Edu Castro e o adeus do Benfica à Champions: «Podíamos ter conseguido algo mais»

Encarnados eliminados pelo FC Porto na final-four que está a ter lugar em Matosinhos

Edu Castro mostrou-se resignado depois do encontro com o FC Porto, que ditou o afastamento do Benfica da final da Liga dos Campeões. O técnico reconheceu que o clássico, disputado em Matosinhos, foi decididoi nos detalhes.

“Dar os parabéns aos FC Porto e que tenha um bom jogo amanhã. Creio que nos momentos em que estivemos melhor sofremos dois golos. Penso que foi um jogo muito equilibrado, com as duas equipas à procura de situações que já são conhecidas de ambas. Hoje optaram por defender juntos e apostar nos contra-ataques. Podíamos ter conseguido algo mais. No final, decidiu-se nos detalhes. Como treinadores, não queres que os detalhes sejam tão decisivos, mas são. Fizemos um bom jogo, mas eles têm uma grande equipa”, considerou.

Detalhes: “Se pensas que fizeste um jogo melhor, mas perdes… No 3-2, penalizaram-nos bastante com duas perdas de bola. Em termos de domínio de jogo, demos um passo em frente, mas não foi suficiente. Os detalhes são imprevisíveis e temos de estar preparados para que quando ocorram estejamos na melhor situação.”

Sinais para os playoffs: “Perdemos esta competição só com uma derrota. Não serve de consolação, mas temos de pensar sempre no dia seguinte, naquilo que temos de melhorar para poder ganhar esse título tão desejado. Agora custa muito fazer análises. Com o tempo, sabemos que insistindo nesta ideia, podemos ter mais sucesso.”

Responsabilidade aumenta no campeonato: “Claro que sim, porque cada título que está em jogo engloba a responsabilidade associada a este símbolo. Já temos um título no bolso. Ganhar este título poderia permitir trabalhar com mais alegria, mas também há outra perspetiva. É possível que depois das vitórias seja mais difícil corrigir os erros. Aumenta a responsabilidade e não a vamos recusar. Acabamos em 1º na fase regular, que é sinal da regularidade e temos de tentar que hajam os mínimos detalhes possíveis.”

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Por Marques dos Santos

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Entre as muitas reações, o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, conta que, após ter votado na tarde do segundo dia, ou seja, último escrutínio do Conclave, quando regressava ao seu lugar, deu uma olhadela para Robert “e ele estava com a cabeça apoiada entre as mãos”. Tobin acrescentou: “Rezei por ele porque não conseguia imaginar o que acontece a uma pessoa quando se encontra numa tal situação”. O mesmo purpurado disse ainda que o ato eleitoral “teve uma fluidez sobrenatural” e “quando Prevost aceitou a sua eleição, foi como se ele fosse feito para isto, ou melhor, como se não fosse só ele a aceitar uma proposta, mas Deus estava ali a esclarecer algo e ele concordava”.

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Por sua vez, o cardeal Jean-Paul Vesco, arcebispo de Argel, não escondeu a surpresa pelo que se passou dentro da capela Sistina: “É um mecanismo misterioso porque, ao início, sabemos que é preciso eleger um de nós, mas não se sabe quem é; e depois, uma vez eleito em tão pouco tempo, é evidente que tinha de ser aquele. Ou seja, os votos vão-se juntando, 15 minutos antes ainda se vestia de vermelho e, dali a pouco, sai e aparece vestido de branco: é o Papa!”

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Treinador do Estoril Praia diz que equipa está “em obras”

O treinador do Estoril Praia, Ian Cathro, manifestou este sábado a esperança de reter os maiores valores do plantel para a próxima época, considerando que o clube está “em obras” e ainda “em construção” para o futuro.

“Não sou burro. Obviamente todos os clubes têm de fazer dinheiro de um ano para o outro, mas não tem de ser todos os anos. Estamos aqui a tentar criar um Estoril diferente, que ainda está em construção, está em obras, e quando estamos em obras não podemos perder as coisas todas”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente ao Moreirense, pela 33.ª e penúltima jornada da I Liga de futebol.

O técnico considerou natural a cobiça do mercado pelos jogadores estorilistas em função da boa temporada que a equipa tem vindo a realizar, podendo ainda terminar a edição da I Liga de futebol no sétimo lugar, caso ultrapasse o Famalicão nas duas jornadas que faltam disputar.

Ian Cathro reconheceu ter à sua disposição jogadores com aspirações a somarem mais minutos e a causar-lhe dúvidas na escolha do onze, declarando, sem rodeios, que se estes “deviam ou podiam ter mais minutos, a minha resposta é que sim”.

No entanto, o técnico insistiu na ideia de que, no fim de contas, o coletivo é sempre o mais importante. “Jogamos com onze, vai haver sempre jogadores que talvez devessem ter mais minutos em campo. O mais importante — e não querendo fugir de questão nenhuma — é como o grupo trabalha todos os dias”, afirmou.

Wagner Pina e Jordan Holsgrove regressam após castigo e, em sentido contrário, Jandro Orellana e Xeka encontram-se lesionados e não serão opção.

O Estoril Praia, nono classificado com 42 pontos, defronta o Moreirense, 11.º, com 36, a partir das 18h de domingo, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, em jogo que será arbitrado por Miguel Fonseca, da associação do Porto.

Estrela da Amadora de olho na vitória para garantir manutenção

O Estrela da Amadora vai receber o AVS sabendo que apenas a vitória concretizará o match-point da manutenção, no importante duelo da 33.ª jornada da I Liga de futebol, afirmou este sábado o treinador José Faria.

“É o primeiro match-point que temos e a única forma de atingir os objetivos será a somar três pontos. Tem sido uma época de resiliência e superação em todos os momentos. Se não somos a equipa que utilizou mais jogadores, estaremos perto. Chegámos a esta fase determinante a dependermos só de nós. Vai ter de ser com espírito de família e com alma, todos juntos”, frisou, em conferência de imprensa.

O conjunto tricolor espera um Estádio José Gomes cheio para poder sentenciar o objetivo primordial da temporada, que José Faria considerou já poder ter sido mais cedo alcançado, perante um adversário direto na luta e a necessitar de um triunfo.

“Da nossa parte só tenho uma certeza: para atingirmos os objetivos, temos de ganhar o jogo. É a única possibilidade de, no final da partida, podermos atingir os objetivos. Foi uma semana normalíssima de trabalho, com bom espírito. Temos de assumir esta pressão, mas faz parte. Somos uns privilegiados por termos pressão, que é positiva e algo bom de sentir nestas alturas”, reforçou o treinador estrelista.

A duas jornadas do término do campeonato, o AVS operou uma mudança no cargo técnico, com a entrada de José Mota para o lugar que era de Rui Ferreira, mas José Faria não acredita em alterações profundas no estilo de jogo da formação avense.

“Não me parece que seja com poucos dias de treino que se possam mudar tantas dinâmicas. Inconscientemente os jogadores acabam por fazer o que fizeram o ano inteiro e são jogadores que conhecemos. Pode haver uma bola parada ou contexto tático diferente, mas não me parece que haja algum tipo de adaptação, não houve muito tempo para trabalhar. Vai ser um jogo extremamente difícil, contra uma boa equipa e um treinador muito habituado a estas andanças”, expressou o treinador.

No entanto, a turma da Reboleira terá os seus trunfos, com José Faria a apelar ao facto de a ansiedade não poder ser um fator negativo na sua equipa para o jogo, no qual não poderá contar com Diogo Travassos e Alan Ruiz, de fora devido a castigo.

“Temos os nossos trunfos, a jogar em casa e com o apoio dos nossos adeptos, de sermos em casa uma equipa pressionante, dominadora e com uma energia extra e uma alma diferente. Tem de ser muito por aí, não podendo deixar que a ansiedade se apodere de nada. É o jogo mais fácil do ponto de vista da motivação”, apontou.

O Estrela da Amadora, 15.º colocado, com 29 pontos, recebe o AVS, 17.º, com 24, no domingo, a partir das 15:30, no Estádio José Gomes, na Amadora, na 33.ª ronda da I Liga de futebol, com a arbitragem de Tiago Martins, da associação de Lisboa.

Presidente da Comissão Europeia dá apoio ao cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu hoje apoio à proposta de um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, defendida pelos Estados Unidos e pelo quarteto de líderes europeus que estão em Kiev.

“Apoiamos a proposta de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias. Deve ser implementada sem pré-condições para abrir caminho a negociações de paz significativas. A bola está agora no campo da Rússia”, declarou Ursula von der Leyen na rede social X.

“Estamos prontos para manter uma forte pressão sobre a Rússia e impor sanções mais severas em caso de violação do cessar-fogo”, sublinhou a presidente da Comissão Europeia.

Segundo Von der Leyen, “o objetivo é claro: uma paz justa e duradoura para a Ucrânia, que é vital para a segurança e a estabilidade em todo o nosso continente“.

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A Ucrânia e os aliados europeus propuseram hoje à Rússia um cessar-fogo total e incondicional durante pelo menos 30 dias a partir de segunda-feira, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

“A Ucrânia e os seus aliados estão prontos para um cessar-fogo completo e incondicional em terra, no ar e no mar durante pelo menos 30 dias a partir de segunda-feira”, afirmou Andrii Sybiha nas redes sociais, acrescentando que tal trégua “poderá abrir caminho para negociações de paz”.

A proposta foi feita na sequência de uma reunião realizada em Kiev entre os chefes de Estado e de Governo da Ucrânia, França, Alemanha, Reino Unido e Polónia, a chamada “coligação dos dispostos”, à qual se seguiu uma conversa telefónica com o Presidente dos Estados Unidos.

“Após a reunião da ‘coligação dos dispostos’ em Kiev, os cinco líderes tiveram uma conversa proveitosa com o Presidente dos EUA, com foco nos esforços de paz”, adiantou Sybiha.

“Se a Rússia concordar e for garantida uma verificação eficaz, um cessar-fogo duradouro e medidas de construção de confiança podem abrir caminho a negociações” mais abrangentes, acrescentou.

Alemanha ameaça Rússia com agravamento de sanções se não aceitar cessar-fogo

A reunião decorreu com a presença do Presidente ucraniano, Vlodymyr Zelensky, do Presidente francês, Emmanuel Macron, dos primeiros-ministros do Reino Unido e da Polónia, Keir Starmer e Donald Tusk, e o novo chanceler alemão, Friedrich Merz.

O Kremlin já respondeu à possibilidade de novas sanções europeias, dizendo que não vão afetar a sua posição.

“Habituámo-nos às sanções”, declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

Para aceitar a proposta apresentada, Moscovo exige o fim dos envios de armas para a Ucrânia.

Hoje é o último dia de um cessar-fogo unilateral de três dias declarado pela Rússia, que a Ucrânia diz ter sido repetidamente violado pelas forças do Kremlin.

A visita dos líderes europeus à Ucrânia marcou a primeira vez que os líderes dos quatro países viajaram juntos para a Ucrânia, enquanto Friedrich Merz efetuou a primeira deslocação a Kiev como novo chanceler da Alemanha.

Stuart Baxter acredita na salvação do Boavista: «Se pudesse dar sangue, daria sangue»

Stuart Baxter já fez a antevisão do jogo com o FC Porto e o treinador do Boavista não teve problemas em assumir o cariz decisivo do mesmo, deixando ao mesmo tempo uma mensagem de esperança na permanência dos axadrezados.

O que sabe sobre o FC Porto, uma equipa que está tão longe dos seus objetivos? É o momento certo enfrentar este adversário?

“Boa pergunta. O que eu sei sobre o FC Porto como clube é que exigem que estejam em níveis muito altos. Esta época tiveram alguns problemas e não estão no nível que querem estar. Não querem adicionar um mau resultado no dérbi na sua temporada. Então, acho que estarão muito motivados, como nós estamos também. O pensamento de um mau resultado é a pressão deles. E, obviamente, nós temos a nossa pressão. Acredito que será um jogo tenso no dérbi. Temos de produzir o nosso melhor e esperar que eles não atinjam níveis altos, mas acho que será um jogo muito interessante.”

É uma vantagem jogar antes dos adversários que estão em situações delicadas como o Boavista, como são os casos do Farense e do AVS SAD?

“Quando se está na situação em que estamos, o maior erro que podemos cometer é pensar em coisas que nos podem afetar e que não podemos controlar. Então, a minha mensagem para os jogadores tem sido concentrarem-se muito no que trabalhámos. Têm de concentrar-se na nossa performance. E por causa disso, não equaciono vantagens ou desvantagens. Só quero que melhoremos e que em todas as situações consigamos dar 100 por cento.”

Como analisa a prestação da equipa desde que chegou?

“Até agora tem sido boa. Mas sabemos que tem de melhorar. E a qualidade também de melhorar. Se fizermos isso, talvez nos empurre para longe de Farense e Aves SAD. Então, nós concentramo-nos nisso. E tudo o resto estou a tentar manter de forma muito, muito dura. É difícil, mas esse é o trabalho.

Vê alguma lição do jogo com o Sporting que pode servir para este?

“Essa é uma boa pergunta. Porque ambas as equipas têm jogadores muito bons e jogam de modo semelhante. A lição que aprendemos do Sporting foi que temos de controlar certos espaços no campo. Contra o Sporting, demos um golo logo a abrir e isso significa que temos de esticar e estar atentos logo no início. A lição que aprendemos é que temos de controlar o espaço melhor, não permitir que joguem em espaços menos perigosos. E também, na nossa defesa, temos de ter a certeza de que sofremos golos desnecessários. Porque isso só faz a montanha ficar ainda mais alta. Aprendemos lições e espero que possamos dar uma melhor performance nesse jogo.”

Qual é a mensagem para os adeptos do Boavista?

“Os nossos adeptos têm sido absolutamente fantásticos. A energia que eles deram contra o Aves foi incrível. Estou tão impressionado com a paixão dos fãs que estão a apoiar uma equipa que está a passar por um mau período. Mas acho que eles reconhecem que as coisas estão a mudar. Devagar, mas as coisas estão a mudar. Tanto no campo como fora do campo. O meu pedido é que continuem connosco. Ficar connosco, continuando a dar essa energia. Prometemos que faremos tudo o que podemos. Se pudesse dar sangue, daria sangue. Essa é a atitude dos jogadores e do balneário. Se eles continuarem a dar-nos o apoio que nos deram, não importa o que aconteça, nós sabemos que daremos tudo. Ajudem-nos neste jogo. Tentem ser o jogador número 12 e nós daremos tudo o que temos.”

Índia e Paquistão anunciam cessar-fogo após negociações com EUA

A Índia e o Paquistão anunciaram este sábado um acordo de cessar-fogo após negociações lideradas pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito entre os rivais com armas nucleares.

O acordo acontece após semanas de confrontos desencadeados por um atentado a tiro contra turistas no mês passado na zona de Caxemira indiana, pelo qual a Índia culpa o Paquistão.

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Este foi o confronto mais grave das últimas duas décadas e fez dezenas de civis mortos de ambos os lados.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, tinha afirmado, horas antes, que a Índia e o Paquistão concordaram com um cessar-fogo, referindo estar satisfeito com o resultado das negociações.

“Parabéns a ambos os países por usarem o bom senso e a inteligência. Obrigado pela atenção dada a este assunto!”, escreveu Trump nas redes sociais.

Cristiano Bacci e a derrota no Dragão: «Árbitro tinha a camisola do FC Porto»

O treinador do Moreirense, Cristiano Bacci, disse este sábado querer acabar bem a época e ganhar ao Estoril no último jogo em casa, domingo, na 33.ª jornada da Liga.

Com a permanência já definida há algumas rondas, o Moreirense tem apenas uma vitória nas últimas seis jornadas e vem de quatro jogos seguidos sem vencer, mas o treinador italiano quer “deixar uma boa imagem” no último jogo em casa.

“Nas últimas quatro jornadas, jogámos contra dois ‘grandes’ [derrotas com Sporting e FC Porto por 3-1], podíamos ter ganho com o Nacional [1-1, em casa]. Estamos a rodar a equipa, como é normal estamos a gerir todo o plantel, quem jogou um pouco menos está a jogar. Queremos deixar uma boa imagem, os adeptos e o clube merecem, vamos tentar ganhar”, disse na conferência de imprensa de antevisão.

Cristiano Bacci, que falhou os últimos dois jogos devido a doença, está de volta ao comando técnico dos ‘cónegos’ no banco e previu um jogo difícil diante do Estoril Praia.

“É uma boa equipa, bem trabalhada, com bons jogadores, é uma das equipas de que gosto mais no campeonato português, tem uma identidade, muito objetiva, joga da mesma forma em casa ou fora”, disse.

Na jornada anterior, o Moreirense perdeu no Dragão por 3-1, mas Cristiano Bacci considera que a sua equipa fez “um bom jogo, apesar de que o árbitro tinha a camisola do FC Porto”, atirou numa crítica explícita ao trabalho de Gustavo Correia.

Cristiano Bacci termina o contrato com o Moreirense no final da época e questionado sobre se vai continuar ou sair, respondeu ainda não ter falado com a direção sobre o assunto, garantindo o foco nos dois jogos que faltam para acabar a época.

O campeão nacional pode decidir-se hoje no jogo Benfica – Sporting e o treinador italiano considera que as duas equipas se “equivalem”, mas atribuiu algum favoritismo à turma ‘encarnada’ pelo fator casa, destacando também o “bom trabalho” de Rui Borges no Sporting, tendo entrado a meio da época, o que “era difícil depois do que tinha feito o [Rúben] Amorim”.

Benny regressa após castigo, mas Ofori e Rúben Isamel lesionados, não são opção.

Moreirense, 11.º classificado, com 36 pontos, e Estoril, nono, com 42, defrontam-se a partir das 18:00 de domingo, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, jogo que será arbitrado por Miguel Fonseca, da associação do Porto.

Um irmão abriu, outro fechou: FC Porto vence Benfica no prolongamento e volta à final da Liga dos Campeões

A vitória dos italianos do Trissino diante do Valongo em 2022, época em que houve uma espécie de “boicote” das principais equipas portuguesas e espanholas à maior competição europeia de clubes no hóquei em patins, acabou por ser uma exceção numa espécie de “nova regra” que passou a vigorar na Liga dos Campeões: se ao longo de décadas a supremacia de triunfos pertencia a nuestros hermanos, a final de 2019 entre Sporting e FC Porto funcionou como marco para travar essa tendência, a ponto não só de haver só vencedores nacionais com a supracitada exceção e finais entre conjuntos portugueses. Agora, pelo menos uma equipa tinha essa presença garantida e chegaria do terceiro clássico da época entre Benfica e FC Porto em Matosinhos.

“Empatámos a zero na Corunha e vencemos todos os restantes jogos desta prova. Demos uma boa imagem. O momento decisivo é a partir do 1-1 com o Reus na Luz, a equipa foi mais efetiva no ataque, na definição junto à baliza e chegou ao descanso a vencer por 3-1. Fizemos uma grande eliminatória nos quartos frente ao Reus e esse é o momento chave para estar onde estamos hoje. Queremos que os nossos adeptos desfrutem dos jogos, que confiem na equipa. Vamos com a ideia de competir, de lutar ao máximo por cada bola para estarmos presentes na final, onde queremos levantar este tão ansiado título”, salientara Edu Castro, técnico dos encarnados que trocou esta temporada Barcelona pela Luz e que ganhou no início a Elite Cup.

“Temos trabalhado para estarmos nestas decisões. É certo que nem sempre tem corrido bem mas trabalho não nos tem faltado. É um jogo especial e é neste jogo que pensamos. São jogos que se decidem nos detalhes, pois há muita qualidade em ambos os lados. Independentemente de como a época esteja a correr a cada uma das equipas, é um jogo especial em que a alma entra muito em jogo. É um fim de semana importante, não só para a temporada mas também para nós. Este ano tem sido difícil em termos de resultados, não estamos mal, mas os resultados não têm acompanhado o trabalho que fazemos durante a semana”, assumiu Hélder Nunes, um dos mais experientes da equipa portista que iria reencontrar não só o técnico Edu Castro, com quem trabalhou na Catalunha, como dois ex-companheiros no Barça, João Rodrigues e Jordi Bargalló.

O internacional português assumia uma temporada aquém do esperado dos dragões, que depois da vitória no Campeonato e na Taça de Portugal em 2023/24 foram eliminados de forma precoce da Taça, terminaram a fase regular do Campeonato em terceiro longe de Benfica e FC Porto e perderam no início da época a final da Supertaça. No entanto, e tal como aconteceu no jogo do Campeonato no Dragão Arena com os encarnados, às vezes há momentos de crise que podem ser oportunidades, numa ideia que o Benfica tentava aproveitar mas ao contrário com uma oportunidade de adensar a “crise” do rival como aconteceu no Pavilhão da Luz com uma goleada por 6-0 em março. Agora, foi de novo o FC Porto a ser mais forte, vencendo no prolongamento por 3-2 e voltando à final da Liga dos Campeões, onde vai defrontar o vencedor do Óquei de Barcelos-Nóia.

Redenção com chapa seis: depois de perder no Dragão, Benfica goleia FC Porto em casa e sobe a segundo

Num ambiente frenético com mais apoio por parte dos azuis e brancos, o clássico começou com uma grande intensidade, tentativas de jogar rápido que iam sendo controladas pelas duas defesas e guarda-redes e uma natural fase de estudo perante aquilo que o encontro poderia dar. Foi por isso que Edu Castro não esperou e, bem cedo, decidiu pedir uma paragem técnica para corrigir alguns movimentos de saída em ataque rápido. O resultado, esse, demorou menos de um minuto: Roberto Di Benedetto, que voltava a defrontar o irmão Carlo num clássico, conseguiu furar pelo meio e desviar de Xavi Malián para o 1-0 (10′). Os encarnados tiveram de seguida outras oportunidades para aumentarem a vantagem após erros dos dragões mas seria mesmo o FC Porto a chegar ao empate, num lance que motivou muitos protestos e foi mesmo analisado pelo VAR.

Antes de Edu Mena surgir na área descaído sobre a direita para fazer o remate do 1-1 sem hipóteses para Pedro Henriques, Zé Miranda caiu na área depois de um choque com Edu Lamas e ficou agarrada à cara pelo impacto dessa entrada. Após reverem as imagens, os árbitro entenderam que não havia falta e validaram o golo, motivando mais protestos por parte dos encarnados (16′). Quase como forma de serenar os ânimos, as equipas foram depois mais cautelosas nos ataques, em momentos mais longos, com alguns remates perigosos mas que não desfizeram a igualdade até ao intervalo, deixando tudo em aberto para o segundo tempo.

Aí, foi o Benfica que entrou melhor. Assumiu o comando do jogo, pressionou mais alto, quis ir para cima do FC Porto para chegar à vantagem primeiro. Teve oportunidades para isso mas, contra essa corrente, foram os azuis e brancos que chegaram ao 2-1 num remate de Rafa que fez explodir o Pavilhão de Matosinhos (33′). O ascendente anímico mudava de lado mas havia ainda muito por contar, com Zé Miranda, num remate mais em jeito do que em força, a fazer novo empate (40′) depois de um penálti falhado por João Rodrigues (38′). Apesar de um remate que passou muito perto do alvo no último segundo, tudo foi para prolongamento.

Qualquer erro poderia fazer a diferença e, após um início equilibrado, um cartão azul a Nil Roca depois de uma falta sobre Rafa passou a vantagem para o lado dos dragões. Carlo Di Benedetto não conseguiu marcar o livre direto (53′), Pedro Henriques foi gigante na baliza durante os dois minutos de power play e o clássico parecia destinado a seguir para as grandes penalidades quando uma saída rápida que apanhou a transição do Benfica ligeiramente atrasada permitiu que Rafa assistisse Carlo Di Benedetto para o 3-2 (58′). A formação encarnada ainda arriscou o 5×4 sem guarda-redes mas o FC Porto conseguiu segurar o triunfo.

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