“Não podemos continuar assim” na Ucrânia e em Gaza, diz Leão XIV

O Papa Leão XIV apelou esta quarta-feira a um cessar-fogo na Ucrânia, ao fim da fome na Faixa de Gaza e à libertação dos reféns.

Em declarações aos jornalistas em Castel Gandolfo, o bispo de Roma defendeu a “diplomacia suave” do Vaticano para questões que “não podem ser resolvidas através da guerra”.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Sobre o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, marcado para sexta-feira, no Alasca, o Papa mantém a esperança numa trégua nos combates.

“Temos sempre que procurar um cessar-fogo. A violências, as muitas mortes, devem parar. Vamos ver como conseguirão chegar a um acordo, porque, depois de todo este tempo, qual é o propósito da guerra? Temos sempre que procurar o diálogo, os esforços diplomáticos, não violência nem armas”, declarou o Papa natural dos Estados Unidos.

Questionado sobre uma eventual deportação da população da Faixa de Gaza, numa altura em que Israel prepara uma ocupação total, Leão XIV mostra-se “muito preocupado”.

“A crise humanitária deve ser resolvida. Não podemos continuar assim. Conhecemos a violência do terrorismo e o honramos aqueles que morreram, bem como os reféns – eles têm que ser libertados. Mas também temos que pensar nas muitas pessoas que estão a morrer de fome”, declarou.

Sobre o papel do Vaticano nos esforços para resolver estes conflitos, o Papa diz que a Santa Sé “não os pode parar”, mas está empenhada.

“Estamos a trabalhar, digamos assim, através de uma ‘diplomacia suave’, sempre convidando, encorajando o caminho da não violência através do diálogo e procurando soluções – porque estes problemas não podem ser resolvidos com a guerra”, salientou.

O Papa Leão XIV falava aos jornalistas à entrada da Villa Barberini, em Castel Gandolfo, onde vai passar alguns dias de férias, mas com várias atividades na agenda.

IGEC abriu inquérito a escola onde alunas receberam informação errada sobre exames

A Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) instaurou um processo de inquérito à directora de turma e à direcção do Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima, onde quatro alunas se queixam de lhes ter sido prestada informação errada sobre os exames nacionais, o que teve como consequência o chumbo a uma disciplina e a retenção no ensino secundário. O processo foi aberto na sequência de uma queixa apresentada pelos encarregados de educação de duas alunas, diz o Ministério da Educação em resposta a uma série de esclarecimentos que tinham sido pedidos pelo PÚBLICO sobre este assunto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

“Envergonhado” com falha de três Canadair, Gouveia e Melo pede fim do “improviso”

Perante os incêndios que se têm propagado com violência pelo país, e cujo combate se transformou numa rotina diária dos bombeiros nas últimas duas semanas, o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo partilhou uma mensagem nas redes sociais em que diz ter-se sentido “envergonhado” pela avaria de três aviões Canadair — que considera ser “inaceitável” e que entende representar o “colapso da organização”​ —, e declara: “Não podemos continuar a improvisar. Isto é o Estado do improviso.”

Num vídeo de cerca de dois minutos, o candidato presidencial argumenta que “ano após ano, após ano”, o fogo continua a destruir “as nossas florestas e o nosso ambiente”, deixando uma crítica implícita quanto às lições que deveriam ter sido retiradas do incêndio de Pedrógão: “O que hoje vejo outra vez na televisão — sete anos depois, oito anos depois —, é exactamente a mesma situação.”

O candidato presidencial defende que é “inaceitável, em termos de planeamento e organização, que três meios aéreos, que são os Canadair, de repente ficassem todos avariados”. “​Há aqui falhas estruturais que têm que ser resolvidas e que têm que ser combatidas”, afirma, dizendo ter-se sentido “completamente envergonhado enquanto um agente do Estado, enquanto português” perante essa falha. E justifica: “Porque isto é o colapso da organização e nós temos que fazer qualquer coisa.”

Para o ex-militar, que surge em algumas imagens ao longo do vídeo em operações de apoio às populações afectadas pelos incêndios de 2017 — altura em que era vice-chefe do Estado-Maior da Armada —, é preciso “desenvolver uma economia da floresta” e “fazer povoamento do interior outra vez”.

“Não podemos ter mais de metade do nosso território praticamente despovoado, com uma densidade habitacional muito baixa. Nós temos de fazer planeamento florestal, desmatamento, substituição de algumas espécies, combater alguns interesses económicos de monoculturas e, depois, em termos da prevenção e do combate aos incêndios, temos de unir o Estado todo com uma resposta sólida, organizada e planeada. Não podemos continuar a improvisar. Isto é o Estado do improviso.”

Gouveia e Melo apela também ao combate de “alguns interesses económicos de monoculturas”.

Por fim, deixa uma promessa: “Eu, se for eleito como Presidente da República, farei tudo para combater isto.”

Centeno arranja plano B para substituir director de informática arguido

O Banco de Portugal mudou de director de informática, um departamento que foi apanhado no meio de duas investigações judiciais nos últimos meses. Aliás, o agora ex-director é um dos visados num dos casos desde Abril, tendo mesmo sido constituído arguido.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Marque no calendário: Feriados e fins de semana prolongados até ao final de 2025 e em 2026

O quente mês de agosto está a meio, muitos portugueses estão de férias, mas para quem está a trabalhar aproxima-se um fim de semana prolongado: sexta-feira, dia 15, feriado da Assunção de Nossa Senhora.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Até ao fim de 2025, o calendário indica que vamos ter ainda cinco feriados nacionais pela frente, que passam a seis se contarmos com o 1 de janeiro.

  • 5 de outubro: Dia da Implantação da República, um domingo;
  • 1 de novembro: Dia de Todos os Santos, um sábado;
  • 1 dezembro: Restauração da Independência, segunda-feira;
  • 8 dezembro: Imaculada Conceição, segunda-feira;
  • 25 de dezembro: Dia de Natal, quinta-feira;

No calendário para 2026, com o Dia de Ano Novo, estão marcados 12 feriados nacionais, com possibilidade de pontes e fins de semana prolongados.

Trancoso com frente de 6km. Mais de 2500 operacionais combatem 22 incêndios

Um violento incêndio deflagrou na madrugada desta quarta-feira junto à aldeia de xisto do Piódão, concelho de Arganil, e está a ser combatido por 625 bombeiros, 190 viaturas terrestres e sete aeronaves por volta das 16h. Imagens que estão a correr nas redes sociais mostram a aldeia praticamente cercada pelas chamas. O fogo terá começado devido à trovoada que se abateu sobre o Centro do país durante a noite.

O fogo que lavra em Trancoso desde sábado tem, esta noite, uma frente activa com cerca de seis quilómetros e “muito trabalho” pela frente para os operacionais, de acordo com a Protecção Civil.

“Foi um dia muito difícil, ao fim do qual temos uma frente activa com cerca de seis quilómetros. Ainda temos muito trabalho pela frente”, disse à agência Lusa o comandante operacional Carlos Silva.

Durante o dia as chamas rondaram várias localidades dos concelhos de Trancoso e de Fornos de Algodres, tendo entrado nos municípios vizinhos de Celorico da Beira, durante a tarde, e de Aguiar da Beira (concelhos do distrito da Guarda) ao final do dia.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, diz que a próxima sexta-feira, 15 de Agosto, será o dia mais preocupante, tendo em conta os dados meteorológicos disponíveis. Esta tem sido uma preocupação veiculada por vários especialistas, que apontam dia 15 de Agosto como uma grande preocupação.

“É um dia particularmente preocupante porque há uma convergência de condições objectivas meteorológicos e físicas que aponta para uma situação muito propícia de permanência ou agravamento dos fogos florestais”, alerta o chefe de Estado, dizendo que o período de alerta se estende para o fim-de-semana. Em declarações aos jornalistas, Marcelo agradece a todos os que combatem os incêndios, dizendo que os últimos dias têm sido “uma brutalidade”.

INFOGRAFIA

O incêndio florestal que eclodiu na serra do Açor, no município de Arganil, distrito de Coimbra, estendeu-se a Seia (Guarda), obrigando à deslocação de cerca de 55 pessoas dos dois municípios, mas sem danos nas habitações, disse fonte oficial.

Segundo o presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, “logo que foi dada a ordem de evacuação ao início da tarde”, foram concentradas na Casa do Povo de Vide, “cerca de 55 pessoas” de “algumas povoações do concelho de Seia, mas também do concelho de Arganil”.

Há confirmação de pelo menos três bombeiros feridos, da parte da manhã, mas sem gravidade. Luís Paulo Costa, presidente da Câmara de Arganil, disse à SIC Notícias, ao final da manhã, que os “ventos intensos, com direcções errantes, têm dificultado o trabalho dos bombeiros” e que não conseguia precisar quantas frentes tinha o incêndio. Ao final da tarde, desta feita à CNN Portugal, o autarca adiantou que a situação tinha piorado. “As projecções colocaram o fogo com uma nova frente”, adiantou Luís Paulo Costa, confirmando que as chamas já tinha entrado no concelho de Seia.

Duas aldeias da freguesia de Piódão, Foz d’Égua e Chãs d’Égua, foram evacuadas pelas 11h e, com o piorar da situação, a população de outras sete aldeias também teve que ser retirada ao início da tarde desta quarta-feira, segundo o canal.

O presidente da Junta de Freguesia do Piódão, José Lopes, explicou que estes moradores foram levados para o centro social de Vide, já no concelho de Seia, distrito da Guarda, a cerca de dez quilómetros de Piódão. “São pessoas mais idosas e mais debilitadas, que foram retiradas para as salvaguardar”, frisou o autarca.

Há meios dos bombeiros dentro da aldeia histórica e em zonas circundantes e, por causa das cinzas e do fumo, algumas pessoas foram abrigadas na igreja matriz. “A faixa de segurança em redor da aldeia que andámos a fazer é que talvez ajude a salvaguardar as casas e o património. De resto, em termos florestais, vai ficar tudo queimado”, lamentou o presidente da junta.

O incêndio já se estendeu à freguesia vizinha de Pomares, constituída por 12 aldeias, parte das quais está directamente na linha de fogo. O presidente da junta, Amândio Dinis, disse à Lusa ao início da tarde que uma das frentes de chamas evoluiu do Piódão para as encostas da serra do Açor junto das localidades de Porto Silvado e Sobral Magro: “Estão lá muitos bombeiros e essa parte está controlada, há é muito fumo. Em Sobral Magro ardeu tudo à volta, mas a aldeia está salvaguardada”, indicou.

Mais de 2150 operacionais combatiam pelas 17h os seis maiores incêndios activos em Portugal continental, apoiados por 682 viaturas e 23 aeronaves, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).

De acordo com a informação disponível na página da Internet da ANEPC às 17h, o fogo que mobilizava mais meios era o que deflagrou cerca das 5h em Piódão, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, com 640 operacionais, 195 meios terrestres e dez aeronaves.

O autarca disse ainda que, por precaução e devido principalmente ao fumo, foram retirados de casa moradores das localidades de Porto Silvado e Vale do Torno. Na zona do incêndio, existem mais povoações — Soito da Ruiva, Gramaça e Sobral Gordo, entre outras — que se encontram, aparentemente, a salvo.

Pelas 10h, em declarações ao PÚBLICO, o presidente da Junta de Freguesia do Piódão, José Lopes, mostrava-se apreensivo com o vento forte que se sentia no local e com a possibilidade de as duas frentes de incêndio que existiam na altura se “juntarem”, uma vez que a aldeia estava praticamente cercada por chamas. Ainda assim, o autarca destacava que a aldeia tinha tido “a sorte de os bombeiros chegarem antes de os caminhos estarem cortados”.

A maioria da população acorreu à praça central da típica aldeia de xisto, onde Agosto é um período tipicamente de festa e de chegada de muitos turistas e emigrantes. A GNR aconselhou alguns idosos e pessoas com mobilidade reduzida a dirigirem-se à igreja matriz, para estarem protegidas do fumo e das cinzas.

Devido a este incêndio, a Câmara Municipal de Arganil decidiu activar na manhã de quarta o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil, considerando que “a situação nas próximas horas tenderá a agravar-se”.

Trancoso preocupa

A trovoada que atingiu durante a madrugada o distrito da Guarda também originou um reacendimento no incêndio de Trancoso, que fez agravar as condições adversas no terreno e obrigou a Protecção Civil a fazer um reforço de meios na manhã desta quarta-feira. A GNR encerrou também a Estrada Nacional 330 (nos dois sentidos), entre as localidades de Penaverde e Maceira.

A aldeia de Queiriz, no concelho de Fornos de Algodres, está a viver uma “situação complicada” devido ao incêndio rural que lavra desde sábado no concelho vizinho de Trancoso. “O fogo está junto à povoação e a situação está complicada, com bombeiros e população a fazerem a protecção das casas”, disse à agência Lusa Carlos Silva, comandante operacional do Oeste, que está no posto de comando.

Esta frente progrediu com intensidade durante a manhã, vinda de Aldeia Nova, no concelho de Trancoso, tendo passado por localidades como Casal do Monte e Aveleiros. “Não há registo de casas afectadas, apenas quintais, pastos e um povoamento florestal que ardidos”, acrescentou o comandante operacional.

Carlos Silva adiantou que os meios no terreno podem vir a beneficiar da ajuda do vento e que ainda não houve necessidade de evacuar a aldeia de Queiriz. Quanto ao reforço de meios, admitiu que neste momento não é possível devido ao número de ocorrências activas no país.

Vários incêndios deflagraram esta madrugada

Entretanto, durante a madrugada deflagraram incêndios em vários pontos do país, um deles em Sátão, onde às 16h estavam 240 operacionais, 77 viaturas e cinco aeronaves a combater três frentes activas que consomem mato e pinhal. Há três localidades — Aldeia Nova, Carrasqueira e Outeiro de Cima — numa das linhas de fogo mas fora de risco, disse à agência o segundo comandante do Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões.

Houve também focos novos em Macedo de Cavaleiros e Sabugal, que pelas 8h30 estavam em fase de resolução. Já o incêndio florestal na zona de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, que deflagrou na tarde de terça-feira, entrou em fase de resolução durante a madrugada, de acordo com a Protecção Civil. O fogo, que chegou a ter três frentes activas, foi dominado às 2h30, declarou à Lusa uma fonte do Comando Sub-regional do Alentejo Litoral.

Um incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Protecção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro e continua a lavrar esta quarta-feira. Permanecem no terreno, pelas 16h, 250 operacionais e 80 viaturas.

O trânsito encontra-se cortado na Estrada Nacional (EN) 323, nos dois sentidos, entre as localidades de Távora e Granjinha, no concelho de Tabuaço, distrito de Viseu, devido à ocorrência de fogos rurais na região, segundo avançou a Guarda Nacional Republicana.

O incêndio que lavrou em Sobral de São Miguel, no concelho da Covilhã, entre domingo e terça-feira, encontra-se em fase de vigilância e consumiu cerca de 700 hectares de mato, pinho e eucalipto, informou o presidente do município. Vítor Pereira frisou que não ardeu qualquer casa e que se evitaram danos na integridade física, numa zona que já tinha sido consumida pelas chamas há cinco anos.​

Fogo em Vila Real queimou 6400 hectares

Cerca de 80% do perímetro do incêndio na serra do Alvão, em Vila Real, encontra-se em rescaldo e vigilância, estando as atenções concentradas na frente da Samardã e pontos quentes deste fogo que já queimou 6445 hectares.

Segundo adiantou o comandante das operações de socorro, David Lobato, num briefing feito ao início da tarde aos jornalistas, falta dominar cerca de 20% do perímetro deste incêndio que deflagrou no dia 2 de Agosto, em Sirarelhos, se estendeu a Mondim de Basto, esteve em conclusão e teve duas reactivações.

O também comandante sub-regional do Médio Tejo chamou a atenção para as condições meteorológicas que se fazem sentir hoje, como as elevadas temperaturas, sendo esperada, pelas 15h, uma rotação do vento. Esta é uma zona de serra, com ventos erráticos e temperaturas a rondar os 40 graus em vários dias consecutivos. Espera-se uma tarde de muito trabalho na serra do Alvão por causa dos pontos quentes. Os meios vão manter-se no terreno e, se não houver uma reactivação, o fogo poderá entrar em fase de resolução ao final do dia.

Durante os dias em que o incêndio lavrou, cinco operacionais ficaram com ferimentos considerados leves e duas casas de segunda habitação foram atingidas.

David Lobato realçou que, no terreno, vão manter-se cerca de 400 operacionais, com 100 veículos e ainda a actuação de dois helicópteros, que estão a trabalhar em rotação, ou seja, está sempre um deles no teatro de operações. “Não vamos desacelerar”, garantiu, referindo que, ao final da noite se fará uma nova avaliação deste incêndio que já percorreu cerca de três dezenas de aldeias da serra do Alvão. Com Lusa

Incêndios: 20 pessoas retiradas de casa em Oliveira do Hospital

A noite vai ser de vigilância em Oliveira do Hospital. O fogo que progrediu de Arganil já esteve mais próximo de habitações, mas a população de Chão Sobral não vai pregar olho.

O autarca José Francisco Rolo disse à Renascença que, por precaução um grupo de cerca de 20 pessoas foi deslocada esta quarta-feira à noite para uma escola, onde têm mais condições de segurança.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

“Há um grupo de pessoas que foi deslocado para a Escola Básica da Ponte das Três Entradas, onde foi criada uma zona de acolhimento de pessoas. Estamos a falar de cerca de 20 pessoas que lá estão a ser acompanhadas pelos Serviços de Ação Social, pela Proteção Civil e em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa”, afirma o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital.

O autarca adianta que a preocupação para as próximas horas prende-se com a direção e intensidade do vento.

José Francisco Rolo explica que o fogo lavra em zonas de íngremes, de difícil acesso, e consumiu terrenos de mato, de forma descontrolada.

Restaurante de luxo em Lisboa palco de desacatos entre mulheres da elite angolana

Um triângulo amoroso entre figuras da elite angolana foi o motivo para desacatos no restaurante de luxo JNcQUOI, localizado na Avenida da Liberdade, na passada sexta-feira. Os confrontos físicos entre três mulheres que envolveram empurrões, puxões de cabelo e obrigaram à intervenção da equipa de segurança, acabaram com a expulsão dos envolvidos do restaurante lisboeta, de acordo com a imprensa nacional e angola.

Tudo começou com a chegada da modelo Neurite Mendes ao bar do JNcQUOI Avenida (Delibar) na tarde de sexta-feira. A angolana, que também é apresentadora de televisão, encontraria ali o seu marido Wilson Ganga na companhia de outra mulher. Ganga é um empresário de sucesso em Angola e filho do presidente do conselho de administração da Endiama, uma empresa estatal dedicada à produção de diamantes.

O empresário da área das tecnologias teria uma relação extraconjugal com uma das mulheres que esteve envolvida na discussão física com Neurite Mendes, de acordo com o Correio da Manhã e a imprensa angolana. Wilson Ganga e a modelo, vencedora do concurso Miss Angola, em 2016, são casados desde 2022. O jovem casal tem dois filhos e estava de férias na capital portuguesa à altura do incidente, ao qual ainda não reagiu publicamente. O estabelecimento disse ao Observador que não vai prestar declarações sobre o sucedido.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Dominado fogo em Vila Chã de Sá, em Viseu

O incêndio que começou ao início da tarde de quarta-feira em Vila Chã de Sá, no concelho de Viseu, foi dado como dominado, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

Fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões indicou que o fogo entrou em resolução pelas 23h07, depois de os meios no terreno terem debelado as três frentes ativas.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Pelas 00h05 desta quinta-feira, mantinham-se no local 104 operacionais, apoiados por 33 viaturas, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O alerta para o incêndio foi dado pelas 14h35 de quarta-feira.

Num balanço ao final da tarde de quarta-feira, o comandante dos Bombeiros Sapadores de Viseu, Rui Nogueira, tinha referido que o fogo tinha três frentes ativas.

Na povoação de Rebordinho, “chegou a haver projeções e foram feitas defesas a algumas infraestruturas, mas, até ao momento, não há danos a registar em infraestruturas nem feridos, apesar de se manter o risco, mas mais controlado”, indicou o responsável.

Pelas 20h00, combatiam este incêndio um total de 121 operacionais, apoiados por 33 veículos e quatro meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Autárquicas: PSD/Matosinhos propõe medidas para reforço da transparência

O vereador do PSD, Bruno Pereira, candidato à Câmara de Matosinhos, distrito do Porto, anunciou esta quarta-feira ter proposto o reforço da transparência na gestão dos recursos públicos, com medidas concretas a implementar “logo no início” do próximo mandato.

“Estas medidas não têm apenas um valor simbólico, respondem a uma exigência concreta e crescente dos cidadãos: saber onde e como são gastos os dinheiros públicos, quem os executa, com que resultados e com que responsabilidade política”, afirmou o autarca, citado num comunicado do PSD/Matosinhos.

A proposta, apresentada em reunião do executivo, assenta em três eixos de transparência, versando as áreas urbanística e das obras públicas, económico-financeira e contratação de prestadores de serviços.

No primeiro eixo, Bruno Pereira defende a criação de um sistema digital público que permita aos munícipes acompanhar, em tempo real, as obras municipais, com dados sobre localização, orçamento, entidade contratada, prazos e relatórios periódicos.

Na vertente económico-financeira, propõe um sistema de transparência financeira municipal, “público, atualizado a cada semestre e disponível no site da autarquia”, contendo informação clara sobre a execução orçamental, fundos comunitários e contratos públicos.

Quanto à contratação de prestadores de serviços, sugere tornar público um mapa atualizado de fornecedores, valores contratados e prazos de execução, além da criação de um balcão digital que centralize todos os dados e relatórios.

“A construção de uma cultura transparente é uma forma de garantir a melhor governação, prevenir práticas opacas e, acima de tudo, aproximar o poder político da realidade e das expectativas dos eleitores”, completou Bruno Pereira.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

1 19 20 21 22 23 609