Rui Costa quer aumentar lotação do Estádio da Luz para 80 mil pessoas

O presidente do Benfica, Rui Costa, quer aumentar a lotação do Estádio da Luz para 80 mil pessoas. Num discurso à margem da aparesentação do projeto “Benfica District“, o dirigente e candidato às eleições de outubro explica que o objetivo é dar resposta à “imensa procura” de lugares de época.

“Já está em curso o aumento da lotação para 70 mil pessoas, mas porque falamos de lotação, o clube está a trabalhar numa solução para que o objetivo seja aumentar a lotação para 80 mil para dar resposta à imensa procursa de ‘red passes'”, garantiu.

O projeto apresentado inclui inclui-se a construção de um pavilhão multiusos com capacidade para 10.000 pessoas, dois pavilhões desportivos com 2.500 e 1.500 lugares, respetivamente, uma piscina comunitária, um teatro e local para eventos com capacidade para 500 pessoas, um campo de futebol ao ar livre, uma pista de atletismo e ainda instalações comerciais, hoteleiras e residenciais.

“Temos o desejo antigo de ter toda a fachada coberta, tornando o exterior tão bonito com o interior. As instalações comerciais, hoteleiras e residenciais serão o garante para a viabilização e sustentabilidade desta iniciativa”, explica.

"Benfica District". Rui Costa quer "revolucionar" zona envolvente do Estádio da Luz

Rui Costa garante que o projeto será autosustentável e não terá “qualquer impacto na nossa capacidade de investir na dimensão desportiva.”

“É um projeto à beira de começar a ser realidade e está aberto aos sócios para que contribuam com ideias e sugestões. Apelo a que todos participem, seja no site do projeto que agora lançamos, seja conhecendo o projeto nasala onde iremos expor a partir de amanhã”, convida.

O presidente das águias, que é candidato às eleições de outubro, revelou ainda que “em breve” terá “boas novidades para apresentar sobre a Cidade Benfica”.

“É o nosso sonho juntar no mesmo loval campos para a nossa formação, pavilhões para as modalidades, piscinas, pista de atletismo e um campo para o râguebi, não foi um processo rápido, porque encontrar um terreno central com dimensão não é algo que se resolva com um simples estalar de dedos, como alguns querem fazer passar”, diz.

Rui Costa acredita que o projeto do “Benfica District” acabar por “deixar uma marca positiva, de transformação, de inovação e de liderança, boa para o clube, para Lisboa e para o país. É um contributo para melhorar a oferta de equipamentos desportivos e culturais em Lisboa, reforçando-nos a todos na Europa e no Mundo. E nesse sentido, temos como missão e objetivo concluí-lo a tempo do Europeu feminino de 2029 e do Mundial 2030”, termina.

As vítimas que nunca existiram

Na região de Tete e Vila Pery (actual Chimoio), a PIDE/DGS tinha prisões clandestinas e salas de torturas nos postos administrativos. Mataram civis em execuções sumárias e praticaram violências sexuais que só foram denunciadas pelas vítimas e familiares depois de Abril de 1974.

No quinto episódio do podcast de investigação do PÚBLICO PIDE/DGS em Moçambique: a descoberta das provas da violência e terror ouvimos histórias de vítimas da PIDE/DGS cujo rasto foi apagado, travando as respectivas investigações.

Episódio com linguagem explícita.

Além do podcast, esta investigação está também a ser divulgada numa série de sete artigos que serão publicados até 3 de Agosto, todos os domingos.

Oiça os últimos episódios:

1. Doze caixas perdidas na Torre do Tombo

2. Morticínio em Nampula

3. “Leva no mato e mata”

4. O que restou da PIDE na Beira


Subscreva o podcast PIDE/DGS em Moçambique na sua aplicação preferida e não perca os novos episódios, à terça-feira à noite. O programa está disponível na Apple Podcasts, Spotify e nas restantes aplicações de escuta de podcasts.

Presidenciais: Gouveia e Melo rejeita NATO continental e está contra as críticas aos Estados Unidos

Acompanhe o nosso liveblog de política

O candidato presidencial Gouveia e Melo considerou esta terça-feira essencial que Portugal se oponha a uma NATO continental e não global ou transatlântica, e rejeitou críticas aos Estados Unidos enquanto país por causa da ação de Donald Trump.

Estas posições foram assumidas pelo ex-chefe do Estado-Maior da Armada numa conferência promovida pelo “Estoril talks”, subordinada ao tema do “futuro da NATO e da Defesa de Portugal face às alterações na relação transatlântica”.

No final de cerca de 20 minutos de intervenção, durante a qual também criticou a intervenção militar israelita em Gaza, Henrique Gouveia e Melo deixou um aviso em termos de estratégia para a Defesa Nacional: “Nós, portugueses, não podemos deixar que a aliança atlântica evolua para uma NATO continental desligada do eixo transatlântico e desligada dos Estados Unidos“.

“E criticar os Estados Unidos, pura e simplesmente porque é o senhor Trump, não parece a melhor estratégia para Portugal”, declarou, sem identificar o ou os destinatários o seu recado.

Nesta conferência, a tese central do almirante foi a de que não interessa a Portugal que a NATO se torne uma potência continental, porque nesse modelo o país será “periférico”. Em contrapartida, na sua perspetiva, Portugal deve “alimentar a ideia de uma NATO global, para dar uma resposta aos novos desafios”.

“Numa componente mais regional dessa NATO global, Portugal pode concentrar-se no Atlântico Norte e no Atlântico Sul, que são áreas de influência, uma por proximidade geográfica e outra por proximidade identitária”, sustentou.

Neste ponto, falou da proximidade histórica de Portugal ao Brasil, a Angola e da experiência secular nacional no golfo de África e na África Ocidental. “Podemos fazer um papel de charneira para a África – e os americanos consideram esse papel muito relevante”, sustentou.

Ainda segundo o ex-chefe do Estado-Maior da Armada, Portugal pode também desempenhar o papel de “controlar a atividade submarina” de adversários no Atlântico Norte.

“A capacidade submarina, que ilude e se esconde, é muito difícil de contrariar – e nós aí podemos ser especializados. A Marinha Portuguesa, desde há três anos, fez uma mudança fortíssima para fazer esse papel dentro da NATO, com o reconhecimento do principal aliado, que são os Estados Unidos, do Reino Unido e da França” defendeu.

No que respeita aos investimentos colocados como meta a cada Estado-membro, Gouveia e Melo manifestou dúvidas sobre o objetivo de se atingir os 5% do produto interno bruto em defesa em cada país. E deixou uma advertência para contrariar a pressão que venha a ser exercida no sentido de tentar forçar compras rápidas de equipamentos militantes.

“Há aqui um aspeto económico importante a considerar, porque se tivermos que fazer esse reforço muito rápido muitos dos países não estão prontos para responder industrialmente. Isso vai beneficiar os países que já estão industrializados e que têm essa capacidade, nomeadamente três núcleos de países: o maior, os Estados Unidos, mas, depois, a Alemanha e a França”, acrescentou.

Os Maiores – As Três da Manhã

Os Maiores

22 jul, 2025 – 17:22

Neste jogo, a Ana, a Joana e a Inês têm de adivinhar que elementos pertencem ao Top 10 de uma categoria de Maiores. Hoje, excepcionalmente contaram com reforços. Quem foi a equipa vencedora?

Relatório apresentado por Guterres revela energias renováveis com investimentos recorde

O crescimento das energias renováveis está a ultrapassar o dos combustíveis fósseis, com os investimentos anuais globais em energia limpa a ultrapassarem os dois biliões de dólares pela primeira vez em 2024.

O balanço faz parte de um relatório das Nações Unidas divulgado esta terça-feira, segundo o qual as energias renováveis sofreram “uma transformação notável” com uma descida espetacular de custos e o crescimento da capacidade de produção, estando o mundo preparado para mudar dos sistemas energéticos dominados por combustíveis fósseis para os dominados por energias renováveis “locais e de baixo custo”.

Com o título Seizing the moment of opportunity, o documento foi divulgado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que considerou que a era dos combustíveis fósseis está a falhar e que está a começar uma nova era energética, “de energia barata, limpa e abundante”, para alimentar um mundo de oportunidades económicas. “Basta seguir o dinheiro”, disse.

Otimista, o relatório, uma síntese do ponto de situação, apresenta dados sobre a ascensão das renováveis mas alerta para “barreiras e obstáculos políticos e económicos significativos”.

Um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), também divulgado esta terça-feira, destaca a evolução positiva das energias renováveis, que mantiveram no ano passado a liderança em termos de custos nos mercados globais de energia.

Em 2024 a energia fotovoltaica era, em média, 41% mais barata do que as alternativas de combustível fóssil de menor custo, enquanto os projetos eólicos em terra eram 53% mais baratos, indica o relatório da IRENA. Na mesma linha, o relatório da ONU (que também teve a colaboração da IRENA, entre outras entidades) destaca igualmente que as energias solar e eólica são hoje as opções mais baratas e mais rápidas para produzir eletricidade.

Em termos de produção anual de eletricidade, as energias renováveis aumentaram no ano passado 81%, enquanto os combustíveis fósseis aumentaram 13%, e as vendas de veículos elétricos aumentaram 3.300% entre 2015 e 2024.

Além dos aumentos de investimento os empregos em energia limpa atingiram os 34,8 milhões em 2023 e nesse ano o setor foi responsável pelo crescimento de 10% do PIB global, e quase um terço da União Europeia. “Vários estudos mostram que a adoção sistemática de energias renováveis e melhorias na eficiência energética, combinadas com políticas progressistas, podem continuar a gerar ganhos líquidos em empregos, PIB e outros benefícios sociais à medida que a transição avança”, refere a ONU no documento.

Mas alerta que ainda assim a energia renovável não está a substituir os combustíveis fósseis nos sistemas energéticos ao ritmo e na escala necessários, sendo necessário novas políticas e leis, modernização de infraestruturas, e desconcentrar investimentos (África quase não tem investimentos em energias renováveis).

E chama-se a atenção para o facto de os subsídios governamentais aos combustíveis fósseis também se manterem elevados. António Guterres considerou que os combustíveis fósseis estão “a ficar sem espaço”, o que se reflete nas emissões de gases com efeito de estufa: o que se poupa (em emissões) com as energias renováveis é quase equivalente ao que toda a União Europeia produz num ano, disse.

Nenhum governo, indústria ou interesse pode impedir o futuro da energia limpa, disse o secretário-geral, alertando para as tentativas contrárias do “lobby dos combustíveis fósseis de algumas empresas de combustíveis fósseis”, que não vão conseguir porque já se ultrapassou o “ponto de não retorno”. É que, disse, até o Texas, Estados Unidos, lidera nas energias renováveis.

Apesar de tudo António Guterres alertou que o limite de aumento de temperatura de 1,5 graus “está em perigo” e apelou a que se acelere a redução de emissões, convidando os países a apresentarem propostas ambiciosas de redução na Semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU em setembro.

E apelou ainda às grandes empresas tecnológicas para que abasteçam todos os seus centros de dados com 100% de energia renovável até 2030.

Leak de última hora: eis as cores oficiais do Pixel 10 Pro

Pixel 10 Pro
Imagem: Divulgação / Android Headlines

A Android Headlines acaba de revelar em exclusivo os renders oficiais do Google Pixel 10 Pro. Esta é a segunda fuga de informação do dia. Após noticiarmos os últimos detalhes de design durante a manhã, a Google deixa agora escapar as cores oficiais do seu próximo flagship. O Pixel 10 Pro vai ser revelado a 20 de agosto, em Nova Iorque.

Google Pixel 10 Pro: eis as cores oficiais

O lançamento oficial aproxima-se e, com ele, as fugas de informação do costume. Agora, já são conhecidas as cores oficiais do próximo Google Pixel 10 Pro.

O evento está agendado para 20 de agosto, com transmissão em direto no YouTube. E tudo indica que, assim que terminar, será possível pré-encomendar o telemóvel—com envios previstos para começar a 28 de agosto.

Cores e design oficiais

Ao início do dia, a Google parecia estar em testes. E tudo porque, o Pixel 10 Pro, chegou mesmo a estar disponível na Google Store por breves momentos. Por isso, a fuga de informação era inevitável.

Ao contrário do modelo standard (o Pixel 10)—que deve chegar em cores mais vibrantes—a versão Pro aposta numa paleta mais sóbria e elegante:

  • Obsidian (preto)

  • Porcelain (branco)

  • Moonstone (azul-acinzentado)

  • Jade (um verde pistácio suave, com detalhes dourados nas bordas, que se destaca como a opção mais “vibrante” do Pro)

Agora, resta esperar. Falta pouco menos de 1 mês para confirmarmos se, tudo o que sabemos sobre o Pixel 10 Pro, vê ou não a luz do dia. Para já, o armazenamento e tamanho deverão permanecer intactos em relação ao Pixel 9 Pro. Mas o processador será muito mais rápido, a bateria mais duradoura e o sistema de refrigeração mais avançado.

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António Costa diz que situação em Gaza é intolerável

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse esta terça-feira que a situação em Gaza “é intolerável”, corroborando as palavras da presidente da Comissão Europeia, que pediu a Israel para “parar agora”.

“A situação em Gaza é intolerável”, escreveu o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da UE numa publicação na rede social X.

No mesmo dia em que foi divulgada a morte de 21 crianças por subnutrição e fome nas últimas 72 horas, na Faixa de Gaza, António Costa partilhou a mensagem escrita minutos antes por Ursula von der Leyen, também a condenar a situação no enclave palestiniano.

“Os civis de Gaza já sofreram demasiado, durante demasiado tempo. É preciso acabar com isso agora. Israel tem de cumprir as suas promessas”, pediu a líder do executivo comunitário. Para Ursula von der Leyen, “os civis não podem ser alvos nunca”. “As imagens de Gaza são insuportáveis. A UE reitera o apelo a um fluxo livre, seguro e rápido de ajuda humanitária e para o pleno respeito do direito internacional e humanitário”, concluiu.

Ursula von der Leyen tem enfrentado sérias críticas pela posição face ao conflito em Gaza, especialmente devido à resposta inicial considerada parcial e ao silêncio perante alegadas violações do direito internacional por parte de Israel.

Esta terça-feira, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, considerou que “são indefensáveis” os homicídios perpetrados pelo exército israelita contra palestinianos que querem comer, insistindo que “todas as opções estão em cima da mesa” se Telavive não cumprir o que prometeu. A posição surgiu quando se registam mais de 59 mil mortos desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas em outubro de 2023.

É também estimado que cerca de 470 mil pessoas estejam em risco de fome severa, com dezenas de civis mortos enquanto esperavam ajuda humanitária nas últimas semanas. Quando se assinalam 21 meses de guerra entre o Hamas e Israel, o Qatar, os Estados Unidos e o Egito conduzem difíceis negociações para alcançar um cessar-fogo.

Há cerca de duas semanas, a UE chegou a acordo com Israel para expandir o apoio humanitário no enclave palestiniano da Faixa de Gaza, com mais pontos de passagem e camiões com comida.

Antes, na cimeira europeia de final de junho, nas conclusões então aprovadas, os chefes de Governo e de Estado da UE “deploraram a terrível situação humanitária” na Faixa de Gaza, perpetrada por Israel, considerando “inaceitável o número de vítimas civis e os níveis de fome” com o bloqueio à entrada de camiões no enclave palestiniano.

No texto, o Conselho Europeu disse também tomar “nota do relatório sobre o cumprimento do Artigo 2.º do acordo de associação entre Israel e a UE”, que dá conta de violações dos direitos humanos por parte de Telavive, e anunciou que ia começar a discutir como proceder este mês.

Em entrevista à Lusa dias depois, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, assegurou que a UE tem “uma panóplia” de decisões com “consequências concretas” que pode tomar sobre a relação com Israel devido à violação dos diretos humanos em Gaza.

As Três da Manhã à fala com Pedro Cunha – Gestor de Marca Castelões

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Gaza, o inferno na Terra

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Abrir portas onde se erguem muros

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Loures anuncia investimento superior a 23 milhões de euros em quatro novos centros de saúde

A Câmara de Loures está a investir mais de 23 milhões de euros na construção de quatro novos centros de saúde para melhorar a rede de cuidados primários de saúde do concelho, foi divulgado esta terça-feira em comunicado.

Segundo o município do distrito de Lisboa, o novo centro de saúde do Catujal entrou já em funcionamento, o de Tojal deverá abrir “no final do mês” e os de Camarate e Bobadela estão “em fase de obra”. “Este esforço reflete um compromisso claro com o reforço da resposta pública em saúde, indo muito além das competências formais assumidas”, justifica a autarquia.

Em outubro de 2023, a câmara municipal assumiu competências na área da saúde, nomeadamente no que respeita à conservação do edificado. “O estado dos edifícios transferidos para o Município era, na sua maioria, de acentuada degradação”, sustenta a autarquia.

Desde essa altura, já foram investidos cerca de meio milhão de euros “em pequenas manutenções que aguardavam há vários anos” e que eram anteriores à transferência de competências. Por resolver, exemplificou, está a reparação dos sistemas de climatização do Centro de Saúde de Loures e de ventilação do de Santo António dos Cavaleiros, avariados desde 2004 e 2015, respetivamente.

O município aceitou a transferência de competências na área da Saúde mediante um “acordo complementar”, no qual o Governo se comprometeu a assumir os custos de reabilitação dos edifícios. “Este compromisso, assumido pelo anterior executivo nacional, ficou em suspenso com a transição governativa”, recorda a autarquia.

Em 2025, a câmara municipal recebeu autorização do Governo para avançar com as intervenções de reabilitação, que se iniciam em agosto, nas unidades de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Sacavém. Trata-se de um investimento adicional de 1,5 milhões de euros, com o objetivo de “garantir condições dignas para utentes e profissionais”.

O município tem dado a conhecer os planos de obras em reuniões regulares com a direção da Unidade Local de Saúde (ULS) de Loures-Odivelas. O executivo liderado por Ricardo Leão “reafirma que está do lado da solução, empenhado em garantir melhor acesso à saúde para os utentes e melhores condições de trabalho para os profissionais”, mas reconhece que “nenhuma obra resolve por si só a carência estrutural de profissionais de saúde”.

Dez médicos, nove enfermeiros e quatro assistentes técnicos da Unidade de Saúde Familiar (USF) Parque Cidade (Loures) apresentaram pedidos de escusa de responsabilidade por falta de condições de trabalho, com a temperatura em alguns gabinetes a atingir os 35 graus, divulgou Federação Nacional dos Médicos (FNAM) na semana passada.

Em comunicado, a FNAM avançou que já exigiu explicações ao Conselho de Administração da ULS de Loures e Odivelas e, caso a situação não seja resolvida com urgência, ameaça avançar com queixas formais à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e à Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

A federação sublinhou que o edifício não tem condições ambientais seguras, colocando em risco utentes e profissionais, e as elevadas temperaturas sentidas no interior dos gabinetes têm sido combatidas com recurso a ventoinhas, medida que considera desaconselhada em determinadas circunstâncias pelas normas de prevenção de infeções.

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