As férias longe da cidade são mesmo um luxo

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Tranquilidade, sossego, silêncio, paz… longe do barulho dos grandes centros. Parece simples, mas paga-se caro. A fuga dos grandes centros e a procura por refúgios e contacto com a natureza têm figurado, cada vez mais, entre as preferências do turismo de luxo. As férias no “sossego”, longe dos grandes centros urbanos, tornaram-se literalmente um luxo. Se, por um lado, o Algarve, Lisboa e Porto continuam a ser escolhas populares para férias em Portugal; por outro lado, o segmento do turismo de luxo há cada vez mais quem procure destinos menos óbvios, que proporcionem experiências autênticas, tranquilas e fora das rotas

Carros elétricos prestes a mudar graças a esta bateria que carrega em segundos

carro elétrico carregar
Créditos: Freepik

O Grupo RML, sediado no Reino Unido, desenvolveu uma nova tecnologia de bateria que irá revolucionar o mercado dos carros elétricos. Ela chama-se VarEVolt e o seu grande trunfo é o seu reduzido tempo de carregamento.

Baterias VarEVolt podem carregar totalmente em apenas 18 segundos

Sim, lês-te bem. Esta nova tecnologia de baterias promete tempos de carregamento de apenas 18 segundos. Isto é a resposta para o grande entrave que os veículos elétricos apresentam: os seus longos tempos de espera para carregar totalmente.

É importante notar que as baterias VarEVolt não são um mero conceito. Estas já receberam o certificado de conformidade da entidade United Nations Economic Commission for Europe (UNECE), conforme avança a publicação Interesting Engineering.

VarEVolt
Exemplar de uma unidade das baterias VarEVolt

Isto significa que as baterias VarEVolt estão prontas para entrar em fase de produção sem série. Por outras palavras, já não faltará muito para vermos os primeiros carros com este tipo de baterias nas estradas.

O que permite estas baterias alcançar tal velocidade de carregamento é a sua combinação de densidade energética e carregamento ultrarrápido. Mas tal como elas podem carregar rapidamente, o seu ritmo de descarga também é bastante superior às outras.

Ainda assim, estas baterias contam com uma certa modularidade, o que significa que as empresas podem adaptá-las às suas necessidades. Em rigor, elas podem escolher se querem desempenho acima da média ou uma autonomia mais longa.

Hipercarros são, para já, o alvo das baterias VarEVolt

As primeiras aplicações das baterias VarEVolt estão já em desenvolvimento. O primeiro conjunto está já instalado em exemplares do Czinger 21C, um hipercarro híbrido.

Este nicho é o preferido deste tipo de baterias pelo facto de apresentar uma densidade energética acima da média. Graças à sua capacidade de entregar 6 kW de potência por quilograma, ela consegue gerar potência extrema quando necessário.

Será também possível instalar em carros já produzidos

Outro dado interessante deste tipo de baterias é que elas podem ser instaladas em hipercarros mais antigos, como o LaFerrari ou o McLaren P1. Isto é possível graças a um kit dedicado que possibilita essa atualização.

Ou seja, as novas baterias VarEVolt são apetecíveis não apenas para os próximos hipercarros, como para alguns que já circulam nas estradas. Trata-se de uma tecnologia que abre um novo leque de possibilidades para o futuro dos carros elétricos.

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“Aktürkoğlu? Abraço todos os jogadores e contamos com ele para sábado.” Lage não dá pistas sobre possível saída do turco

Aproveitamento completamente positivo: o Benfica continua totalmente invicto no Estádio da Luz contra equipas francesas, entre 14 vitórias e seis empates em 20 jogos disputados. O registo manteve-se esta terça-feira, com os encarnados a vencerem novamente o Nice para garantirem o apuramento para o playoff de acesso à Liga dos Campeões.

Fredrik é tão bom olheiro que se viu a ser herói antes de todos os outros verem (a crónica do Benfica-Nice)

Aí, na última eliminatória antes da fase de liga da principal competição europeia de clubes, a equipa de Bruno Lage já sabe que vai defrontar o Fenerbahçe de José Mourinho — que, também esta terça-feira, deu a volta ao próprio obstáculo ao golear o Feyenoord em Istambul depois da derrota em Roterdão na primeira mão. O playoff começa já no dia 20 de agosto, na Turquia (20h), com a segunda mão agendada para o dia 27 de agosto, em Lisboa (20h).

Com este encontro já definido, o Benfica sabe que tem o historial a seu favor, já que eliminou sempre o Fenerbahçe nas três eliminatórias europeias disputadas. Ainda assim, os encarnados nunca ganharam em Istambul, somando duas derrotas e um empate, alicerçando os tais apuramentos nas três vitórias na Luz — na primeira ronda da Taça dos Campeões Europeus de 1975/76, na Liga Europa de 2012/13 e na terceira pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões de 2018/19. Mais recentemente, no final de julho, as duas equipas cruzaram-se na Eusébio Cup, a apresentação do Benfica, onde os encarnados derrotaram os turcos (3-2).

Depois do apito final da vitória contra o Nice, Bruno Lage mostrou-se naturalmente satisfeito com a prestação da equipa. “A equipa entrou muito bem no jogo e na segunda parte tivemos a consistência de continuar com a exibição. Controlámos, fizemos mais um bom jogo, vamos sentindo a equipa a crescer. Foi um bom jogo perante os nossos adeptos. Missão cumprida e seguimos em frente”, começou por dizer, confirmando que será “especial” encontrar José Mourinho no playoff, mas garantindo que já tem “a cabeça no Estrela da Amadora” e no jogo de sábado para o Campeonato.

Mais à frente, o treinador encarnado foi questionado sobre o abraço que deu a Aktürkoğlu antes da entrada do turco, que tem sido muito associado a uma saída. “Abraço todos os jogadores, para que entrem com frescura e determinação. Fez um trabalho fantástico no ano passado e é um jogador que valorizamos muito. Jogou dez minutos, ajudou a equipa e contamos com ele para sábado”, atirou, terminando com uma análise à boa exibição de Schjelderup.

“Não é caso de apostas… O Fredrik [Aursnes] acabou por fazer a mesma coisa, um golo e uma assistência. Tem a ver com o trabalho que vamos fazendo, com o crescimento da equipa, a maturidade e a evolução dos jogadores. Hoje foi uma boa exibição a nível ofensivo e defensivo. Independentemente de terem menos cabelo, como o Fredrik, ou mais cabelo, como o Andreas [Schjelderup]…”, brincou.

Casal alemão detido com 263 quilos de cocaína fica em preventiva

O casal de alemães detidos pela Polícia Judiciária (PJ) na segunda-feira depois de intercetados num veleiro com 263 quilos de cocaína a bordo ficaram em prisão preventiva, por decisão judicial, informou a PJ.

A PJ deteve segunda-feira um homem e uma mulher que foram e intercetados em alto mar num veleiro com 14 metros que fazia a travessia entre a América Latina e a Europa.

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A embarcação foi localizada e intercetada em alto mar pela Força Aérea e pela Marinha tendo sido conduzida para o porto de Ponta Delgada, nos Açores, onde chegou esta terça-feira de manhã.

Na sequência de buscas foram detidos em flagrante delito os dois tripulantes, um homem e uma mulher estrangeiros, com 58 e 66 anos de idade, respetivamente.

As detenções foram realizadas no âmbito da operação “Albus” de combate ao tráfico internacional de estupefacientes por via marítima e contou com a colaboração e troca de informação de autoridades de diversos países, como os Estados Unidos, a Alemanha e a França, adiantou a Polícia Judiciária.

Homem que recorreu ao ChatGPT para tentar deixar de comer sal acabou por auto-envenenar-se ao seguir conselhos de saúde da IA

Um homem de 60 anos que queria substituir o consumo de sal de mesa por uma alternativa acabou a sofrer de uma condição clínica rara ao ingerir substâncias sugeridas pelo modelo de inteligência artificial ChatGPT.

O caso, noticiado por meios como o The Guardian e o Futurism, foi originalmente documentado pela revista de investigação médica norte-americana AnnalsofInternal Medicine, num artigo intitulado “A Case of Bromism Influenced by Use of Artificial Intelligence” [“Um caso de bromismo influenciado pelo uso da inteligência artificial”].

De acordo com o artigo, a vítima, um homem de 60 anos cuja proveniência não é explicitada, terá ido às urgências com a suspeita de que um vizinho seu estava a envenená-lo. O que os profissionais de saúde descobriram, contudo, é que estava a sofrer de bromismo — uma condição causada pela intoxicação por ingestão de substâncias com bromo.

Esta condição, hoje extremamente rara, era relativamente comum no início do século XX, e além de poder ter sintomas físicos — como erupções cutáneas, vómitos e náuseas —, caracteriza-se sobretudo por causar confusão, paranoia, alucinações, psicose e, na pior das hipóteses, pode induzir as vítimas em coma.

Foi então que o paciente — depois de ter tentado fugir do hospital onde foi internado e de ter recusado a água que lhe era oferecida — admitiu que, após ler sobre os efeitos negativos do cloreto de sódio, ou sal de mesa, tinha consultado o ChatGPT quanto à sua eliminação da sua dieta, substituindo-o por brometo de sódio.

“Durante três meses, ele substituiu o cloreto de sódio por brometo de sódio obtido na Internet após consultar o ChatGPT, onde leu que o cloreto pode ser trocado por brometo, embora provavelmente para outros fins, como limpeza”, lê-se no artigo. Além de poder ser usado como desinfetante, o brometo de sódio foi utilizado no final do século XIX e no início do século XX como sedativo e anticonvulsivo vendido sem necessidade de receita médica, tendo sido devido à sua utilização massiva que se começaram a detetar os seus riscos clínicos.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Os autores do artigo explicitam que, não tendo acesso ao registo de conversas do paciente no ChatGPT, não foi possível determinar os conselhos que o homem recebeu. No entanto, ao tentar replicar a sua experiência, quando perguntaram ao modelo de inteligência artificial, sobre com que substância o cloreto poderia ser substituído, a resposta também incluiu o brometo. Pior ainda, não incluiu qualquer advertência quanto aos seus riscos de saúde nem perguntou aos autores para que fim queriam fazer essa substituição — isto é, não procurou saber se a pergunta tinha sido feita com o intuito de fazer uma mudança dietética, o que incorre precisamente nos tais riscos de saúde.

A apresentação deste artigo surge ao mesmo tempo que a OpenAI, a empresa responsável por desenvolver o ChatGPT, apresentou uma nova versão do seu modelo, o GPT-5, descrito pelo seu CEO, Sam Altman, como o equivalente a “falar com um especialista, alguém que tem um doutoramento em qualquer área e coisa que se precise”.

OpenAI lança nova versão do seu modelo de IA. “Usar o GPT-5 será como falar com um especialista”

No decurso da apresentação do GPT-5, Altman destacou as suas potencialidades para a área da saúde, descrevendo-o mesmo como “o melhor modelo de sempre para a saúde” e que permite ao utilizador ter “mais controlo sobre a sua jornada de cuidados de saúde”.

No entanto, o artigo alerta para a utilização destes modelos, explicitando que este caso destaca “como o uso da inteligência artificial pode potencialmente contribuir para o desenvolvimento de resultados adversos à saúde que podiam ser evitados”. Frisando que o paciente terá recorrido a uma versão menos sofisticada do ChatGPT — como o GPT 3.5 ou o 4 —, os especialistas apontam ainda assim para a tendência de ferramentas de IA como esta em “gerar imprecisões científicas, carecer da capacidade de discutir criticamente os resultados e, em última análise, alimentar a disseminação de desinformação”.

Zelensky recusa ceder território no Leste da Ucrânia

O Presidente ucraniano afirmou esta terça-feira que rejeitará qualquer proposta da Rússia que implique a retirada das forças ucranianas da região do Donbass. no leste do país.

Volodymyr Zelensky considera que tal medida privaria Kiev das suas linhas de defesa e abriria caminho a novas ofensivas por parte de Moscovo.

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Em declarações aos jornalistas, o líder ucraniano sublinha que as questões territoriais devem ser discutidas apenas após acordo de cessar-fogo com a Rússia.

Defende ainda que as garantias de segurança para a Ucrânia devem ser parte integrante dessas conversações.

Zelensky falava aos jornalistas na contagem decrescente para a muito aguardada cimeira entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin. A reunião está marcada para sexta-feira em Anchorage, no Alasca.

O jornal britânico The Telegraph, citando uma fonte diplomática europeia, avançou que a Ucrânia poderá aceitar um cessar-fogo e ceder território já controlado pela Rússia — Luhansk, Donetsk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia — como parte de um plano de paz apoiado pela Europa.

Trump sugeriu recentemente que uma troca de territórios poderia fazer parte de um eventual acordo de paz — uma ideia que Kiev contesta veementemente.

Zelensky revelou que a proposta russa consiste em travar os avanços noutras regiões da Ucrânia em troca da retirada das tropas ucranianas do Donbass, região que inclui os oblasts de Donetsk e Luhansk, atualmente sob intenso conflito.

Ucrânia poderá estar prestes a ceder território à Rússia

Segundo o Presidente, a Ucrânia ainda controla cerca de 30% da região de Donetsk — aproximadamente 9.000 quilómetros quadrados —, onde mantém linhas de defesa fortificadas e posições estratégicas em terrenos elevados.

Qualquer retirada, advertiu Zelensky, criaria uma plataforma para novas ofensivas russas.

“Putin teria via aberta tanto para as regiões de Zaporizhzhia como para Dnipro. E também para Kharkiv”, alerta. “A questão territorial não pode ser dissociada das garantias de segurança”, sublinha o Presidente ucraniano.

“Um exercício de escuta” para Trump

Antes do encontro com Putin, o Presidente norte-americano vai participar numa reunião virtual sobre a Ucrânia, marcada para quarta-feira, segundo fonte da Casa Branca.

A Alemanha avançou que vai promover uma série de reuniões por vídeoconferência para preparar a cimeira, incluindo uma conversa entre líderes europeus, Zelensky, Donald Trump e o vice-presidente norte-americano, JD Vance.

Entretanto, a porta-voz da Casa Branca afirma que a cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin “será um exercício de escuta para o Presidente”, moderando as expetativas em relação a um acordo de cessar-fogo.

“Somente uma das partes envolvidas nesta guerra estará presente, então cabe ao Presidente ir lá e obter, novamente, uma compreensão mais firme e melhor de como podemos, esperançosamente, dar fim a esta guerra”, disse Karoline Leavitt.

Fredrik é tão bom olheiro que se viu a ser herói antes de todos os outros verem (a crónica do Benfica-Nice)

Era um autêntico xeque-mate. Uma semana depois da primeira mão em França, o Benfica procurava capitalizar a vantagem alcançada, voltar a vencer o Nice e garantir a presença no playoff de acesso à Liga dos Campeões. Para isso, era necessário não achar que a eliminatória já estava decidida e nunca permitir que o mais fácil escapasse — um conceito teórico simples, uma execução prática sempre complexa.

A verdade é que, nos últimos dias, o Benfica pareceu viver numa realidade à parte. Com a Primeira Liga a arrancar a nível interno, com as vitórias inequívocas de Sporting, FC Porto e Sp. Braga, os encarnados mantiveram-se totalmente concentrados no objetivo europeu e no obstáculo desta terça-feira. Tão concentrados que Bruno Lage, na antevisão da partida, nem sequer quis comentar o facto de ter sido alvo de uma queixa do Sporting por comentários pouco ortodoxos durante a Supertaça.

Ficha de jogo

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Benfica-Nice, 2-0 (4-0 no conjunto das duas mãos)

Terceira pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Marco Guida (Itália)

Benfica: Trubin, Amar Dedic, António Silva, Otamendi, Samuel Dahl, Enzo Barrenechea (Florentino, 63′), Richard Ríos, Fredrik Aursnes (Aktürkoğlu, 84′), Schjelderup (Gianluca Prestianni, 63′), Ivanovic (Leandro Barreiro, 63′), Pavlidis (Henrique Araújo, 81′)

Suplentes não utilizados: Samuel Soares, Rafael Obrador, Tiago Gouveia, Gonçalo Oliveira, João Veloso, Leandro Santos, Diogo Prioste

Treinador: Bruno Lage

Nice: Yehvann Diouf, Antoine Mendy, Juma Bah, Kojo Peprah Oppong, Jonathan Clauss (Hamza Koutoune, 73′), Tom Louchet, Djibril Coulibaly (Sofiane Diop, 60′), Melvin Bard, Badredine Bouanani (Gabin Bernardeau, 73′), Isak Jansson (Jérémie Boga, 73′), Terem Moffi (Bernard Nguene, 82′)

Suplentes não utilizados: Maxime Dupé, Théo Bruyère, Billal Brahimi, Laurenzo Monteiro

Golos: Fredrik Aursnes (18′), Schjelderup (27′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Juma Bah (33′), a Jonathan Clauss (66′), a Gianluca Prestianni (90+2′)

“Terei todo o gosto em responder a essas perguntas na próxima conferência. Temos um jogo muito importante para nós amanhã. Quero a equipa focada, assim como eu estou, em conseguirmos a próxima fase da Liga dos Campeões. A eliminatória está longe de estar decidida e temos de entrar com enorme determinação. Não quero distrações nenhumas. É um jogo muito importante e agora é Nice, Nice, Nice”, disse o treinador encarnado, que aproveitou para também afastar todas as questões sobre eventuais saídas e chegadas no mercado de transferências que só termina no fim do mês.

Ora, neste contexto e no Estádio da Luz, Bruno Lage apostava no mesmo onze da semana passada e mantinha a titularidade de Schjelderup, deixando Aktürkoğlu no banco apesar de o avançado turco estar recuperado da lesão que o afastou da primeira mão. Do outro lado, Franck Haise não contava com Dante, que se lesionou há uma semana, e também Pablo Rosario, que não quis ser convocado por estar muito perto de sair dos franceses. Ambos os treinadores já conheciam o eventual destino no playoff: instantes do apito inicial em Lisboa, o Fenerbahçe de José Mourinho eliminou o Feyenoord em Istambul e garantiu a presença na fase seguinte da qualificação.

O Nice começou melhor, desenhando desde logo uma situação de perigo em que Trubin teve de se aplicar para evitar um desvio letal de Terem Moffi (3′). O Benfica demorou a pegar no jogo, permitindo algum espaço e algum arrojo aos franceses, que apareciam com demasiada facilidade no último terço e viam os encarnados algo passivos na reação à perda da bola e na pressão à primeira fase de construção do adversário.

Moffi ainda teve outra ocasião importante, com um remate muito violento que passou por cima da baliza depois de um belo passe longo (8′), mas a pálida superioridade do Nice também não passou do quarto de hora inicial. Pavlidis teve a primeira pseudo ameaça do Benfica, com um remate muito desenquadrado dentro da grande área (13′), e os quase inevitáveis golos dos encarnados apareceram pouco depois.

Enzo abriu do meio para a esquerda com um passe perfeito, Schjelderup recebeu e cruzou para Aursnes, que ainda dominou antes de atirar para bater Yehvann Diouf (18′). Menos de dez minutos depois, a vantagem foi ampliada com recurso aos mesmos intérpretes, mas com papéis trocados: Amar Dedic desequilibrou na direita, deixou de calcanhar em Aursnes e o norueguês colocou à entrada da área, onde Schjelderup apareceu a rematar rasteiro e de primeira para se estrear a marcar nas competições europeias (27′).

O Nice poderia ter recuperado o fio à meada logo depois, com um remate de Jonathan Clauss que esbarrou no poste da baliza de Trubin (31′), mas para além de um cabeceamento de Melvin Bard que passou por cima (40′) também não conseguiu contrariar a tranquilidade serena e confiante dos encarnados. Ao intervalo, o Benfica estava a ganhar na Luz e tinha pé e meio no playoff de acesso à Liga dos Campeões.

Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo e a primeira oportunidade da segunda parte voltou a pertencer ao Nice, com Juma Bah a cabecear por cima na sequência de um canto (48′). O Benfica arrancou novamente algo desconcentrado, sem grande acerto na saída de bola e alguma permissividade à pressão alta dos franceses, e os minutos iniciais após a paragem foram de superioridade clara dos visitantes.

Tal como tinha acontecido no primeiro tempo, porém, essa ideia só durou cerca de dez minutos. Apesar de muitos níveis abaixo do demonstrado tanto na primeira mão como até ao intervalo, os encarnados recuperaram algum controlo em relação às dinâmicas e à lógica do jogo, implementando um equilíbrio incaracterístico e de pouca qualidade que não deixava de favorecer a equipa de Bruno Lage.

O treinador português fez as primeiras substituições à passagem da hora de jogo, na mesma altura em que Schjelderup acertou na trave (62′), lançando Prestianni, Florentino e Leandro Barreiro, com este último a ocupar espaços muito próximos de Pavlidis quando a equipa tinha a bola. O avançado argentino ficou muito perto de um momento de fazer levantar o estádio com um remate cruzado que passou por cima (68′) e os minutos foram passando com o Benfica a ter toda a capacidade de congelar a partida e agarrar a eliminatória com as duas mãos.

Já nada aconteceu até ao fim à exceção das entradas de Henrique Araújo e Aktürkoğlu e o Benfica voltou a vencer o Nice para garantir o apuramento para o playoff de acesso à Liga dos Campeões, onde já sabe que vai defrontar o Fenerbahçe de José Mourinho. Depois de Bruno Lage ter garantido que Fredrik Aursnes até ajuda o departamento de scouting dos encarnados com o conhecimento brutal que tem do futebol nórdico, o médio norueguês mostrou que é tão bom olheiro que se viu a ser herói antes de todos os outros verem.

Associações repudiam proposta do Governo para a amamentação

Várias associações acorreram esta terça-feira em defesa da amamentação, repudiando a proposta do Governo de impor um limite de dois anos na dispensa de trabalho para o efeito.

“É lamentável esta intenção do Governo (…). A crítica à amamentação após os dois anos de idade, além de desinformada, ignora os fundamentos legais, científicos e sociais que a sustentam”, referem em comunicado a Associação Portuguesa de Consultores de Lactação Certificados, a Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto, o Movimento Amamentar em Portugal, o Observatório de Violência Obstétrica, a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras e a Associação Europeia de Medicina da Amamentação.

Segundo as associações subscritoras, as medidas anunciadas “contrariam a promoção da natalidade” em Portugal, “constituindo um desincentivo”, e violam diretrizes internacionais, nomeadamente do Comité dos Direitos da Criança da ONU e da Organização Mundial da Saúde, e direitos consagrados na legislação portuguesa.

O comunicado realça a falta de provas que atestem “efeitos adversos da amamentação continuada durante a infância” e insta o Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde a tomarem “uma posição clara e inequívoca em defesa das pessoas que amamentam, combatendo a desinformação e o estigma associado à amamentação continuada”.

A proposta do Governo passa, ao nível da amamentação, a impor um limite de dois anos na dispensa de trabalho para este efeito, enquanto a lei atualmente em vigor admite que este período se prolongue “durante o tempo que durar a amamentação”, sem prazo máximo.

Adicionalmente, passa a ser exigida a apresentação à entidade empregadora de um atestado médico comprovando a situação de amamentação, “com a antecedência de 10 dias relativamente ao início do período de dispensa”, devendo este documento ser renovado a cada seis meses “para efeitos de prova de que [a mãe] se encontra em situação de amamentação”.

Neste momento, não é exigido qualquer atestado até que o bebé tenha um ano, tal como não está determinada qualquer periodicidade para comprovação posterior da amamentação, ficando tal ao critério do empregador.

Já no caso dos trabalhadores a tempo parcial, com a reforma agora proposta é removida a salvaguarda de que o ajuste do período para amamentação ou aleitação face à carga horária não pode “ser inferior a 30 minutos”.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

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Perguntou à IA como trocar o sal na comida. Está internado com bromismo e paranóia

As gerações mais recentes das aplicações de Inteligência Artificial provaram (quase sempre) ser úteis para recomendações de restaurantes e escrever emails, mas como fonte de aconselhamento médico causaram frequentemente problemas sérios. Desta vez, correu muito mal. Um homem que seguiu o plano de saúde de um chatbot acabou no hospital depois de se dar uma forma rara de toxicidade. A história começou quando o paciente decidiu melhorar a sua saúde reduzindo o seu consumo de sal, ou cloreto de sódio. Para encontrar um substituto ao aditivo culinário, fez o que tantas outras pessoas fazem hoje em dia: perguntou ao ChatGPT.

Trump ameaça autorizar “grande ação judicial” contra presidente da Fed

Trump tem vindo a demonstrar uma crescente impaciência com Powell há semanas.

Além de chamar idiota ao presidente da Fed, que o próprio Trump nomeou para o cargo durante o primeiro mandato, pede também a outros banqueiros centrais que o despeçam, finge regularmente querer despedi-lo e até fez uma visita surpresa, no final de julho, para a renovação da sede da instituição em Washington.

O episódio deu origem a uma cena amplamente divulgada nos meios de comunicação social, com Trump e Powell lado a lado, de capacete.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Nessas imagens, Powell abana a cabeça e coloca os óculos quando Trump lê um documento e afirma que o custo da obra subiu para 3,1 mil milhões de dólares (cerca de 2,6 mil milhões de euros, ao câmbio atual). O líder da Fed corrige imediatamente o Presidente norte-americano, uma vez que o banco central estimou o montante em 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

O republicano voltou a lamentar um custo de “três mil milhões de dólares para um projeto que devia ter custado 50 milhões de dólares (43 milhões de euros)”, aproveitando para reiterar que Jerome Powell “precisa de reduzir as taxas de juro AGORA”.

Powell, uma das 12 vozes do comité de taxas de juro da Fed, deverá presidir à instituição até maio de 2026, mas poderá manter-se como governador por mais tempo, até janeiro de 2028.

No entanto, Donald Trump está de olho na vaga para nomear alguém mais próximo da sua visão.

O Presidente dos EUA está prestes a nomear um dos principais conselheiros económicos, Stephen Miran, para a Fed, depois da demissão de um governador.

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