni Broco ao microfone da Renascença.

“Somos um todo, eu e quem ganha uma etapa somos rostos mais visíveis, mas somos um grupo muito especial, que começou como um projeto muito modesto e que tem feito um grande trabalho. A vitória do Hugo acaba por ser um prémio para todos nós, mas principalmente para quem não aparece tanto”.

Entre pedaladas, massagens, refeições e quilómetros de estrada, a Credibom – LA Alumínios – Marcos Car continua a escrever histórias dentro e fora do pelotão.

*jornalista em serviço especial para a Renascença

Palcos da semana: andando e fazunchando entre o mar, o Taboão e um Baile à Baiana

Tão natural como a sede de concertos

Em Paredes de Coura, já se mergulha no Taboão, já se deita o olho ao melhor lugar, já se vão montando tendas. Há que garantir as melhores condições para aproveitar os concertos que aí vêm, no “anfiteatro” que a natureza parece ter amaciado de propósito para albergar alguns dos melhores espectáculos, reencontros e rastilhos de vícios musicais dos últimos anos.

No coração do autoproclamado “habitat natural da música” estão, nesta 32.ª edição, os Vampire Weekend regressados aos discos com Only God Was Above Us, os Franz Ferdinand de coolness renovada por The Human Fear, os Air a darem ares das graças electrónicas que fazem desde um tal de Moon Safari, as fusões narrativas e sonoras de King Krule, o lado Messy da indie-pop segundo Lola Young e Sharon Van Etten em banda com The Attachment Theory, entre dezenas de outros.

Tudo isto só começa quarta-feira, mas há outro motivo para os festivaleiros já estarem no terreno: entre este domingo e terça, há um aquecimento que Sobe à Vila minhota com concertos e DJ sets.

Da burguesinha à baiana

Chama-se Jorge Mário da Silva, mas é como Seu Jorge que o conhecemos na música (ou, no cinema, como o Mané Galinha da Cidade de Deus). Voz de Burguesinha, Carolina ou É isso aí (neste caso, a meias com Ana Carolina), dá ginga a histórias com riqueza sonora e o olhar crítico de quem passou a infância imerso numa favela “problema social” carioca.

Este ano, juntou mais ritmos ao caldeirão e meteu-se num Baile à Baiana. É na senda deste álbum – enaltecido pela Rolling Stone compatriota como “uma celebração da riqueza cultural do Brasil e um marco na carreira do cantor, que se consolidou como um dos artistas mais versáteis e criativos” – que o vemos regressar.

Toca a Andanças

Depois de ter experimentado vários poisos – de Évora a São Pedro do Sul – é na aldeia de Campinho, junto ao Alqueva, onde já se enraizou na comunidade local, que o Andanças torna a assentar arraiais com a firme ideia de pôr gente de todas as idades a entrar em novos ritmos, aqui encarados como “meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas”, descreve a organizadora Pé de Xumbo.

Bollywood, danças com adufes, salsa, kizomba, lindy hop… Não há passo que lhe escape. Mas espraia-se muito para além das oficinas e bailes de dança: há concertos, DJ sets, teatro, contos, visitas, passeios, caminhadas… Relaxar também faz parte da extensa lista de actividades, com sugestões de ioga, tai chi, massagens ou, fora do programa, uma boa sesta à sombra de um chaparro. O mais importante, afinal, é cada um andar ao seu ritmo.

A Fazunchar, (es)culturalmente

Fazunchar significa fazer. Em Figueiró dos Vinhos, os mais antigos saberão traduzir do laínte o nome do festival de arte urbana. O dialecto pode ser de antanho, mas o conteúdo faz-se agora, por acção directa e transformadora dos mui modernos street artists que ali se juntam para “decorar” a terra. Isto “sem nunca perder o foco no essencial: a ligação humana e a valorização do património cultural e social da região, a ligação humana e a valorização do património cultural e social da região”, frisa a organização. Esta é já a sétima edição.

Na vila onde um dia José Malhoa construiu O Casulo brotam agora pinturas murais de Daniela Guerreiro, Bordalo II e Restless, a “intervenção escultural” de Robert Panda, uma exposição de Raquel Belli, A Garota Não em concerto, a actuação de DJ Kwan e a estreia do documentário de Pedro Guerra Redesenhando Mundos (sobre o festival e baptizado com o seu lema), além de residências artísticas, oficinas para adultos e crianças, conversas, visitas guiadas e – novidade do ano – um mercado de autor.

Há mar e mar, há ir ao Mar Me Quer

Alexandre O’Neill há-de perdoar-nos pela adulteração do seu slogan. É para falar num festival algarvio que sobressai na agenda pela onda verde que lhe está na génese, no cenário e no programa. Ao sucinto mas sumarento cartaz musical da quarta edição – que inclui Da Weasel, Dillaz, Calema, Bispo, Plutónio, Soraia Ramos… – junta a habitual carta de intenções em nome da consciência ambiental e do compromisso com a sustentabilidade (visíveis, por exemplo, nos materiais usados no recinto).

Este ano, puxa também a brasa à inclusão e à articulação com a comunidade: além de se adaptar a pessoas com daltonismo, faz parcerias com instituições locais para oferecer experiências como oficinas de teatro sensorial ou escultura táctil.

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