Benfica 🆚 Sporting | Dérbi empolgante deixa leão na “pole position”

Benfica 🆚 Sporting | Dérbi empolgante deixa leão na “pole position”

Empate. O dérbi do Estádio da Luz entre Benfica e Sporting terminou com igualdade a uma bola, pelo que a decisão do título fica para a derradeira jornada. Contudo, os “leões” estão em vantagem e, se vencerem em casa o Vitória SC (ou igualarem o resultado das “águias” em casa) sagram-se bicampeões nacionais. Seja como for, este foi um jogo de grande qualidade, intenso, com ocasiões, emoções e um ambiente daqueles que… deviam ser sempre assim.

Mais sombre Benfica 🆚 Sporting | Dérbi empolgante deixa leão na “pole position” às GoalPoint.

Índia acusa Paquistão de violar cessar-fogo horas depois do acordo mediado pelos EUA

O governo da Índia acusou o Paquistão de violar o acordo de cessar-fogo cerca de cinco horas depois de o mesmo ter sido celebrado, este sábado. Vikram Misri, o ministro dos Negócios Estrangeiros, reagiu aos bombardeamentos ouvidos em Srinagar, a principal cidade de Caxemira sob controlo indiano, e Jammu.

“Ao longo das últimas horas, houve violações repetidas do acordo a que chegámos esta tarde. É uma quebra do entendimento a que chegámos mais cedo”, afirmou, citado pela agência noticiosa Reuters. O ministro garantiu ainda que as forças armadas indianas receberam instruções para “lidar de forma forte com as violações ao longo da fronteira”.

Omar Abdullah, chefe do Governo regional da Caxemira administrada pela Índia, denunciou explosões no seu perfil no X. “O que raio aconteceu ao cessar-fogo? Explosões ouvidas em Srinagar!!!”

Noutro post, frisou: “Isto não é um cessar-fogo. As unidades de defesa aérea abriram no meio de Srinagar.” A eletricidade também foi cortada na cidade onde vive mais de um milhão de pessoas.

Pouco depois, o Paquistão negou ter violado o cessar-fogo. O ministro da Informação do país, Attaullah Tarar, recusou as alegações indianas que disse carecerem de fundamento. “O Paquistão não violou o cessar-fogo, nem pensou nisso. É um momento de celebração e a nação paquistanesa está a celebrar a sua vitória hoje.”

Keir Starmer, o primeiro-ministro do Reino Unido, já reagiu e apelou a que o cessar-fogo seja duradouro, revelando ainda que o Reino Unido tem estado envolvido há “alguns dias” nas conversações de paz. Este acordo tinha surgido há algumas horas após mediação dos EUA, com a finalidade de acabar com o conflito que se iniciou a 22 de abril e que já provocou quase 100 mortes.

Uma rivalidade histórica, as ogivas nucleares e Caxemira. O conflito entre a Índia e o Paquistão em sete respostas

Liga BPI: os melhores momentos do Albergaria-Torreense, 0-2

O Torreense venceu este sábado o Albergaria, por 2-0, em jogo a contar para a 22.ª jornada da Liga BPI. Carolina Correia (7′) e tessa Salvaestrin (11′) marcaram os golos da equipa de Torres Vedras. Os principais lances do encontro para ver (ou rever) neste resumo alargado. 

Nós sabemos que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer

Olá,

aposto que isto também lhe acontece quando uma viagem deixa impressões bem marcadas: uma pessoa anda na sua vida, entre o trabalho e os afazeres, e, subitamente, no cenário em que estamos, projecta-se uma memória daquela praia, daquele lago, daquelas vistas largas, um vislumbre de algo que aprendemos, ouvimos, escutamos, os ditos de alguém com quem conversamos. Os meus dias estão repletos destes flashes zen, felizmente. Umas fugas, como sonhar acordado. Ainda por cima, são momentos só nossos; o grande realizador do nosso filme é o nosso cérebro. E este move-se de maneiras misteriosas. 

Bom, são momentos só nossos caso não os lancemos ao mundo, como acontece com este vosso escriba, Por exemplo: escrevo agora em quase directo de um autocarro da Rede Expressos, uma viagem de 3h de Sul cujo percurso já fiz alguns milhares de vezes. Hoje até me dei ao luxo da primeira classe (na Rede Expressos são os assentos da frente), com direito a grande panorâmica. Ora eu já conheço praticamente cada traçado, cada árvore, cada marco, cada paisagem deste caminho. E foi então que, na segurança imagética do meu cenário e do caminho para a minha aldeia, que as minhas recentes idas-e-voltas pela Eslovénia começaram a projectar-se em panorâmica alentejana. Grande parte delas estão esta semana na Fugas, mas nem todas – num relato nunca cabe tudo o que se vive numa viagem e é preciso sofrer para seleccionar e sintetizar, tentando não perder a real e potencialmente útil narrativa.

Ora acontece que, ainda há bocadinho, estava o meu expresso a deixar Sines para trás e a dar-nos o primeiro postal da costa alentejana, quando, ali entre São Torpes e Porto Covo, comecei a ver o Oliver e o Romeo aos saltos pelos campos. Esta dupla tornou-se o meu postal privado da Eslovénia. O Oliver tem oito anos loiríssimos, uma energia e curiosidade infinitas, e é o filho de um empresário, Matej Lisjak, que a partir da sua quinta produz azeites de primeira, peças de madeira a partir de oliveiras mortas, algum vinho e até gin, e ainda faz passeios turísticos com degustações pelo campo e costa em carrinhas vintage (estas têm a chancela Oliver, “No dia que chegou a primeira carrinha nasceu também o meu filiho”, diz-me Matej). Já o Romeo tem só seis anos, mas é um pequeno cão que faz dupla com o Oliver (“O nosso cão nasceu em Verona, como o Romeu da Julieta”, sorri Matej, que tem a Itália logo ali ao lado). Não perguntei a este homem de boas narrativas se o nome do filho foi inspirado nas oliveiras, mas só pode. 

Há muito mais mundos abertos às visitas naquele pequeno país repleto de grandezas. Da capital com charme de vila às gigantescas grutas com galerias-catedrais, castelos de contos de fadas que entram pela terra adentro ou parecem suspensos nos céus, lagos e ilhéus de postal ilustrado, vales verdejantes de sol, montanhas de picos nevados, até um troço de Adriático, substanciais e espevitados vinhos locais, diversidade e twists da cozinha, espertezas do mel. 
Mas, que querem, eu sou um viajante de memórias simples, talvez ainda preso em eternas memórias das aventuras dos Tom Sawyers da minha juventude (parece mentira, mas já me tiveram que aturar sobre isso, aqui). E é assim que agora, sempre que me lembro da Eslovénia, particularmente nesta viagem pela minha costa rumo à minha aldeia, é a alegria do Oliver a correr e a saltar pelos campos que me marca e resume as boas recordações de um relaxante passeio esloveno que deixou vontade de voltar para conhecer mais.  

Esta edição da Fugas, curiosamente, está cheia de memórias, sensações e descobertas assim, como se quer. Leia-se por exemplo o nosso leitor Paulo Netto, que partilha connosco o seu passeio pelo Egipto e a dado ponto diz assim: “Este país e esta civilização que eu sabia que visitaria, um dia, porque em sonho já a visitara muitas vezes. E certamente me perderia numa ruela do Cairo. E perdi-me mesmo…”. Continua a ser uma das riquezas da Fugas, a secção Fugas dos Leitores, onde tantos viajantes têm partilhado pelo puro prazer de partilhar as suas melhores viagens e passeios (é só enviar um texto e fotos para [email protected] – cerca de 3500 caracteres).

Já Alexandra Prado Coelho traz-nos o luxo gastronómico do restaurante Ocean, no Algarve, onde Hans Neuner leva à mesa as suas viagens, boa parte delas em redor das histórias de Portugal, dos portugueses no Havai ao bacalhau da Terra Nova: O frango huli huli e os portugueses no Havai à mesa do Ocean.

Enquanto isso, Rafael Tonon conta-nos novas da gastronomia angolana, onde a tradição e as marcas do passado também não se esquecem: Há uma nova Angola para descobrir à mesa: “A gastronomia angolana passa por um efervescente momento de valorização dos ingredientes locais e de resgate de sua história. Há uma geração de chefs pronta para a dar a conhecer ao mundo”.  
 
Por outro lado, Ana Isabel Pereira leva-nos a beber outro Douro, o espanhol: vamos por Ribera del Duero, por Peñafiel, nas margens de um Douro “menino”: “Em Peñafiel, ficam as adegas mais famosas da região – e, para além disso, há mesa farta, boa disposição e muita História”.

A terminar, um convite a conhecer outro jovem viajante, o Hugo, que depois de muitas viagens e muitos sonhos acabou por abrir negócio no centro histórico de Leiria. Hugo nasceu e viveu perto da cidade, entre as aldeias de Monte Redondo e Bajouca. Há uma década abriu o que é hoje em dia o seu restaurante e bar, mas mais do que isso, um espaço multicultural onde o espírito da viagem é transversal. “Trazer o mundo aqui, oferecer diferentes culturas e diferentes percepções”, é um mote do Hugo, que desde cedo tinha este “sonho de menino”. Esta sua casa tem um nome à medida: No Atlas, Hugo Domingues põe o mundo no centro de Leiria.

Atlas, esse grande titã que Zeus condena a carregar o mundo. Realmente, bem pode o mundo andar tão pesado, bem podemos todos ter dias em que parece que carregamos o mundo às costas, mas o certo é que todos precisamos de vez em quando de descansar e respirar fundo, precisamos de uma certa leveza. Como a de não esquecer a alegria e a liberdade de uma criança e do seu cão aos saltos pelos campos. 

Chego à minha aldeia e sorrio ao pensar no Oliver. Tenho de me fazer aos campos.

Boas fugas e viva o “Dom Sebastião da nossa cozinha”,

Luís

Sabor a Verão

p.s. – Na foto (por mero acaso, obra minha), o Oliver de costas com os olhos no seu mar e ao lado um vinho produzido pelo pai. Esta semana toca um clássico alquímico a inspirar o título (e não só): A Pedra Filosofal, poema de António Gedeão, tornado canção por Manuel Freire nos anos de 1970. Um moviento perpétuo.

Benfica-Sporting. O golo de Trincão, o remate de Di Maria e os pedidos de penálti. Os principais lances da primeira parte

Foram precisos apenas quatro minutos para se gritar golo na Luz. O remate de Trincão, que colocou o Sporting mais perto do bicampeonato, silenciou o Benfica, mas a equipa não demorou a reagir. Aos seis minutos Di Maria quase empatava e depois aos 28 minutos foi Rui Silva quem impediu Aktürkoglu de marcar. Até ao final da primeira parte, Sporting e Benfica ainda reclamariam penáltis e os leões ainda voltariam a estar perto de aumentar a vantagem.

Na segunda parte, seria mesmo o turco, Aktürkoglu, a adiar o sonho leonino que começava a ganhar forma aos 63 minutos. O lance do empate teve tanto de confuso, como de genial. Aos 76 minutos, Pavlidis uase marcava para o Benfica de novo, mas a bola foi à barra.

Os principais lances.

Lance genial de Pavlidis que, da esquerda para o meio, driblou quatro jogadores do Sporting e cruzou atrasado para o remate de Aktürkoglu, em cima da baliza. A bola ainda desviou em Maxi Araújo, mas só parou no fundo das redes.

O Sporting superou a pressão do Benfica, entrou em contra-ataque pela esquerda, com Gyökeres a fugir aos centrais e a receber na esquerda. Já junto à área, o sueco cruzou rasteiro para Trincão que, à entrada da área, atirou de pé esquerdo para o primeiro golo do dérbi. O golo de Trincão à entrada da área tinha 13% de probabilidade de golo, quando o jogador decidiu tentar a sorte, segundo o site GoalPoint.

Aos 76 minutos, seria Pavlidis a brilhar, mas sem marcar: Belotti arrancou pela direita e cruzou atrasado para Pavlidis que, sozinho, atirou ao poste esquerdo da baliza de Rui Silva.

Numa jogada pela esquerda, Pavlidis deixou para Di María que, de fora da área e de primeira, tentou colocar a bola no poste mais instante, mas o remate saiu a centímetros da trave.

Mais tarde, aos 28′, Pavlidis isolou Aktürkoglu que, na cara de Rui Silva, tentou driblar o guarda-redes, mas o português manteve a sua posição e foi ao relvado socar a bola, numa grande defesa

Otamendi cai na área e o Benfica pede penálti. Pote cai na área e o Sporting pede penálti. Sporting que já antes reclamara o castigo máximo. João Pinheiro nada assinalou.

Dérbi. PSP regista tentativa de atropelamento sobre agente. Há três identificados por posse de pirotecnia

A Polícia de Segurança Pública fez saber que, no decurso da operação policial no âmbito do jogo entre Benfica e Sporting, em Lisboa, houve uma tentativa de atropelamento a um agente e três cidadãos foram identificados por posse de material ilícito.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP fez saber que, pelas 17h30, no cruzamento entre Alameda das Linhas de Torres e a Rua António Stromp “ocorreu uma tentativa de atropelamento a um polícia da PSP, tendo o suspeito, condutor de uma viatura, sido detido por resistência e coação sobre funcionário”.

Segundo a PSP, o suspeito, que tinha na sua posse “diversos artigos de pirotecnia que foram apreendidos”, vai “recolher às salas de detenção do COMETLIS, para apresentação à Autoridade Judiciária competente e aplicação de eventuais medidas de coação”.

De resto, as autoridades adiantam que, no curso da operação, iniciada às 13h00 junto ao Estádio da Luz, onde decorre a partida, e o Estádio José Alvalade, não tinham sido registados incidentes até esta tentativa de atropelamento. De resto, até à data, foram também “intercetados e identificados três cidadãos, pela posse/manuseamento de artigos de pirotecnia e apreendidos diversos artefactos desta natureza”.

A PSP recorda que, dada a possibilidade de haver festejos de campeão nesta tarde e noite de sábado, “já se encontram encerrados os eixos rodoviários que ligam o Campo Grande, as Amoreiras e os Restauradores à Praça Marquês de Pombal, bem com as artérias adjacentes a este local”.

As roupas em segunda mão estão na moda. O estilista está na Casa Branca

À medida que as tarifas elevam os preços dos produtos nos EUA, a indústria de roupas em segunda mão começa a colher os benefícios do aumento de preços — dando impulso a uma tendência global que vinha a ganhar força nos últimos anos. A ideia de comprar roupa em segunda mão, ou trocar peças entre amigos, começou nos últimos anos a ganhar popularidade, principalmente entre os consumidores da Geração Z. A tendência nasceu nos países nórdicos, passou pelo leste da Europa e desceu até Espanha e Portugal. Entretanto, nos Estados Unidos, algo aconteceu. Em fevereiro, o presidente Donald Trump impôs

O “adulto na quadra”, eleitores “zangados” e o “anticiganismo”: a campanha pré-derby

Ao sétimo dia, o derby lisboeta interrompeu a campanha eleitoral às legislativas de 18 de Maio. PAN e IL, embalados pelo embate entre Benfica e Sporting, dedicaram-se ao desporto. Enquanto, em Vila Real, o Chega voltou a ser confrontado com protestos de um homem de etnia cigana, Rui Tavares ouviu apelos da comunidade cigana para combater o “ódio” do partido de André Ventura. A CDU rumou ao Porto para atirar contra a direita, “da mais trauliteira à mais lavadinha”.

A fechar a primeira semana de campanha, o jogo entre Benfica e Sporting levou a maioria dos partidos a realizar acções de campanha apenas até à hora do derby (18h).

O dia a meio-gás antecede a ida às urnas dos 333.347 eleitores que, de acordo com o Ministério da Administração Interna, estão inscritos para votar antecipadamente. Da lista de eleitores a votar já este domingo fazem parte João Cotrim de Figueiredo (ex-líder e actual eurodeputado da IL) e Catarina Martins (também antiga coordenadora e eurodeputada do BE).

Chega

Novo dia, novo protesto — embora mais discreto. Em Vila Real, a caravana do Chega foi recebida por um homem da comunidade cigana em protesto contra o partido. Serafim dos Anjos queixava-se de discriminação, defendendo que os ciganos “querem trabalhar”, mas “não têm oportunidades”. E pediu: “Deixem de ser racistas”. Em resposta, os militantes do partido gritavam: “Ide trabalhar”.

O momento serviu para André Ventura se vitimizar, alegando que tem recebido ameaças de morte. A onda de manifestações contra o Chega não vai levar a alterações na agenda da campanha nem ao reforço da sua segurança particular, garantiu o presidente do partido. “Eu não vou mudar um milímetro da minha vida por causa dos ciganos”, afirmou.

André Ventura, conhecido benfiquista, foi dos poucos que não encurtou a campanha, mantendo um jantar em Viseu.

André Ventura esteve em Vila Real para uma visita ao mercado municipal e uma arruada
PEDRO SARMENTO COSTA

Iniciativa Liberal

Em dia de derby, os liberais dedicaram-se ao desporto. Em Santo Amaro de Oeiras, o jogo de voleibol na praia um momento já habitual nas campanhas da IL , serviu para Rui Rocha repetir o que tem dito sobre um acordo com a AD, mas, desta vez, em gíria desportiva: “A IL é o adulto na quadra e recebe todos aqueles que queiram ter sentido de responsabilidade, que queiram mudar e reformar o país. É isso que a IL defende fora e dentro de campo.”

Aos jornalistas, o presidente da IL acusou Carlos César de prestar “um mau serviço à democracia” depois de o presidente do PS, na sexta-feira, ter defendido que os partidos de direita são “farinha do mesmo saco”. Atirando contra a esquerda por “falhar aos portugueses” e fazer uma “campanha do medo”, Rocha considerou que o seu partido tem estado “no centro dos ataques, muito mais até do que a AD”, porque a esquerda sabe que, “com a IL, o país muda mesmo”.

Depois do jogo, Rui Rocha foi “repousar a ver futebol”, mas desejou que “vença o melhor”. “À política o que é da política, ao futebol o que é do futebol”.

João Cotrim de Figueiredo juntou-se à campanha da IL
FILIPE AMORIM

CDU

Na maior arruada da campanha da CDU, no Porto, Paulo Raimundo prometeu combater “todas as formas que a direita assuma, das mais trauliteiras àquelas que se apresentam mais lavadinhas”. Garantindo um combate “olhos nos olhos”, o secretário-geral do PCP assegurou que os comunistas não dão “um dedo, quanto mais a mão, à direita” e não dão “abébias” à extrema-direita. O momento serviu também para atirar ao PS, que acusou de acenar com a mão esquerda, mas “apertar com a mão direita a direita”.

Antes, a comitiva da Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV, esteve numa arruada em Guimarães, onde Raimundo se congratulou pelo “ambiente muito bom” que se vive na campanha, embora tenha sinalizado que o “ambiente não vota”.

Já no final do desfile depois de o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, ter apelado ao voto na coligação , Raimundo insistiu numa perspectiva optimista para as eleições, mas indicou o desafio: “Talvez o grande desafio para estes dias finais seja como transformamos este reconhecimento, este respeito pelo partido, este bom ambiente, no voto.”

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, esteve no Porto e em Guimarães
ESTELA SILVA

Livre

Na Feira de Alverca, o Livre viu-se confrontado com apelos de membros da comunidade cigana para que combata o Chega e o seu “ódio”. Deixando a promessa de lutar contra o “anticiganismo”, Rui Tavares atirou-se contra a direita por não gostar “muito de direitos” e estar “muito arrogante a contar com a vitória”. E alertou também contra um bloco central que “entregaria a oposição à extrema-direita”, isto é, ao Chega.

O porta-voz do Livre colocou, por isso, duas hipóteses em cima da mesa: formar governo a maioria (de esquerda) e não quem fica em primeiro lugar e haver um governo que dialogue mais com o Parlamento, num espírito de recuperação de um parlamentarismo “mais responsável, mais original e mais genuíno”.

Depois de uma reunião com a Youth Coop, uma cooperativa em Agualva, Rui Tavares defendeu a criação de um círculo nacional de compensação para acabar com a injustiça entre eleitores do litoral e do interior.

Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes, os dois porta-vozes do Livre
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

PAN

A sportinguista Inês Sousa Real rumou, este sábado, ao Mercado Municipal de Benfica onde ouviu queixas dos vendedores sobre os preços que “dispararam” para apelar ao voto dos eleitores “zangados com os grandes partidos” e “indecisos”. E garantiu que “vai continuar a trabalhar até ao último dia” para as pessoas “darem uma oportunidade” ao partido.

Durante a tarde, subiu ao Porto para assistir a um jogo de andebol feminino de Sub-16 uma acção com o “objectivo simbólico” de destacar a importância do desporto.

A porta-voz do PAN mostrou-se confiante na possibilidade de o partido eleger um deputado pelo círculo do Porto, depois de ter falhado essa meta em 2024 por cerca de 800 votos. com Lusa

Inês Sousa Real com a equipa de andebol de Baltar
ESTELA SILVA

Nota: Os partidos que não surgem neste texto aparecem em reportagens autónomas

Uma cidade pintada de vermelho e verde, um estádio a abarrotar e um leão mais perto do bicampeonato: as fotografias do Benfica-Sporting

Nunca um dérbi foi tão decisivo para Benfica e Sporting. Pela primeira vez na história quase centenária do Campeonato Nacional, águias e leões chegaram à Luz em condições de chegarem ao título no final da partida. Como seria de esperar, a história desta importante partida da 33.ª jornada do Campeonato Nacional começou a ser escrita horas antes do pontapé de saída no Estádio da Luz, com os adeptos leoninos a concentrarem-se junto ao Estádio de Alvalade e à Academia Cristiano Ronaldo, e os encarnados a “invadirem” a Avenida Lusíada para receberem o autocarro da sua equipa, depois de as autoridades terem proibido o acesso à rotunda Cosme Damião.

Com Di María e Diomande nos onzes iniciais, os leões entraram com tudo na partida e, logo aos quatro minutos, Gyökeres assistiu Trincão para o golo inaugural mas, já na segunda parte, Aktürkoglu empatou as contas na fase inicial. Apesar de o dérbi ainda ter tido mais meia-hora, nenhuma das equipas conseguiu marcar e as contas ficaram adiadas para a última jornada, com os leões a partirem em vantagem. Veja, na fotogaleria acima, as melhores imagens do dérbi deste sábado.

Pedro Nuno Santos neutro em derby lisboeta. “Será dia de festa para alguém”

Vamos tentar fazer isto com calma, mas sem demorar muito tempo”, atirou irónico Pedro Nuno Santos à plateia de socialistas que enchia o auditório do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA). O líder do PS começou a discursar meia hora antes do arranque do derby lisboeta Benfica-Sporting e só terminou de falar quando a bola já rolava em campo.

Na plateia do NERBA viam-se vários adeptos de cachecol, sobretudo do Benfica e o portista Pedro Nuno Santos quis despachar o discurso em que se registou pouca ou mesmo novidade nenhuma.

Não é por mim que sou do Futebol Clube do Porto, é pelos benfiquistas e sportinguistas aqui presentes”, disse o líder do PS, desejando: “Que lhes corra bem, será dia de festa para alguém”.

O PS tinha marcado o comício para as 17H00 deste sábado, mesmo no limite da hora marcada para o Benfica-Sporting no Estádio da Luz. A organização da caravana socialista tinha dado indicações aos três socialistas que discursaram antes de Pedro Nuno Santos para serem breves e falarem apenas cinco minutos, para permitir que os adeptos vissem o jogo, mas todos eles foram passando o estabelecido.

Os discursos da cabeça de lista por Bragança, Júlia Rodrigues, o presidente da federação do PS local, Benjamim Rodrigues e a presidente da Câmara de Mirandela, Isabel Ferreira alongaram-se até às 17h30 e estavam a levar o diretor de campanha Nuno Araújo à beira de um ataque de nervos, que chegou mesmo a pedir que se fizesse sinal a Benjamim Rodrigues para acabar rapidamente de falar, enquanto a música da caravana já tocava como sinal.

Pedro Nuno Santos a "acelerar" de Santo Tirso até Famalicão

Quando Pedro Nuno Subiu ao palco, respirou-se de alívio e Pedro Nuno Santos entrou na velocidade de cruzeiro, repetindo a mensagem política que vem transmitindo há precisamente uma semana, desde que arrancou o período oficial de campanha.

18 de maio será não de festa para todos os socialistas, mas para todos os portugueses”, começou por dizer, acusando de imediato o Governo da AD de “desbaratar a oportunidade”. Agora, diz o líder do PS, é a oportunidade para corrigir aquilo que eles não estavam a fazer bem”.

Tal como já tinha feito no comício desta sexta-feira, em Vila Real, Pedro Nuno Santos acenou com o fantasma de uma crise económica a chegar e de um “horizonte de grande incerteza”, com uma guerra comercial e uma guerra “às portas da Europa”. É um cenário internacional que traz “algumas preocupações”, avisa Pedro Nuno.

Daí para as críticas ao governo da AD foi um passo. “Eles não sabem lidar com crises”, dando o exemplo da greve dos trabalhadores da CP: “Chegam sempre tarde”, diz, Pedro Nuno, acenando com o fantasma da austeridade do período da Troika: “Quando chegaram em 2011 quem pagou caro foi o povo e os trabalhadores”.

Mais uma vez, em Bragança, Pedro Nuno Santos a salientar o que considera ser o “perigo” de somar a Iniciativa Liberal à AD, referindo o PS como “o esteio da estabilidade, um porto seguro” do país.

O líder do PS acabou de discursar poucos minutos depois das 18H00, pouco antes de o Sporting marcar 0-1 no estádio da Luz. Os socialistas que estavam na plateia saíram do auditório para assistirem ao jogo transmitido num ecrã gigante instalado à entrada do NERBA. Um deles era o próprio Pedro Nuno Santos que assistiu a boa parte do primeiro tempo de jogo.

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