Estudantes no Bangladesh em protesto depois de queda de jato numa escola provocar 31 mortos

Centenas de estudantes no Bangladesh estão em protesto contra o governo depois da queda de um avião jato numa escola em Dhaka ter provocado 31 mortos e 165 feridos, a maioria crianças, na segunda-feira.

Muitos familiares e estudantes de várias escolas locais reuniram-se no local do acidente para exigir explicações e consequências pela queda da aeronave. Os protestos também querem que sejam divulgadas as identidades das vítimas e compensação financeira às famílias.

Também nas ruas da capital do Bangladesh caminharam muitos protestantes a exigir a demissão do conselheiro para a educação do governo.

O jato estaria a realizar uma missão de rotina no dia da queda, até que sofreu um erro mecânico, o que levou à perda de controlo por parte do piloto, que também morreu no acidente.

Atualmente, o Bangladesh atravessa um período de instabilidade política, depois do primeiro-ministro Sheikh Hasina abandonar o país, em agosto. O governo interino promete realizar novas eleições em 2026.

Piloto desligou motor errado antes de avião cair e matar 179 pessoas na Coreia do Sul

Os pilotos de um avião que se despenhou e matou 179 pessoas terão desligado o motor errado, provocando assim o acidente, segundo uma investigação das autoridades da Coreia do Sul.

A aeronave do voo Jeju Air 2216 tinha sofrido uma colisão com pássaros, momentos antes de aterrar. O motor direito ficou danificado, mas os pilotos terão desligado sem querer o mecanismo esquerdo – que ainda estava a funcionar corretamente.

Segundo a Reuters, as provas da investigação incluem a gravação das vozes na cabine e dados de computador do avião.

De acordo com a mesma análise, o veículo não tinha qualquer defeito antes do voo ser realizado.

O acidente ocorreu a 29 de dezembro do ano passado. A queda da aeronave provocou 179 mortos. Apenas duas pessoas sobreviveram.

Dia Mundial do Cérebro. “Multitasking” e tecnologias podem causar mais stress

Lidar com o mundo e adaptar-se ao meio pode ser um desafio para o nosso cérebro. Há várias situações do quotidiano que podem pôr em causa o bem estar deste órgão, como é o caso de algumas práticas laborais que nos são exigidas no mundo moderno. Realizar várias tarefas ao mesmo tempo, também conhecido como “Multitasking”, é uma consequência cada vez mais comum de um ritmo elevado de trabalho, mas será que é positivo para um dos órgãos mais importantes do nosso corpo?

Assinala-se esta terça-feira o dia Mundial do Cérebro e a Renascença falou com Filipa Ribeiro, investigadora e professora na área da neurociência e neuropsicologia, que garante que as tarefas são feitas “mais lentamente, a probabilidade de dar mais erros é maior e o cansaço também é muito maior”.

Este órgão tem por objetivo “ajudar-nos a lidar com o mundo, a navegar no mundo” através da adaptação aos meios externos e internos ao corpo humano. O cérebro “tenta guardar o máximo de informação que se considera útil num determinado momento para depois podê-la usar mais tarde”. Por isso, o acumular constante de tarefas pode provocar a ativação de “um sistema de alerta no cérebro que não foi desenvolvido para isto”, mas sim para atuar em situações de potencial perigo.

“Quando eu estou sempre a usar esse sistema de deteção, o que eu estou a dizer ao meu cérebro primata é que eu tenho que estar sempre em alerta. Para o meu cérebro e para o meu corpo, estar sempre em alerta é muito semelhante ao estado de stress”, acrescenta a investigadora da Universidade Católica.

Filipa Ribeiro aponta as tecnologias como um fator que leva o volume de trabalho a aumentar: “Estamos a trabalhar mais e com a sensação de que temos que trabalhar muito mais rapidamente”.

Porém, a adaptação à realidade da tecnologia é possível, apenas “ainda não fizemos uma boa adaptação àquilo que o digital nos pode dar”.

O alerta da investigadora prende-se pela definição de limites para a utilização do nosso cérebro. “Não há um medidor” para definir os limites do trabalho, “nós temos de conhecer o nosso cansaço mental” e não ignorar os sinais “dados pelo nosso corpo”.

“Temos de aprender a usar este órgão, que é o nosso cérebro, da melhor maneira possível com aquilo que temos à nossa volta”, remata a professora.

David Bowie e ciclo “Quando o telefone toca” na nova temporada do cinema Batalha

O Batalha Centro de Cinema, no Porto, vai programar até dezembro uma biografia fílmica do músico David Bowie, uma retrospetiva de Dominga Sotomayor e um ciclo que reflete sobre o impacto social do telefone analógico e digital.

A nova temporada do Batalha, agora anunciada, começa a 06 de setembro com um dos mais emblemáticos filmes de Steven Spielberg — ET: The Extra-Terrestrial (1982) —, a abrir um ciclo que “estabelece diálogos improváveis entre telefones analógicos e dispositivos digitais”.

O ciclo temático intitula-se “Quando o Telefone Toca”, vai estender-se até 25 de outubro e propõe uma reflexão sobre as transformações na forma de comunicar, nos modos de vida e até indústria cinematográfica, por causa da evolução tecnológica do telefone e do telemóvel, explica o Batalha em nota de imprensa.

Estão previstos filmes de Wes Craven, Marguerite Duras, Radu Jude, Jia Zhangke, entre outros.

Em outubro, o Batalha Centro de Cinema propõe também uma “biografia fílmica” do músico britânico David Bowie, ou seja, programará filmes nos quais o artista entrou, filmes que o influenciaram e obras que ficaram marcadas pelo seu imaginário.

A título de exemplo, vão ser exibidos The Man Who Fell to Earth (1976), de Nicolas Roeg, e Just a Gigolo (1978), de David Hemmings, nos quais Bowie entrou, e também filmes de Gala Hernandez Lopez, Nam June Paik e Ulrich Edel.

O ciclo dedicado a Bowie só termina a 10 de janeiro, coincidindo com os dez anos da morte do músico.

A produtora e realizadora chilena Dominga Sotomayor, “uma das vozes mais singulares do cinema sul-americano contemporâneo”, é convidada do Batalha para uma retrospetiva completa das longas-metragens, uma seleção de ‘curtas’ e para uma ‘masterclasse’ no Porto.

Da programação quadrimestral, o Batalha também vai dar destaque à artista Mónica de Miranda, com uma sessão de filmes e o lançamento de uma publicação sobre a exposição Profundidade de Campo, e à realizadora Cláudia Varejão, com a edição de um livro de ensaios e fotografia sobre o trabalho da cineasta.

No programa “Luas Novas”, sobre cinema português, pelo Batalha vão passar filmes de Maria Inês Gonçalves, premiada este ano em Roterdão, e Alice dos Reis, artista visual distinguida com o Prémio Novos Artistas da Fundação EDP.

Toda a programação do último quadrimestre de 2025 do Batalha Centro de Cinema estará disponível a partir de 12 de agosto.

Centenas de apoios do Fundo Ambiental por atribuir a compradores de bicicletas e carros elétricos

Mais de 600 apoios a compradores de bicicletas e carros elétricos estão por atribuir, de acordo com números mais recentes do Fundo Ambiental.

Segundo o “Expresso”, depois de um período de grande adesão aos apoios, em abril, quase metade das candidaturas acabaram por ser invalidadas.

Ao todo, cerca de 13,5 milhõs de euros foram alocados para apoiar a mobilidade sustentável, dos quais 5,7 milhões de euros destinados a carros elétricos para particulares e três milhões de euros para veículos elétricos para instituições de solidariedade social.

As bicicletas, os motociclos elétricos e os próprios carregadores destes veículos também estão contemplados pelos apoios.

O Fundo Ambiental previa 1.425 cheques de quatro mil euros para quem adquirisse um veículo 100% elétrico. Ao todo, foram recebidas 1.506 candidaturas, mas 719 foram recusadas.

Apenas 787 processos foram considerados elegíveis, abrindo assim 638 vagas que continuam por preencher.

No caso dos carros para instituições de solidariedade social, há apoios disponíveis para bicicletas de carga (149), bicicletas elétricas (1.149) e bicicletas convencionais (104).

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Rui Costa quer revolucionar a Luz. É o projeto “mais ambicioso” que Lisboa já viu

Depois de Vieira, chegou a vez de Rui Costa. O atual presidente do Benfica vai apresentar esta terça-feira um projeto que visa revolucionar o Estádio da Luz. Fala-se do “mais ambicioso projeto” que Lisboa já viu. Depois da notícia de que,  caso volte a ser presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, quer fazer uma Cidade do Benfica a envolver a Luz, a atual direção foi pronta a relevar um projeto para revolucionar o sstádio. Rui Costa vai apresentar já nesta terça-feira um projeto que pretende ‘revolucionar’ toda a zona envolvente do Estádio da Luz, em Lisboa. Denominado “Benfica District”, um

Libertadas 162 mulheres e detidos 37 em rede de exploração sexual em Espanha

Mais de 160 mulheres de origem sul-americana, vítimas de uma organização criminosa que alegadamente as explorava sexualmente em imóveis convertidos em bordéis disfarçados de casas de massagens, foram hoje libertadas pelas autoridades espanholas.

Durante a operação, realizada pela Guarda Civil, Polícia Nacional e Vigilância Aduaneira de Espanha, foram libertadas 162 mulheres e detidas 37 pessoas, nove das quais ficaram em prisão preventiva, informaram as autoridades.

As vítimas dormiam em condições de sobrelotação e só podiam sair duas horas por dia.

A rede criminosa recrutava mulheres em Espanha e em países da América do Sul, a maioria das quais em situação de vulnerabilidade e sem autorização de residência e de trabalho, e obrigava-as a prostituírem-se.

A organização adquiria ou alugava imóveis diretamente ou através de empresas comerciais, que renovava para as mulheres ali trabalharem.

Eram sobretudo casas unifamiliares ou estabelecimentos comerciais onde as vítimas dormiam amontoadas em beliches ou diretamente na mesma cama onde atendiam os clientes.

Os estabelecimentos eram fechados e apresentavam frequentemente pouca ventilação e condições de vida deploráveis.

As mulheres só podiam sair duas horas por dia de manhã e precisavam de estar sempre disponíveis.

Os principais suspeitos monitorizavam o local e as vítimas em tempo real através de um sistema de videovigilância instalado em todos os imóveis utilizados para a prostituição.

Cada um dos imóveis dispunha de assistentes 24 horas por dia, responsáveis por vigiar as mulheres, cobrar aos clientes e fornecer-lhes os estupefacientes solicitados, bem como atender as linhas telefónicas ligadas a anúncios de prostituição em diversos sites especializados.

Metade do valor recebido por cada atendimento destinava-se à organização e a outra metade às mulheres, embora estas pudessem ser ‘multadas’ por diversos motivos.

A investigação policial teve início após denúncias de três vítimas que afirmaram ter sido exploradas sexualmente por vários indivíduos em diferentes localidades espanholas.

A investigação revelou que a rede criminosa se estruturava em três níveis. O primeiro era composto pelos líderes, com laços familiares e amorosos entre si, que eram proprietários ou inquilinos dos imóveis e aqueles que obtinham os maiores benefícios financeiros.

O segundo nível era composto por pessoas de confiança, encarregadas de supervisionar os estabelecimentos, arrecadar lucros e coordenar a operação.

Por fim, havia os supervisores que vigiavam as vítimas, os motoristas, os trabalhadores que renovavam os locais e os traficantes de droga.

MUDA lança inquérito nacional na quinta-feira sobre assédio nas artes em Portugal

O projecto MUDA – Assédio nas Artes em Portugal lança, esta quinta-feira, um inquérito nacional para fazer um levantamento de situações de assédio laboral e preparar respostas para melhorar o sector, revelaram à Lusa as organizadoras.

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Utente que morreu em Bragança podia ter sobrevivido se socorro fosse imediato

A inspeção-geral da saúde concluiu que um utente que morreu de enfarte, em outubro, em Bragança, após o INEM demorar 1h20 a chegar, poderia ter sobrevivido se o socorro fosse imediato, mas não culpa os trabalhadores.

Nas conclusões do inquérito a que a Lusa teve acesso, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) diz que o utente, de 86 anos e que morreu de enfarte de miocárdio a 31 de outubro de 2024, durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar, tinha uma probabilidade de sobrevivência, embora reduzida.

Esta probabilidade de sobrevivência “estaria sempre condicionada à realização de manobras de suporte básico de vida, quando iniciadas no imediato”.

O utente em causa tinha diversas comorbilidades e antecedentes de patologia cardiovascular significativa.

Apesar da falta de resposta atempada por parte do INEM, a IGAS diz que “não é possível formular-se juízos de culpabilidade na conduta dos trabalhadores dos CODU [Centro Operacional de Doentes Urgentes], atendendo ao volume de chamadas em espera, reencaminhadas pela Linha 112”.

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