Henrique Rocha falha acesso ao US Open

O tenista português Henrique Rocha falhou a presença no quadro principal de singulares do Open dos Estados Unidos, ao perder em dois sets com o italiano Francesco Passaro, na terceira e última ronda de qualificação.

O número três nacional e 168.º mundial cedeu pelos parciais de 7-5 e 6-3 diante do transalpino (121.º), em uma hora e 37 minutos, falhando o apuramento para o derradeiro torneio do Grand Slam da temporada, depois de este ano já ter estado presente no quadro principal de singulares de Roland Garros.

Já Francisco Cabral tem vaga garantida no quadro de pares, em que vai fazer dupla com o austríaco Lucas Miedler.

Nuno Borges é o único português que chega ao quadro principal.

Eduardo Lagoa: Pentacampeão de parapente morre após acidente em França

Eduardo Lagoa, pentacampeão nacional de parapente, morreu esta sexta-feira, em França. Tinha 57 anos.

Natural de Santo Tirso, Eduardo Lagoa sofreu um acidente quando treinava para o Campeonato Mundial de Paramotor, em Chambley-Bussières.

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O experimentado piloto caiu com a aeronave de uma altura de cerca de 50 metros.

As causas do acidente estão a ser investigadas.

O presidente da Federação Portuguesa de Voo Livre (FPVL) manifestou “profunda tristeza e consternação” pela morte de Eduardo Lagoa, “estimado amigo, piloto e selecionador nacional de Paramotor”.

“Neste momento de dor, queremos expressar o nosso mais sincero pesar pela perda de alguém que dedicou grande parte da sua vida à promoção e desenvolvimento do Parapente e do Paramotor em Portugal e que representa com orgulho e competência os valores da nossa comunidade”, sublinhou Eugénio de Almeida, numa mensagem publicada nas redes sociais.

O presidente da FPLV destaca a “paixão pelo voo, o espírito de liderança e o compromisso com a excelência” de Eduardo Lagoa.

“Perdeu-se um homem, um grande lutador, pelo seu exemplo, aqui deixamos a nossa singela homenagem e acima de tudo, votos à união de todos em respeito da memória de uma pessoa, cujo empenho e dedicação continuarão a inspirar-nos”, conclui Eugénio de Almeida.

O surpreendente lado negro de doar roupas para caridade

Quando deixa um saco de roupas de que já não precisa numa loja de solidariedade, pode parecer que está a fazer simples gesto de bondade. No entanto, um número crescente de estudos sugere que o percurso das roupas doadas é muito mais complexo — e preocupante — do que imagina. Muitas lojas e centros de recolha de solidariedade estão a ter dificuldades em lidar com o volume enorme de roupas que recebem. Embora os artigos mais apelativos possam ser vendidos localmente, uma parte significativa das doações não pode ser aproveitada, relata o Earth.com. As peças que não são vendáveis são

Sporting recebido em festa na Madeira

O Sporting foi recebido em euforia pelos adeptos à chegada à Madeira.

Os apoiantes leoninos incentivaram os jogadores à saída da aeroporto.

Os leões defrontam o Nacional, este sábado, a partir das 18h00.

O treinador Rui Borges chamou 21 jogadores:

Guarda-redes: Rui Silva, João Virgínia e Francisco Silva.

Defesas: Fresneda, Vagiannidis, Eduardo Quaresma, Debast, Gonçalo Inácio, Ricardo Mangas e Diogo Travassos.

Médios: Morten Hjulmand, Kochorashvili, Morita e João Simões.

Avançados: Geny Catamo, Geovany Quenda, Alisson, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão, Conrad Harder e Luis Suárez.

Incêndio de Figueira de Castelo Rodrigo foi dominado

O incêndio que começou na quarta-feira em Figueira de Castelo Rodrigo e avançou para os concelhos de Almeida e Pinhel, no distrito da Guarda, entrou em resolução pelas 19h15 desta sexta-feira , adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

Este incêndio começou pelas 14h58 de quarta-feira na localidade de Cinco Vilas, em Figueira de Castelo Rodrigo, e avançou pelas margens do rio Côa para os concelhos de Almeida e Pinhel.

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De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 20h00 de hoje mantinham-se no local 207 operacionais, apoiados por 69 meios terrestres.

Foi neste incêndio que um bombeiro da corporação de Pinhel ficou ferido com gravidade, na quinta-feira, quando o autotanque que conduzia foi atingido pelas chamas, em Valverde, no concelho de Almeida.

O voluntário de 45 anos sofreu queimaduras graves e foi transportado pelo helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica para os Hospitais de Coimbra.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair ainda hoje.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

PAN exige que Câmara de Baião proíba tourada no sábado mas recinto está legal

A distrital do PAN no Porto exigiu esta sexta-feira à Câmara de Baião que não emita ou revogue autorizações para instalar uma praça de touros para um evento privado no sábado, mas o recinto está legal, segundo a autarquia.

De acordo com o partido, que reafirma “a sua posição contra a realização de touradas, práticas que atentam contra a dignidade animal”, a estrutura distrital refere que apresentou um requerimento formal à autarquia, já que em causa estarão “irregularidades e ilegalidades graves”.

O PAN apontava, por exemplo, “falta da declaração de não oposição do proprietário do terreno”, um “prazo manifestamente insuficiente para instrução do processo”, “contradições na identificação do local do recinto”, “ausência de vistorias e pareceres obrigatórios”, “certidões fiscais e contributivas caducadas da sociedade promotora”, “risco excecional de incêndio associado à instalação de recinto em prédio rústico” e “riscos para a saúde pública decorrentes da libertação de sangue e resíduos biológicos”.

O partido lembra que “uma tourada exige uma série de meios, como bombeiros, que nesta altura do anos, no entender do PAN, não deviam estar a ser desviados dos incêndios”, e aponta também aos “riscos para a saúde pública decorrentes da libertação de sangue e resíduos biológicos, sem evidência de condições adequadas de recolha e higienização”.

Face a este cenário, o PAN considerava que a Câmara de Baião não podia “legalmente licenciar o evento” e deveria “atuar em conformidade com a legislação em vigor, aplicando o princípio da precaução e salvaguardando o superior interesse da segurança, saúde pública e bem-estar animal”, revogando “de imediato qualquer licença emitida” ou que não emitisse licença.

Contactada pela Lusa, a Câmara de Baião refere que na quinta-feira “foi realizada uma vistoria às condições de segurança do recinto, tendo sido detetadas inconformidades”, mas esta sexta-feira foi repetida pelas 14h00 e os técnicos concluíram “que a instalação reúne os requisitos previstos na legislação em vigor e se encontra em condições de ser utilizada”, pelo que “foi licenciado o recinto, para a lotação máxima de 1.000 pessoas”.

A autarquia vinca que “a realização da tourada em Baião não tem qualquer ligação à Câmara Municipal nem às Festas Concelhias e de São Bartolomeu, que decorrem de 17 a 24 de agosto”, e “tal como em anos anteriores, a tourada não integra o programa oficial das Festas, tratando-se de uma iniciativa privada”.

“Importa sublinhar que não compete à Câmara Municipal autorizar a realização da tourada, uma vez que essa é uma competência da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC)”, refere ainda o município liderado por Paulo Pereira (PS), cabendo-lhe apenas “autorizar a instalação e emitir a licença de funcionamento do recinto itinerante (praça de touros)”, se cumpridos os requisitos de higiene e segurança.

Os processos de vistoria envolvem ainda representantes da Proteção Civil e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Segundo fonte oficial da autarquia, o município “limita-se a cumprir, rigorosamente, as competências que a lei lhe atribui: após as devidas ações de fiscalização, autorizar a instalação e emitir a licença de funcionamento do recinto”.

“Sublinhamos: do recinto e não do evento”, vinca a autarquia.

Quanto ao seu posicionamento relativamente às touradas, o município entende que lhe “compete, e não poderia ser de outra forma, agir de acordo com a legislação”.

“Não poderão, naturalmente, as opções pessoais/individuais sobrepor-se ao que a lei preconiza, mesmo que não concordemos com ela. E quem tem poder para fazer alterações à lei é a Assembleia da República, não as câmaras”, aponta.

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Marcelo considera boa a opção de salvar pessoas em detrimento de área florestal

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

O Presidente da República considerou esta sexta-feira boa a opção de dar prioridade ao salvamento de pessoas em detrimento da área florestal na gestão do combate aos incêndios que assolam o país.

“Eu acho que a escolha foi bem feita. A escolha era, como aconteceu em 2017, tentar, ao mesmo tempo, combater [o fogo] e reduzir a área ardida e ir olhando pelas pessoas e pelas populações, e falhou, porque a área ardida foi inferior a deste ano, mas o número de vítimas foi brutalmente superior”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem de uma visita à Feira do Livro do Porto que abriu esta sexta-feira portas.

Acompanhado do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, o chefe de Estado recordou que desde os incêndios de 2017, que causaram dezenas de mortos e deixaram um rasto de destruição na região Centro, mudou-se a estratégia de combate aos incêndios e, na sua opinião, bem.

“A partir daí [incêndios de 2017] mudou-se a estratégia e a estratégia é primeiro tentar proteger as vidas humanas, primeiro proteger as populações, ainda que isso custe uma maior área ardida”, indicou.

E questionou: “As pessoas que têm de tomar essa opção no comando de uma operação destas o que é que fariam? Eu acho que fariam exatamente o mesmo, ou seja, poupariam as vidas humanas”.

Sobre as medidas aprovadas na reunião extraordinária do Conselho de Ministros de quinta-feira para pessoas e empresas afetadas pelos incêndios, o chefe de Estado limitou-se a descrevê-las, não dizendo se eram as adequadas ou suficientes.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que há medidas urgentes e para as quais o Governo vai ter uma lei-quadro que define as áreas de intervenção em caso de calamidade pública, depois há aquelas que têm de ser submetidas à Assembleia da República e as outras que não têm essa obrigação.

“A ideia é, independentemente do que venha a suceder em setembro ou outubro, porque já tivemos incêndios em outubro, é aprovar medidas que possam, com maior flexibilidade, ser aplicadas porque, outras, chegou-se à conclusão que eram muito lentas, eram muito burocráticas ou dependiam de intervenções, por exemplo, do Tribunal de Contas”, apontou.

Quanto ao plano para a floresta a 25 anos, o Presidente da República aguarda pelo que vai ser apresentado no parlamento e que poder tem o Governo para o aplicar.

Vai ser preciso haver verdadeiramente um pacto porque um governo minoritário não tem peso, só por si, para garantir um planeamento a 25 anos”, entendeu.

Questionado sobre as críticas da oposição à atuação do Governo de Luís Montenegro, Marcelo Rebelo de Sousa não se quis pronunciar.

“Eu não gostava de fazer comentários sobre a polémica entre o Governo e a oposição porque é preciso ver que cada um deles cumpre a sua missão”, reforçou.

Também sobre a falta de esclarecimentos da ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, sobre os problemas operacionais sentidos no combate aos incêndios este verão, o Presidente da República reafirmou que esta é umaexperiência completamente nova para uma ministra acabada de entrar”.

“Era um desafio difícil para uma ministra acabada de entrar há dois meses e que, pela primeira vez, lidava com um fenómeno destes”, insistiu.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

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Jackson Hole: discurso do presidente do banco central dos EUA agradou aos mercados, mas mantém-se a incerteza sobre cortes de juros

Foi muito positiva a reação imediata dos mercados financeiros à intervenção do presidente da Reserva Federal (Fed) esta sexta-feira no simpósio anual de Jackson Hole, realizado num vale turístico no estado norte-americano de Wyoming. No final da sessão da manhã em Wall Street, o principal índice dos gigantes cotados, o Dow Jones 30, ganhava 2%, o maior disparo desde 12 de maio.

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Gouveia e Melo critica orgânica da proteção civil e falta de gestão florestal

O candidato presidencial Gouveia e Melo criticou esta sexta-feira a organização da proteção civil, invocando a sua experiência de “comando e controlo”, e defendeu a necessidade de pensar a floresta a médio e longo prazo.

“De comando e controle, sendo militar, julgo que tenho alguma coisa para dizer. As linhas de comando e controle têm de ser fluidas, simples e diretas. Quando são demasiado complexas, não fluidas, metem muitas agências, muitas entidades, no terreno depois, em stress, não funcionam e, quando não funcionam, acontece o que estamos a ver hoje todos nós portugueses”, apontou o almirante na reserva.

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Em declarações aos jornalistas durante uma visita à Feira de São Mateus, em Viseu, o candidato a Presidente da República defendeu a criação de um plano para as florestas a médio e longo prazo e não de um ano para o outro ou que mude em ciclos curtos.

"Nunca menosprezei a ameaça": Montenegro anuncia 45 medidas para populações atingidas pelos incêndios

“Não podem ser só ações de curto prazo. Não podem ser ações para escapar a uma pressão mediática a que estou sujeito, eu o Governo, a governação, mas ações verdadeiramente de médio e longo prazo que vão ajudar a resolver o problema”, defendeu.

Estas ações, referiu Gouveia e Melo, deveriam nascer de uma base que resumiu em três pontos: “criar uma economia para a floresta para ela ser rentável; remodelar o interior e dar uma outra importância ao interior; prevenir de outra forma e também combater de outra forma, quando os incidentes aparecem”.

“E depois temos de ser persistentes nessas ações. Não posso desenhar um conjunto de ações, parece tudo muito bem e depois, passado um ano, esqueço-me das ações”, criticou.

Montenegro “corrigiu atitude”

No seu entender, com o tempo já não se investe nessas ações e como a floresta ainda não tem combustível suficiente, passam-se “cinco ou seis anos de acalmia e depois vem o cataclismo” por causa das alterações climáticas.

“E, nesse cataclismo, já se esqueceram das origens. E as origens foram há sete, seis, cinco anos. Portanto, de alguma forma também é muito injusto estar a massacrar este Governo já já, porque tem de ter tempo para tomar as suas medidas”, considerou.

Sobre a situação atual, Gouveia e Melo considerou que “a primeira coisa já foi feita, que foi corrigir a atitude”, indicando o fim das férias do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Sobre as medidas apresentadas, reforçou a necessidade de “além das medidas a curto prazo, são necessárias as de médio e longo prazo” e não podem ser esquecidas, “só porque já passou o stress e a agenda mediática”.

“Não podemos voltar a isto. Temos de ter coragem, de uma vez por todas”, salientou.

Vários mortos e feridos em acidente com autocarro turístico perto de Nova Iorque

“Neste momento, temos várias mortes, vários encarceramentos e vários feridos”, disse o polícia James O’Callahan, porta-voz da Polícia do estado de Nova Iorque, citado pela agência norte-americana Associated Press (AP).

Ainda são desconhecidas a causa do acidente, que ocorreu na estrada I-90, perto de Pembroke, que fica a cerca de 40 quilómetros a leste de Buffalo. Fotos tiradas por transeuntes no local mostram um autocarro capotado, junto à autoestrada.

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