Inglaterra marca ao cair do pano (duas vezes) e vai defender o título no Euro feminino

A seleção feminina inglesa está novamente na final do Europeu após eliminar a Itália, por 2-1, nas meias-finais.

As transalpinas, que estavam a ser a grande revelação do torneio, marcaram primeiro, logo aos 33 minutos por Bonansea, que rematou com força após uma bola perdida na área.

Inglaterra só conseguiu empatar nos descontos, aos 96 minutos, pela jovem Michelle Agyemang, para enorme desilusão italiana.

Nova machada surgiu aos 119 minutos, quando as inglesas tiveram oportunidade de decidir a eliminatória nos penáltis. Giuliani ainda defendeu o primeiro remate de Kelly, mas já não evitou a recarga.

Inglaterra volta à final para defendeu o título inédito que conquistou há três anos, em 2022. Terá pela frente a Alemanha ou a Espanha, que se defrontam esta quarta-feira.

Departamento de Justiça dos EUA pede reunião com Ghislaine Maxwell. Trump considera medida “apropriada”

O Departamento de Justiça norte-americano revelou esta terça-feira que contactou a britânica Ghislaine Maxwell, que está a cumprir uma pena de 20 anos de prisão por aliciar raparigas menores que seriam depois abusadas sexualmente pelo milionário norte-americano Jeffrey Epstein. O anúncio surge numa altura em que a administração de Donald Trump tem enfrentando críticas pela gestão dos chamados ficheiros Epstein.

“A justiça exige coragem. Pela primeira vez, o Departamento de Justiça está a contactar Ghislaine Maxwell para perguntar: ‘O que é que sabe?‘”, avançou o procurador-geral adjunto norte-americano numa publicação na rede social X. Todd Blanche explicou que, cumprindo as orientações da procuradora-geral, Pam Bondi, contactou o advogado de Maxwell. “Pretendo encontrar-me com ela em breve. Ninguém está acima da lei, nenhuma pista está fora do alcance”, garantiu.

“O Presidente Trump disse-nos para divulgar evidências credíveis. Se Ghislane Maxwell tem informações sobre alguém que tenha cometido crimes contra vítimas, o FBI, o DOJ [Departamento de Justiça] vão ouvir o que ela tem a dizer”, sublinhou num outro comunicado publicado na conta oficial do Departamento da Justiça, que assina juntamente com o FBI. Blanche sublinha ainda que nenhuma outra administração contactou Maxwell sobre a sua disponibilidade para se encontrar com o governo. “Isso muda agora”.

Questionado pela CNN, o advogado da britânica confirmou que estava em contacto com o governo norte-americano. “Ghislaine vai testemunhar sempre com sinceridade. Estamos gratos ao Presidente Trump pelo seu compromisso em revelar a verdade deste caso”, afirmou David Oscar Markus.

Questionado por jornalistas sobre o assunto, o Presidente norte-americano disse que a medida do Departamento de Justiça parecia “apropriada”. “Eu não sabia que eles iam fazer isso. Eu não sigo assim tanto. É uma espécie de caça às bruxas, a continuação de uma caça às bruxas”, afirmou a partir da Sala Oval. Donald Trump também aproveitou para elogiar o procurador-geral adjunto. “É muito inteligente”.

“Um lobo em pele de cordeiro”, “irrepreensível” e “acima da lei”. Foi assim que as vítimas descreveram Ghislaine Maxwell no julgamento

O pedido do Departamento de Justiça surge depois de críticas, em particular do movimento Make America Great Again, que apoia Trump, à forma como a administração dos EUA tem gerido a divulgação dos ficheiros Epstein. O descontentamento surgiu depois de ser conhecido um memorando do Departamento de Justiça — que prometeu publicar tantos documentos quanto possível — e do FBI que concluía que não existem provas de que o empresário tenha sido assassinado, tenha chantageado figuras poderosas ou mantido uma “lista de clientes”, desmistificando assim teorias que envolviam o empresário. A mesma nota interna mencionava que não seriam divulgadas mais informações da investigação.

O líder norte-americano tem mostrado cansaço quanto a este tema, que ganhou nova atenção depois de o Wall Street Journal noticiar o conteúdo de uma suposta carta que Donald Trump teria enviado ao magnata. O Presidente, que negou ser o autor da missiva, processou o jornal e pediu que a procuradora-geral solicitasse a divulgação dos documentos do grande júri relacionadas com a acusação de 2019 contra Epstein.

A carta de aniversário, a queixa por difamação e o pedido para desclassificar novos documentos. O novo capítulo Trump-Epstein

A decisão de divulgar a documentação do grande júri — material usado para determinar se os procuradores têm provas suficientes para acusar alguém de um crime — está agora nas mãos de um juiz federal. A imprensa norte-americana nota que é raro essas transcrições serem publicadas. Por outro lado, trata-se apenas de uma pequena porção dos milhares de documentos relacionados com Epstein.

[É sábado. No lobby de um hotel de Albufeira um assassino misterioso espera junto ao bar por um convidado especial: representa a Organização para a Libertação da Palestina. Quando o vê entrar, o terrorista dispara quatro tiros e foge. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o primeiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music.]

Do Porto já se vê Belém? Rui Moreira deixa a porta entreaberta até setembro e diz que votos do Chega “não têm lepra”

Não é um sim, mas é quase. Parece ser apenas uma questão de tempo. Rui Moreira ainda não confirma se será candidato à Presidência da República, mas admite que é uma possibilidade em cima da mesa. Esta terça-feira à noite, no seu habitual espaço de comentário na CNN Portugal, o presidente da Câmara Municipal do Porto revelou que está a ponderar seriamente entrar na corrida a Belém, mas não quer, por enquanto, dar o tiro de partida para colocar a sua campanha em marcha. “É uma decisão que irei tomar nos próximos tempos, mas nunca anunciarei antes de setembro”, afirmou o autarca, de 68 anos, acrescentando que “houve um conjunto de pessoas que começou a movimentar-se” para o encorajar a entrar na disputa eleitoral.

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Rui Moreira decidirá candidatura presidencial a partir de setembro

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, confirmou esta terça-feira estar a ponderar candidatar-se à Presidência da República nas próximas eleições, marcadas para janeiro de 2026, mas só tomará a decisão final a partir de setembro.

“É uma decisão que irei tomar com certeza nos próximos tempos e que em qualquer caso nunca anunciarei antes de setembro”, afirmou Rui Moreira no canal televisivo CNN.

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O autarca, que completa em outubro o seu terceiro e último mandato como presidente da Câmara do Porto, adiantou que houve pessoas que vieram ter com ele e lhe falaram que esta seria uma boa altura para pensar numa candidatura presidencial. E “foi em função disso que passei a admitir essa possibilidade” de candidatura, adiantou.

Agora, vai refletir com a família e “fazer a avaliação” dos apoios que tem e dos financiamentos para uma campanha.

Rui de Carvalho de Araújo Moreira nasceu no Porto a 8 de agosto de 1956 e foi empresário durante boa parte da sua vida profissional.

Campo Novo: “Novo bairro” de Lisboa vai ter um Pingo Doce e vários restaurantes

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O Campo Novo está a transformar o Campo Grande num novo polo urbano de Lisboa, com lojas como Pingo Doce, Hôma e Honest Greens, apartamentos já 80% vendidos e escritórios modernos num espaço bem ligado e sustentável.

O Campo Novo está a afirmar-se como um dos projetos urbanos mais relevantes da cidade de Lisboa. Situado no Campo Grande, numa zona com acessos privilegiados e junto a um dos principais nós de mobilidade da capital, este novo centro multifuncional tem já mais de 80% da área de retalho comercializada.

A alameda comercial central, cuja inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2026, será o núcleo dinâmico do projeto. Entre as marcas já confirmadas encontram-se o Pingo Doce e a Hôma, esta última a estrear aqui a sua primeira loja no centro da cidade. À oferta comercial juntam-se ainda insígnias como a Douglas, Wells, Celeiro, TaBink, IQOS, entre outras.

Um dos elementos mais distintivos do Campo Novo será o FoodLab, um conceito gastronómico composto por mais de 10 restaurantes, uma vez que reunirá conceitos como a Honest Greens, Casa Mia, Poke House, Tre Bambu e Smashville, entre outros.

No entanto, o Campo Novo não se limita à vertente comercial. A componente habitacional regista também uma forte procura: mais de 80% das unidades em comercialização já foram vendidas, incluindo a exclusiva The Architects Collection, um conjunto de 15 apartamentos com design de autor. A primeira fase do projeto, cuja conclusão está prevista para 2025, contempla dois edifícios residenciais, 10 lojas de apoio e um edifício de escritórios com 9.400 m2, direccionado a empresas que valorizam localizações centrais e infraestruturas modernas.

A complementar esta nova centralidade urbana, o projeto integra um parque de estacionamento público com capacidade para mais de mil viaturas, acesso direto à ciclovia e proximidade a uma vasta rede de transportes públicos, incluindo metro, autocarros urbanos e regionais. A ligação ao centro da cidade é eficiente, com o Marquês de Pombal a apenas 10 minutos e a Baixa lisboeta a cerca de 20.

“Para onde quer que se olhe, veem-se jovens a trabalhar”. Rússia utiliza adolescentes para produzir drones usados contra a Ucrânia

Acompanhe o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

Uma fábrica localizada em Yelabuga, a cerca de mil quilómetros de Moscovo, na Rússia, está a produzir mensalmente milhares de drones de longo alcance para utilizar contra o território ucraniano, recorrendo parcialmente à mão de obra de adolescentes.

De acordo com o The Insider, este complexo industrial, que recebeu a visita de Vladimir Putin, é uma peça fundamental na estratégia russa de intensificação dos ataques noturnos. Num vídeo partilhado pela televisão do Ministério da Defesa russo, é possível observar filas de jovens, muitos com apenas 14 ou 15 anos, a trabalhar na montagem dos drones Geran-2 (a versão russa dos Shahed iranianos).

Os adolescentes são integrados na produção após completarem o nono ano de escolaridade. Imagens da reportagem mostram dezenas de jovens a montar peças de drones e a operar computadores. “Para onde quer que se olhe, veem-se jovens a trabalhar”, diz o narrador do vídeo. A câmara também mostra uma faixa no interior da fábrica com a frase “Kurchatov, Korolyov e Estaline vivem no vosso ADN”, evocando figuras históricas ligadas ao programa nuclear e espacial soviético.

Paralelamente à produção industrial, foi revelado que crianças e adolescentes têm sido envolvidos desde cedo em programas estatais de formação tecnológica com fins militares. Iniciativas alegadamente lúdicas, como videojogos e concursos escolares, servem para identificar talentos promissores que depois são recrutados por empresas ligadas ao setor da defesa, muitas sob sanções internacionais.

Tudo começa com um videojogo chamado “Berloga”, lançado em 2022, no qual os “ursos inteligentes” têm de se defender de enxames de abelhas, usando drones para as afastar. O sucesso no jogo, que entretém centenas de milhares de jovens russos, pode levar a créditos extra em exames no final do ensino secundário. Os jogadores mais bem-sucedidos passam para competições mais avançadas, como a chamada “Big Challenges”, que procura alunos promissores para serem recrutados por empresas russas.

Vários participantes indicam que lhes é pedido que ocultem os verdadeiros objetivos militares dos seus projetos, apresentando aplicações civis como fachada. “Fomos proibidos de dizer que [o projeto] era necessário para a guerra e inventámos as candidaturas civis para um programa infantil. Um projeto deve ter sempre um duplo propósito, especialmente quando se é estudante. É uma regra não escrita que observei em todas as competições”, contou um dos jovens ao Insider.

Os drones produzidos pelos jovens, com alcance de até 1.800 quilómetros e capacidade para transportar ogivas de 50 quilos, têm sido largamente utilizados nos ataques em massa ao território ucraniano. Estima-se que a produção mensal na unidade de Yelabuga já ultrapasse os cinco mil aparelhos.

As autoridades europeias da área da defesa acreditam que a Rússia pretende intensificar os ataques ao ponto de lançar mil drones por noite, o que representaria uma pressão sem precedentes sobre os sistemas de defesa aérea da Ucrânia, que, além de limitados, são significativamente mais dispendiosos. Um míssil do sistema Patriot, por exemplo, custa cerca de 5,5 milhões de dólares (cerca de 4,6 milhões de euros), enquanto cada drone russo pode custar entre 30 a 45 euros.

Estas práticas, que incluem menores na construção e desenvolvimento de tecnologia militar, têm sido denunciadas por violarem normas internacionais e por colocarem os jovens em risco, uma vez que estas fábricas constituem alvos legítimos em contexto de guerra. A unidade de Yelabuga já foi alvo de ataques com drones por parte das forças ucranianas e foi incluída nas listas de sanções da União Europeia.

A instalação de Yelabuga foi criada em 2023 na Zona Económica Especial de Alabuga, situada perto da cidade de Kazan. Localiza-se nas margens do rio Kama, que está ligado ao Mar Cáspio através do rio Volga — o que proporciona uma linha direta de comércio com o Irão.

Câmara de Lisboa tem 700 ocupações ilegais de habitações municipais por resolver

A vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa disse esta terça-feira que a autarquia chegou a ter “mais de 1.000” ocupações abusivas de habitações municipais, das quais 700 ainda estão por resolver, através do contacto com as famílias.

“Somos rigorosos, verdadeiros, mas temos de ser humanos”, afirmou a vereadora Filipa Roseta (PSD), referindo que, das 300 situações resolvidas, “um pouco mais de 100 não estava lá ninguém, um pouco mais de 100 já foram desocupadas e um pouco mais de 100 foram regularizadas”.

A responsável pelo pelouro da Habitação falava na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, no âmbito da apreciação de uma recomendação do partido Chega pela identificação e desocupação das habitações sociais ocupadas ilegalmente para as disponibilizar aos lisboetas em lista de espera, proposta que foi chumbada: votos contra de BE, Livre, PEV, PCP e PS e os votos a favor de PSD, IL, MPT, Aliança, CDS-PP e Chega.

Filipa Roseta disse que, no início do atual mandato 2021-2025, o município registava “mais de 800 famílias que não tinham a situação regularizada” quanto à ocupação de habitações municipais, afirmando que esta situação “não é normal” e constitui “um legado muito pesado”.

A recomendação do Chega sugeriu à câmara a realização de “um criterioso apuramento das habitações municipais ocupadas ilegalmente”, proposta que a vereadora da Habitação considerou que “não poder ser polémica” e “ninguém pode votar contra isto”, ressalvando que a câmara decidiu fazê-lo em 2022, tendo identificado ter “mais de 1.000” ocupações abusivas.

A autarca do PSD explicou que nestas ocupações abusivas “há de tudo”, inclusive familiares que vão ficando nas casas sem contrato de arrendamento com a câmara: “As casas não se herdam na nossa cidade, não passam de pais para filhos”.

Neste momento, há 700 ocupações abusivas por resolver, das quais 600 já entregaram documentos e a câmara já sabe quem são e já está a ver a situação, revelou Filipa Roseta, indicando que o problema é “visto família a família” e dando tempo de resposta por parte dos moradores.

A vereadora da Habitação explicou que há situações de “muita fragilidade social”, de pessoas que, “se tivessem concorrido, tinham tido casa”, e até desconhecimento sobre a atribuição de apoios.

“O objetivo é ajudar os que mais precisam”, expôs Filipa Roseta, afirmando que “tudo o resto é desocupado” e indicando que as regularizações são de situações registadas até ao final da pandemia, em outubro de 2021, porque, neste momento, no caso de tentativas de ocupação de casas, em que já se registaram “mais de 400”, há logo desocupação, de forma a “estancar o fenómeno”.

O PS não se pronunciou, mas votou contra, o que determinou o chumbo da proposta e, posteriormente, críticas dos deputados da direita.

Do PSD, Luís Newton afirmou que a diferença entre os sociais-democratas e os socialistas é a ideia que as regras são para cumprir e “quem cumpre tem de ser respeitado, quem não cumpre tem de ser penalizado”, manifestando “indignação” pela posição do PS, a quem acusou de ser “desleal e irresponsável” contra o superior interesse dos lisboetas.

Em protesto, o deputado do PS José Leitão justificou que a proposta do Chega “não materializa” a política que a câmara tem seguido, “porque tem legalizado ocupações ilegais, por razões humanitárias, por razões objetivas”.

“Se não fosse este momento atual de convergência entre o PSD e o Chega, o PSD nunca teria votado neste voto do Chega”, acusou o socialista. A recomendação do Chega pretendia a “desocupação urgente” dos imóveis ocupados ilegalmente, assim como impedir a legalização de qualquer ocupação ilegal que prejudique as listagens dos candidatos.

O risco de ficar enjoado é maior num carro elétrico do que a combustão. Já sabemos porquê

A suavidade no movimento dos elétricos pode agravar a cinetose, o nome dado aos enjoos causados pela incompatibilidade entre os nossos sentidos antecipam e o que os nossos corpos experienciam. Uma das diferenças mais marcantes entre os carros elétricos e os automóveis tradicionais com motor de combustão interna é a suavidade da viagem. Sem vibrações do motor ou ruídos mecânicos elevados, os elétricos podem parecer inerentemente mais confortáveis para os passageiros. No entanto, pesquisas recentes sugerem o contrário: os carros elétricos podem, na verdade, intensificar o enjoo nos passageiros, devido à forma como o nosso cérebro interpreta o movimento. O

Presidente da Câmara dos Deputados impede homenagem a Bolsonaro no Parlamento brasileiro

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Hugo Motta, impediu esta terça-feira que parlamentares de extrema-direita prestassem homenagens, em sessões que iriam decorrer na instituição, ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.

Motta suspendeu uma sessão na Câmara dos Deputados convocada por parlamentares “bolsonaristas”, numa altura de férias parlamentares que terminam no início de agosto, na qual o ex-presidente deveria estar presente.

O ato foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados no começo da tarde desta terça-feira. Duas comissões presididas por parlamentares do Partido Liberal, sigla do ex-presidente, convocaram reuniões deliberativas com a intenção de aprovar moções de apoio político a Bolsonaro.

Apesar do recesso parlamentar, Bolsonaro compareceu a uma reunião na Câmara dos Deputados na segunda-feira, que terminou com desordem e uma advertência judicial que pode levá-lo á prisão porque fez um breve discurso e mostrou a pulseira eletrónica que está obrigado a usar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O juiz Alexandre de Moraes, relator de dois processos contra Bolsonaro no STF, pediu aos seus advogados explicações sobre a violação da ordem que o proíbe de usar as redes sociais direta ou indiretamente já que as imagens dele no Congresso foram transmitidas por vários parlamentares e apoiantes.

Essas e outras medidas cautelares foram decididas na última sexta-feira no caso em que Bolsonaro é réu por crimes como tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito.

Neste novo caso, o ex-presidente e líder da extrema-direita brasileira é investigado por, juntamente com seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro, pedir aos Estados Unidos a aplicação de sanções contra o Brasil se os processos criminais contra ele não forem anulados.

Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março passado, afirmou ter influenciado a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de ameaçar o Brasil com tarifas de 50% a partir de 1 de agosto, se os processos contra Bolsonaro não forem anulados com a aprovação de uma amnistia ampla e irrestrita.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos também suspendeu os vistos de viagem de oito dos onze juízes do STF brasileiro.

Governo define estratégia para controlar alga invasora asiática no litoral

O Governo aprovou a Estratégia Nacional para a Gestão da Macroalga Invasora Rugulopteryx okamurae, que está “a alastrar de forma preocupante na costa portuguesa”, foi revelado em comunicado esta terça-feira.

Trata-se de uma “espécie exótica de origem asiática que tem vindo a alastrar de forma preocupante na costa portuguesa, com especial incidência no Algarve e na zona de Cascais”, refere o comunicado conjunto do Ministério do Ambiente e Energia e do Ministério da Agricultura e Mar.

Segundo o comunicado, numa portaria conjunta daqueles ministérios é traçado um plano de ação com medidas de monitorização, resposta operacional, valorização da biomassa, investigação científica e coordenação institucional, com o objetivo de mitigar os impactos ecológicos, sociais e económicos.

Entre as medidas previstas estão a remoção da alga em zonas críticas, o estudo da sua valorização para fins industriais ou agrícolas, a mobilização de equipas regionais de resposta rápida e a criação de uma base de dados nacional com registo georreferenciado da evolução da espécie.

“A resposta a este fenómeno exige ação coordenada entre todos os níveis de governação e setores envolvidos. Estamos a agir com base na melhor evidência científica disponível para proteger o nosso litoral e garantir que comunidades piscatórias, turismo e ecossistemas não sejam postos em causa”, afirmou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada no comunicado.

O ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, disse que “o Governo tem acompanhado com atenção a rápida proliferação da alga, o que exige uma resposta célere, determinada e tecnicamente sustentada”.

“É fundamental envolvermos desde o início as comunidades piscatórias, os agentes económicos locais e as autarquias dos municípios mais afetados, promovendo soluções concretas para o território e garantindo a valorização sustentável desta biomassa”, acrescentou.

A estratégia vai ser desenvolvida por um grupo de trabalho interinstitucional, a ser coordenado pela Agência Portuguesa do Ambiente, com a participação de entidades científicas, autárquicas e do setor do mar.

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