Diogo Jota, o menino que partia vasos da avó e não pedia chuteiras de marca


O Atlético de Madrid chega-se à frente e oferece sete milhões de euros. Diogo Jota ruma a Madrid, mas fica por pouco tempo: no mesmo ano, os “colchoneros” contratam Nico Gaitán ao Benfica e Vitolo ao Sevilha e o espaço é pouco. Como alternativa, é cedido por empréstimo ao FC Porto de Nuno Espírito Santo.
Começou a suplente a sua época, mas rapidamente se impôs: no primeiro jogo a titular, frente ao Nacional da Madeira, faz um hat-trick. Na última partida da Liga, curiosamente, defronta o “seu” Paços de Ferreira e marca um golo, na vitória por 4-1.
O empréstimo termina, mas não o seu vínculo a Nuno Espírito Santo. O treinador é contratado para o Wolverhampton, de Inglaterra, e decide ir buscar Jota para a sua armada portuguesa, onde já estavam Rúben Vinagre, Roderick Miranda, Rúben Neves, Hélder Costa, Ivan Cavaleiro e um jovem Pedro Gonçalves.
É nos lobos que fica por mais três temporadas, onde soma 44 golos em 131 jogos, e onde começa a ganhar veia goleadora e a aparecer em mais zonas de finalização.
Nas últimas duas épocas, já com Rui Patrício e João Moutinho no plantel, Diogo Jota ajuda os “wolves” a chegaram ao 7.º lugar da Premier League e aos quartos de final da Liga Europa.