Ucrânia poderá estar a prestes a ceder território à Rússia

A Ucrânia poderá aceitar um cessar-fogo e ceder território já controlado pela Rússia — Luhansk, Donetsk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia — como parte de um plano de paz apoiado pela Europa. A notícia é avançada pelo jornal britânico The Telegraph, que cita uma fonte diplomática europeia. No entanto, a informação — que contraria aquela que tem sido a posição oficial de Volodymyr Zelensky desde o início da guerra (de que o seu país não cederá um centímetro de território a Putin) — não tem eco na imprensa ucraniana, nem foi confirmada por Kiev.

Na sexta-feira, Donald Trump e o Presidente russo reúnem-se no Alasca para discutir um eventual cessar-fogo. Zelensky não foi convidado para o encontro.

O Presidente ucraniano — especialmente depois de Trump ter sugerido que quaisquer tréguas obrigariam Kiev a perder parte das suas terras — voltou a apelar aos líderes europeus para rejeitarem propostas que impliquem a perda de território. Segundo o jornal britânico, Zelensky estará agora a pedir aos aliados europeus que não aceitem a cedência de terras que não estejam já sobre o domínio russo, querendo em troca garantias de segurança, fornecimento de armamento e caminho aberto para adesão à NATO.

Zelensky: concessões não vão convencer a Rússia a parar de lutar

Atualmente, Moscovo controla cerca de 20% da Ucrânia, de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente de 1991.

“O plano só pode estar relacionado com as posições atualmente detidas pelas forças militares”, disse um responsável ocidental citado pelo Telegraph, descrevendo um fim de semana frenético de diplomacia entre Kiev e os seus aliados.

Nos últimos dias vários líderes europeus, entre eles Emmanuel Macron (França), Donald Tusk (Polónia) e Friedrich Merz (Alemanha), reiteraram oposição a mudanças de fronteiras pela força.

Já o Presidente ucraniano disse, na segunda-feira à noite, não haver sinais de que a Rússia se prepare para pôr fim à guerra: “Pelo contrário, estão a movimentar as suas tropas e forças de forma a lançar novas operações ofensivas”, segundo um relatório dos serviços de informações ucranianos.

Ucrânia: União Europeia apoia encontro entre Trump e Putin, mas rejeita "alterações de fronteiras pela força"

Por sua vez, Trump disse que irá tentar recuperar algum território para a Ucrânia durante a sua reunião com Putin no Alasca. Haverá “alguma troca, algumas alterações de território”, disse Trump, acrescentando: “A Rússia ocupou uma grande parte da Ucrânia. Vamos tentar recuperar parte desse território para a Ucrânia.”

De resto, o Presidente dos EUA acredita que irá rapidamente perceber se o acordo de paz é possível ou não: “Vamos reunir-nos com Vladimir Putin e, no final dessa reunião, provavelmente nos primeiros dois minutos, saberei exatamente se é possível ou não chegar a um acordo, porque é isso que eu faço. Eu faço acordos.”

Regulador moçambicano multa estatal aérea LAM por preços excessivos

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) aplicou à estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) uma multa de cerca de 11 milhões de meticais (149 mil euros) por “práticas anti-concorrenciais”, alegando que resultam em preços excessivos de passagens aéreas.

De acordo a decisão n.º 03/2025 publicada no Boletim da República e consultada esta terça-feira pela Lusa, a ARC deu um prazo de 15 dias, que já se esgotou, para a LAM pagar as multas, após a mesma ter concluído, em face de uma investigação iniciada em novembro de 2022 e que durou um ano, que a companhia de bandeira tem praticado preços considerados excessivos de bilhetes de passagens.

O documento indica que a companhia é também multada por falta de colaboração e prestação de informações incompletas durante a investigação.

“A LAM adotou, no período investigado, a prática de abuso de posição dominante sob a forma de prática de preços excessivos sem justificação na venda de bilhetes de passagem aérea, prática anti-concorrencial” prevista nos dispositivos legais moçambicanos, em que a ARC indica que a transportadora recorreu à “aplicação da sobretarifa YQ, sem fundamento legal e contabilístico”, maximizando a sua receita indevidamente e imputando ineficiência aos consumidores e prejudicando-os financeiramente.

A sobretaxa de combustível YQ é uma taxa adicional cobrada pelas companhias aéreas que visa cobrir os custos adicionais dos combustíveis e que a LAM vem usando para impor “preços excessivos injustamente na venda de passagem aérea”, que entretanto já tinha sido antes suspensa pelo Governo através do ministério que tutela a área dos transportes.

Por isso mesmo, a ARC considera que a LAM aplicou esta tarifa em “contextos históricos que deixaram de existir há muitos anos”, acrescentando que a mesma tinha sido antes desenhada para voos internacionais, quando LAM começou a aplicar para voos domésticos.

“A sobretarifa YQ falseia o preço real do bilhete de passagem aérea, porquanto a mesma representa cerca de 60% do montante total pago pelo consumidor, o que agrava demasiadamente o preço do bilhete de passagem aérea para o passageiro, preenchendo, mais uma vez a LAM, a infração de abuso de posição dominante (…) pela adoção de comportamento diretamente lesivo aos consumidores”, indica-se no mesmo documento.

A ARC aponta ainda que durante as investigações a LAM “nunca conseguiu demonstrar modos e critérios claros contabilísticos de cálculo ou formação dos seus preços” para aplicação desta sobretaxa.

“A falta de critérios fixos para a determinação e ajuste da sobretarifa YQ e a influência de fatores como a taxa de câmbio são mencionadas, mas não suficientemente detalhadas para garantir a transparência e a razoabilidade dos preços praticados, o que indica a existência de preços excessivos injustificadamente, prática anti-concorrencial”, justifica-se na decisão.

A ARC deu um prazo de dois meses para a LAM cessar com a prática anti-concorrencial com a eliminação da sobretarifa YQ.

A companhia aérea moçambicana enfrenta há vários anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves, estando atualmente num profundo processo de reestruturação.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a reestruturação da companhia nos primeiros 100 dias de governação, incluindo o objetivo de adquirir nesse período três aeronaves.

A crise levou a companhia a deixar praticamente de realizar voos internacionais já este ano, concentrando-se nas ligações internas, levando também a uma nova administração em maio e à entrada, como acionistas, da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (Emose).

Taylor Swift anuncia 12.º álbum “The Life Of A Showgirl”

Taylor Swift revelou oficialmente o seu próximo álbum, The Life Of A Showgirl, ainda sem data de lançamento. O anúncio foi feito na madrugada desta terça-feira, num teaser especial do podcast “New Heights”, apresentado pelo namorado da cantora, Travis Kelce, e pelo irmão, Jason Kelce.

A especulação começou na véspera, quando o programa anunciou um episódio especial com um “convidado misterioso”, e fãs da cantora identificaram pistas ligadas à artista, incluindo imagens temáticas na cor laranja — agora confirmada como a cor da nova era de Swift.

O teaser mostrou Swift ao lado de Travis Kelce segurando uma pasta branca com as iniciais “TS” em laranja, revelando o nome do álbum, o 12.º da carreira da cantora, precisamente às 00h12 locais (5h12 em Lisboa) desta terça-feira, 12 de agosto. Dentro da pasta estava o novo álbum.

“Publicado às 12h12 AM de dia 12. O 12.º álbum de Taylor chama-se…”, lê-se na descrição.

Ainda sem data de lançamento, “The Life Of a Show Girl” já pode ser pré-encomendado na página oficial de Taylor Swift.

Torto e Direito

Um espaço de liberdade e espírito crítico ‘a torto e a direito’, com Miguel Morgado. À segunda-feira, na SIC Notícias, às 22h e no dia seguinte em podcast. Licenciado em Economia e doutorado em Ciência Política, Miguel Morgado foi assessor do primeiro-ministro entre 2011 e 2015 e, entre 2015 e 2019, foi deputado à Assembleia da República

Incêndio em Bruxelas interrompe circulação do Metro como precaução

Um incêndio no município de Koelkelberg, em Bruxelas, levou à suspensão da circulação dos comboios entre as estações Bruxelas-Oeste e Simonis.

O incêndio começou num edifício na Rua François Hellinckx, perto do centro da capital belga e, apesar de não se ter alastrado, as autoridades decidiram suspenderam o tráfego ferroviário e recomendaram a todas as pessoas para não saírem de casa.

Os bombeiros das corporações locais estão no local a tentar apagar as chamas.

Supostos terroristas saqueiam aldeia em Cabo Delgado

A população da aldeia de Nacuta, província moçambicana de Cabo Delgado, relatou esta erça-feira um ataque por um grupo de supostos terroristas, que saquearam a comunidade e levaram três pessoas, provocando ainda a fuga da população.

Segundo fontes da comunidade, o ataque a Nacuta, distrito de Metuge, a cerca de 60 quilómetros da cidade de Pemba, aconteceu durante a madrugada de hoje, com os insurgentes a entrarem na aldeia de forma discreta.

“Entraram, arrombaram três barracas e levaram produtos alimentares”, relatou uma fonte da aldeia, já a partir de Metuge.

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Não há relatos de vítimas mortais, mas a presença dos rebeldes criou medo e levou ao abandono dos moradores na aldeia.

“As pessoas dormiram nas matas porque foi horrível a presença deles”, disse ainda.

Após o saque das barracas, os rebeldes levaram três pessoas da comunidade, obrigando-as a carregarem os produtos até ao interior da mata, libertando-as mais tarde.

Cabo Delgado. Problemas logísticos e insegurança dificultam assistência

Elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) já tinham reivindicado na segunda-feira um novo ataque, numa aldeia de Cabo Delgado, com pelo menos um “cristão” decapitado, num momento de violência e milhares de deslocados naquela província moçambicana.

A reivindicação, feita através dos canais de propaganda do EI, referia que o ataque aconteceu perto de Nangade, durante o qual “capturaram um dos cristãos” e “executaram-no”.

Outras reivindicações dos últimos dias, confirmadas por fontes locais da Igreja Católica, apontam para casas e igrejas incendiadas em vários pontos de Cabo Delgado, desde o final de julho, incluindo a decapitação de vários “cristãos” entre a população.

No sábado, o mesmo grupo reivindicou outro ataque a uma aldeia do distrito de Ancuabe, no dia anterior, com os rebeldes a afirmarem que “capturaram um elemento das milícias locais”, que depois foi “decapitado”.

No dia anterior, mas no distrito de Balama, os insurgentes, alegadamente pertencentes ao grupo Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), associado ao EI, reivindicam ter incendiado a casa de um “comandante das milícias” locais, numa aparente referência aos guerrilheiros ‘naparamas’, que também combatem estes grupos.

Mais de 57 mil pessoas foram deslocadas desde 20 de julho na província moçambicana de Cabo Delgado após o recrudescimento de ataques de extremistas, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De acordo com o mais recente relatório da OIM, com dados de 20 de julho a 3 de agosto, “a escalada de ataques e o crescente medo de violência” por parte de grupos armados não estatais nos distritos de Muidumbe, Ancuabe e Chiúre, levaram ao deslocamento de aproximadamente 57.034 pessoas, num total de 13.343 famílias.

Mais de 30 mil crianças fugiram a ataques extremistas em Cabo Delgado

Incluem-se 490 grávidas, 1.077 idosos, 191 pessoas com problemas de mobilidade e 126 crianças separadas dos pais, que chegam a andar mais de 50 quilómetros, pela mata, noite e dia, sobretudo em direção à sede do distrito de Chiúre, no sul da província de Cabo Delgado.

Trata-se do maior pico de deslocados por ataques, com destino a Chiúre sede em cerca de um ano.

A informação da OIM acrescenta que os agentes no terreno apontam que “a alimentação é a necessidade humanitária mais urgente”, seguida de abrigo e itens não alimentares.

Deste total de deslocados, 22.939 foram abrigados em Namisir e 27.558 em Micone, em ambos os casos em duas escolas da vila de Chiúre, sede do distrito.

O ministro da Defesa Nacional admitiu no final de julho preocupação com a onda de novos ataques em Cabo Delgado, adiantando que as forças de defesa estão no terreno a perseguir os rebeldes armados.

“Como força de segurança não estamos satisfeitos com o estado atual, tendo em conta que os terroristas nos últimos dias tiveram acesso às zonas mais distantes do centro de gravidade que nós assinalámos”, disse Cristóvão Chume, aos jornalistas.

Zuckerberg paga 100 milhões num ano a um tal Matt Deitke. E é só a ponta do icebergue

Investigador tem apenas 24 anos e já tinha propostas milionárias à sua espera. À segunda tentativa da Meta, aceitou. Matt Deitke tem apenas 24 anos. Estava num doutoramento mas decidiu mudar de vida: investiu no mundo da Inteligência Artificial (IA), criou uma empresa e começou a ser conhecido. Mark Zuckerberg – que não tem apenas 24 anos há algum tempo – dispensa apresentações e está sempre atento aos maiores talentos que podem ajudar a Meta. Envia e-mails, escreve no WhatsApp: contacta investigadores, programadores, a tentar convencê-los a juntar-se à sua equipa. Um dos contactados foi precisamente Matt Deitke. Zuckerberg queria

Polícia Judiciária está a investigar um alegado grão-mestre maçónico por suspeita de burlas

Um alegado grão-mestre de uma loja maçónica independente está a ser investigado pela Polícia Judiciária por suspeitas de burlas financeiras. A notícia é avançada pelo jornal Expresso, que reporta que o suspeito terá fugido para Madrid, em Espanha.

O homem, cuja identidade é ocultada “por proteção da investigação”, tinha negócios com alguns dos arguidos de um megaprocesso de tráfico internacional de diamantes e fraude de bitcoins entre civis e elementos das forças armadas.

Segundo o mesmo jornal, a Judiciária já tentou interrogar o suspeito, mas este nunca compareceu ao interrogatório. No ano passado foi emitido um “pedido de paradeiro para notificação de arguido”, que tem morada na Madeira, mas as autoridades acreditam que esteja neste momento a residir na capital espanhola.

Trump escolhe apoiante para gerir estatísticas do emprego e inflação

Há uma semana, poucas horas após a divulgação de dados negativos do emprego nos EUA, demitiu a directora do gabinete de estatísticas do Departamento do Trabalho. E agora, confirmando a tentativa de colocar os dados oficiais a dar notícias mais positivas sobre a economia, Donald Trump nomeou para o cargo um economista conhecido pelas suas posições conservadoras, que tem defendido que a economia está melhor do que dizem as estatísticas e que é um apoiante público da sua Administração.

O cenário de interferência política nas estatísticas da maior economia mundial tornou-se esta terça-feira ainda mais evidente, com a nomeação pelo presidente norte-americano de E.J. Antoni como novo director da agência de estatísticas do Departamento do Trabalho, a entidade responsável pela publicação dos dados oficiais para indicadores como a taxa de desemprego ou a taxa de inflação nos EUA.

E.J. Antoni é um economista a trabalhar na fundação conservadora Heritage e fez parte da equipa que delineou o Projecto 2025, um documento destinado a servir de estratégia política para o segundo mandato de Donald Trump.

Nas suas intervenções públicas, nunca escondeu o apoio às políticas seguidas pelo Presidente norte-americano e tem sido muito crítico em relação às estatísticas publicadas pelo Departamento do Trabalho, dizendo que estas não se estão a alinhar com “as opiniões” dos norte-americanos.

“As enormes discrepâncias entre os dados oficiais e as opiniões das pessoas não se devem ao facto de os americanos terem sentimentos errados acerca das suas finanças (…), em vez disso, o que acontece é que as métricas oficiais não estão alinhadas com a realidade”, escreveu em 2024, numa altura em que a administração Biden defendia o desempenho positivo da economia e Donald Trump dizia que esta estava em crise.

Ao longo deste ano, já com Trump de volta à Casa Branca, o problema encontrado por E.J. Antoni é o contrário, o de que as estatísticas oficiais são demasiado negativas, especialmente no que diz respeito à evolução do emprego. Numa participação recente no podcast de Steve Bannon, o economista defendeu que a ausência de um republicano MAGA (alinhado com as políticas de Trump) na liderança da agência de estatística do Departamento do Trabalho é “parte da razão pela qual continuamos a ter todos os tipos de problemas de dados”.

Ao anunciar a nomeação de Antoni – que ainda terá de ser confirmada pelo Senado – Donald Trump deixou claro que a sua intenção é a que as estatísticas mostrem que a economia norte-americana está muito forte. “A nossa economia está a disparar, e o E.J. irá garantir que os números divulgados são honestos e precisos”, escreveu o presidente na sua rede social Truth.

Neste momento, a economia norte-americana está a entrar numa fase decisiva em que se irá começar a perceber qual o impacto em indicadores como o emprego ou a inflação das políticas de tarifas mais altas e de cortes nas Administrações Públicas introduzidas por Donald Trump.

A Reserva Federal tem adiado a redução das taxas de juro por temer uma escalada da inflação e os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho apontam para um arrefecimento na criação de emprego na economia.

O Departamento do trabalho tem vindo a sentir dificuldades, ao longo dos últimos anos – com a situação a agravar-se com os cortes orçamentais realizados já pela nova administração Trump -, em manter os padrões habituais na obtenção de dados estatísticos, tendo vindo a registar-se nos últimos meses revisões significativas nos dados face a estimativas publicadas inicialmente. Estas revisões, feitas em baixa, são um dos motivos do descontentamento de Trump com a anterior directora do agência estatística.

E.J. Antoni apenas poderá ocupar o novo cargo após o seu nome ser aprovado pelo Senado. Esta câmara do congresso conta com uma maioria republicana, mas Donald Trump poderá ter mais dificuldades neste caso em fazer valer a sua vontade.

As reacções pouco positivas de vários membros do Partido Republicano ao despedimento, após a divulgação de dados pouco favoráveis para o Presidente, da anterior responsável pelas estatísticas Erika McEntarfer pode indiciar que haja, pelo menos à partida, alguns dissidentes entre os senadores republicanos.

INE confirma aceleração da inflação para 2,6% em julho. Preço da fruta dispara

A taxa de inflação aumentou em julho para 2,6%. A confirmação, avançada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), confirma a estimativa publicada no final do mês passado. O que significa que a inflação aumentou 0,2 pontos face a junho, sendo este o quarto mês consecutivo em que acelera.

De acordo com o destaque do INE, a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação homóloga de 2,5%.

Os preços não estão a aumentar por causa da energia. Os produtos energéticos tiveram uma variação de -1,1%. São os alimentos que estão por trás do avanço da inflação. “O índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou pelo sexto mês consecutivo, para 6,1% (4,7% em junho)”, revela o INE, “impulsionado sobretudo pelos aumentos de preços da Fruta, tendo o respetivo índice registado uma variação homóloga de 10,0%”, superior em 5,7 pontos à taxa do mês anterior.

O INE destaca ainda os aumentos das taxas de variação homóloga dos Restaurantes e hotéis e dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, com variações de 7,5% e 3,8% respetivamente. Estes já vinham a aumentar no mês anterior (6,8% e 3,1% em junho).

Em sentido contrário, refere o INE, destaca-se a diminuição da taxa de variação homóloga da classe do Vestuário e calçado, com uma variação de -2,0%.

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