Switchbot levou até à IFA 2025 um robô que promete ajudar nos treinos de ténis

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O Acemate Tennis Robot, desenvolvido no seio da Switchbot, chega em novembro ao mercado.

Tal como outras tantas marcas, a SwitchBot, empresa que também já conhecemos por aqui, foi até à IFA 2025 apresentar vários produtos… e há uns bem interessantes. Entre os destaques temos o Acemate Tennis Robot, desenvolvido no seio da empresa, o SwitchBot AI Pet da série KATA Friends, o SwitchBot AI Hub e a moldura digital SwitchBot AI Art Frame. A marca revelou ainda novos dispositivos destinados a casas inteligentes, com maior conectividade e capacidade de adaptação às rotinas diárias.

Começando pelo Acemate Tennis Robot, foi apresentado como uma evolução no treino de ténis. Diferencia-se das tradicionais máquinas de bolas ao recorrer a câmaras binoculares 4K e algoritmos de inteligência artificial que analisam serviços, respostas e trocas de bola com precisão ao nível do centímetro. Em apenas 0,15 segundos, prevê trajetórias e devolve a bola de forma realista. As quatro rodas Mecanum permitem-lhe deslocar-se em 360 graus, a velocidades até 5 m/s, cobrindo todo o campo. Para além da função de máquina de treino, desempenha também o papel de treinador inteligente, registando em tempo real a velocidade e rotação da bola, a altura sobre a rede e a colocação dos remates.

Através de uma aplicação disponível para iOS e Android, os utilizadores têm acesso a mapas de calor, estatísticas detalhadas e relatórios, com integração no Apple Watch para acompanhamento biométrico. O Acemate Tennis Robot oferece modos de serviço ajustáveis, 20 zonas programáveis, diferentes combinações de rotação e velocidade, capacidade para 80 bolas e autonomia de três horas, funcionando em pisos duros, de terra batida e relva, o que o torna adequado tanto a principiantes como a jogadores experientes.

Acemate Tennis Robot

Já o SwitchBot AI Pet, inserido na série KATA Friends, foi concebido como companheiro doméstico capaz de interagir de forma empática. Este robô combina inteligência artificial local com IA na cloud para responder a necessidades emocionais, mostrando estados como alegria, tristeza, ciúme ou solidão. Aprende com a convivência diária, memoriza pessoas, rotinas e momentos relevantes e procura criar laços de proximidade com os utilizadores.

Outro destaque foi o SwitchBot AI Hub, apresentado como o primeiro hub doméstico equipado com um modelo de linguagem visual, capaz de interpretar imagens e convertê-las em texto para simplificar processos de automação. Quando combinado com câmaras ou videoporteiros da marca, identifica acontecimentos, cria resumos e permite que esses registos funcionem como gatilhos para automações. Além disso, possibilita pesquisas textuais, como “mostra-me quando saí com o telemóvel”, e envia resumos diários através da aplicação. Dispõe de 32GB de armazenamento interno, expansível até 1TB, e é compatível com mais de uma centena de dispositivos, suporta Matter Over Bridge, ligações Wi-Fi de banda dupla e Bluetooth alargado. Conta ainda com um chip de 6T que assegura processamento local, gestão de até oito câmaras em simultâneo e transmissão de vídeo por RTSP.

Há ainda a moldura SwitchBot AI Art Frame, apresentada como solução de integração entre arte e tecnologia. Recorre a tecnologia E Ink Spectra 6 para exibir imagens e ilustrações com qualidade semelhante ao papel e sem emissão de luz azul e, através da aplicação, os utilizadores podem carregar fotografias ou gerar criações digitais com recurso a inteligência artificial local. Disponível em três tamanhos, pode ser colocada em secretárias, paredes ou suportes, tanto na vertical como na horizontal. Oferece até dois anos de autonomia e é compatível com molduras da IKEA, o que facilita a integração em diferentes estilos de decoração.

Além destas inovações, a SwitchBot apresentou ainda novos equipamentos para casas inteligentes, entre os quais um sensor de presença, um termóstato inteligente para radiadores, um painel de controlo climático, uma ventoinha de pé com circulação de ar e uma linha de iluminação.

A marca não divulgou disponibilidade nem preços de lançamento, a não ser para o Acemate Tennis Robot, disponível para pré-reserva por 1.599 dólares, cerca de 1.380€. As primeiras unidades serão enviadas a partir de novembro.

A Torre Eiffel devia estar em Barcelona… ou talvez não

Diz o mito que Barcelona rejeitou a construção da Torre Eiffel em 1888. Por isso, o monumento terá sido oferecido a Paris, no ano seguinte. Mas há outra versão dos factos sobre esta lenda urbana… A lenda diz que, em 1888, a propósito da EXPO, a Câmara de Barcelona recebeu a oferta para acolher a Torre Eiffel, mas rejeitou. A torre de 300 metros terá acabado, assim, por ir para Paris, que acolheria a EXPO no ano seguinte e onde se tornou o símbolo mais icónico da cidade. Ao longo dos anos, vários meios de comunicação contaram esta história, mesmo

Vaivém há 140 anos: como funciona o Elevador da Glória

O Elevador da Glória opera em Lisboa desde 1885, descendo e subindo a calçada que liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara ao longo de 265 metros.

Com duas carruagens interligadas, ambas deslocam-se em sentidos opostos e cruzam-se a meio do percurso, enquanto uma sobe e outra desce.

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O acidente de quarta-feira à tarde, 3 de setembro, que provocou pelo menos 16 vítimas mortais, aconteceu com a carruagem no topo da Calçada da Glória, que desceu cerca de 200 metros a uma velocidade considerável, dada a inclinação média de 17%, embatendo com estrondo no prédio em frente.

Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente na mesma linha: em maio de 2018, uma das carruagens descarrilou devido a falhas na manutenção das rodas. Ninguém morreu e um mês depois, os ascensores já estavam em funcionamento outra vez.

Como funciona o Elevador da Glória?

À Renascença, o professor no Instituto Superior Técnico, Carlos Oliveira Cruz, explica que o elevador de Lisboa é semelhante ao de muitos espalhados pelo país, incluindo em Braga, Porto e na Nazaré.

“É um sistema que consiste, do ponto de vista do seu funcionamento, num princípio muito simples, que é um sistema em que existem dois veículos que estão ligados por um cabo e em que é o peso dos próprios veículos que funciona para atuar a subida de um dos veículos. Isto é, funciona num sistema de pêndulo. Há um veículo que está em cima, um veículo que está na zona de baixo e o cabo que os liga transmite a força quando o veículo de cima começa a descer, com o seu peso a puxar o veículo que está em baixo”, explica.

Sondagem. Perto de dois terços dos franceses favoráveis à demissão de Emmanuel Macron

Quase dois terços dos franceses querem a demissão do Presidente Emmanuel Macron, quando na segunda-feira o Governo de François Bayrou deverá perder a votação duma moção de confiança, indicou uma sondagem divulgada esta quinta-feira.

Entre os inquiridos, 64% deles disseram querer um novo ocupante no Palácio do Eliseu e a organização de eleições presidenciais antecipadas, em vez da nomeação de um quinto primeiro-ministro em menos de dois anos, de acordo com uma sondagem da Odoxa-Backbone para o jornal conservador Le Figaro.

No inquérito, 56% pediram a dissolução do governo e a realização de legislativas antecipadas para encontrar uma solução para a crise no país.

Numa outra sondagem, da Verian para a revista Le Figaro, apenas 15% dos franceses afirmaram confiar no Presidente Macron, uma queda acentuada e sem precedentes de seis pontos em comparação com julho.

Macron está também a perder a confiança dos eleitores da primeira volta em 2022, com apenas 45% a favor (-14 pontos num mês), o nível mais baixo observado desde que foi eleito pela primeira vez, em 2017, de acordo com uma segunda sondagem da Elabe para o jornal de negócios Les Échos.

Na segunda-feira, a Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento francês) vota uma moção de confiança e tudo indica que Bayrou vai perder essa votação, uma vez que a oposição já anunciou que não votará a favor do primeiro-ministro que pediu um voto de confiança sobre a necessidade urgente de reduzir a dívida refletida numa proposta de orçamento com um corte de quase 44 mil milhões de euros.

A proposta orçamental inclui também medidas como a eliminação de dois feriados franceses e o congelamento das prestações públicas.

Os deputados não são os únicos que já não acreditam na capacidade do chefe do Governo para recuperar o país, uma vez que a confiança do povo francês nele também está em queda, nos 14% (-2 pontos), de acordo com a sondagem da Verian.

Este é o nível mais baixo alguma vez observado para um primeiro-ministro neste barómetro.

A sondagem Odoxa-Backbone para o Le Figaro foi realizada online de 3 a 4 de setembro, com uma amostra de 1.005 pessoas.

O inquérito Verian para a revista Le Figaro foi realizado online de 31 de agosto a 2 de setembro, com uma amostra de 1.000 pessoas, representativa de toda a população com 18 ou mais anos, utilizando o método das quotas, com uma margem de erro de 1,4 a 3,1 pontos.

O inquérito Elabe para o Les Échos foi realizado online de 2 a 3 de setembro, com uma amostra de 1.000 pessoas, representativa dos residentes da França metropolitana com 18 anos ou mais, utilizando o método das quotas, com uma margem de erro de 1,4 a 3,1 pontos.

Projeto do Técnico sobre erros em comunicações recebe financiamento do Conselho Europeu de Investigação

Um projeto do investigador do Instituto Superior Técnico (IST) João Ribeiro, para estudar medidas contra ruído e erros de sincronização nas comunicações, é um dos seis em Portugal que vão receber financiamento do Conselho Europeu de Investigação (ERC).

A investigação de João Ribeiro vai receber 1,5 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação (ERC), que anunciou esta quinta-feira bolsas no valor total de 761 milhões de euros para “apoiar investigação de excelência em diversas áreas, incluindo ciências físicas e engenharia, ciências da vida, ciências sociais e humanidades”.

Em comunicado, o IST explica que João Ribeiro vai “desenvolver novas técnicas para estudar canais com perda de sincronização — um caso particular de erros na comunicação, onde, por exemplo, alguns dígitos podem ser eliminados na mensagem final, dificultando a sua comparação com a mensagem inicial”.

Erros com perda de sincronização “aparecem em sistemas de armazenamento de dados de ponta e, em particular, em sistemas de armazenamento de dados em DNA, uma solução promissora devido à sua elevada densidade e durabilidade”, indica a instituição.

O projeto de João Ribeiro, também investigador do Instituto de Telecomunicações (IT), foca-se “em problemas básicos da teoria de códigos e da informação”, áreas que se encontram “na fronteira entre a matemática, a ciência da computação e a engenharia eletrotécnica”.

O objetivo é “desenvolver novas técnicas para estudar canais com perda de sincronização e problemas associados”, combinando para isso “ideias de álgebra, combinatória e geometria”, esclarece.

“Romeu quer enviar uma mensagem a Julieta — uma sequência de dígitos, por exemplo —, mas o canal de comunicação que usam introduz ruído no sinal, alterando alguns dos dígitos comunicados. Para garantir que Julieta consegue compreender a informação, Romeu tem de codificar a mensagem, acrescentando-lhe informação redundante de forma a que, depois de sofridos os erros introduzidos pelo ruído, ainda reste informação útil suficiente para que Julieta a possa descodificar, sem perda do sentido original”, descreve o Técnico de Lisboa.

Em Portugal, foram também distinguidos com as ERC Starting Grants 2025 Joaquim Alves da Silva (Fundação Champalimaud), Vanessa Coelho Santos (Universidade de Coimbra), Paula Nabais (Universidade Nova de Lisboa), Joana Pestana Lages (CVTT-ISCTE) e Rúben Pereira, Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

O ERC selecionou um total de 478 investigadores em toda a Europa para receber as Bolsas de Início de Carreira (Starting Grants) deste ano.

“Borgo Laudato si”: Leão XIV inaugura projeto sonhado por Francisco

O Papa Leão XIV inaugura esta sexta-feira, em Castel Gandolfo, o “Borgo Laudato si”. Trata-se de um espaço com 55 hectares, de grande beleza, integrado na propriedade das “Villas Pontifícias”.

Criado por vontade do Papa Francisco, com o objetivo de pôr em prática os princípios da Encíclica “Laudato si”, o “Borgo” é um projeto destinado a promover a ecologia integral, unindo o cuidado com a criação à proteção da dignidade humana.

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Esta missão foi confiada a um Centro de Alta Formação que desenvolve projetos de formação, especialmente para jovens e pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade.

A propriedade estende-se por 55 hectares e inclui jardins históricos, palácios, monumentos e vestígios arqueológicos.

O espaço “Borgo Laudato si” inclui áreas agrícolas e zonas dedicadas à formação, ao cultivo biológico e regenerativo, “fruto de um percurso que entrelaça espiritualidade, educação e sustentabilidade com o objetivo de oferecer um espaço aberto, acessível e inclusivo, para se formar, refletir e experimentar uma relação mais consciente e respeitosa com a criação”, explica uma nota do Vaticano.

Leão XIV regressa assim à região dos Castelos Romanos, onde passou férias neste verão. E volta também ao “Borgo Laudato si” onde, a 9 de julho, celebrou a primeira missa pela Custódia da Criação e também almoçou, a 17 de agosto, com um grupo de pobres assistidos pela Caritas da diocese de Albano, em colaboração com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

O programa da inauguração oficial desta sexta-feira, 5 de setembro, tem início às 16h00 (hora de Roma), inclui um momento de oração e bênção do “Borgo Laudato si”, presididos por Leão XIV e uma homenagem musical com o tenor italiano Andrea Bocelli.

No entanto, antes de presidir à Liturgia da Palavra, o Papa pretende visitar uma parte do Borgo e deverá encontrar-se com os funcionários, colaboradores, familiares e voluntários que participam no dia-a-dia deste lugar, bem como religiosos, formadores, estudantes, comunidades locais, sócios e benfeitores deste projeto.

Elevador da Glória. Carmona Rodrigues alerta para necessidade de reforçar manutenção devido à pressão turística

O antigo presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, defendeu esta quinta-feira a importância de reforçar a manutenção das infraestruturas urbanas, sobretudo face ao aumento da pressão turística na capital.

Em declarações à Renascença, o antigo autarca sublinhou que os equipamentos da cidade devem estar “permanentemente sob um olhar criterioso”.

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“Se calhar até há relativamente pouco tempo não estávamos habituados, digamos, não sei se chamaria pressão turística, mas de facto o volume de turistas hoje em dia em Portugal o que se faz é reforçar aquilo que é necessidade de que todas as infraestruturas estejam permanentemente sob um olhar criterioso”, afirmou.

Questionado sobre a existência de vulnerabilidades nos elevadores da cidade, nomeadamente no elevador da Glória, Carmona Rodrigues garantiu que o tema nunca foi discutido durante o seu mandato.

“Eu não me lembro, nunca foi um assunto. Obviamente, reunia-me regularmente com o então presidente da Carris, que fez um excelente trabalho, devo dizer”, disse, acrescentando que, na altura, os problemas identificados eram outros, como “investimento, instalações, recursos humanos ou atualização das linhas”.

Cronologia. O que se sabe até agora sobre o acidente do Elevador da Glória?

“Se me pergunta se tenho alguma lembrança de alguma preocupação particular sobre essas questões, não, não tenho”, reforçou.

Sobre o impacto do recente acidente com o elevador da Glória, o antigo autarca admite um eventual efeito imediato na procura turística, mas rejeita consequências de longo prazo.

“No curtíssimo prazo, talvez, mas as pessoas não deixarão de vir a Lisboa por causa disto, com certeza”, afirmou, considerando que este tipo de acidentes são pouco prováveis e não deverão repetir-se.

Carmona Rodrigues acredita, no entanto, que o episódio pode afetar mais o sentimento dos lisboetas e dos portugueses em geral do que a imagem da cidade junto dos visitantes.

Cartão amarelo forçado. Bruno Henrique suspenso por 12 jogos

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva no Brasil condenou Bruno Henrique, do Flamengo, a uma suspensão de 12 jogos.

O avançado foi castigado por, alegadamente, agir “de forma contrária à ética desportiva” numa partida contra o Santos em 2023 ao forçar o cartão amarelo.

As autoridades suspeitam que o jogador tenha feito de propósito devido a apostas.

A cunhada, uma prima e amigos de Bruno Henrique apostaram consideráveis quantias de dinheiro em como Bruno Henrique seria admoestado com o cartão amarelo.

Em abril deste ano, a Polícia Federal acusou Bruno Henrique de fraude desportiva.

Também a ser investigados estão um irmão do jogador, a mulher desse irmão e uma prima do atleta.

O julgamento decorreu esta quinta-feira e demorou quase oito horas. Bruno Henrique declarou-se inocente.

O Flamengo já admitiu que vai recorrer da decisão.

Laifen estreia-se no mundo das máquinas de barbear

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As máquinas de barbear T1 Pro e P3 Pro da Laifen ficam disponíveis para compra durante este mês de setembro.

Depois dos secadores de cabelo e das escovas de dentes, a Laifen, cujos produtos já experimentámos por aqui, foi à IFA 2025 mostrar a sua estreia num nicho de produtos onde nunca tinha estado: máquinas de barbear, com os modelos T1 Pro, de dimensões compactas e focada na precisão do barbear, e a P3 Pro, concebida para responder a necessidades mais exigentes no cuidado da barba.

A T1 Pro distingue-se pela leveza – pesa apenas 93 gramas – e por uma construção ergonómica em alumínio, com um sistema de lâmina única ArcBlade que permite um ângulo de corte até 148,5 graus. Incorpora um motor linear de alta velocidade capaz de realizar 12.000 cortes por minuto, ajustando a potência de forma inteligente, ao passo que a bateria assegura 120 minutos de utilização, com carregamento rápido que, em apenas um minuto, garante energia suficiente para oito minutos de barbear. Entre os acessórios estão incluídas cabeças de corte com diferentes comprimentos, capa de proteção e cabo USB-C.

Já a P3 Pro, com 179 gramas, aposta na robustez e na potência, apresentando-se com uma estrutura compacta em alumínio, onde se destaca uma janela que expõe o motor, inspirada na relojoaria. O sistema de corte integra três lâminas – duas cabeças de barbear e uma de acabamento – também com ângulo de 148,5 graus. O motor duplo linear atinge 24.000 cortes por minuto, ajustando-se automaticamente às exigências do utilizador. A autonomia é de 100 minutos, enquanto três minutos de carregamento asseguram sete minutos de uso. Este modelo inclui ainda diferentes cabeças de corte, tampa de protecção, cabo USB-C e bolsa de transporte.

Tanto a T1 Pro como a P3 Pro são compatíveis com barbear a seco e a húmido, contam com certificação IPX7 à prova de água e possuem cabeças magnéticas de remoção rápida para limpeza imediata.

Quantos a preços, a T1 Pro será disponibilizada em três cores – prateado, azul e cinzento espacial – com preço recomendado de 159,99€ para a edição Standard e 119,99€ para a edição destinada ao aparo de barba curta. Já a P3 Pro chegará ao mercado com um valor de 199,99€. Ambos os modelos estarão disponíveis a partir de 19 de Setembro, através do site oficial da Laifen e também na Amazon.

PJ não tem indícios de sabotagem no descarrilamento do Elevador da Glória

A Polícia Judiciária (PJ) não tem até ao momento qualquer indício de que tenha havido um crime intencional no descarrilamento desta quarta-feira do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou pelo menos 16 mortos e 22 feridos, nove dos quais são considerados graves.

Até ao momento, o departamento de homicídios da Directoria de Lisboa da PJ está a investigar cenários de negligência, admitindo a eventual existência de crimes de homicídio negligente ou de violação das regras de segurança. Se, no primeiro caso, a pena pode variar entre os três anos de prisão e a multa (sobe para cinco anos de cadeia no caso de negligência grosseira), no segundo pode chegar aos dez anos de prisão.

A informação foi apurada pelo PÚBLICO apesar de o director nacional da PJ ter recusado ontem durante uma conferência de imprensa, em Lisboa, excluir qualquer cenário da investigação. “Só quando estivermos seguros é que tornaremos pública essa informação”, disse Luís Neves, na sede da PJ, numa conferência conjunta em que participaram outros três responsáveis públicos.

Dos nove feridos graves há um que se encontra em coma e não está ainda identificado, explicou esta quinta-feira o director-executivo do SNS, Álvaro Almeida, que também esteve na conferência de imprensa. Os restantes são três pessoas de nacionalidade portuguesa, uma alemã, uma cabo-verdeana, uma marroquina, uma suíça e outra sul-coreana. O responsável adiantou que seis dos feridos graves estão internados em unidades de cuidados intensivo de hospitais da Grande Lisboa e outros três apresentam uma “evolução mais favorável”.

Um dos feridos graves (ontem eram dez) morreu esta quinta-feira, fazendo elevar para 16 as vítimas mortais. O director da PJ explicou que estão identificadas com 100% de certeza oito pessoas (cinco portugueses, dois coreanos e um suíço) e com “elevado grau de probabilidade” um alemão, dois canadianos, um ucraniano e um norte-americano. Três continuavam ontem ao fim da tarde por identificar.

André Marques, guarda-freio ao serviço da Carris, foi a primeira vítima mortal do acidente do elevador da Glória, em Lisboa, a ser identificada publicamente. Durante o dia a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa confirmou que há quatro funcionários da instituição entre os mortos.

O ex-árbitro da Associação de Voleibol de Lisboa Pedro Manuel Alves Trindade é outra das vítimas fatais do acidente, revelou esta quinta-feira a Federação Portuguesa de Voleibol.

Entre os mortos está um homem de nacionalidade alemã, que morreu no local. Trata-se do pai de uma criança de três anos que seguia com os pais no elevador e foi um dos 13 feridos ligeiros do incidente. A criança foi transferida para o Hospital de Santa Maria, onde passou a noite, bem como a mãe, que está em estado grave nos cuidados intensivos. A criança teve alta ao final da tarde desta quinta-feira e, de acordo com informação do Santa Maria, saiu aos cuidados de familiares.

Já o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), Francisco Corte-Real, igualmente presente na sede da PJ, explicou que as autópsias das 15 vítimas que morreram no local foram terminadas até ao início da tarde desta quinta-feira, o que implicou que uma boa parte dos 37 profissionais envolvidos nas diligências tenham estado a noite toda a trabalhar. “Foi um tempo recorde. O objectivo foi minorar o sofrimento das famílias e ajudar na rápida identificação das vítimas”, sublinhou Corte-Real.

O especialista explicou que foi necessário cumprir os protocolos internacionais para situações de catástrofe o que obrigou à recolha de impressões digitais, a determinar o perfil genético das vítimas e a recolher fórmulas dentárias, elementos que foram ou terão de ser comparados com amostras de referências, algumas que estão no estrangeiro, já que a maior parte das vítimas não são portuguesas.

Corte-Real precisou que ainda não estão determinados todos os perfis genéricos, um trabalho que deve terminar esta noite. A autópsia da décima sexta vítima foi realizada esta quinta-feira à tarde.

A Polícia Judiciária começou esta quinta-feira à tarde a notificar as famílias das vítimas mortais, de forma progressiva, na sua sede, tentando que não houvesse encontros entre diferentes grupos de pessoas enlutadas, evitando contágios emocionais.

“Estamos presentes para preparar a família e dar início ao processo de luto”, disse ao PÚBLICO Sónia Cunha, responsável pelo Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em crise do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Foram notificados familiares, tanto estrangeiros como portugueses, sendo que as línguas utilizadas foram o inglês e o alemão.

Esta quinta-feira os serviços de psicologia do INEM contabilizaram mais de 50 intervenções, entre familiares, amigos e profissionais de socorro que estiveram esta quarta-feira nas operações de socorro

A criança de três anos que perdeu o pai e tem a mãe em estado grave recebeu apoio de um psicólogo infantil da PSP, que fala alemão, uma valência que os profissionais do INEM não possuíam. Este psicólogo também acompanhou outro menor, igualmente falante em alemão, que não estava no local do descarrilamento, mas foi afectado por este.

O director nacional da PJ informou que a linha de informação oficial criada esta quinta-feira por aquela polícia Judiciária (211 968 000) já recebeu mais de 200 chamadas, permitindo dar informação aos familiares das vítimas do acidente e encaminhá-los, bem como recolher informações úteis para identificar as pessoas falecidas, adiantou Luís Neves.

Há hora de almoço, numa conferência de imprensa o primeiro-ministro garantiu que “o Governo está, desde a primeira hora, a acompanhar a situação” — que considera ser “uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente” —, “e a reposta mais célere possível de todas as entidades e autoridades públicas envolvidas”. Agradecendo a todos os envolvidos nas operações de socorro pela rápida resposta, Luís Montenegro destaca que “o Instituto de Medicina Legal está a trabalhar incansavelmente com o objectivo de concluir o mais rápido que seja possível todas as autópsias e assegurar a rápida entrega dos corpos às famílias enlutadas”.

O primeiro-ministro adiantou que o Instituto de Registo e Notariado “vai disponibilizar uma equipa em Lisboa para poder acelerar os registos de óbito e garantir um atendimento prioritário”.

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