Homem matou 11 pessoas com o carro: “o dia mais sombrio da história de Vancouver”

Menina de 5 anos entre as vítimas do atropelamento de sábado à noite, num festival de rua. Autoridades temem que o número de mortos aumente nos próximos dias, uma vez que há dezenas de pessoas feridas. O Ministério Público (MP) da província da Colúmbia Britânica, no oeste do Canadá, acusou de homicídio Adam Lo Kai-ji, o suspeito de um atropelamento que matou 11 pessoas num festival de rua em Vancouver. Num comunicado divulgado no domingo, o MP disse que apresentou oito acusações de homicídio de segundo grau contra Adam Lo e disse que mais acusações eram possíveis. O suspeito, de

Canal NOW ultrapassa SIC Notícias

Share médio global de 1,93%, com perto de 49 mil espectadores a cada minuto, naquele que foi o melhor dia de sempre do canal

O canal NOW ultrapassou a SIC Notícias no consumo televisivo global, depois de já ter ultrapassado o canal de informação da SIC em vários horários.

Ontem, o NOW registou um share médio global de 1,93%, com perto de 49 mil espectadores a cada minuto, naquele que foi o melhor dia de sempre do canal. Em comparação, a SIC Notícias alcançou um share médio diário de apenas 1,78%, com cerca de 44 mil espectadores a cada minuto do dia, ficando atrás do canal NOW em todos os critérios.

Além de ser o melhor dia de sempre do NOW, culminou também o melhor resultado semanal de sempre. O NOW obteve um share médio semanal de 1,5%.

Os resultados citados são da responsabilidade da GFK.

“Ainda Estou Aqui” venceu os Prémios Platino do cinema ibero-americano

Enorme êxito já distinguido com o Óscar de Melhor Filme Internacional, Ainda Estou Aqui foi coroado este domingo, em Madrid, como o Melhor Filme ibero-americano do ano. A obra aborda o rapto e morte do engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva (1929-1971) às mãos da ditadura militar brasileira e a batalha que Eunice Paiva (papel de Fernanda Torres), advogada e ativista, travou na justiça para repor a verdade sobre o assassinato do marido.

Ainda Estou Aqui também venceu nas categorias de Melhor Realização e Melhor Atriz. A cerimónia decorreu no Palácio Municipal IFEMA da capital espanhola, sem a presença de Fernanda Torres e Walter Salles, que têm colhido louvores por esta obra desde a sua estreia em setembro do ano passado, no Festival de Veneza. Levantaram os prémios a atriz Valentina Herszage (que interpreta Vera Paiva, a filha mais velha que vai estudar para Londres) e o produtor Rodrigo Teixeira.

O Brasil já tinha conquistado os Platino em categorias de interpretação e documentário mas nunca um filme em língua portuguesa (minoritária neste evento) se tinha imposto como vencedor da melhor ficção. Portugal foi representado pela nomeação de Grand Tour, de Miguel Gomes. Na cerimónia de Madrid, a obra foi apresentada pelos seus intérpretes principais, Crista Alfaiate e Gonçalo Waddington, na mesma altura em que decorria no Estoril a entrega dos Prémios Sophia.

O espanhol Eduard Fernández foi considerado o Melhor Ator ibero-americano do ano pelo filme Marco, de Aitor Arregi e Jon Garaño, sobre um impostor que alegou ter sobrevivido aos campos da morte do Holocausto. Quanto ao Melhor Argumento, triunfaram Arantxa Echevarría e Amelia Mora por La Infiltrada, também realizado por Arantxa Echevarría. Nem um nem outro estrearam comercialmente em Portugal até à data. Já O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar, Leão de Ouro em Veneza 2024, só brilhou nas categorias de Melhor Música Original (Alberto Iglesias) e Melhor Fotografia (Edu Grau).

No campeonato das séries, tornou-se claro que as mais badaladas da noite, ambas da Netflix, seriam Cem Anos de Solidão, que adapta a obra da García Márquez, e Senna, em torno do piloto brasileiro de Fórmula 1. A primeira conquistou o desejado Platino de Melhor Mini-série ou Tele-série bem como os troféus de Melhor Interpretação Masculina (Claudio Cataño) e Melhor Interpretação Masculina Secundária (Jairo Camargo). Contudo, os quatro criadores de Senna — Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade – também foram distinguidos. Nas interpretações femininas, Candela Peña ganhou a estatueta de Melhor Interpretação por El Caso Asunta e Carmen Maura a de Melhor Interpretação Secundária por outra série espanhola, Tierra de Mujeres.

A homeanegada da noite foi a atriz texana de origem mexicana Eva Longoria, que se tornou célebre na televisão por séries como Donas de Casa Desesperadas (2004-2012). Recebeu o Platino de Honra desta 12.ª edição. Bilingue em inglês e castelhano, Longoria é uma das maiores representantes da comunidade latina nos Estados Unidos. Atriz versátil em Hollywood e na televisão, é produtora além de intérprete e realizadora (Flamin’Hot, de 2023) e tornou-se empresária de sucesso no audiovisual americano, destacando-se pela sua atividade filantrópica. Democrata convicta (fez campanha por Kamala Harris), mudou-se para o sul de Espanha, em Marbella, no final do ano passado, após a vitória de Donald Trump: “Se ele cumprir as suas promessas, o país será um lugar aterrador”.

Mais de 130 candidataram-se a plano de saídas voluntárias da RTP

Mais de 130 pessoas candidataram-se ao plano de saídas voluntárias da RTP na primeira fase, de acordo com fontes contactadas pela Lusa, e fonte oficial da empresa adianta apenas que o número foi acima do previsto.

As candidaturas terminaram em 18 de abril e têm um custo previsto para esta fase na ordem dos 5,5 milhões de euros. O teto máximo de saídas nesta primeira fase é de 115 trabalhadores.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da RTP adiantou que as candidaturas foram acima do previsto, sem adiantar pormenores.

Neste momento encontra-se a decorrer uma análise de candidaturas pela administração e pelos respetivos diretores.

Nem todos os trabalhadores que apresentaram candidaturas deverão sair. Em primeiro lugar, porque há um teto máximo de 115 pessoas e, em segundo, nem todas as candidaturas serão aceites por causa do grau de especialização da função e da necessidade de o trabalhador ser substituído e haver essa possibilidade de contratação no mercado.

O número de candidaturas aceites será conhecido em meados de maio e os trabalhadores deverão sair até ao fim do primeiro semestre.

Uma segunda fase de saídas voluntárias está prevista para o final do ano, mas dependerá de financiamento.

A RTP inaugura o novo estúdio da Praça da Alegria, projeto que se enquadra nas obras de requalificação de vários espaços do Centro de Produção do Norte que irão receber esta segunda-feira a visita do presidente da empresa, Nicolau Santos.

Estudo pioneiro vai mapear o assédio no setor das artes em Portugal

Um inquérito nacional sobre o assédio nas artes em Portugal vai ser lançado no próximo mês de junho. É a primeira iniciativa do MUDA, um projeto de ação contra o Assédio nas Artes em Portugal, cujo site é lançado esta segunda-feira. O estudo científico, que quer caracterizar a realidade do assédio laboral (sexual e moral) no setor artístico em território nacional, é financiado pela Direção Geral das Artes e terá os seus resultados divulgados em março de 2026.

O projeto centra-se para já nas artes performativas — Teatro, Dança, Artes de Rua, Música e Circo — e nos cruzamentos disciplinares, com a ambição de, futuramente, alargar a investigação a outras áreas artísticas.

“Apesar de subfinanciado, conseguimos esta primeira verba para fazer este estudo científico. Não conseguirmos chegar a todas as áreas do setor, mas achamos que é um início”, explica ao Observador Raquel André, uma das coordenadoras do projeto que assegurou recentemente um financiamento em 45 mil euros da DGArtes. André realça o caráter “inédito” da iniciativa. “Não há conhecimento de nenhum outro estudo sobre assédio no meio artístico em Portugal”.

A investigação do estudo é conduzida por uma equipa multidisciplinar composta pelas investigadoras Joana Neto, especializada em Direito do Trabalho, Dália Costa, da área da Sociologia, e Ana Bártolo e Isabel S. Silva, da Psicologia. O estudo conta ainda com a consultoria de profissionais das artes, responsáveis pela coordenação executiva do projeto MUDA: Catarina Vieira, Raquel André e Sara de Castro.

“No fundo, vamos tentar mapear, fazer um levantamento daquilo que é uma caracterização do que é que se passa a nível nacional”, resume a psicóloga e investigadora Isabel S. Silva. Entre os principais objetivos do estudo estão a caracterização das formas de assédio sexual e moral no setor, a análise dos contextos e perfis mais afetados, a identificação de fatores estruturais que perpetuam práticas abusivas, e o estudo do impacto do assédio na saúde mental e qualidade de vida dos profissionais das artes. O projeto pretende ainda avaliar o nível de conhecimento dos direitos e mecanismos de denúncia disponíveis, bem como os obstáculos existentes ao acesso à justiça.

O estudo está dividido em várias etapas: elaboração de um inquérito nacional (com lançamento previsto para junho), parcerias para a sua difusão, recolha de dados quantitativos e qualitativos (entrevistas individuais), análise e interpretação dos resultados, e formulação de recomendações para o setor cultural.

“Uma das ambições do projeto é que possa haver alterações legislativas de forma a ir ao encontro daquilo que são as necessidades específicas do setor na relação com o assédio”, diz Sara de Castro, também coordenadora do MUDA. “Depois de termos um estudo de facto rigoroso e concreto, uma proposta que vem das investigadoras parece-me que terá outra força.”

Isabel S. Silva reforça a mesma ideia, sublinhando o caráter interdisciplinar da equipa de investigação. “Tem a dimensão do direito, da sociologia e da psicologia, o que permite cruzar a informação recolhida e fazer uma dimensão de propostas daquilo que podem ser indicadores mais orientadores para aquilo que podem ser medidas de prevenção, políticas mais eficazes e também sensibilizar mais as estruturas e instituições”. A investigadora frisa a importância da metodologia: “Realmente só podemos falar ou sublinhar estas recomendações quando tivermos realmente os dados que nos dão essa indicação e que são fornecidos por pessoas que de alguma forma ou experienciaram ou testemunharam este tipo de situações. Só elas nos podem dar um retrato mais rigoroso do caminho a seguir.”

O lançamento público dos resultados está previsto para março de 2026, com o objetivo de produzir conhecimento rigoroso e impulsionar mudanças nas práticas laborais no setor artístico em Portugal. Ao Observador, Américo Rodrigues, diretor-geral das Artes, garante que a DGArtes está “disponível para acatar as indicações do estudo” e as propor à tutela.

Associações enviam ao Governo propostas para combater assédio na Cultura

“Acreditamos que é a partir da informação e da partilha de conhecimento das ferramentas que existem que poderemos combater a situação de assédio nas artes em Portugal”, frisa Raquel André, que esclarece que a primeira fase do estudo — um inquérito com uma duração estimada de preenchimento de cerca de 20 minutos — não serve para formalizar denúncias, apesar de reconhecer que pode impulsionar a essa ação. “Não é para fazer denúncias, mas acreditamos que talvez a partir do inquérito e da reflexão que possa haver a partir do exercício de preencher o inquérito que as pessoas possam fazer mais denúncias”.

As promotoras ambicionam chegar às mil respostas no inquérito cujos critérios de inclusão passam por ser estudante das artes performativas, ou profissional a exercer atividade nas artes performativas, ter idade igual ao superior de 18 anos, estudar ou exercer atividade profissional em Portugal continental e ilhas, e dominar a compreensão da língua portuguesa, para poder fazer o preenchimento do questionário.

Mas o estudo científico é apenas o primeiro passo do MUDA, uma iniciativa que une profissionais que há vários anos se debruçam sobre o tema do assédio. Entre 2018 e 2019, Raquel André e Catarina Vieira organizaram encontros regulares com mulheres profissionais das artes, abordando temas como igualdade de género e precariedade, e ouvindo testemunhos sobre assédio no setor. Simultaneamente, Raquel André, Sara de Castro e Catarina Vieira desenvolveram projetos artísticos colaborativos com outras mulheres, que refletiam sobre questões de género e promoviam a transformação social e política. Em 2022 e 2024, a PLATEIA, com a participação de Sara de Castro e Raquel André, em colaboração com o sindicato CENAS-STE, também organizou conversas sobre assédio no setor cultural, reunindo profissionais, sindicalistas e a advogada Joana Neto.

Lançado o inquérito, o projeto tem outras atividades previstas, como a criação de um Manual de Boas Práticas, atualmente em fase de captação de financiamento, a promoção de conversas e a realização de ações de formação.

Proposta dos EUA seria uma “capitulação” da Ucrânia, diz ministro da Defesa alemão

Aceitar a proposta norte-americana de cessar-fogo em que a Ucrânia é obrigada a ceder uma porção considerável do seu território seria o mesmo que uma “capitulação”, afirmou este domingo o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius.

O ministro interino deu uma entrevista à estação pública ARD em que comentou os últimos desenvolvimentos relativos à negociação de um cessar-fogo na Ucrânia. Começando por admitir que Kiev terá de abrir mão de algum território para poder alcançar um cessar-fogo com a Rússia, Pistorius argumentou que não se pode ir tão longe como prevê a proposta que nos últimos dias tem sido defendida pela Administração Trump.

“A Ucrânia poderia, por si própria, ter obtido há um ano aquilo que estava incluído nessa proposta, é algo comparável a uma capitulação”, declarou o ministro.

Os EUA têm pressionado a Ucrânia a aceitar um acordo proposto pela Rússia que inclui o congelamento da linha da frente no seu modelo actual, abrindo caminho, receia Kiev, a uma aceitação tácita das ocupações russas no seu território. Moscovo quer também que os EUA reconheçam a anexação da Crimeia e que a Ucrânia seja proibida de integrar a NATO.

No sábado, Trump reuniu-se durante alguns minutos com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enquanto ambos estiveram em Roma para o funeral do Papa Francisco. Os dois líderes disseram que o encontro foi positivo e que foram dados passos importantes rumo a uma proposta mais aceitável para Kiev.

No entanto, não é claro de que forma a Rússia e a Ucrânia poderão chegar a um acordo que ponha fim à guerra iniciada há mais de três anos.

Já depois do encontro com Zelensky, o Presidente norte-americano criticou a Rússia por causa dos ataques sucessivos que tem feito contra o território ucraniano e questionou a vontade do Presidente russo, Vladimir Putin, em alcançar um acordo de cessar-fogo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse, numa entrevista à CBS News, que Moscovo irá continuar a atingir os alvos ucranianos que considera necessários. “Iremos continuar a visar os locais usados pelo Exército da Ucrânia, por alguns mercenários de países estrangeiros e por instrutores enviados oficialmente pelos europeus para ajudar a atacar locais civis russos”, afirmou.

Putin agradece às tropas norte-coreanas pelo envolvimento na guerra

O presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu esta segunda-feira às tropas norte-coreanas pelo envolvimento no combate contra as forças ucranianas na região russa de Kursk, após a Coreia do Norte confirmar, pela primeira vez, o envio de tropas.

Num comunicado emitido pelo Kremlin, Putin elogiou o heroísmo e a dedicação dos combatentes norte-coreanos: “Ombro a ombro com os combatentes russos, defenderam nossa Pátria como se fosse deles”, disse.

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A Coreia do Norte tinha confirmado hoje, pela primeira vez, o envio de tropas para a Rússia, para apoiar a ofensiva contra a Ucrânia, ao abrigo do tratado de parceria estratégica assinado com Moscovo em junho de 2024.

A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA revelou que “subunidades das forças armadas” do país “participaram nas operações para libertar as áreas ocupadas de Kursk”, na sequência de uma ordem direta do líder Kim Jong-un.

De acordo com a KCNA, o esforço de guerra dos soldados “foi concluído vitoriosamente”.

Coreia do Norte declara pela primeira vez envio de tropas para Rússia

No sábado, a Rússia tinha anunciado que as suas tropas recuperaram totalmente a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas, numa incursão surpresa no ano passado. As autoridades ucranianas negaram a alegação.

Oficiais dos serviços secretos dos EUA, da Coreia do Sul e da Ucrânia afirmaram que a Coreia do Norte enviou entre 10.000 a 12.000 soldados para a Rússia no último outono, na primeira participação num grande conflito armado desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53. Contudo, a Coreia do Norte apenas hoje confirmou o envio.

O tratado de parceria estratégica entre a Coreia do Norte e a Rússia – considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria – exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.

O comunicado da agência KCNA citou Kim Jong-un, afirmando que o envio tinha como objetivo “aniquilar e eliminar os ocupantes neonazis ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas”.

O líder norte-coreano anunciou ainda que será erguido em breve um monumento, em Pyongyang, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte e que serão depositadas flores nas lápides dos soldados mortos.

A declaração norte-coreana não especifica quantos soldados a Coreia do Norte enviou e quantos morreram. Mas, em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4.000 soldados foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Na mesma altura, o exército sul-coreano também disse que a Coreia do Norte tinha enviado cerca de 3.000 soldados adicionais para a Rússia no início deste ano.

a Coreia do Norte a retirar suas tropas da Rússia, afirmando que o apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia representa uma grave provocação à segurança internacional.

O porta-voz Koo Byoungsam disse que o envio de tropas norte-coreanas era um “ato contra a humanidade” que sacrificou jovens soldados em nome do seu Governo.

A síndrome de Tourette é causada por um défice de um tipo específico de células cerebrais

As pessoas com síndrome de Tourette têm menos 50% de interneurónios, as células cerebrais responsáveis por acalmar os sinais em excesso nos circuitos de movimento do cérebro. Os pacientes parecem ter os mesmos genes funcionais que todas as outras pessoas, mas a coordenação entre eles está quebrada. Um novo estudo da Mayo Clinic descobriu que pessoas com síndrome de Tourette têm cerca de metade de um tipo específico de célula cerebral responsável por acalmar os sinais de movimento hiperativo, em comparação com pessoas sem a condição. Esse défice pode ser uma razão crucial pela qual os sinais motores não são

Prémios Sophia distinguem os filmes Grand Tour e O Pior Homem de Londres

A longa-metragem Grand Tour venceu neste domingo os prémios Sophia de Melhor Filme e Realização, para Miguel Gomes, numa edição que distinguiu também O Pior Homem de Londres, de Rodrigo Areias, anunciou a Academia Portuguesa de Cinema.

Numa cerimónia que decorreu no Casino Estoril, Cascais, coube à produtora Filipa Reis receber os três Sophia conquistados por Grand Tour – Melhor Filme, Realização e Montagem -, uma vez que o realizador Miguel Gomes está no Brasil a preparar o próximo projecto.

Nos discursos de agradecimento lidos por Filipa Reis, Miguel Gomes saiu em defesa do cinema português e a produtora deixou vários pedidos, nomeadamente o reforço dos sistemas de apoio financeiro ao sector, que “os atrasos do ICA [Instituto do Cinema e Audiovisual] não prejudiquem os próximos anos]” e que a RTP “não desista do cinema português”.

“Um pedido ao próximo governo para que não se esqueça da importância do Fundo de Turismo [Fundo do Apoio ao Turismo e ao Cinema], para que os estrangeiros filmem as nossas paisagens, mas para que os nossos filmes levem o que por cá se faz ao resto do mundo”, afirmou Filipa Reis.

Grand Tour, com o qual Miguel Gomes foi premiado em 2024 no Festival de Cinema de Cannes, concentra em si a história de uma grande viagem pelo Oriente que remete para um périplo feito pelo realizador e pelos argumentistas, e também para duas personagens inspiradas num livro de Somerset Maugham.

Gonçalo Waddington interpreta Edward, um funcionário público do império britânico que, em 1918, embarca numa viagem solitária pela Ásia, depois de ter fugido da noiva Molly, no dia em que ela chega para o casamento. Molly (a actriz Crista Alfaiate) segue o rasto do noivo em fuga através deste périplo asiático.

Nos prémios Sophia, O Pior Homem de Londres, de Rodrigo Areias, venceu quatro galardões, para Melhor Guarda-Roupa (Susana Abreu), Direcção de Arte (Ricardo Preto), Maquilhagem e Cabelos (Bárbara Brandão e Natália Bogalho) e para Melhor Actor Principal, pela interpretação de Albano Jerónimo.

Ainda na interpretação, Rita Cabaço venceu o prémio de Melhor Actriz Principal por O Vento Assobiando nas Gruas, Teresa Madruga e João Arrais venceram nas categorias de representação secundária por O Teu Rosto Será o Último e Revolução (sem) Sangue, respectivamente.

O já premiado Percebes de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, levou o Sophia de Melhor Curta-Metragem de Animação, e Verdade ou Consequência, de Sofia Marques sobre o encenador e actor Luís Miguel Cintra, venceu o prémio de Melhor Documentário.

Entre outros prémios atribuídos nos Sophia, a produção Matilha, de Edgar Medina com realização de João Maia, e exibida na RTP, foi eleita a melhor série televisiva.

Este ano, o prémio Sophia Estudante foi para a curta-metragem documental Rogéria, com o realizador Salvador Gil a dar vivas à liberdade e à comunidade cigana. O filme conta a história de discriminação e resistência de Rogéria Maia, mulher cigana.

O produtor Paulo Branco, que produziu para nomes como Manoel de Oliveira, Fernando Lopes, Wim Wenders e David Cronenberg, recebeu um prémio Sophia de carreira da Academia Portuguesa de Cinema.

“Um produtor não é mais do que um veículo e alguém que torna realidade os sonhos dos outros. Só existo porque existiram personalidades extraordinárias que quiseram trabalhar comigo. Um prémio carreira é o último prémio que se gosta de receber, porque estamos mais perto do fim do que quando começámos. Vou tentar saber envelhecer”, disse o produtor de 74 anos.

Geny saiu com queixas

Geny Catamo não deixou o relvado do Bessa muito bem tratado. Num lance em que até cometeu falta, o extremo moçambicano acabou por chocar com a cara no adversário e ficou muito queixoso da zona do nariz. Acabou por ser substituído instantes depois por Harder e deverá ser reavaliado no regresso do Sporting aos trabalhos na Academia.

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