Gratuitidade dos transportes tira pessoas dos carros ou é só eleitoralismo?

Sabe o que é tem em comum Alexandre Leitão, a candidata da frente esquerda à Câmara Municipal de Lisboa, com Pedro Duarte, o candidato que é rosto do PSD na candidatura à Câmara Municipal do Porto? Ambos prometem transportes públicos gratuitos para os residentes das suas cidades caso ganhem as eleições autárquicas deste mês de Outubro. Hoje, percebemos se a gratuitidade dos transportes é uma política pública que faça sentido, ou se é apenas uma medida eleitoralista.

No P24 de hoje temos Diogo Ferreira Nunes, é jornalista, membro do podcast Sobre Carris, e especialista em transporte sustentável e mobilidade urbana pela Universidade de Molde, na Noruega. É o autor de uma tese sobre o impacto da gratuitidade dos transportes na transferência modal.


Siga o podcast P24 e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para [email protected].

Aqui não se pode morrer

Na vila andaluza de Lanjarón, Espanha, morrer é tecnicamente ilegal. Não de uma forma espiritual e afirmativa da vida. Literalmente ilegal, tal como determinado por decreto municipal. Em 1999, o então presidente da câmara de Lanjarón, José Rubio, emitiu uma declaração oficial que proibia a morte na cidade. O cemitério estava cheio e os funcionários locais exigiam uma solução rápida. Então Rubio arranjou uma solução alternativa e proibiu completamente o ato de morrer. “Fica por este meio proibido morrer em Lanjarón”, dizia o decreto. O autarca não estava completamente a brincar, mas também não estava exatamente a falar a sério.

Um dos terramotos mais violentos da história não provocou mortes. Saiba porquê, ouvindo as explicações do geólogo João Duarte

O sismo de 8,8 na escala de Richter, um dos mais violentos desde que há registos, teve epicentro ao largo da península russa de Kamchatka e a Rússia foi, naturalmente, o país mais afectado. Mas os alertas de tsunami foram-se sucedendo por quase todo os países com costa para o oceano pacifico. Foi mais difícil no Japão, estando também a relativa pouca distância do epicentro.

Tiago Pereira Santos

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Leitura do acórdão da Operação Pretoriano marcada para esta quinta-feira

A leitura do acórdão da Operação Pretoriano, que tem como arguidos Fernando e Sandra Madureira, ex-dirigentes da claque Super Dragões realiza-se a partir das 14h00 desta quinta-feira no Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto.

Neste processo relativo aos incidentes na Assembleia Geral do FC Porto de novembro de 2023, o Ministério Público (MP) pediu penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para seis dos 12 arguidos: Fernando e Sandra Madureira, Vítor “Catão”, Hugo “Polaco”, Vítor “Aleixo” e o filho deste, com o mesmo nome, todos com ligações ao universo “azul e branco”.

Durante as alegações finais, a procuradora Susana Catarino defendeu penas suspensas para os restantes seis visados e mais pesadas para Fernando e Sandra Madureira, por alegadamente liderarem a planificação dos distúrbios na reunião magna, cuja principal finalidade era a votação de uma revisão estatutária.

Por sua vez, as defesas dos dois principais arguidos pediram a absolvição dos seus representados e, durante as alegações finais, acusaram o MP de não ter agido com o intuito da “procura e busca da verdade”. .

Segundo a acusação, os Super Dragões terão procurado “criar um clima de intimidação e medo” na Assembleia Geral, na qual ocorreram confrontos e agressões, para garantir a aprovação da proposta de alteração dos estatutos do clube, do “interesse da direção” então liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.

Nas eleições de abril de 2024, Pinto da Costa, presidente do clube durante 42 anos, viria a ser derrotado por André Villas-Boas.

O MP imputa ao grupo 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública à prática de crime, um de arremesso de objetos ou líquidos e três de atentado à liberdade de informação.

Após a fase instrutória, o tribunal levou todos os 12 arguidos a julgamento nos termos exatos da acusação, tendo considerado sólida a prova documental, testemunhal e pericial reunida.

Fernando Madureira foi o único arguido sujeito a prisão preventiva durante o período do julgamento, que se iniciou em março, enquanto Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão e Hugo Carneiro, também com ligações à claque, foram sendo libertados durante fases anteriores.

D. Manuel Clemente: “Gaza é uma necessidade prioritária. Não pode ser adiada”

O cardeal D. Manuel Clemente diz que a situação que se vive em Gaza constitui “uma necessidade prioritária”.

“Gaza, hoje, é uma necessidade prioritária, não pode ser adiada”, diz o patriarca emérito de Lisboa em entrevista à Renascença, em Fátima, à margem do Encontro Nacional da Pastoral Litúrgica.

Para D. Manuel Clemente, as Nações Unidas “têm um grande entrave: os membros permanentes do Conselho de Segurança”, porque “pode estar uma assembleia inteira, representantes do mundo em geral, com pensamento no mesmo sentido, mas basta que um dos membros vote contra para ficar tudo travado”.

“Não sei como é que isso se possa ultrapassar”, desabafa, “porque também não vejo que nenhum dos membros permanentes do Conselho de Segurança queira desistir desse privilégio que acaba por redundar em mal de todos”.

D. Manuel Clemente insiste na “falta de decisão conjunta das Nações Unidas”, mas, ainda assim, destaca o papel do secretário-geral da organização, António Guterres, e em particular o da Igreja nos apelos constantes à paz.

O Prémio Pessoa 2009 afirma que a humanidade precisa de se reconhecer como tal, “independentemente das proveniências”, e lamenta o facto de “não sermos capazes de escutar os outros”.

“Dialogar exige escutar. E quem é que escuta?…”, questiona, em tom de desabafo, o patriarca emérito de Lisboa.

“O culto faz cultura”

Noutro plano, D. Manuel destaca a capacidade da Igreja em Portugal na promoção da integração e garante que é através da educação que se vai conseguir ultrapassar divisões na sociedade.

“É começar por aí, com as crianças e com os níveis básicos de educação. É uma boa maneira de se fazer esse Portugal do futuro mais integrado, porque, repito, é a altura em que se fazem amizades para a vida e em que se abre o coração a esta pluralidade de proveniências.”

“As crianças não fazem distinção nenhuma, se é mais escuro, se é mais claro, se vem da Europa, se vem de fora…”, reforça.

Nesta entrevista a propósito da conferência inaugural do 49.º Encontro Nacional da Pastoral Litúrgica, o cardeal Clemente sublinha ainda a facilidade das populações migrantes católicas têm em se integrar e em participar na Liturgia.

Proferiu aqui, em Fátima, a conferência inaugural sobre Liturgia e Encontro com Jesus Cristo. É para sublinhar a importância de se colocar Cristo no centro da celebração?

Exatamente, porque a celebração é para isso mesmo. Como dizemos na liturgia em português, quando estamos reunidos, e até repetimos: “Ele está no meio de nós.” Mas é preciso dar conta disso, não é? Ou seja, Jesus Cristo, para um cristão, não é apenas uma referência do passado, é uma referência no presente e, sobretudo, como ele próprio também prometeu, “onde dois ou três estiveram a realizar o meu nome, eu estarei no meio delas”. E é preciso dar por isso. É daí que a liturgia, sobretudo, porque é o culto público, não é apenas a oração individual, mas é este culto que nós todos, uns com os outros prestamos a Deus, seja um lugar em que nós reparemos cada vez mais e mais profundamente que Jesus Cristo, de uma maneira tão concreta e até com o rosto de cada um, dos que lá estão, e, com certeza, com sinais sacramentais e a Palavra está no meio de nós.

“A relação entre o culto e a cultura não é apenas os nossos espaços poderem ser utilizados por outras expressões culturais”

Este tempo vai obrigar a que a liturgia se adapte, de alguma forma, para que o encontro com Jesus Cristo chegue também aos que agora encontram no nosso país um local para refazer as suas vidas ou é prematuro falar-se ainda disso?

Bem, tem acontecido. É muito interessante a quem anda um pouco por todos os lados, como é o meu caso, verificar, reparar nisso. Cada vez mais nas nossas liturgias participam pessoas que vêm de outros continentes. Umas são católicas e outras. mesmo não sendo, procuram algum local, alguma referência religiosa. Por isso, esta necessidade de redobrar o acolhimento, algo que, efetivamente, já se verifica. E, em muitas comunidades, até com um papel muito positivo de colaboração em várias espécies de liturgia, no canto, no acolitado, enfim, em tudo mais que cada assembleia litúrgica requer e com muita participação de algumas destas pessoas, sobretudo daquelas que já dominam o português e em especial, está claro, dos nossos irmãos do Brasil, que têm aquele português com açúcar, como se diz, que até torna a liturgia mais bonita.

E há necessidade de uma certa readaptação a esses tempos?

A readaptação está-se a fazer. Nem se trata propriamente de uma adaptação, trata-se de um acolhimento destas novidades que estas pessoas trazem das suas latitudes e também maneiras de sentir que são próprias de cada povo, uns mais reservados, uns mais expansivos, enfim… Nós temos hoje tudo em Portugal. Há mais de 100 proveniências de imigrantes. Tudo isto vai depois tornar a liturgia, digamos, mais plural na participação, mas também mais concentrada no essencial. Assim esperamos.

“Há um caldo de uma nova cultura muito mais integrada”

A Igreja faz uma boa integração e isso deseja-se que ocorra em todos os níveis da sociedade, não é?

É mais um caso em que o culto faz cultura, não é? A relação entre o culto e a cultura não é apenas os nossos espaços poderem ser utilizados por outras expressões culturais, desde que apropriadas ao espaço. Não, é que o próprio culto faz cultura, na medida em que reúne pessoas. Nós, por exemplo, num país como o nosso, e noutros como nós também, é a única ocasião em que pessoas, independentemente da idade, da proveniência, da categoria social, como se dizia, estão reunidas, muitas delas periodicamente, como a participação dominical, que eu não sei se hoje chegará aos 10%, mas a participação ocasional muito mais, sobretudo naquelas datas mais marcantes. É um local e uma ocasião de encontro de gente que vem de muito lado e nesse sentido faz cultura. Acolhe, faz cultura, faz com que as pessoas partilhem o que têm dentro de si, o seu coração, as suas aspirações. Portanto, o culto faz cultura.

Essa integração não se nota ao nível da sociedade portuguesa, ultimamente?

Varia. Há casos muito positivos, há outros que são menos. Por exemplo, quando visitava estabelecimentos de ensino, concretamente escolas básicas, ver aquelas crianças vindas de tanto lado, ali do centro de Lisboa… São colegas numa altura em que se fazem amizades para a vida. Elas não fazem distinção nenhuma. As crianças não fazem distinção nenhuma, se é mais escuro, se é mais claro, se vem da Europa, se vem de fora… Há um caldo de uma nova cultura, muito mais integrada. É começar por aí, com as crianças e com os níveis básicos de educação. É uma boa maneira de se fazer esse Portugal do futuro mais integrado, porque, repito, é a altura em que se fazem amizades para a vida e em que se abre o coração a esta pluralidade de proveniências.

“As crianças não fazem distinção nenhuma, se é mais escuro, se é mais claro, se vem da Europa, se vem de fora…”

Edgar Morin, Raúl Motta e Emilio Roger Ciurana escreveram recentemente que “a nossa cultura actual corresponde ainda à pré-história do espírito humano e a nossa civilização ainda nem sequer ultrapassou a idade de ferro planetária”. É forçoso reinvestir na educação?

Isso é sempre, isso é sempre porque, no fundo, a educação é aquilo que faz com que ponhamos em prática tudo o que temos já em potência. Cada ser humano que aparece neste mundo, nas suas famílias, nos seus meios, onde vai crescendo transporta dentro de si imensas potencialidades e é exatamente através da educação que essas potencialidades depois se tornam realidades.

Por isso, todo o esforço educativo, nas famílias, nas comunidades, nas escolas, no caso das comunidades religiosas também, é essencial para que cada um ponha em prática tudo o que já lá tem dentro, em teoria. Esse é o papel da educação.

E será a educação um dos fatores decisivos para uma mudança civilizacional de que o mundo tanto carece?

Ah, isso com certeza que é, exatamente na medida em que nós criamos condições e estímulos para que as pessoas se desenvolvam com todo o potencial que têm dentro de si para serem pessoas, quer dizer, seres em relação. E porem também a favor dos outros aquilo que são os seus dons, os seus dotes, em termos religiosos também os seus carismas, as suas graças particulares, para beneficiar o conjunto. Na medida em que isso acontece, com certeza que se cria um bom futuro.

“Todos nós temos consciência, mais tarde ou mais cedo, ela acabará por ser tocada”

Como olha para os conflitos atuais no mundo, quando parece que aos poderosos tudo ou quase tudo é permitido?

Com pena, claro está. Com pena e mais do que com pena com sofrimento, porque o sofrimento das outras pessoas também deve ser o nosso e em todas estas situações. A humanidade está muito contrariada, tudo aquilo que podia ser motivo de crescimento conjunto acaba por ser o contrário, não é? Isto com certeza que nos faz muito sofrimento e estamos muito próximos de todos aqueles que estão nas primeiras linhas do combate pela paz, pela civilização, pela justiça. Também não há paz se não houver justiça e isso tem que ser uma preocupação constante, não pode ser uma coisa entre aspas em que a gente pensa de vez em quando porque, hoje em dia, com esta globalização que tem efeitos positivos, mas também tem outros, aquilo que acontece com os outros tarde ou cedo acontece connosco.

Já se ultrapassaram todos os limites em Gaza?

Em Gaza e noutras situações. Temos muito presente a situação de Gaza, tudo aquilo que vamos sabendo e vamos vendo, concretamente com níveis mínimos de subsistência que não são garantidos, a fome, enfim, tudo mais, as doenças, aquelas crianças como nós as vemos na televisão… Tudo isso nos dói profundamente, mas eu devo lembrar que não é a situação única. É uma situação que tem de ser ultrapassada, com certeza, e rapidamente ultrapassada, não pode esperar. Mas pelo mundo fora há muitas outras situações, em África, na Ásia e por aí fora, de conflitos que também põem em causa a sobrevivência de populações inteiras e já duram há muito tempo.

Não têm a visibilidade que se quer?

Hoje não têm, isto é assim, mais ou menos há vez, porque a comunicação social vai-se centrando neste ou naquele aspeto. Com certeza que Gaza, hoje, é uma necessidade prioritária. Não pode ser adiada.

“A educação é aquilo que faz com que ponhamos em prática tudo o que temos já em potência”

Esperava mais das Nações Unidas e dos grandes estados na procura de soluções de paz?

As Nações Unidas é um projeto muito bom, muito importante. Aparece a seguir à II Guerra Mundial para que, exatamente, não houvesse mais conflitos. Para que aquilo que era tratado belicamente fosse tratado diplomaticamente, pela aproximação das pessoas, das políticas dos Estados.

Ela tem um grande entrave, que são aqueles membros permanentes do Conselho de Segurança, porque pode estar uma assembleia inteira, representantes do mundo em geral, com pensamento no mesmo sentido, mas basta que um dos membros vote contra para ficar tudo travado. Não sei como é que isso se possa ultrapassar porque também não vejo que nenhum dos membros permanentes do Conselho de Segurança queira desistir desse privilégio que acaba por redundar em mal de todos.

Temos o secretário-geral das Nações Unidas a lutar e a Igreja, em particular os dois últimos Papas, a apelar à paz e pouco mais temos…

Nunca é de mais. Que seja diariamente, dia e noite, constantemente! Apele-se à paz, porque as pessoas, todos nós temos consciência. Mais tarde ou mais cedo, ela acabará por ser tocada. É uma questão de insistir, insistir, insistir. E pode ser que com essa insistência se consiga alguma coisa. Alguma coisa se vai conseguindo, mas não tanto como se conseguiria se as Nações Unidas tivessem outra capacidade de decisão conjunta, que não tem.

“Jesus Cristo, para um cristão, não é apenas uma referência do passado”

Eu não quero ser pessimista, mas para onde é que caminha este mundo e que desígnio devemos desejar?

Faço minhas as palavras do já saudoso Papa Francisco, na bula em que ele convocou este jubileu que estamos a viver, do ano 2025, em que ele diz que o mundo tem muitos sinais que são apelos, apelos a necessidades urgentes que também passam por estes conflitos, a guerra e a paz, as questões da pobreza e outros, são muitos apelos que o mundo faz.

E a nossa contribuição, e até com a graça que acreditamos ter, muito especialmente em tempos de jubileu, é transformar esses apelos em sinais de esperança. E em todas as frentes em que há homens e mulheres motivados nesse sentido do bem, nesse sentido da justiça, as coisas podem encontrar alguma resolução e tudo que seja um princípio tem seguimento.

O Sr. D. Manuel está mais pessimista ou mais para o otimista?…

Eu sou realista, porque também não tenho muitas dúvidas do que a humanidade pode fazer quando não funciona como tal. Mas também acredito que o mundo, se calhar, já não existiria, no que diz respeito ao nosso planeta e à humanidade, se não houvesse, apesar de tudo, um pequenino superavit de boa vontade.

O mundo precisa de uma espécie de banho ético, moral e, sobretudo, de humanismo?

Isso nunca é demais. O mundo precisa que a humanidade se reconheça como tal, naquilo que ela é, naquilo que é a sua natureza, que é como nós nascemos e as propensões básicas que mantemos, independentemente das proveniências, e, portanto, reconhecendo-nos como humanidade e encontrando-nos realmente, sabendo escutar, sabendo ouvir, estando verdadeiramente relacionados e não meramente conectados em termos técnicos, que muitas vezes não transmitimos nada de profundo, nem somos capazes de escutar os outros, se nos aproximarmos realmente o mundo em futuro.

Não dialogamos, atualmente?

Pouco dialogamos porque dialogar exige escutar. E quem é que escuta?…

ESA apresenta protótipo do Invictus, o avião espacial hipersónico da Europa

Invictus, é assim que se chama o avião espacial hipersónico da Europa, que poderá mudar a forma como a humanidade explora o Espaço, e que deverá descolar em 2031. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), o avião é a porta de entrada para uma nova era de mobilidade. De acordo com o El Confidential, a ESA iniciou o desenvolvimento do Invictus, um protótipo do avião espacial hipersónico concebido para descolar de uma pista convencional e atingir velocidades superiores a cinco vezes a velocidade do som. Este veículo reutilizável faz parte de uma aposta estratégica para reforçar a autonomia tecnológica da

Só segundo semestre igual ao de 2024 garante crescimento de 2% este ano

Depois de nos primeiros três meses do ano ter recuado e de, a seguir, ter voltado a acelerar, a economia portuguesa ainda pode estar a caminho de um crescimento próximo de 2% no total de 2025. Para isso, é preciso que na segunda metade do ano, resista ao impacto negativo das tarifas e, com a ajuda dos estímulos orçamentais do Governo, consiga repetir o desempenho dos últimos seis meses do ano passado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Música e lágrimas. Milhares no funeral de Ozzy Osbourne

O funeral de Ozzy Osbourne, vocalista dos Black Sabbath, realizou-se esta quarta-feira, em Birmingham, no norte de Inglaterra.

O desfile percorreu as ruas da cidade e foi acompanhado por milhares de fãs ao longo do trajeto.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

A despedida do “Príncipe da Trevas” ou “Príncipe do Riso”, como lhe chamou o baixista e amigo Geezer Butler, ficou marcada por pequenas homenagens ao longo do caminho para o cemitério.

Ozzy Osbourne foi recordado através de algumas músicas, tocadas por um conjunto de metais, e cantadas pelos fãs do grupo fundador do movimento heavy-metal e do rock mais pesado, que também entoavam: “Ozzy, Ozzy, Ozzy”.

Num dos momentos mais duro e emotivo do cortejo fúnebre, a mulher Sharon Osbourne e os filhos pararam junto a um memorial a Ozzy e leram algumas das mensagens deixadas pelos seguidores do músico britânico, que morreu na semana passada aos 76 anos.

Sharon e os filhos não conseguiram conter as lágrimas pelo marido e pai, que para o resto do mundo é um dos maiores vocalistas da história do rock.

Depois do cortejo pelas ruas de Birmingham, teve lugar um funeral reservado à família e amigos mais chegados.

Santos Silva coordena conselho estratégico, que contará com Medina, Ferro e Vitorino

Humanistas, democratas-cristãos, sociais-democratas, socialistas: José Luís Carneiro quer mostrar que o PS é a “grande casa da democracia” e que o seu pensamento estratégico pode ser construído por todos. Por isso, chamou para o conselho estratégico, o órgão consultivo que prometeu criar quando se tornou secretário-geral há um mês, um leque variado de nomes com inclinações políticas mas cujo objectivo é “pensar o país e o mundo com 2050 no horizonte”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Incêndios: “Éramos nós e Deus” — a aflição e o alerta do sino em Arouca e Cinfães

Com a ajuda da bengala, Maria Alice Soares caminha no monte à procura de um balde. “Está tudo queimado, mãe”, ouve-se da filha, Maria dos Anjos, tentando demover a arouquense, de 81 anos, de remexer nos destroços deixados pelo fogo que por lá passou na noite de terça-feira. A moradia, fruto do trabalho de anos de Maria Alice, que chegou a estar cinco anos na Suíça como cozinheira, está agora inabitável. Tudo por causa do incêndio que lavra há três dias nas serras de Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva e que, ao final da tarde desta quarta-feira, continuava a mobilizar o maior número de meios de combate no país — 702 bombeiros, 248 viaturas e quatro meios aéreos. Apesar dos esforços, pequenos focos de incêndio multiplicavam-se entre a vegetação, fazendo crer que o combate ao fogo se prolongará pelo quarto dia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

1 42 43 44 45 46 616