Al Hilal faz empréstimo relâmpago e contrata avançado

O Al Hilal oficializou a contratação do avançado marroquino Abderrazak Hamdallah, do Al Shabab, por empréstimo para o Mundial de Clubes.

O clube saudita está com uma crise de avançados, face às lesões de Mitrovic, Marcos Leonardo e Salem Al-Dawsari.

A solução foi ir ao campeonato local pescar, por empréstimo relâmpago, um jogador experiente para a posição.

O Al Hilal vai defrontar o Fluminense para os quartos de final do Mundial de Clubes, na sexta-feira, a partir das 20h00.

Montenegro encontra-se com Ventura para discutir imigração e IRS. Chega pediu reunião

O primeiro-ministro e o líder do Chega vão encontrar-se esta quinta-feira na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, para discutir as propostas sobre imigração, nacionalidade e impostos que vão ser votadas esta semana no Parlamento. O encontro entre Luís Montenegro e André Ventura, até agora o único líder partidário com audiência marcada em São Bento, surgiu por pedido de Ventura.

Depois de André Ventura ter afirmado publicamente que iria encontrar-se com o primeiro-ministro, o Governo confirmou que a reunião terá lugar esta quinta-feira, véspera de votações parlamentares. “Confirmamos o encontro amanhã [quinta-feira] às 17h na residência oficial do primeiro-ministro a pedido do líder do Chega, André Ventura”, fez o gabinete do primeiro-ministro questão de sublinhar, na mensagem enviada aos jornalistas.

Na perspetiva de Ventura, o encontro deverá servir para chegar a um “mínimo consenso possível” para “aprovar já na sexta-feira medidas que entrem em vigor rapidamente no país”, sobre a redução do IRS (que tem moldes diferentes nas propostas do Governo e do Chega) e sobre as alterações a leis sobre imigração e nacionalidade.

Aos jornalistas, durante a tarde desta quarta-feira, Ventura adiantou: “Estarei amanhã com o primeiro-ministro, que acho que é o que um líder de um partido deve fazer. (…)Penso que terei a oportunidade de, se isso acontecer, podermos anunciar que se chegou a esse entendimento, com o primeiro-ministro”, afirmou, pedindo ao Executivo que tenha a “boa vontade para chegar a um entendimento ainda esta noite [de quarta-feira] ou durante o dia de amanhã”.

“Vamos esperar que a reunião decorra com o Governo para ver também qual é a abertura que o Governo tem para este caminho que está a ser feito. Agora, é importante também que o Governo decida que caminho quer fazer nesta legislatura” e verificar se mostra “boa vontade” para negociar com a oposição, afirmou, admitindo que os diplomas possam descer à especialidade sem serem votados para já, mas alertando que nesse caso “o processo será mais longo, demorará mais”.

“Acho que se houver boa vontade, se houver líderes com boa vontade e partidos com boa vontade, nestas matérias sensíveis conseguiremos, pelo menos, chegar a um entendimento comum e garantir que as leis entram em vigor rapidamente e não vamos andar agora meses e meses e meses numa discussão que as pessoas depois deixam de acompanhar para não entrar em vigor em nada”, defendeu, depois de já ter insistindo publicamente na perda automática de nacionalidade para quem cometer crimes graves (o Governo propõe que a perda aconteça se for determinada por um juiz) e no fim do regime especial para obter autorização de residência para cidadãos da CPLP, assim como no fim do reagrupamento familiar (o Executivo restringe-a para ser aplicável apenas a menores de idade).

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 7.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui, o quinto aqui e o sexto aqui]

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Enquanto Ventura falava as medidas já estavam a ser negociadas, mas por uma delegação composta, do lado do Chega, pelos deputados Pedro Pinto e Rui Afonso e, do lado do Governo, pelos ministros Carlos Abreu Amorim e António Leitão Amaro. Como o Observador avançou, o Executivo marcou reuniões com o Chega, para as 17h, e com a Iniciativa Liberal, para as 18h15, sobre estes assuntos, na sala do Governo, na Assembleia da República.

Já o PS será recebido esta quinta-feira, pelas 8h45. José Luís Carneiro já adiantou que o PS não poderá acompanhar as medidas relativas à imigração nos moldes em que foram entregues no Parlamento, e também já sinalizou que pedirá uma reunião com o primeiro-ministro, agora que é oficialmente secretário-geral do PS.

As propostas do Governo para apertar as regras da imigração e a Lei da Nacionalidade e para reduzir o IRS em 500 milhões de euros, assim como as medidas alternativas com que parte da oposição avançou entretanto, serão discutidas e votadas esta sexta-feira.

PS acusa Governo de “inconseguimentos no estado social”, PSD compara 11 meses com 8 anos

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O PS acusou esta quarta-feira o Governo de “vários inconseguimentos” em áreas do estado social e de continuar a “avolumar problemas”, com o PSD a comparar “o estado da arte” de 11 meses da sua governação com oito anos dos socialistas.

Nas declarações políticas desta tarde no parlamento, o líder parlamentar do PS, Pedro Delgado Alves considerou que “o início da legislatura tem vindo a demonstrar uma clara tendência para o avolumar da escala de problemas herdados do primeiro mandato da Governação da AD”.

“Detetamos falhas em vários setores determinantes para a nossa vida em comunidade, e que comprometem o presente e o futuro do estado social”, criticou, acusando o Governo de estar focado em “esvaziar a agenda da extrema-direita” e assim “deixar para trás as muitas urgências às quais é chamado”.

O socialista apontou críticas à saúde, à educação, à habitação, à agricultura e à gestão do PRR, áreas nas quais acusou o Governo de ter “todas as facilidades do mundo” e depois se confrontar “com a realidade que não cola nas ilusões que propagou”, propondo “medidas e orientações que vão potencialmente agravar o problema”.

Nos pedidos de esclarecimento, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, pegou na expressão usada por Pedro Delgado Alves de que há “muitos inconseguimentos” — palavra cunhada pela antiga presidente do parlamento Assunção Esteves — em diferentes áreas do setor social.

Quis comparar aquilo que eu creio que é incomparável e muitos dos que nos acompanham devem ter achado mesmo que estavam a ver o canal história. Vamos falar de inconseguimentos e queria lançar-se um desafio que era podermos então comparar o estado da arte 11 meses com 8 anos”, atirou.

Hugo Soares referiu que na saúde “há mais portugueses com médicos de família e os tempos de espera diminuíram” e que na habitação o Governo dobrou “a necessidade de construção de casas” que o PS tinha em PPR para executar.

“O senhor deputado já não se lembra de ver uma greve no ensino público porque nós recuperarmos a autoridade e o respeito dos professores na sala de aula”, disse ainda.

Na resposta, o socialista criticou este exercício de “comparar o incomparável” porque procura ignorar “aquilo que se apontou de negativo ao longo dos últimos 11 meses” ou “tentar mascarar os números”.

Já o Chega, pela voz do líder parlamentar, Pedro Pinto, considerou que não deixava de ser “curioso ver o PS a falar de estado social” quando, segundo ele, “foram o rosto dos problemas” neste setor, questionando como é que os socialistas “vêm aqui como se nunca tivessem estado no Governo”.

Marcelo percebe “a ideia” de Lula para celebrar expulsão de tropas portuguesas e compara discussão da data ao 25 de Abril

Marcelo Rebelo de Sousa percebe “a ideia” do Presidente brasileiro, Lula da Silva, que quer instituir o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil para celebrar o dia em que o “povo baiano expulsou os portugueses” do Brasil. Para o Presidente da República, “a História é mesmo assim”, existindo sobre essa data um debate comparável com o debate à volta do 25 de Abril e da consolidação da democracia portuguesa.

Explicando aos jornalistas que o questionaram nesta quarta-feira sobre o assunto que “não sabia” e que a iniciativa de Lula da Silva é “uma novidade” para o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa apressou-se a dar um contexto histórico: “Percebo a ideia, que é a seguinte: houve, de facto, a independência, o chamado Grito do Ipiranga, do príncipe regente, D. Pedro, que viria a ser o primeiro imperador do Brasil, e depois houve, de facto, em algumas partes do Brasil, resistências, nomeadamente de militares portugueses, que entenderam que não se justificava seguir o passo do futuro imperador do Brasil”.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 7.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui, o quinto aqui e o sexto aqui]

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Esta data — 2 de julho — tornar-se-ia, segundo a proposta que Lula da Silva vai levar ao Senado brasileiro, a segunda data que marca a independência do Brasil (a primeira é a 7 de setembro). Marcelo prosseguiu a análise frisando que a Bahia foi “um dos últimos pontos do futuro império brasileiro a aderir à independência”.

“Eu percebo a ideia, é dizer que foi o facto dessa rebelião ter sido superada, vencida, que consolidou o passo dado inicialmente por D. Pedro”. “De facto, a iniciativa é de D. Pedro, embora com o apoio generalizado de brasileiros e das forças armadas que apoiavam até então o príncipe regente.”.

Foi daí que surgiu a comparação com o 25 de Abril: “Pode-se perfeitamente dizer que o mérito inicial é dos Capitães de Abril, mas não há dúvida que depois se consolida pela importância do movimento popular e pela evolução do movimento militar”, ou seja, há uma data inicial marcante e depois um processo de consolidação.

“É verdade que houve algum tempo até haver essa consolidação e que a consolidação é vista como uma espécie de confirmação do que aconteceu no momento da declaração da independência”, prosseguiu, concordando que “é verdade que houve um movimento militar e popular seguinte que reforçou esse passo”.

Como o Observador explicava aqui, o dia 2 de julho de 1823, menos de um ano depois do Grito do Ipiranga do Rei D. Pedro IV, ou D. Pedro I no Brasil, as forças brasileiras expulsaram as forças portuguesas da Bahia, num movimento criticado pela coroa portuguesa. Passados 202 anos, a data é celebrada nesse mesmo estado, como a data da independência baiana. De visita ao estado para as comemorações da independência, o Presidente Lula da Silva disse querer que a data também seja celebrada a nível nacional.

Nesse sentido, o Presidente brasileiro enviou um projeto de lei para o Congresso para tornar o dia 2 de julho no “Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil”. “É verdade que Dom Pedro fez o Grito da Independência, todo o mundo sabe disso, mas pouca gente sabe que foi no dia 2 de julho de 1823 que na Bahia os baianos conseguiram fazer com os portugueses voltassem para Portugal definitivamente”, declarou Lula da Silva.

A secretaria de Comunicação da Presidência adiantou que a celebração da data como um “Dia Nacional” não implica um feriado.

O dia da independência do Brasil assinala-se no dia 7 de setembro, quando o Rei português se proclamou como primeiro Imperador do Brasil. Muitos historiadores brasileiros consideraram que os acontecimentos na Bahia assinalam a consolidação da independência — e é isso que Lula da Sila pretende celebrar.

Lula da Silva quer celebrar dia da independência da Bahia a nível nacional. Data assinala expulsão de tropas portuguesas em 1823

Se houver cessar-fogo na Ucrânia, “a próxima guerra da Rússia será com… a Ucrânia”

Especulações sobre ataque a um país da NATO parece uma tentativa de “extrapolar o que tem acontecido na Ucrânia para outros países”. A Rússia continua em guerra com a Ucrânia; e continuam os receios sobre um ataque mais generalizado dos russos. Mais concretamente, há crescentes receios na Europa de que a Rússia desafie a segurança colectiva da NATO, atacando um país da organização do Atlântico Norte. O recente aumento das especulações sobre um ataque russo à NATO parece uma tentativa de “extrapolar o que tem acontecido na Ucrânia nos últimos anos para outros países europeus”, começa por analisar Maksim Samorukov

Queixa contra o Estado por incumprimento da lei de educação especial nas escolas

Para obrigar as escolas a cumprir a lei sobre educação especial, em concreto o decreto-lei nº 54/2018, que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva, o Movimento por uma Inclusão Efetiva (mie.), vai avançar com uma ação em tribunal contra o Estado português.

O mie. está a preparar uma ação popular, porque “o tribunal começa a ser a única saída em algumas situações, infelizmente”, lamenta Lourenço Santos, o fundador do movimento.

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Este responsável defende que só assim será possível travar muitos dos problemas que estes alunos vivem nos estabelecimentos de ensino, nomeadamente “discriminação, negligência e maus-tratos”.

Educação especial. Profissionais têm medo de denunciar discriminação, negligência e maus-tratos

À Renascença, Lourenço Santos destaca que recebe “testemunhos diários de mães que agora não conseguem pôr os filhos no ATL, porque não têm recursos” para assegurar os apoios necessários, denunciado “uma violação clara do direito à educação”.

Com a ação popular contra o Estado, este responsável acredita que se “possa criar jurisprudência para futuros casos, que outros pais, movimentos ou associações possam levar a tribunal”.

Petição em debate no Parlamento

Um grupo de pais de crianças e jovens com deficiência uniu-se para dar voz às necessidades dos seus filhos e lançou uma petição “Por uma Inclusão Efetiva nas Escolas” que chega esta quinta-feira a plenário da Assembleia da República.

Ministro da Educação admite que não conseguiu resolver problemas no ensino especial

Os mais de dez mil peticionários pedem “a alteração ou revogação do Decreto-Lei 54/2018, a definição clara das diretrizes e orientações, o delineamento de um plano de acompanhamento, monitorização e avaliação e a responsabilização das entidades intervenientes”.

Para Lourenço Santos, o debate parlamentar “poderá ser histórico”, porque acredita que “vai mexer-se no diploma sobre educação inclusiva”.

O fundador do mie. diz que o debate vai permitir “mudar o que está mal”.

Lourenço Santos, também ele pai de um menino que tem um atraso global do desenvolvimento, com comprometimento cognitivo e que precisa de apoio constante, diz que “estas crianças não têm um igual nível de oportunidades e estão a ver o seu futuro altamente comprometido”.

Sestas, spas e viagens de família

Como relaxar

Um novo hotel numa antiga fábrica de cereais de Viana do Alentejo que reinterpreta o passado com design contemporâneo. Um oásis com o carimbo Tivoli à beira-mar plantado na Costa de Adeje, em Tenerife. E ainda um spa médico na serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul (Brasil), que já foi considerado o melhor das Américas e continua a dar tudo rumo à longevidade. Estes são alguns dos pontos no caminho do bem-estar.

Para abrandar o ritmo e preservar a mente, vale a pena espreitar ainda umas quantas dicas para afastar cenários de brain rot – considerada a palavra do ano de 2024 pela editora Oxford University Press – e/ou entregar-se de corpo e alma à boa e velha prática da sesta, que diz que faz bem até aos orangotangos. Se isso é cool ou não, logo se verá.

Por onde andar

O conceito de viagens de família tem vindo a mudar e as redes sociais têm palavra a botar sobre o assunto. O que antes era um pacote onde tradicionalmente entravam uns dias na Disney, umas semanas no Algarve ou num resort tudo incluído nas Caraíbas, com idas à aldeia dos avós pelo meio, passou a ser uma porta aberta a experiências pelo mundo, inspiradas pelas partilhas das famílias que mostram que qualquer destino é bom para viajar com crianças, assim haja vontade e orçamento.

Para esses e para os outros aventureiros, deixamos as notas de umas voltinhas pelo sul de Tenerife (vulcão incluído), um roteiro de Copenhaga para hipsters e o plano de 24 horas a fugir aos turistas em Coimbra. À consideração fica ainda uma “estância turística de nível mundial” na Coreia do Norte (sim, leu bem).

Aos palcos vão o Festival de Almada, o solo-salvação de Olga Roriz e a história de Três Irmãs contada pelos Primeiros Sintomas, entre outros.

O que comer

“Tem o nome da antiga capital inca, a icónica Cusco, e é também uma oportunidade de ‘cuscar’ a gastronomia e os sabores peruanos.” É com estas palavras que a jornalista Sofia Cardoso Martins nos abre a porta do Cusco Bar, situado no terceiro piso do hotel Hilton Porto Gaia. O ceviche é apenas um dos créditos na ementa, que aposta na fusão da gastronomia peruana com a tradição portuense.

Sobre tradições, cumpre-nos chamar a atenção para a boa sandes de fiambre e para os pesadelos que o consumo de queijo pode trazer.

O que beber

Para turismo de copo cheio temos a Casa das Hortas, em Baião, que põe na cesta os vinhos leves e frescos da sua safra, juntando provas, piqueniques e passeios nas vinhas.

Já no Ribatejo, a harmonização de vinhos é feita com música clássica, cortesia do Festival Entre Quintas.

No Porto, as honras estão por conta da Matriarca, uma “casa para quem é apaixonado por vinho e gastronomia”, que traz os pergaminhos da Symington e se inspira na figura de Beatriz, esposa de Andrew James Symington, o primeiro da família a estabelecer-se em Portugal e a iniciar a produção de vinho do Porto.

Um branco de Azal que é “um acto de cultura” e uma série de 11 avessos da região dos Vinhos Verdes são as propostas de José Augusto Moreira.

O que ver

Mundo Jurássico – Renascimento, da saga Parque Jurássico e com realização de Gareth Edwards, é uma das estreias nos cinemas. Outra: Contos do Esquecimento, documentário de Dulce Fernandes sobre “os esqueletos da Lagos esclavagista” e do colonialismo.

No pequeno ecrã é o fim de Squid Game (e um problema de todos) e tempo de degustar a quarta temporada de The Bear.

Fica ainda a nota de que Parasitas é o melhor filme do século XXI – pelo menos para as celebridades do New York Times.

O que ler

O calor do Alentejo inspira as linhas do inglês Nick Breeze, especialista em vinho e alterações climáticas. Ouviu falar da região por acaso, numa prova de vinhos no Porto, interessou-se pelo tema e escreveu No Calor, e-book disponibilizado gratuitamente pela comissão vitivinícola regional.

Com a faixa de “paixão à primeira vista” vem também o projecto Como Olhar Junto, que compreende um livro, um vídeo e uma série fotográfica da artista brasileira Luiza Baldan tendo por base o seu amor pela Cova do Vapor (Costa de Caparica).

Na estante da petizada brilham três livros que nasceram a partir de frases poéticas e filosóficas ditas por crianças.

Relaxe também por aqui

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Caso Anjos chega ao Parlamento. “Ao defender-se, Joana Marques defende todos nós”

A Iniciativa Liberal (IL) levou esta quarta-feira ao Parlamento o caso judicial que opõe os Anjos à humorista Joana Marques e em que a dupla de cantores exige uma indemnização de milhão de euros devido a um vídeo satírico.

O deputado liberal Mário Amorim Lopes fez uma declaração política sobre o tema para defender a liberdade de expressão e a posição da animadora da Renascença, numa altura em que decorre o julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa.

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“Ao defender-se, a Joana defende todos nós. A pequenina Joana Marques defende-nos com uma grandeza apenas reservada a poucos. Defende a liberdade de rir de nós e dos outros, defende a sátira, a crítica, a liberdade criativa, defende o direito de continuarmos a falar livremente nesta casa, na nossa casa, na nossa rua, onde for. O que a Joana nos diz é: riam-se de nós, critiquem-nos, desafiem-nos, mas jamais nos calem.”

A intervenção do deputado da IL Mário Amorim Lopes não foi bem recebida pelos restantes partidos.

João Antunes Lopes, do PSD, acusou os liberais de oportunismo. “A Iniciativa Liberal optou pelo caminho mais tentador, de trazer aqui o tema na busca de ocupar o espaço mediático e noticioso”, lamentou o deputado social-democrata.

Já Paulo Muacho, do Livre, diz que é um assunto para os tribunais e que, para além do humor, é mais importante debater o discurso de ódio e de desinformação.

Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, pergunta aos liberais o que pensam sobre a liberdade de expressão noutros países como os Estados Unidos ou a Argentina.

“Na Argentina quando o Javier Milei queria um botão para silenciar as perguntas dos jornalistas, quando reprime manifestações de reformados, quando o Trump põe no site oficial da embaixada a obrigação de os requerentes de visto revelarem as suas redes sociais, que têm que estar abertas, ou ameaça deportar candidatos democratas que estão a concorrer à Câmara de Nova Iorque, acha que são presidentes que estão a defender a liberdade de expressão”, questionou Mariana Mortágua.

Dinamarquesa é a primeira líder da Volta a Portugal feminina

A ciclista dinamarquesa Amalie Dideriksen (Cofidis) é a primeira líder da quinta Volta a Portugal feminina, depois de ter vencido ao sprint a etapa inaugural, em Esposende.

No final dos 104,6 quilómetros desde o Porto, a campeã mundial de fundo de 2016 bateu a neozelandesa Michaela Drummond (Arkéa-B&B Hotels), primeira líder da passada edição da prova portuguesa.

A espanhola Eva Anguela (Cantábria Deporte — Rio Miera) foi terceira, com a campeã nacional de fundo Daniela Campos (Eneicat-CMTeam) a ser a melhor portuguesa, na 16.ª posição, com as mesmas 2:48.21 horas da vencedora.

Amalie Dideriksen lidera a geral, com cinco segundos de vantagem sobre Eva Anguela, que é segunda após ter amealhado bonificações durante a tirada.

Michaela Drummond fecha o pódio, a seis segundos, enquanto a olímpica Daniela Campos é 17.ª da geral, a 12 segundos.

Na quinta-feira, a segunda etapa da Volta a Portugal feminina liga Canelas a Águeda, no total de 94,8 quilómetros.

Evenepoel quer “tentar sobreviver” aos primeiros 10 dias do Tour

O ciclista Remco Evenepoel vai tentar “sobreviver” às 10 primeiras etapas da Volta a França, que começa verdadeiramente “na segunda semana com os Pirenéus”, declarou o ciclista belga da Soudal Quick-Step, terceiro classificado da edição de 2024.

“Vou apenas tentar sobreviver durante os 10 primeiros dias. A primeira semana vai ser movimentada. É o que desejo? Não, mais é o que tenho de fazer”, lamentou o duplo campeão olímpico.

A alta montanha ficou fora da primeira parte da 112.ª Volta a França, aparecendo no percurso apenas à 12.ª etapa, já depois de cumprido o primeiro dia de descanso, em 15 de julho. “Penso que toda a gente sabe que o verdadeiro Tour, em termos de classificação geral, começará na segunda semana, com os Pirenéus”, salientou.

Perante a expectativa de umas primeiras jornadas nervosas, com várias rampas explosivas, estradas estreitas e previsões de vento, Evenepoel espera apenas ultrapassar as 10 etapas iniciais “sem problemas”.

Em conferência de imprensa, a três dias do arranque da “Grande Boucle”, em Lille, o vencedor da classificação da juventude da passada edição, em que foi terceiro atrás do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) e do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), assumiu querer vencer o contrarrelógio da quinta etapa.

“Uma vez que [o crono] esteja feito, podemos abordar as tiradas e as semanas seguintes com menos stress”, previu. Vencedor do contrarrelógio da sétima etapa do Tour’2024, o campeão olímpico de fundo e crono recordou o seu “inverno horrível”, aludindo à colisão num treino, em dezembro, com um veículo dos correios, depois de uma carteira ter aberto abruptamente a porta. “Não consegui ter uma verdadeira preparação de pré-época, o que é aborrecido”, admitiu.

O acidente deixou-o com fraturas numa costela, omoplata e mão direitas, contusões nos pulmões e uma deslocação da clavícula direita, que rasgou os ligamentos envolventes, e obrigou-o a uma longa paragem – só regressou à competição em meados de abril. “É preciso ir dia a dia e aceitar como corre o Tour”, declarou, dizendo não saber se encurtou diferenças para Pogacar e Vingegaard, claramente superiores no ano passado e também recentemente no Critério do Dauphiné, no qual o belga de 25 anos foi quarto.