Só segundo semestre igual ao de 2024 garante crescimento de 2% este ano

Depois de nos primeiros três meses do ano ter recuado e de, a seguir, ter voltado a acelerar, a economia portuguesa ainda pode estar a caminho de um crescimento próximo de 2% no total de 2025. Para isso, é preciso que na segunda metade do ano, resista ao impacto negativo das tarifas e, com a ajuda dos estímulos orçamentais do Governo, consiga repetir o desempenho dos últimos seis meses do ano passado.

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Música e lágrimas. Milhares no funeral de Ozzy Osbourne

O funeral de Ozzy Osbourne, vocalista dos Black Sabbath, realizou-se esta quarta-feira, em Birmingham, no norte de Inglaterra.

O desfile percorreu as ruas da cidade e foi acompanhado por milhares de fãs ao longo do trajeto.

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A despedida do “Príncipe da Trevas” ou “Príncipe do Riso”, como lhe chamou o baixista e amigo Geezer Butler, ficou marcada por pequenas homenagens ao longo do caminho para o cemitério.

Ozzy Osbourne foi recordado através de algumas músicas, tocadas por um conjunto de metais, e cantadas pelos fãs do grupo fundador do movimento heavy-metal e do rock mais pesado, que também entoavam: “Ozzy, Ozzy, Ozzy”.

Num dos momentos mais duro e emotivo do cortejo fúnebre, a mulher Sharon Osbourne e os filhos pararam junto a um memorial a Ozzy e leram algumas das mensagens deixadas pelos seguidores do músico britânico, que morreu na semana passada aos 76 anos.

Sharon e os filhos não conseguiram conter as lágrimas pelo marido e pai, que para o resto do mundo é um dos maiores vocalistas da história do rock.

Depois do cortejo pelas ruas de Birmingham, teve lugar um funeral reservado à família e amigos mais chegados.

Santos Silva coordena conselho estratégico, que contará com Medina, Ferro e Vitorino

Humanistas, democratas-cristãos, sociais-democratas, socialistas: José Luís Carneiro quer mostrar que o PS é a “grande casa da democracia” e que o seu pensamento estratégico pode ser construído por todos. Por isso, chamou para o conselho estratégico, o órgão consultivo que prometeu criar quando se tornou secretário-geral há um mês, um leque variado de nomes com inclinações políticas mas cujo objectivo é “pensar o país e o mundo com 2050 no horizonte”.

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Incêndios: “Éramos nós e Deus” — a aflição e o alerta do sino em Arouca e Cinfães

Com a ajuda da bengala, Maria Alice Soares caminha no monte à procura de um balde. “Está tudo queimado, mãe”, ouve-se da filha, Maria dos Anjos, tentando demover a arouquense, de 81 anos, de remexer nos destroços deixados pelo fogo que por lá passou na noite de terça-feira. A moradia, fruto do trabalho de anos de Maria Alice, que chegou a estar cinco anos na Suíça como cozinheira, está agora inabitável. Tudo por causa do incêndio que lavra há três dias nas serras de Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva e que, ao final da tarde desta quarta-feira, continuava a mobilizar o maior número de meios de combate no país — 702 bombeiros, 248 viaturas e quatro meios aéreos. Apesar dos esforços, pequenos focos de incêndio multiplicavam-se entre a vegetação, fazendo crer que o combate ao fogo se prolongará pelo quarto dia.

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Um ano depois de acabarem o curso, 84% dos estudantes da ULisboa conseguiram emprego

Dezoito meses depois de concluírem o curso, 90% dos estudantes da Universidade de Lisboa encontram trabalho, segundo os dados divulgados pela universidade. Menos de um ano depois de acabarem o curso, 84% já tinham conseguido integrar o mercado de trabalho. Dos mais de 3000 inquiridos, 58% conseguiram trabalho na sua área de formação, refere a instituição de ensino superior.

Estas percentagens são relativas aos recém-formados de licenciatura e mestrado que responderam a um inquérito de empregabilidade da ULisboa, feito em 2024 a estudantes que se diplomaram em 2021/2022: tiveram 3338 respostas de diplomados (de um total de 8213), o que corresponde a 40,6% do total. Os antigos estudantes das 18 escolas que compõem a universidade puderam responder ao inquérito online entre 20 de Março e 10 de Novembro de 2024.

Neste questionário anual, os alunos devem indicar se conseguiram obter emprego (e se foi na sua área de formação) numa fase inicial de entrada no mercado de trabalho. A experiência profissional posterior não é tida em conta.

Dos inquiridos em 2024, 28% conseguiram emprego fora da área de formação e 13% continuavam sem actividade profissional remunerada.

Quais os cursos que resultaram em mais emprego na área?

  1. Medicina (95%)
  2. Farmácia (89%)
  3. Outros cursos de Saúde (86%)
  4. Veterinária (84%)
  5. Informática (79%)
  6. Educação (76%)
  7. Direito (75%)

Quais os cursos em que mais estudantes encontraram emprego fora da área de formação?

  1. Engenharia, excluindo Informática (58%)
  2. Ciências Sociais (38%)
  3. Artes (33%)
  4. Humanidades (33%)
  5. Matemática e Estatística (32%)
  6. Ciências Físicas e da Terra (31%)

“A interpretação destes dados é complexa, mas não inteiramente surpreendente”, afirma o vice-reitor da ULisboa, João Peixoto. E explica: em algumas áreas de formação, a correspondência entre o estudo e o emprego é muito forte, com um mercado de trabalho mais estável e um maior nível de especialização; noutras, o grau de polivalência é maior e os cursos podem enquadrar-se em várias áreas profissionais.

Os dados recolhidos pela universidade mostram ainda que os alunos com mestrado tinham mais probabilidade de encontrar emprego do que os estudantes que tinham apenas licenciatura. “A taxa de empregabilidade entre quem concluiu recentemente um mestrado integrado é de 97% e a dos mestrados de 2.º ciclo é de 94%”; no caso das licenciaturas, é de 77%.

“Ao longo destes dez anos de monitorização, os dados evidenciam uma elevada e consistente empregabilidade e um aumento das remunerações médias dos estudantes que concluem os seus estudos na ULisboa”, refere a universidade numa nota enviada às redacções.

No que aos salários diz respeito, o ordenado médio mensal dos recém-diplomados é de 1468 euros brutos. Os licenciados recebem menos do que os que optaram por tirar mestrado: em média, os licenciados recebem 1323 euros; quem tem um mestrado integrado recebe em média 1590 euros e quem tem um mestrado de 2.º ciclo recebe em média 1522 euros.

Dos inquiridos, 84% dos diplomados optaram por ficar em Portugal, mas os dados mostram que a diferença salarial entre quem fica e quem emigra é “significativa”: “Quem permanece no país recebe, em média, cerca de 1400 euros mensais, enquanto aqueles que optam por trabalhar na Europa ganham perto de 2300 euros”, refere a universidade.

Concerto dos Coldplay: Directora dos Recursos Humanos da Astronomer demitiu-se

A directora de Recursos Humanos da empresa de tecnologia norte-americana Astronomer, Kristin Cabot, demitiu-se do cargo, após ter sido apanhada pela kiss cam de um concerto dos Coldplay, numa situação de intimidade com o então CEO da mesma empresa, momento que rapidamente se tornou viral nas redes sociais.

A saída de Kristin Cabot, que trabalhava na Astronomer desde Novembro passado, foi avançada pela própria empresa, através de um comunicado a que a BBC teve acesso. Dias antes, era Andy Byron quem renunciava ao cargo de director executivo, segundo uma nota divulgada pela revista Variety. Desde então, a empresa de tecnologia avaliada em 680 milhões de euros tem sido liderada por Pete DeJoy, nomeado director executivo interino. Citado pela BBC, o co-fundador da Astronomer garantiu continuar empenhado em “construir algo grandioso”.

A polémica em torno da empresa de tecnologia começou em Boston, num concerto dos Coldplay, onde Andy Byron e Kristin Cabot foram filmados num contexto romântico. Quando projectados no grande ecrã do estádio onde a banda britânica actuava, ambos se afastaram e esconderam-se. Ao assistir ao comportamento do casal, o vocalista brincou com a situação constrangedora: “Ou estão a ter um caso ou são tímidos”, supôs Chris Martin.

Desde então, o momento tornou-se viral em todas as redes sociais, acumulando milhões de visualizações e várias reacções em todo o mundo. Em palco, a situação insólita entre os antigos membros da Astronomer continuou a ser falada.

Na primeira actuação dos Coldplay após o sucedido em Boston, Chris Martin alertou para a passagem da kiss cam que iria filmar a plateia. “Gostaríamos de dizer olá a alguns de vocês na plateia. Vamos usar as nossas câmaras e colocar alguns de vocês no grande ecrã. Por isso, se não se maquilharam, façam-no agora por favor”, brincou o vocalista com o público. Já os Oasis, num concerto em Manchester, no Reino Unido, criticaram os Coldplay e disseram aos fãs que não precisavam de se esconder durante os seus espectáculos.

Câmara de Lisboa apoia 53 projetos candidatos ao programa BIP/ZIP com investimento de 4 milhões de eurps

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira o apoio a 53 dos 96 projetos candidatos à 15.ª edição do programa BIP/ZIP — Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, num investimento total de cerca de quatro milhões de euros até 2028.

Em reunião pública, a proposta da vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roseta (PSD) quanto à edição deste ano do programa BIP/ZIP foi aprovada com a abstenção dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e os votos a favor dos restantes, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS, PCP, Livre e BE.

“Em 2025 prevê-se apoiar o maior número de candidaturas possível, dentro dos limites da dotação orçamental disponível”, refere a proposta, que prevê o apoio a 53 projetos, que abrangem 60 territórios BIP/ZIP.

Os Cidadãos Por Lisboa justificaram a abstenção com o facto de os 53 projetos, que se diz ser o maior número de todas as edições, serem “à custa do corte de quase 40% do dinheiro inicial da 1.ª tranche e também da redução de 25 para 5 projetos de ecossistema”.

Na 15.ª edição do programa, foram selecionados 53 projetos entre o total de 96 submetidos, sendo que 48 integram a dimensão Ignição, com duração de 12 meses de execução, e cinco da dimensão Ecossistema, com três anos de execução, havendo a possibilidade de prorrogação de mais dois ou três anos, conforme a necessidade, de acordo com a câmara.

Os 53 projetos selecionados intervêm em 60 dos 67 territórios de Lisboa com necessidades prioritárias e correspondem à “implementação de 301 atividades, promovidas por um total de 160 entidades, das quais 57 na qualidade de promotoras e 110 enquanto parceiras, incluindo 15 juntas de freguesia”, segundo a proposta.

Prevê-se um investimento municipal de três milhões de euros, a que se soma o financiamento proveniente de outras fontes no valor de 998 mil euros, totalizando um momento de cerca de quatro milhões de euros para a 15.ª edição do programa BIP/ZIP.

Entre as entidades promotoras dos 53 projetos selecionados estão, entre outras, a Rés do Chão 119 Associação; PROJECTO ALKANTARA — Associação de Luta Contra a Exclusão Social; O Homem — Associação — Coletivo para a Ecologia Humana; Associação Rizoma Livre; e Associação de Moradores do PER 11.

Nesta reunião, a câmara aprovou ainda, com a abstenção de Cidadãos Por Lisboa e Livre, a atribuição de um apoio financeiro de 246 mil euros à Podium Events S.A. para a organização da última etapa da 84.ª Volta a Portugal em Bicicleta, com chegada a Lisboa no dia 17 de agosto.

Por unanimidade, a câmara aprovou duas propostas do PCP, uma pela redução de resíduos de plástico nos eventos organizados e/ou apoiados pelo município, e outra pela atualização imediata dos níveis de rendimento estabelecidos no Regulamento Municipal do Direito à Habitação, fazendo aplicar ao parâmetro do rendimento máximo global do agregado a taxa de inflação acumulada.

Com os votos contra de PSD/CDS-PP, que justificou essa posição por razões técnicas e de proteção de dados, o executivo viabilizou ainda uma moção do Livre pela colaboração da empresa municipal EMEL com a comunidade que desenvolveu aplicações open source para a rede de bicicletas partilhadas Gira.

O executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” — PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, três do PS, três dos Cidadãos Por Lisboa, dois do PCP, um do Livre e um do BE.

“O pátio da saudade”, comédia dramática de Leonel Vieira, estreia-se em 14 agosto

“O pátio da saudade”, a estrear-se em 14 de agosto, é uma “comédia dramática com um toque musical”, que “pretende ser de entretenimento puro”, disse hoje à imprensa o realizador Leonel Vieira, na apresentação do seu novo filme.

Um entretenimento, porém, com substância, “que não deixe o espectador com o sabor de estar a ver uma tontice”, acrescentou.

Protagonizado por Sara Matos, “O pátio da saudade” é “uma história sobre amizade, resiliência, capacidade de ter um sonho e de não desistir de o concretizar”, sublinhou o realizador.

Há dez anos, Leonel Vieira dirigiu “O leão da Estrela” e “O pátio das cantigas”, duas produções “com um olhar novo sobre filmes dos anos 1940″. Em 2016, voltou a insistir no género, com a revisitação d””A canção de Lisboa”, que produziu, entregando a realização a Pedro Varela. A “sua” versão de “O pátio das cantigas” continua a ser o filme português mais visto desde 2004, nos “rankings” publicados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Com “O pátio da saudade”, Leonel Vieira incide sobre o teatro de revista. Para começar, sobre os filmes anteriores, entende “não ter feito “remakes””, mas longas-metragens “que respeitavam muito o espírito do cinema dos anos 1940, com um olhar novo”.

Sobre este “novo pátio”, garante ser uma história “sobre a amizade”, sobre “as pessoas se unirem para salvar coisas”, frisou o realizador durante a apresentação do filme, ocorrida esta quarta-feira, em Lisboa; unirem-se em torno de “causas, que é uma coisa que está muito em risco nos dias de hoje – as pessoas unirem-se para salvarem causas comuns”, acrescentou.

“O pátio da saudade” fala de “valores que hoje estamos a perder um pouco ou que achamos que estamos a perder”, disse Leonel Vieira.

A ação do filme centra-se numa atriz (Sara Matos) que herda um teatro de uma tia afastada que quase não conhecia e que era fã de teatro de revista. A viabilidade de herdar aquele antigo palacete vem, todavia, com a condição de o recuperar, pondo em cena uma revista.

Questionado sobre se este filme é uma “espécie de homenagem ao teatro de revista”, Leonel Vieira admite tratar-se de “um olhar sobre o passado”.

“O passado não se pode perder”, afirmou. “Não existe só o que é hoje, o que somos hoje e “o hoje é tudo (…) e o passado é para apagar, e os velhos são para acabar””. Para Leonel Vieira, isso não pode ser, sublinhando que essa posição perante a vida o “incomoda bastante”.

“O pátio da saudade” é, por isso, um filme sobre o “passado que interessa”, já que “o passado faz parte do nosso presente e é necessário ser trazido para o nosso presente e ser repensado”. E “nada é descartável”, reforçou. .

Questionado sobre se “O pátio da saudade” é o filme que de facto pensava fazer, o realizador disse que os filmes “nunca são aquilo” que pensa, mas sim “uma aproximação”.

Este filme, em que cada personagem foi pensada precisamente para o ator/atriz que a representa, “está bastante próximo do que achei que se poderia fazer”, concluiu.

Questionado sobre se espera um êxito como o que obteve com “O pátio das cantigas”, o realizador afirmou esperar que o novo filme obtenha êxito, recusando-se, todavia, a esperar que se equipare ao que obteve há 10 anos, pois este foi “um fenómeno pontual, que às vezes acontece”.

Sobre novos trabalhos, Leonel Vieira adiantou que, em setembro, estreará uma nova série, também com Sara Matos, na plataforma de “streaming” HBO. .

Leonel Vieira tem em pós-produção a série “Vitória”, que dirige, que conta igualmente com a interpretação de Daniela Ruah, e argumento de Alexandre N. Rodrigues e Manuel Prates.

Entre as produções e coproduções recentes de Leonel Vieira contam-se “Vìrgenes”, de Álvaro Díaz Lorenzo, filme estreado no Festival de Málaga, na primavera passada, e a série “Favàtrix”, lançada em maio em Espanha.

“O pátio da saudade” tem interpretações de José Raposo, José Pedro Vasconcelos, Gilmário Vemba, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes e Ana Guiomar, entre outros atores. O argumento é de Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e do próprio Leonel Vieira; a banda sonora, de Manuel Palha e Tiago Perestrelo, segundo a ficha técnica disponível na net.

Autárquicas: CDS-PP aprova mais oito coligações para as eleições de outubro totalizando 157

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou esta quarta-feira à noite mais oito coligações para as próximas eleições autárquicas, totalizando já 157 coligações, a “maioria com o PSD”, disse esta quarta-feira à Lusa o secretário-geral do partido.

Pedro Morais Soares, que falava, após a reunião do Conselho Nacional do partido que decorreu esta noite, na sua sede, no Largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, afirmou que o partido “já tem um total de 157 coligações, a maioria delas com o PSD, e o objetivo é crescer nestas autárquicas, ter mais autarcas”.

A reunião desta quarta-feira do Conselho Nacional tinha como objetivo apresentar, discutir e votar acordos de coligação para as eleições autárquicas de 12 de outubro de 2025, três delas ficaram para avaliar com as concelhias.

Das oito coligações aprovadas nesta reunião, Pedro Morais Soares destacou as de Mértola, Moimenta da Beira e Amadora.

Autárquicas: PSD e CDS-PP coligados para “projeto abrangente” em Vila do Conde

O PSD e o CDS-PP concorrem coligados em Vila do Conde nas eleições autárquicas de 12 de outubro, num projeto apelidado Aliança por Vila do Conde, revelou esta quarta-feira à Lusa a cabeça de lista, Luísa Maia.

A social-democrata disse que a candidatura pretende ser “abrangente”, integrando independentes e ex-membros de outras forças políticas, para projetar “uma candidatura alternativa e credível, que reúna a sociedade civil”.

“Desde o início que o objetivo foi formar uma coligação abrangente. O CDS sempre foi um parceiro histórico e natural. Mas queremos ir mais longe e integrar independentes, antigos membros de outras forças políticas e pessoas sem filiação partidária”, declarou Luísa Maia à agência Lusa.

Segundo a cabeça de lista, estão também garantidos antigos candidatos ligados ao Movimento Independente Nau, que já liderou a Câmara de Vila do Conde e que, nas últimas eleições autárquicas, foi a segunda força mais votada.

“Queremos ter uma coligação em que os independentes se possam rever, pessoas que nunca estiveram ligadas à política e que são da sociedade civil. Esta coligação pretende ser uma alternativa credível e, sobretudo, ter a abrangência como pedra de toque. Não é um projeto unipessoal”, disse Luísa Maia.

O CDS está representado através de Miguel Gomes, nome indicado pela distrital do partido como delegado para Vila do Conde.

Entre as prioridades do programa autárquico da coligação Aliança por Vila do Conde estão o combate ao “trânsito caótico” à entrada da cidade, com a criação de um Plano de Mobilidade a traçar em 90 dias e executar num ano, e o alargamento do abastecimento de água e saneamento a todo o concelho.

A coligação pretende ainda rever o Plano Diretor Municipal (PDM), reduzir a taxa de derrama, devolver parte do IRS às famílias e instalar painéis solares em todos os edifícios municipais.

No plano cultural e turístico, Luísa Maia destaca a recuperação da Seca do Bacalhau e do Forte de S. João, bem como a definição de um destino para o antigo Centro de Saúde de Vila do Conde.

A Câmara de Vila do Conde é atualmente liderada pelo socialista Vítor Costa, que ainda não manifestou publicamente a intenção de se candidatar a novo mandato.

O executivo da autarquia é formado por cinco eleitos do PS, dois do movimento NAU, um do PSD e um outro independente.

Além de Luísa Maia (PSD/CDS), também Nádia Marques (CDU), Carlos Macedo (IL) e Pedro Silva (Chega) já assumiram as candidaturas.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

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