Dinamarquesa é a primeira líder da Volta a Portugal feminina

A ciclista dinamarquesa Amalie Dideriksen (Cofidis) é a primeira líder da quinta Volta a Portugal feminina, depois de ter vencido ao sprint a etapa inaugural, em Esposende.

No final dos 104,6 quilómetros desde o Porto, a campeã mundial de fundo de 2016 bateu a neozelandesa Michaela Drummond (Arkéa-B&B Hotels), primeira líder da passada edição da prova portuguesa.

A espanhola Eva Anguela (Cantábria Deporte — Rio Miera) foi terceira, com a campeã nacional de fundo Daniela Campos (Eneicat-CMTeam) a ser a melhor portuguesa, na 16.ª posição, com as mesmas 2:48.21 horas da vencedora.

Amalie Dideriksen lidera a geral, com cinco segundos de vantagem sobre Eva Anguela, que é segunda após ter amealhado bonificações durante a tirada.

Michaela Drummond fecha o pódio, a seis segundos, enquanto a olímpica Daniela Campos é 17.ª da geral, a 12 segundos.

Na quinta-feira, a segunda etapa da Volta a Portugal feminina liga Canelas a Águeda, no total de 94,8 quilómetros.

Economia Expresso

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O duelo Musk e Trump e os paraísos fiscais

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Direção executiva do SNS diz que grávida que perdeu bebé foi “avaliada de forma atempada”

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde garantiu esta quarta-feira que a grávida de 40 semanas que perdeu o bebé após o nascimento, depois de ter sido assistida em cinco hospitais, “terá sido avaliada de forma atempada”.

Em comunicado, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) explicou que em todos os hospitais onde foi observada, a grávida “terá sido avaliada de forma atempada por profissionais de saúde qualificados, submetida aos exames e avaliações considerados necessários, tendo recebido as orientações consideradas adequadas”.

A DE-SNS fez “uma avaliação preliminar do percurso assistencial” da mulher, sem divulgar detalhes “por respeito e em cumprimento das normas aplicáveis à confidencialidade clínica e à privacidade da utente”.

“Da análise efetuada, e sem prejuízo das auditorias internas em curso nas Unidades, apurou-se que, em todos os momentos, terá sido garantido o acesso aos cuidados de saúde dentro dos parâmetros assistenciais definidos para o atendimento, e que a utente terá sido devidamente referenciada para os serviços de urgência”, sustentou.

A DE-SNS afirmou que a resposta prestada é “congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor, tendo sido assegurada a continuidade assistencial ao longo de todo o percurso da utente no Serviço Nacional de Saúde”.

Endereçando sentidas condolências à família enlutada, DE-SNS acrescentou que já comunicou a conclusões ao Ministério da Saúde e à Ordem dos Médicos.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 7.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui, o quinto aqui e o sexto aqui]

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Na terça-feira, a ministra da Saúde disse, a propósito desta situação, que assume a responsabilidade resolvendo os problemas, e não demitindo-se.

Um dia antes, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou que vai acompanhar a avaliação dos cinco hospitais envolvidos na assistência prestada à grávida.

Em causa está o caso de uma mulher que terá sido atendida em cinco unidades hospitalares do SNS em 13 dias, referindo queixas de dores, tendo o parto sido realizado na Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, em Lisboa, em 22 junho, onde, “pouco tempo depois, a recém-nascida morreu“.

No domingo, o Correio da Manhã adiantou que em 10 de junho a mulher foi encaminhada pelo SNS24 para a urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Setúbal, onde terão garantido que o bebé se encontrava bem.

Seis dias depois, a grávida, de 37 anos, voltou a sentir dores e foi atendida no Hospital do Barreiro, no distrito de Setúbal, onde terá recebido indicação para ir para casa.

A grávida voltou a sentir-se mal, três dias depois, e deslocou-se ao Hospital Garcia de Orta, em Almada (Setúbal), onde não foi detetado qualquer problema.

Passadas 48 horas, a Linha SNS 24 terá encaminhado a mulher para o Hospital de Cascais, onde lhe terá sido dito não haver vaga para internamento.

Recusando regressar a casa, a mulher foi transportada de ambulância para a ULS Santa Maria, onde foi feita uma cesariana de emergência.

A recém-nascida nasceu com 4,5 quilogramas, com batimentos cardíacos fracos e sinais de sofrimento fetal. A bebé, apesar das manobras de reanimação, não resistiu.

Na segunda-feira, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou que vai acompanhar a avaliação dos cinco hospitais envolvidos na assistência prestada à grávida, acrescentando que as unidades hospitalares “estão a avaliar a situação, no âmbito das competências dos respetivos órgãos de gestão”.

A IGAS “acompanhará essa avaliação, até à sua conclusão, embora sem proceder à instauração de uma ação inspetiva”, refere a nota divulgada pela inspeção-geral, que disse ainda disponibilizar aos hospitais o apoio “necessário na realização das avaliações internas”.

“Ao defender-se, Joana Marques defende a todos nós”

A Iniciativa Liberal (IL) levou esta quarta-feira ao Parlamento o caso judicial que opõe os Anjos à humorista Joana Marques e em que a dupla de cantores exige uma indemnização de milhão de euros devido a um vídeo satírico.

O deputado liberal Mário Amorim Lopes fez uma declaração política sobre o tema para defender a liberdade de expressão e a posição da animadora da Renascença, numa altura em que decorre o julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa.

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“Ao defender-se, a Joana defende a todos nós. A pequenina Joana Marques defende-nos com uma grandeza apenas reservada a poucos. Defende a liberdade de rir de nós e dos outros, defende a sátira, a crítica, a liberdade criativa, defende o direito de continuarmos a falar livremente nesta casa, na nossa casa, na nossa rua, onde for. O que a Joana nos diz é: riam-se de nós, critiquem-nos, desafiem-nos, mas jamais nos calem.”

A intervenção do deputado da IL Mário Amorim Lopes não foi bem recebida pelos restantes partidos.

João Antunes Lopes, do PSD, acusou os liberais de oportunismo. “A Iniciativa Liberal optou pelo caminho mais tentador, de trazer aqui o tema na busca de ocupar o espaço mediático e noticioso”, lamentou o deputado social-democrata.

Já Paulo Muacho, do Livre, diz que é um assunto para os tribunais e que, para além do humor, é mais importante debater o discurso de ódio e de desinformação.

Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, pergunta aos liberais o que pensam sobre a liberdade de expressão noutros países como os Estados Unidos ou a Argentina.

“Na Argentina quando o Javier Milei queria um botão para silenciar as perguntas dos jornalistas, quando reprime manifestações de reformados, quando o Trump põe no site oficial da embaixada a obrigação de os requerentes de visto revelarem as suas redes sociais, que têm que estar abertas, ou ameaça deportar candidatos democratas que estão a concorrer à Câmara de Nova Iorque, acha que são presidentes que estão a defender a liberdade de expressão”, questionou Mariana Mortágua.

Praias com neve? Nevão histórico pinta Argentina de branco

02 jul, 2025 – 18:45 • Lara Castro

Uma onda polar cobriu as praias argentinas de neve, o fenómeno não acontecia desde 2013.Nos últimos dias, o país foi considerado o mais frio do mundo. Foram registadas temperaturas abaixo de -15ºC.

Três municípios dão parecer negativo sobre projeto para barragem Vilar

Os municípios de Sernancelhe, Moimenta da Beira e Tabuaço enviaram à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um parecer negativo sobre a localização do projeto de painéis fotovoltaicos flutuantes a instalar na Barragem de Vilar — Tabuaço.

“Os Municípios de Sernancelhe, Moimenta da Beira e Tabuaço responderam à APA, invocando que os riscos e impactos negativos do Projeto Solar Fotovoltaico Flutuante e Híbrido Eólico de Vilar-Tabuaço superam largamente quaisquer benefícios apresentados, não se traduzindo num projeto de interesse para os municípios, pelo que manifestaram parecer desfavorável à sua concretização, apelando a que a APA considere alternativas mais sustentáveis, que respeitem o ambiente, a paisagem e as comunidades locais“, escreveram os autarcas.

Nos documentos a que a agência Lusa teve acesso, os três municípios do distrito de Viseu e da Comunidade Intermunicipal (CIM) Douro responderam assim ao pedido da APA para se pronunciarem sobre um projeto da colocação de painéis fotovoltaicos flutuantes na barragem de Vilar — Tabuaço, situada a sul no concelho de Moimenta da Beira e a norte no de Sernancelhe.

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Em julho de 2024, os três presidentes já tinham dito à ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, que o projeto “não constitui uma mais-valia para os três” concelhos.

O socialista Paulo Figueiredo (Moimenta da Beira) e os sociais-democratas Carlos Santos (Sernancelhe) e Carlos Carvalho (Tabuaço) reassumiram agora a posição na resposta enviada à APA e ao qual juntaram um estudo técnico sobre o estudo de impacto ambiental.

No parecer técnico dos Municípios de Sernancelhe e de Moimenta da Beira são enumerados vários pontos para justificar o parecer técnico negativo. O Município de Tabuaço destacou três no decorrer da assembleia municipal desta semana em que foi aprovada por unanimidade uma deliberação a enviar à APA.

“Os painéis flutuantes vão ocupar cerca de 20 hectares da albufeira da barragem, ou seja, uma enorme área que vai impedir a sua utilização por parte das aeronaves de combate aos incêndios“, destacou o presidente de Tabuaço.

Carlos Carvalho realçou ainda que “a qualidade da água será afetada, segundo o estudo técnico“, e o concelho de Tabuaço é “abastecido em parte por a água da barragem”.

Também o fator paisagístico e consequentes “impactos económicos, porque o turismo será afetado“, foi realçado por Carlos Carvalho, que apontou “a relocalização dos painéis” fotovoltaicos como uma das soluções, tal como os outros dois autarcas.

Os três presidentes municipais levaram ainda o assunto a uma reunião do conselho intermunicipal e a uma assembleia da CIM Douro, constituída por 19 concelhos, que “expressaram, por unanimidade, o seu desacordo ao projeto solar fotovoltaico flutuante e híbrido eólico de Vilar-Tabuaço”.

Num documento enviado ao presidente da APA, os autarcas afirmam que “é toda a região do Douro, com os seus 19 Municípios, em representação de cerca de 200 mil habitantes que, de forma unânime, expressam desaprovação do Projeto Solar fotovoltaico flutuante e híbrido eólico de Vilar-Tabuaço“.

“Pelo que apelamos a V. Exa. para que pondere a viabilidade do mesmo, a localização pretendida e, mais importante, a posição dos eleitos locais e das populações que defendem”, escreve a CIM Douro.

“Sem soluções, é sair ela própria”. Duarte Pacheco aponta porta de saída à ministra da Saúde

Duarte Pacheco, antigo deputado do PSD, defende que, se a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, não apresentar “soluções para os problemas” ou “apurar responsabilidades”, a governante pode ter de “sair ela própria” do Governo.

Em declarações à Renascença, durante o programa Casa Comum, o antigo deputado social-democrata foi questionado sobre o caso da grávida que perdeu o bebé depois de se deslocar a cinco serviços de urgências e pediu uma de duas saídas à ministra da Saúde.

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“A ministra
tem de apurar, mas não é daqui a 50 anos, rapidamente, o que aconteceu”, defende o antigo dirigente social-democrata, que acrescenta: “As pessoas têm de assumir as suas responsabilidades”, não só em relação ao recente caso da grávida de 37 anos que acabou por perder o bebé depois de ter ido a cinco hospitais. “À grávida, ao INEM, sejam todos
os casos que a gente tenha ouvido. Isso é exercer liderança, é dizer, ‘meus amigos, isto aqui não
é para brincar, trata-se da vida das pessoas, e, portanto, vamos apurar responsabilidades’ e as
pessoas têm que assumi-las a 100%”.

Para Duarte Pacheco, “não é possível apurar responsabilidades, porque pode ser que ninguém seja completamente responsável, mas percebe-se qual foi o problema e aponta-se de imediato uma
solução para o problema”.
Ora, diz ainda o ex-deputado, se a ministra não fizer nada disto, “se não tiver soluções para os problemas, se
não consegue apurar responsabilidades do que aconteceu, então a responsabilidade é mesmo
sua, porque não tem capacidade de ir até ao fim” e aí só há uma conclusão: “É sair ela própria”.

"Ainda há espaço": Mariana Vieira da Silva empurra Sampaio da Nóvoa para corrida a Belém

Questionado se o facto de Ana Paula Martins ser dirigente do PSD, sendo a presidente do conselho de jurisdição do partido, pode ser uma das razões que blinda a ministra da Saúde no cargo, Duarte Pacheco responde que “esse não pode ser o critério”, referindo ainda que “as pessoas estão cansadas de não haver nenhuma responsabilização de coisa nenhuma”, avisando que “se muda a ministra, mas tudo fica igual, para o ano temos uma grávida que corre seis hospitais”.

Mariana Vieira da Silva: “Uma pessoa que culpa sempre outros, dificilmente tem condições de governar”

O PS não tem pedido diretamente a demissão da ministra da Saúde, mas Mariana Vieira Silva considera que, perante os sucessivos casos relacionados com as urgências hospitalares e o relatório da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) que concluiu que há relação entre a morte de uma pessoa em Novembro com a greve do INEM, opta pela “desresponsabilização” política.

Referindo que gosta “muito pouco” de associações de mortes ocorridas em “contextos diversos” a pedidos de demissão de ministros, a ex-ministra da Presidência e dirigente do PS salienta que de “todas as vezes” que a ministra da Saúde foi à Assembleia da República atribuiu responsabilidades “a alguém por alguma coisa”, passando pelos utentes, às administrações hospitalares.

“Se o primeiro-ministro não compreende que uma ministra neste quadro dificilmente terá a capacidade de fazer as reformas que o SNS precisa, eu compreendo isso muito mal, porque todos os serviços já sabem que qualquer coisa que aconteça vão sempre serem eles os responsabilizados”, antecipa Mariana Vieira da Silva, que salienta que o PS “é o único partido que ainda não pediu a demissão da ministra da Saúde, mas o que aqui está em causa verdadeiramente é total incapacidade de assunção de responsabilidades”.

A ex-ministra socialista defende ainda que Ana Paula Martins seja ouvida no Parlamento, requerimento que o PS já apresentou, “porque há perguntas que precisam de ser respondidas detalhadamente” sobre a atuação do INEM durante a greve de novembro. ” Todo este caminho ajuda a ministra da Saúde a compreender que não tem as condições de fazer o que é preciso fazer, porque uma pessoa que culpa sempre outros dificilmente tem condições de governar”.

Bandeira vermelha hasteada nas praias do Seixal devido a foco de poluição

As autoridades hastearam a bandeira vermelha na Praia da Velha, Praia dos Barcos e Praia do Seixal, no distrito de Setúbal, na sequência do aparecimento de detritos devido a um derrame de combustível ocorrido na terça-feira, informou a autarquia.

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara Municipal do Seixal (CMS) explica que o hastear das bandeiras foi feito face ao edital da Autoridade Marítima Nacional a restringir o acesso às zonas afetadas por detritos poluentes.

A bandeira vermelha indica proibição total de entrar na água, devido a condições de risco, sendo um sinal de alerta para os banhistas, indicando que a área não deve ser usada para banho.

A autarquia adianta que está a acompanhar a situação junto da Capitania do Porto de Lisboa, Agência Portuguesa do Ambiente, Autoridade de Saúde e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e, além de já se encontrar hasteada a bandeira vermelha, está também a ser afixado um edital informativo nos painéis existentes naquelas praias.

“A autarquia continuará a acompanhar a situação e tomará as medidas necessárias em prol da proteção da saúde da população”, frisa a CMS.

Numa nota divulgada esta quarta-feira, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) anunciou a que foi detetado um foco de poluição no dia 1 de julho, após ter ocorrido um derrame de combustível durante uma operação de reabastecimento no Terminal Multiusos de Lisboa (TML), em Santa Apolónia.

Na sequência de um alerta recebido pelas 15h55, a informar para um incidente de poluição, a AMN explica que se deslocaram de imediato para o local elementos da Capitania do Porto de Lisboa, do Comando Local da Polícia Marítima de Lisboa e elementos da Autoridade Portuária.

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A Autoridade Marítima Nacional adiantou que os elementos da Capitania, em colaboração com os da Autoridade Portuária, procederam à contenção do produto poluente, tendo sido tomadas as medidas possíveis, de forma a mitigar os efeitos do derrame.

A Polícia Marítima recolheu as amostras de material poluente para preservação da prova e posterior instrução processual, entregues no Laboratório de Referência do Ambiente da Agência Portuguesa do Ambiente.

No entanto, devido ao aparecimento de detritos nos areais da zona do Seixal, no distrito de Setúbal, a Capitania do Porto de Lisboa, em coordenação com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Autoridade de Saúde Regional, emitiu um edital que restringe o acesso da população às zonas afetadas, onde seja visível o poluente na água ou na areia.

Movimento de moradores e comerciantes da Costa de Caparica contesta extensão do Metro Sul do Tejo

Mais de mil residentes e comerciantes da Costa de Caparica e Trafaria assinaram uma petição a contestar a extensão do Metro Sul do Tejo, considerando que degradará o ambiente da zona e representará um elevado custo para os contribuintes.

Este é um movimento de mais de 1.100 moradores e comerciantes, que subscreveram uma petição a expressar a “profunda preocupação e oposição ao traçado previsto para a expansão do Metropolitano de Superfície entre a Costa da Caparica e a Trafaria” e a exigir que seja formalmente abandonado.

“Queremos que haja um projeto que garanta melhor mobilidade sem desvirtuar a génese da cidade, quer relativamente ao urbanismo quer no que respeita à questão ecológica”, disse à agência Lusa Raquel Lobo, do movimento “Caparica com Cidadania”.

O movimento enviou uma carta a várias entidades, como o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, a Provedoria de Justiça, o Tribunal de Contas, o Supremo Tribunal de Justiça, a Câmara Municipal de Almada e partidos políticos, entre outras, para que se pronunciem sobre a petição no prazo de 30 dias úteis.

Em 10 de fevereiro, o Governo, a Câmara Municipal de Almada e a Faculdade de Ciências e Tecnologia fizeram uma apresentação do projeto “O Metro vai chegar à Costa da Caparica e à Trafaria”.

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O traçado em estudo para o Metro Sul do Tejo terá uma extensão de 7,16 quilómetros e incluirá 10 estações: Pêra, Várzea de Pêra (com ligação ao Funchalinho), Centro da Costa da Caparica, Parque Urbano da Costa da Caparica, Santo António, São João, São Pedro, Madame Faber/Matas Nacionais, Bombeiros Voluntários da Trafaria e Estação Fluvial da Trafaria.

Em julho de 2024, o ministro das Infraestruturas disse esperar que as obras para a extensão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria pudesse arrancar dentro de cinco a sete anos.

Os signatários da petição consideram que, do ponto de vista custo-benefício, não faz sentido investir num metropolitano numa cidade piscatória/balnear como a Costa da Caparica, com cerca de 14 mil habitantes.

Um metropolitano, advoga o movimento “Caparica com Cidadania”, é, por definição, um transporte eficiente utilizado em metrópoles.

Considera o movimento que um dos principais problemas de um metropolitano de superfície é o seu elevado custo de construção e manutenção, que poderão não ser compensados pelo volume de passageiros transportados.

“Este fator levanta dúvidas sobre a viabilidade económica do projeto na Costa da Caparica, especialmente quando existem alternativas mais acessíveis e flexíveis, como o reforço da rede de autocarros e a criação de corredores dedicados para transportes públicos”, defende o Caparica com Cidadania.

Por outro lado, este movimento de moradores e comerciantes advoga que o período de construção iria causar transtornos consideráveis, impactando negativamente a economia da cidade durante anos.

Na petição, defendem ainda que obras prolongadas iriam afastar turistas e comprometer o acesso às praias, que são a principal fonte de receita para muitos negócios na região e que a construção de um metropolitano de superfície teria um impacto significativo no ambiente e na paisagem da Costa da Caparica.

Ao invés de um metropolitano de superfície, o movimento advoga que existem outras soluções que poderiam melhorar a mobilidade na Costa da Caparica de forma mais eficiente e com menor impacto, apontando como exemplo o reforço da oferta de autocarros a gás natural ou hidrogénio e a implementação de comboios sobre rodas (metrobus).

Os signatários da petição defendem ainda que o investimento na Costa da Caparica e na Trafaria seja canalizado para o que consideram ser as reais prioridades destas freguesias, nomeadamente, a proteção e recuperação da orla costeira, a segurança das pessoas e do património edificado, os serviços públicos essenciais e a potencialização de projetos de turísticos.

Às entidades responsáveis solicitam que considerem estas preocupações com responsabilidade, bom senso e visão estratégica, salvaguardando o futuro da Costa da Caparica e da Trafaria enquanto património natural, social e turístico e que os representantes dos signatários sejam incluídos nos processos participativos, estudos e decisões futuras sobre a mobilidade da região.

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