Trump quer renomear o Departamento de Defesa como “Departamento da Guerra”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assinar na sexta-feira uma ordem executiva para mudar o nome do Departamento de Defesa para “Departamento da Guerra”, informou um responsável da Casa Branca.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

Segundo um comunicado da Casa Branca, a ordem permitirá que o secretário da Defesa, Pete Hegseth, e outros altos responsáveis usem títulos secundários como “Secretário da Guerra” ou “Subsecretário da Guerra” em documentos e comunicações oficiais.

“Não se trata apenas de palavras — trata-se da ética guerreira”, justificou Hegseth, defendendo a iniciativa como uma forma de reforçar o espírito combativo das forças armadas.

A mudança exige aprovação do Congresso, mas os republicanos, que detêm uma maioria apertada no Senado e na Câmara dos Representantes, não deverão apresentar resistência.

A alteração do nome, que poderá implicar custos na ordem das centenas de milhões de dólares (aproximadamente 930 milhões de euros), inclui a substituição de sinalética, papel timbrado e outros materiais em todas as instalações militares dos EUA, incluindo no estrangeiro.

O Departamento de Defesa dos EUA chamava-se originalmente Departamento da Guerra, designação usada até 1949, altura em que o nome foi alterado para refletir uma postura mais focada na prevenção de conflitos, especialmente após a Segunda Guerra Mundial.

“Vamos simplesmente avançar. Tenho a certeza de que o Congresso apoiará, se for necessário… Defesa é demasiado defensivo. Queremos ser defensivos, mas também ofensivos, se for preciso”, disse Trump no mês passado, reiterando a intenção de renomear o organismo.

Gabinete de investigação prevê publicar relatório preliminar em 45 dias

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) prevê publicar dentro de 45 dias um relatório preliminar sobre o acidente de quarta-feira com o elevador da Glória.

“O GPIAAF publicará um relatório preliminar previsivelmente no prazo de 45 dias, dando conta dos trabalhos de investigação realizados e das conclusões que, nessa data, estejam disponíveis”, adiantou o diretor do gabinete, numa conferência de imprensa conjunta com os responsáveis da Polícia Judiciária, da direção executiva do SNS e do Instituto de Medicina Legal.

Nelson Oliveira reafirmou ainda que o gabinete que está a investigar o acidente, que provocou 16 mortos e 23 feridos, prevê publicar na sexta-feira ao final tarde uma nota informativa “dando conta das constatações iniciais confirmadas”.

“Neste momento, não vamos partilhar qualquer facto. Esses factos serão dados nesta nota informativa, uma vez que as informações e os factos apurados necessitam de contexto e também do âmbito que iremos dar à investigação, com base naquilo que já identificamos até ao momento”, adiantou o responsável do GPIAAF aos jornalistas.

Nelson Oliveira, que coordena o gabinete de investigação especializado que tem apenas um investigador atribuído, sublinhou que o objetivo do GPIAAF é “identificar as causas relevantes com vista à melhoria da segurança deste modo de transporte e nunca a procura ou atribuição de responsabilidades, a qual compete ao Ministério Público, através da ação da Polícia Judiciária”, ainda que as diferentes investigações sejam feitas “em perfeita coordenação” em que é necessário “partilhar a mesma prova”.

O coordenador do GPIAAF adiantou que este gabinete esteve no local do acidente na manhã de hoje a identificar indícios, os quais se encontram “em fase de processamento”, adiantando ainda que os destroços do elevador acidentado e do elevador que ficou praticamente intacto serão “transportados para local seguro onde serão sujeitos a peritagens técnicas”, que, envolvendo várias entidades, vão ser feitas sob coordenação do gabinete.

Iniciou-se também esta manhã de quinta-feira um trabalho de “recolha de extensas evidências (provas) documentais”.

“Existe um manancial bastante grande de documentação relativo a tudo o que diz respeito à manutenção, procedimentos e tudo mais que são relevantes serem estudadas e isto é um processo longo”, disse Nelson Oliveira.

“Preparam-se também as entrevistas que iremos realizar às pessoas diretamente envolvidas e às pessoas envolvidas com a parte de manutenção, gestão e tudo mais daquele modo de transporte e que são relevantes para o cabal esclarecimento, quer dos factos imediatos, quer, mais importante, dos factos remotos, ou seja, os fatores subjacentes que resultaram neste infeliz acidente de ontem”, acrescentou.

Nelson Oliveira garantiu ainda o empenho do GPIAAF em evitar que acidentes como o de quarta-feira se repitam.

“Tudo faremos para que deste trágico evento sejam retirados todos os ensinamentos de segurança necessários para evitar outros acidentes similares, por forma a que pelo menos o sacrifício destas vítimas não tenha sido em vão. Eu sei que isto é uma pequena consolação, mas é para isso que nós trabalhamos, é para que com estes infelizes eventos se tirem lições para que tal não volte a acontecer”, disse.

O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e duas dezenas de feridos.

O Governo decretou um dia de luto nacional, cumprido esta quinta-feira.

O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

Vídeo. O momento em que o Elevador da Glória matou, contado por quem viu

Utilize o seguinte código HTML para publicar este video no para o seu blog ou página pessoal:

Cerca de 100 operacionais participam em simulacro de erupção vulcânica na ilha Terceira

A Proteção Civil dos Açores voltou a testar esta quinta-feira o plano de operações para o risco sísmico do vulcão de Santa Bárbara, na ilha Terceira, num simulacro que juntou cerca de 100 operacionais, mas com pouca adesão da população.

“O cenário tem como base uma erupção vulcânica e é na sequência dessa erupção que espoletamos toda a resposta. Estão envolvidas 14 entidades neste exercício, cerca de 100 operacionais”, adiantou, em declarações aos jornalistas, o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SPPCBA), Rui Andrade.

Em outubro de 2024, a Proteção Civil dos Açores, em articulação com as autarquias locais, promoveu um simulacro de evacuação da freguesia das Cinco Ribeiras, no concelho de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, num cenário de erupção vulcânica.

Na altura, o vulcão de Santa Bárbara estava, há quatro meses, em alerta V3, numa escala de 0 a 6, que significava a confirmação da reativação do sistema vulcânico, existindo sinais de atividade elevada.

Cerca de uma centena de pessoas aderiu ao apelo das autoridades e participou no exercício.

Em dezembro, o nível de alerta do vulcão baixou para V2 (possível reativação do sistema) e apesar de a atividade sismovulcânica continuar acima do normal, a população tem sentido sismos com menos frequência.

Esta quinta-feira, à hora marcada, à porta da Junta de Freguesia dos Biscoitos, estavam pouco mais de duas dezenas de pessoas à espera do autocarro que as conduziria à Escola Francisco Ornelas da Câmara, na Praia da Vitória, escolhida como zona de concentração e apoio à população.

“É normal que com a situação mais presente no nosso quotidiano as pessoas estejam mais sensíveis e se calhar com mais vontade de participar. A verdade é que esta condição é uma condição permanente para todos nós. Esta suscetibilidade que temos a fenómenos vulcânicos e a fenómenos sísmicos é muito grande e não muda ao longo do tempo”, apontou Rui Andrade.

Para o presidente da Proteção Civil dos Açores, este exercício é importante para testar o plano de operações para o risco sísmico do vulcão de Santa Bárbara, que é recente, mas também para testar os planos municipais da freguesia, do município e da região e a articulação entre as diferentes entidades.

Desta vez, em vez de testar um cenário de evacuação preventiva, foi simulada uma evacuação com a erupção a decorrer.

“Esta necessidade de agir imediatamente retira-nos tempo na resposta”, justificou Rui Andrade.

Por outro lado, defendeu, o simulacro é uma oportunidade para “criar literacia na população em Proteção Civil, consciencializá-la dos riscos, da necessidade de estar atenta para os comportamentos e as ações adequadas a tomar neste tipo de situações”.

“A população é um elo fundamental na Proteção Civil e população mais esclarecida, mais informada, significa população mais preparada”, frisou o responsável.

Paulo Figueiredo, residente na freguesia dos Biscoitos, aderiu ao simulacro como figurante, assumindo o papel de acamado.

Admitiu que na fase mais intensa da crise sísmica a população estava apreensiva com o que poderia acontecer.

“[O simulacro] é muito importante para as pessoas ficarem esclarecidas. Pena não ter mais gente”, referiu.

Apesar de a crise sísmica se manter desde 2022, Paulo Figueiredo ainda não tem um kit de sobrevivência, mas depois de ter assistido à sessão de esclarecimento para este simulacro admitiu esse hipótese.

“Falei com a minha esposa e disse: temos de preparar um kit. Tentar perceber o que é necessário e reunir o que se puder”, revelou.

Inês Codorniz também ainda não criou um kit de sobrevivência, mas pensou igualmente em fazê-lo.

Ainda com o sismo de 1980, que praticamente destruiu a ilha, muito presente na memória, encara este tipo de catástrofes naturais com receio.

“Eu tenho muito medo de tudo, mas principalmente disto. Eu entrei em desespero. Estava grávida. Faltava um mês para o meu filho nascer. Eu passei um susto muito grande. Saí da minha casa e estive um mês numa adega”, recordou.

Com cerca de 1.500 habitantes, a freguesia dos Biscoitos é a única do concelho da Praia da Vitória que integra a área de maior suscetibilidade num cenário de erupção do vulcão de Santa Bárbara.

O presidente da junta de freguesia, Luís Vieira, lembrou que ainda este domingo se sentiu um sismo, que teve epicentro a 5km da localidade.

“Todos nós temos receio, porque somos uma terra com possibilidade de acontecer sismos ou um vulcão a qualquer momento”, apontou.

Desde 2018 que a junta de freguesia começou a preparar um núcleo de Proteção Civil, que já está concluído e equipado.

“Sentimo-nos com mais condições para poder ajudar a população em caso de emergência”, assumiu Luís Vieira.

Segundo a presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Vânia Ferreira, das 11 freguesias e vilas do concelho, três já têm núcleo de Proteção Civil e a autarquia tem vindo adquirir mais equipamentos de resposta a catástrofes.

O simulacro permitiu ao município testar o plano municipal, “revisto há sensivelmente pouco tempo”.

“Poder pôr em prática o que se estuda e que se prepara no papel é sempre diferente e, por isso, para nós todo o rescaldo desta situação será muito importante para percebermos se ainda temos de evoluir nalgum sentido”, salientou a autarca.

Vasco Cordeiro diz que revisão da Lei de Finanças Regionais se deve à emergência financeira

O antigo presidente do Governo dos Açores Vasco Cordeiro defendeu esta quinta-feira que a revisão da Lei de Finanças Regionais se deve à situação de “emergência financeira” e não a um “imperativo autonomista”.

“Na minha opinião, acho que este caso tem mais de emergência financeira e de urgência financeira do que propriamente de imperativo autonomista”, afirmou Vasco Cordeiro, que liderou o Governo Regional entre 2012 e 2020.

O socialista falava à comunicação social a propósito de um debate organizado pela Associação de Seniores de São Miguel, realizado em Ponta Delgada, sobre a revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas.

Vasco Cordeiro, que destacou estar na sessão a “título pessoal”, lembrou o “impacto” que aquela lei pode ter no “próprio exercício da autonomia”, defendendo que as revindicações do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre a revisão se devem à situação das finanças públicas regionais.

O também deputado do PS na Assembleia Regional considerou que “nada impede” que exista uma “única lei” para os Açores e Madeira, mas alertou paras “realidades distintas” entre os dois arquipélagos.

“As realidades são diversas e querer fundir essas realidades numa só solução receio que seja em prejuízo dos Açores”, avisou.

Vasco Cordeiro discordou da possibilidade de a Lei de Finanças Regionais contemplar verbas especificamente para a Saúde e Educação por ser “um mau caminho” para a autonomia regional, com “influência concreta na vida das pessoas”.

“O que eu receio é que, a partir do momento em que nós solicitemos ao Governo da República que pague despesas da Educação e da Saúde, no minuto seguinte ele quererá ajuizar do mérito das decisões que são tomadas nessas matérias”, reforçou.

No evento estava prevista a presença do também antigo presidente do Governo dos Açores Mota Amaral (PSD), que acabou por falhar a iniciativa por razões de saúde.

A revisão da Lei de Finanças Regionais tem sido uma reivindicação do Governo Regional liderado por José Manuel Bolieiro, que defende mudanças já para o Orçamento do Estado para 2026.

Em 1 de agosto, o Presidente da República disse que “este é o tempo” para o executivo nacional e os regionais dialogarem sobre a revisão da Lei das Finanças Regionais antes que “venha outra crise” que secundarize a questão.

Uma proposta de revisão daquela lei foi encomendada pelos governos de Açores e Madeira ao advogado e professor universitário Eduardo Paz Ferreira.

Em 17 de julho, no debate do Estado da Nação, o primeiro-ministro afirmou que o executivo está disponível para dialogar de “forma mais intensa” sobre a revisão da Lei das Finanças Regionais.

Já Mota Amaral, num artigo na imprensa regional publicado em 22 de julho, apelou à urgente revisão da Lei das Finanças, considerando que este assunto tem de se de tornar “o grito de um povo”.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Ferbgás investe 20 milhões de euros em unidade de biometano em Benavente

A Ferbgás Renováveis vai investir 20 milhões de euros na construção de uma unidade de produção de biometano no concelho de Benavente, distrito de Santarém, com arranque previsto para o primeiro semestre de 2026, anunciou esta quinta-feira  a empresa.

Segundo um comunicado, a nova infraestrutura terá capacidade para produzir cerca de 40 gigawatts-hora (GWh) por ano de biometano, o equivalente ao consumo anual de aproximadamente 8.000 habitações.

O gás renovável utilizado neste equipamento poderá também ser usado diretamente nos setores industrial, agrícola e rodoviário.

“Aquilo que estamos a fazer em Benavente é resolver um problema real para os produtores da região — dar destino ambientalmente adequado aos resíduos, desbloquear crescimento e gerar energia limpa com viabilidade económica“, afirmou Rafael Ferrari, presidente executivo da Ferbgás, citado em comunicado.

Designado Benavente Bioenergy, a unidade insere-se no plano estratégico da empresa “para promover a transição energética” e funcionará como recetor de resíduos agropecuários da região, nomeadamente “estrumes e chorumes de explorações de bovinos e pequenos ruminantes”, permitindo aos produtores locais “cumprir exigências ambientais” e expandir a atividade “de forma sustentável”.

Além da produção de energia renovável, o projeto prevê ainda a valorização dos subprodutos, como o biofertilizante resultante da digestão anaeróbia, que será devolvido à economia agrícola local.

“Promove-se assim a fertilização orgânica dos solos e encerra-se o ciclo da economia circular”, lê-se no comunicado.

De acordo com a nota, a entrada em funcionamento está prevista para o início de 2027 e estima-se a criação de 10 a 15 postos de trabalho diretos e mais de 30 empregos indiretos nas áreas de logística, manutenção, operação agrícola e serviços.

A empresa refere que este investimento faz parte de um plano mais amplo, que prevê aplicar mais de 200 milhões de euros na construção de 10 unidades de produção de biometano em Portugal até 2030, adiantando que está também a desenvolver o seu primeiro projeto internacional em Espanha.

Talibãs elevam para 2.200 número de mortos causados por sismo

O número de mortos confirmados causados pelo grande sismo registado domingo no Afeganistão subiu para 2.200, o que torna este terramoto no mais mortífero da História do país, anunciaram hoje as autoridades talibãs.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

De acordo com o porta-voz adjunto do Governo afegão, Hamdullah Fitrat, o número de feridos também subiu, contando-se quase 4.000 pessoas, enquanto o número de casas destruídas ultrapassa as 7.000.

Quase todas as vítimas mortais eram das aldeias montanhosas da província de Kunar, onde os aluimentos de terra e as quedas de rochas continuam a provocar vítimas e a dificultar o acesso das equipas de ajuda.

O número de mortos pode aumentar ainda mais, uma vez que “centenas de corpos foram encontrados em casas destruídas” durante as “operações de busca e salvamento em curso”, alertou o mesmo porta-voz.

O último balanço do sismo, feito na quarta-feira pelo Governo, dava conta de cerca de 1.460 mortos e 3.400 feridos.

O terramoto teve uma magnitude 6,0 na escala de Richter, o que representa um sismo forte, e foi seguido por seis outros abalos, dos quais pelo menos dois tiveram magnitude de 5,2.

Na terça-feira, um novo abalo de magnitude 5,2 atingiu o leste do país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já avisou que as probabilidades de encontrar sobreviventes estão a “diminuir rapidamente”, referindo que “as chuvas agravaram ainda mais” a situação, enquanto as autoridades talibãs admitiram que não vão conseguir lidar com a situação sozinhas.

A OMS, que alertou para o risco de epidemias, lançou um novo apelo por quatro milhões de dólares (cerca de 3,4 milhões de euros) para fazer face às “imensas necessidades” depois do terramoto, enquanto a ONU já libertou cinco milhões de dólares (4,3 milhões de euros).

No entanto, tanto a ONU como outras organizações de ajuda humanitária já alertaram para as dificuldades em dar mais ajuda já que, desde o início do ano, foram forçadas a reduzir a assistência aos afegãos devido aos cortes na ajuda internacional.

A catástrofe atingiu o país numa altura em que o Afeganistão já lutava contra a devastação de quatro décadas de guerra, que colocou o sistema de saúde muito perto da rutura, e com uma grave crise económica, agravada por sanções internacionais impostas na sequência da chegada ao poder dos talibãs, em 2021.

Último Mercedes-AMG Special Edition com 830 cv por 679.000€

Denominado Mercedes-AMG GT2 Edition W16, o superdesportivo começa por anunciar um preço digno do maior respeito, pois 679 mil euros (antes de impostos) por um carro que não está homologado para rodar em estrada, não é para todos. Mas o mais recente desportivo da marca alemã tem muito para oferecer em troca da avultada quantia, a começar por um chassi com ensinamentos da F1 e um motor capaz de debitar 830 cv e 1000 Km de torque.

O motor do GT2 Edition W16 é um V8 com 4 litros de capacidade e dois turbocompressores, um para cada banco de cilindros, similar a alguns dos melhores super desportivos da marca. Mas uma vez montado no mais assanhado dos Mercedes-AMG, a potência cresce 122 cv, sobretudo porque os engenheiros ficaram livres das limitações impostas pelas regulamentações europeias, em matéria de emissões, e ruído e finalmente extraíram tudo o que V8 tinha para dar, tanto mais recorre à função Push2Pass, que temporariamente eleva a pressão dos turbos para incrementar a potência em 100 cv e o binário em 100 Nm.

4 fotos

Como o motor sozinho não faz milagres, a Mercedes-AMG, tentou melhorar o equilíbrio do modelo ao distribuir da melhor forma o peso entre a frente e a traseira do chassi, o que conseguiram ao deslocar a caixa para trás, para junto do eixo traseiro, ligado ao V8 através de um sistema transaxle em fibra de carbono. E, para ajudar, a caixa sequencial de competição com seis velocidades usufrui de relações específicas para pista, além de barras estabilizadoras e amortecedores pensados exclusivamente na competição.

Basta ver as fotos para nos apercebermos que o GT2 Edition W16 não está preocupado em ser discreto, mas sim eficaz, pois com tanto apoio aerodinâmico não espanta que se fique pelos 320 km/h (quando com menos “asa” podia ser mais veloz). Daí que do generoso splitter frontal, para colocar a frente ao solo, à imensa asa traseira, ainda mais exuberante, para colar a traseira ao asfalto, o GT Edition W16 tem tudo para alcançar tempos por volta de referência. E para que os clientes não tenham dúvidas sobre o brinquedo que compraram, o exuberante desportivo será entregue numa pista, com os compradores a usufruírem de um tratamento digno de um piloto profissional por parte dos técnicos da Mercedes-AMG, explicando todos os pormenopres do modelo e de como afiná-lo, com a presença de membros da equipa Mercedes-AMG Petronas F1 Team.

Visitantes de museus e monumentos nacionais mantiveram-se acima dos cinco milhões em 2024

As visitas aos museus, monumentos e palácios nacionais mantiveram-se acima dos cinco milhões, em 2024, verificando-se uma ligeira descida em relação a 2023, anunciou hoje a Museus e Monumentos de Portugal (MMP).

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

De acordo com a empresa pública que gere 38 equipamentos culturais nacionais desde janeiro de 2024, as visitas registadas passaram de 5.157.404, em 2023, para, 5.065.228, em 2024 (-1,8%), numa “ligeira descida”, segundo comunicado divulgado hoje por aquela entidade. .

“Num ano marcado pelo encerramento total ou parcial de vários museus e monumentos para obras de reabilitação, a maioria no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o número de visitantes assinalou uma tendência de estabilização”, indicam os números oficiais, que revelam menos 92.132 entradas em relação a 2023.

Segundo as estatísticas de 2024, os visitantes com entrada paga representaram 66% do total, entre os quais se destacam os turistas estrangeiros, que perfazem 55% do total, acrescenta ainda a MMP, organismo do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto.

Entre os equipamentos culturais mais visitados em 2024, destacam-se quatro monumentos: o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, que volta a liderar com 946.014 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 443.691 visitantes, a Torre de Belém, com 387.379 entradas, e o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, que somou 376.331 visitantes. .

Dos monumentos inscritos como Património Mundial da Humanidade – além do Mosteiro do Jerónimos e da Torre de Belém — evidenciam-se o Mosteiro da Batalha, com 354.905 visitantes, o Convento de Cristo, em Tomar, com 349.401, e o Palácio Nacional de Mafra, que acolheu 216.097 entradas, em 2024. .

No que respeita aos museus, sobressaem, com afluências mais elevadas, o Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, que no ano passado recebeu 297.203 visitantes, e o Museu Nacional dos Coches/Picadeiro Real, em Lisboa, com 219.506 entradas. .

A medida “Acesso 52”, que desde 01 de agosto de 2024 permite a entrada gratuita a residentes em território nacional, representou um total de 450.275 visitas aos museus e monumentos nacionais (8,9% do total), aumentando em 32% no que respeita aos ingressos gratuitos (413.941 visitantes), contabiliza ainda a MMP.

O Museu Nacional Resistência e Liberdade, localizado na Fortaleza de Peniche, reaberto ao público no dia 27 de abril de 2024, após obras de reabilitação – assinalando os 50 anos da libertação dos presos políticos da ditadura em Portugal – elevou as entradas para 110.909, contrastando com as 3.069 registadas em 2023, indicam os números hoje divulgados.

O Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, viu as suas visitas subirem também em 2024 para 134.266, depois de ter recebido 118.123 em 2023, e, na mesma linha, o Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, embora tenha sido alvo de obras do PRR, subiu de 4.621 entradas, em 2023, para 28.186, em 2024.

Também em Lisboa, o Museu Nacional de Etnologia viu as suas entradas duplicarem — depois de ter registado 6.907 entradas em 2023, recebeu 12.736 visitantes em 2024 -, e o Museu Nacional do Azulejo aumentou dos 276.209 anteriores para 297.203, enquanto o Palácio Nacional de Mafra foi igualmente alvo de uma maior atração pelo público, com uma subida de 164.972 entradas para 216.097 no ano passado.

Devido a encerramentos totais ou parciais forçados pelas obras do PRR em curso, na sua maioria de grande envergadura, alguns museus não contabilizaram visitantes em 2024.

Foi o caso do Museu Nacional de Arqueologia (encerrado desde 2022), em Lisboa, com zero entradas no ano passado, e o Museu Nacional da Música, que também não teve entradas nesse ano, mas contabilizou 5.633 visitas em 2023.

Pelo mesmo motivo, o Museu dos Biscainhos, em Braga, desceu de 54.321 entradas, em 2023, para 10.150, em 2024, e o Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, recuou de 85.543 para 33.611, enquanto o Museu Nacional do Traje, com uma queda de entradas de 30.830, em 2023, para 23.095, em 2024.

Na capital, o Museu Nacional de Arte Antiga e o Museu Nacional de Arte Contemporânea — Museu do Chiado tiveram ligeiras descidas, o primeiro de 107.223, em 2023, para 91.060 entradas, em 2024, e o segundo de 58.904 pera 45.042, respetivamente, e – na mesma linha – o Panteão Nacional desceu de 180.705 para 168.963 visitantes.

Em 2017, o número de visitantes de museus, monumentos e palácios nacionais superou pela primeira vez os cinco milhões, contabilizando 5.072.266 entradas, depois de ter registado cerca de 4,6 milhões no ano anterior.

Levantado desaconselhamento de ida a banhos na praia de Matosinhos

A ida a banhos na praia de Matosinhos, no distrito do Porto, está novamente permitida, depois de ter sido desaconselhada na terça-feira devido à contaminação microbiológica da água, informou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Os banhos estavam desaconselhados porque as análises revelaram a presença de bactérias patogénicas (‘Escherichia coli’ e enterococos intestinais) na água, referiu.

Entretanto, uma nova análise à qualidade da água mostrou que os valores microbiológicos estavam dentro dos padrões de qualidade, daí o levantamento do desaconselhamento da ida a banhos.

Esta foi a quinta vez desde o arranque da época balnear que os banhos foram desaconselhados na praia de Matosinhos, segundo informação do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

Em 2024, a água da praia de Matosinhos foi classificada como má, depois de em 2023 ter sido tida como aceitável e em 2022 como boa.

No concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, a época balnear arrancou a 14 de junho e termina a 14 de setembro.

1 80 81 82 83 84 603