Plásticos representam perigo “grave e crescente” desde o nascimento até à velhice, revela estudo

A produção de plásticos aumentou mais de 200 vezes desde 1950 e poderá triplicar até 2060, provocando um impacto generalizado na saúde humana e no ambiente, segundo um estudo publicado esta segunda-feira na revista médica “The Lancet”.

O estudo, conduzido por especialistas em saúde pública, estima que os custos anuais dos danos para a saúde ascendem a 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,38 mil milhões de euros).

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De acordo com os investigadores, os plásticos representam um perigo em todas as fases do seu ciclo de vida, desde a extração dos combustíveis fósseis utilizados na sua produção até à sua eliminação.

A cadeia de produção gera poluição do ar, exposição a químicos tóxicos e contaminação do corpo humano por microplásticos.

“Os impactos recaem mais fortemente sobre populações vulneráveis, especialmente bebés e crianças”, disse o professor Philip Landrigan, principal autor do estudo, ao “Guardian”. “É nossa obrigação agir em resposta.”

O estidp surge na véspera da sexta e possivelmente última ronda de negociações internacionais para a criação de um tratado global e vinculativo sobre os plásticos. Mais de 100 países apoiam um limite à produção, enfrentando resistência por parte de Estados como a Arábia Saudita e de grupos industriais.

Mais de 98% dos plásticos são produzidos a partir de petróleo, gás e carvão. Este processo, intensivo em energia, emite anualmente cerca de 2 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono, o equivalente às emissões da Rússia. Além disso, mais de metade dos resíduos plásticos não geridos são queimados ao ar livre, agravando a poluição atmosférica.

“É agora claro que o mundo não pode sair da crise dos plásticos apenas através da reciclagem”, lê-se no documento.

O estudo identificou mais de 16 mil substâncias químicas utilizadas nos plásticos, algumas das quais associadas a abortos espontâneos, malformações congénitas, cancro infantil e problemas de fertilidade.

Puxador da porta do carro: o que era simples é hoje cada vez mais complicado

Porque é que os puxadores das portas dos carros, outrora simples, parecem estar a ficar cada vez mais “chatos”? Nas primeiras décadas do século passado, as maçanetas eram tão básicas como as das portas das casas, mas agora há puxadores para todos os gostos — se é que ainda se chamam puxadores, porque muitos, não são feitos para puxar. Alguns são de empurrar para cima, outros para puxar para fora, outros têm um botão. Outros já ligam a mão do condutor ao mecanismo de fecho das portas. Outros abrem por smartphone, cartão ou comandos de voz. As “modernices” neste campo

Israel aprova plano para duplicar população junto de Gaza

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito no Médio Oriente.

O Governo israelita aprovou esta segunda-feira um plano para o desenvolvimento das comunidades no oeste do deserto do Negev, que, segundo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, visa duplicar a população das localidades junto da Faixa de Gaza.

“Vamos abrir e acolher Ofakim, Netivot, Meerhavim, Eshkol, Sahar Negev e Sdot Negev. Pretendemos desenvolver zonas industriais, promover centros de inovação e investigação e também estabelecer a primeira aldeia paralímpica deste tipo em Israel para atletas com deficiência”, declarou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, durante a reunião do executivo que aprovou a medida, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

Smotrich afirmou, por sua vez, que o projeto tem “o potencial de duplicar a população nestas zonas do país” e permitir a criação daquilo a que chama a “zona perimetral” da Faixa de Gaza.

O que se entende por “zona perimetral” é toda a área que rodeia a Faixa de Gaza até cerca de sete quilómetros da linha divisória entre Israel e o enclave palestiniano, que inclui numerosos kibutz (comunidades agrárias) e a cidade de Sderot, com cerca de 30 mil habitantes.

A região é também mais suscetível a disparos ocasionais de rockets por parte das milícias do enclave e foi a que mais sofreu com o ataque de 07 de outubro de 2023, quando homens armados liderados pelo grupo islamita palestiniano Hamas invadiram o território israelita e mataram cerca de 1.200 pessoas.

“A verdadeira vitória chegará quando os poucos inimigos que restam do outro lado da fronteira olharem para o lado israelita e disserem a si próprios: “A região da terra que queríamos atingir e eliminar está a crescer, a florescer e a desenvolver-se” “, comentou Smotrich.

O plano do governo visa alocar 1,8 milhões de shekels (cerca de 450 mil euros).

O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado pelos ataques de 07 de outubro de 2023, onde foram também feitos perto de 250 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma vasta operação militar no território, que já provocou mais de 60 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do enclave e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.

Além disso, o enclave tem estado sujeito a um bloqueio por Israel, acumulando-se relatos de fome entre a população, que foi agravada pelo afastamento das agências humanitárias da ONU e organizações não-governamentais de ajuda humanitária.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Liga dos Campeões: Benfica já tem datas para o play-off

O Benfica já conhece as datas dos jogos do play-off da Liga dos Campeões, se eliminar o Nice na terceira eliminatória.

Em caso de sucesso no embate com a formação francesa, o Benfica vai jogar com Fenerbahçe ou Feyenoord.

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A primeira mão do play-off está marcada para 20 de agosto e os encarnados jogam fora.

O segundo jogo terá lugar no Estádio da Luz, a 27 de agosto, pelas 20h00.

A contar para a terceira eliminatória, o Benfica joga já esta quarta-feira contra o Nice, na Côte d’Azur, e na próxima terça-feira, 12 de agosto, na Luz, contra os franceses que terminaram a Ligue 1 em quarto lugar.

Membro do executivo municipal de Cascais rejeita convite de Jonet para liderar candidatura a junta de freguesia

O vereador municipal José Duarte d’Almeida rejeitou o convite de João Maria Jonet para integrar as listas da candidatura do independente à Câmara Municipal de Cascais. O comentador de 27 anos propôs a liderança da lista à freguesia de São Domingos de Rana ao vereador que faz parte do executivo municipal de Carlos Carreiras . Ao Observador, Jonet confirma que apresentou a proposta em causa e revela que José Duarte d’Almeida mostrou interesse na mesma, acrescentado que este identificou o receio de perder o salário de vereador como “principal entrave” para a aceitar o convite — ideia que Duarte d’Almeida nem sequer comenta.

José Duarte d’Almeida conta ao Observador que “foi abordado pelo próprio João Maria Jonet” para ser candidato à presidência da junta da segunda maior freguesia de Cascais — convite que atribui ao facto de “ser uma referência popular na política de proximidade no concelho, mas com particular impacto em São Domingos de Rana”. O vereador “Zeca Duarte”, como diz ser popularmente conhecido, rejeitou o convite por considerar que Nuno Piteira Lopes “se revela o candidato melhor preparado para liderar o futuro de Cascais”.

Apesar de ser independente, o vereador responsável pelos pelouros da Cidadania, Participação e Voluntariado assinala que a decisão é também reflexo do respeito que tem pelo “compromisso assumido no mandato vigente com Carlos Carreiras” e com o “pacto assumido” com Piteira Lopes — o candidato do PSD à sucessão na liderança da autarquia. “Jonet fica assim sem um elemento essencial nesta campanha e terá de encontrar outro candidato ao lugar, na certeza de não ser tão forte quanto o Zeca Duarte”, acrescenta.

Por sua vez, João Maria Jonet confirma ao Observador que propôs o lugar em questão a José Duarte d’Almeida, mas afirma que a iniciativa de recrutar o atual vereador municipal para as listas do “Cascais para Viver” não partiu de si. “Havia gente do nosso movimento em São Domingos de Rana que achava boa ideia. Falaram com ele e ele mostrou interesse. Depois puseram-nos em contacto e ele pareceu-me pronto para o desafio de liderar um projeto vencedor e alinhado connosco nas críticas ao atual executivo e à sua tentativa de continuidade”, diz o candidato independente.

De acordo com Jonet, José Duarte d’Almeida “mostrou-se interessado” em liderar a lista à junta de freguesia em causa e “pediu 15 dias para pensar”. Durante as conversações, o vereador municipal assumiu, segundo o comentador, que “perder a remuneração que os atuais pelouros lhe conferem” era o “principal entrave” para aceitar o convite. “Eu respondi que só queria quem estivesse empenhado e que não me parecia dramático”, diz Jonet, que apenas recebeu a confirmação da nega do vereador esta segunda-feira de manhã. “Tenho pena que as pessoas não se aguentem sem fazer tricas de jornal, mas é a vida. Seguimos com o nosso plano original, que só mudou porque os protagonistas no terreno acharam que seria boa ideia”, conclui.

No entanto, José Duarte d’Almeida deverá mesmo deixar de auferir o salário de vereador municipal, sendo que foi colocado em lugar inelegível (11º) na lista da coligação Viva Cascais para as próximas autárquicas. O plano é que, em caso de vitória, o atual vereador continue a trabalhar com um futuro executivo municipal do PSD/CDS. D’Almeida avança ao Observador que, nesse cenário, vai “dar continuidade ao trabalho efetuado ao nível do associativismo, num projeto inovador nessa área, planeado pelo candidato Nuno Piteira Lopes”. Assim, José Duarte d’Almeida reafirma que “dará todo o apoio necessário ao candidato e à Coligação Viva Cascais”.

Quanto ao alegado entrave financeiro para aceitar a proposta de Jonet diz que “como independente e defensor de uma democracia que escuta, acolhe, inclui e que se respeita” opta “por não enveredar pelo caminho do diz que disse”. José Duarte d’Almeida diz ainda ao Observador que está disponível para a corrida à Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, mas apenas para as autárquicas de 2029. O vereador espera, até lá, “solidificar as relações e dar continuidade ao trabalho de comunidade que tem feito com a associação de moradores da qual é presidente”.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

João Maria Jonet, revelou em entrevista ao Observador, que farão parte do seu movimento autárquico independente pessoas com ligações a antigos executivos municipais sociais-democratas. “Posso dar essa garantia de que terei pessoas que já participaram em executivos camarários anteriores do PSD em Cascais”, afirmou, remetendo o anúncio dos respetivos nomes para o futuro.

“Acho que com 27 anos dizer que vou governar a terceira câmara mais rica do país com um orçamento de 400 milhões […] não é o ideal e, por isso, é que vou procurar ter uma lista que reforça essa capacidade de gestão e essa experiência camarária e tenho nomes para isso que não vou anunciar já”, disse na quinta-feira passada.

O candidato independente explicou que decidiu avançar com a candidatura à presidência do terceiro maior município do país, após ter sido desafiado por pessoas ligadas ao PSD. Jonet assumiu que foi “um bocadinho até empurrado” para a candidatura, após não ter conseguido convencer personalidades sociais-democratas como Ricardo Batista Leite ou Joana Balsemão, que considera que poderiam fazer uma “renovação interna” do partido em Cascais, a candidatar-se.

“As pessoas disseram ‘estás a tentar convencer-nos tanto, porque é que não vais tu?’ E eu, apesar de ter este pé atrás e de ter achado a ideia estapafúrdia ao início, foi-se montando uma coisa que faz sentido, uma equipa que faz sentido e que era preciso haver uma alternativa porque em Cascais essa alternativa não existe.”

Na entrevista ao Observador, João Maria Jonet revelou ainda que falou sobre possíveis apoios para a sua candidatura autárquica com “todos os partidos do arco democrático — às vezes, a convite deles; outras por desafio meu”. O comentador disse que, tanto no caso da Iniciativa Liberal como no do PS, “o aparelho [partidário] acabou por se sobrepor ao interesse de fazer uma construção alternativa à Cascais”.

Jonet revelou que a IL lhe disse que considerava existir um potencial vencedor na sua candidatura à Câmara de Cascais. “A IL dizia ‘nós não sentimos que conseguimos fazer uma alternativa vencedora, precisamos saber se a tua é e se a nossa militância estaria aberta a isso’”, afirmou.

Em declarações enviadas ao Observador, os liberais afastaram-se da versão do comentador, deixando claro que foi João Maria Jonet que procurou o partido e insistiu para que houvesse um apoio. A IL assegura que não quis o comentador como candidato autárquico por não lhe “reconhecer a idoneidade necessária e por não representar as ideias liberais”, algo que terá comunicado ao independente “desde o primeiro momento”. Os liberais asseguraram que Jonet lhes propôs com lugares e levantaram dúvidas sobre o orçamento eleitoral do candidato independente e a origem do mesmo.

Em reação nas redes sociais, Jonet acusou a IL fazer “um desmentido longe da realidade dos factos”. De acordo o independente, a Iniciativa Liberal “recebeu uma mensagem sobre lugares em listas porque puxou o tema. E como na sondagem que lhes enviei aparecíamos mais fortes juntos, aquilo que referi foi que juntos conseguiríamos eleger mais vereadores e deputados municipais (uma evidência que não tem problema nenhum)”. O comentador alertou ainda os liberais por considerar que estes vão “seguindo o caminho de se tornar um apêndice do PSD” e revela que a sua candidatura “terá um orçamento a rondar 1/10 do valor inicialmente previsto (para uma lista conjunta)”.

João Maria Jonet: “Já podemos dizer que Montenegro é igual a Sócrates”

“Convence lá o teu partido a apoiar-me.” IL assegura que foi Jonet que pediu apoio dos liberais e ofereceu lugares elegíveis

“Vizinhanças”, cinema ao ar livre e desporto: o que fazer em Agosto no Porto

O programa que anima parques, jardins e largos da cidade já se tornou habitual em Agosto, e está de volta até ao último dia do mês. O “Vizinhanças” percorre todas as freguesias e uniões de freguesias da cidade, sempre aos domingos e entre as 10h00 e as 19h00.

Depois de ter passado pelo Jardim de São Lázaro, pelo Parque de São Roque e pelo Jardim do Cálem, o programa sazonal, organizado pela Câmara do Porto através da sua empresa municipal de cultura, Ágora, vai estar em Ramalde, no Jardim de Sarah Afonso, no dia 10 de Agosto. Além de jogos tradicionais, de oficinas de construção de uma “ecogaivota” pelo artista Luciano Britto Gomes e da iniciativa “rádio jardim nos jardins do Porto”, com música e convidados especiais, iniciativas que percorrem as várias freguesias, haverá em Ramalde uma actuação do grupo G Combo (18h00) e o artista brasileiro Kaio Apolinário dará um espectáculo de novo circo, numa parceria com o INAC (17h00).

A 17 de Agosto, o programa vai até ao Bonfim, à Alameda de Eça de Queirós, e haverá música pelo grupo Garajau (18h00) e uma apresentação do artista Felipe Algo (16h00), da Costa Rica, também numa parceria com o INAC.

Um grande piquenique filarmónico (15h30-17h30) com a participação da Banda Marcial da Foz do Douro e a Banda Musical da Póvoa de Varzim é a grande aposta da programação do dia 24 de Agosto, na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde. A Companhia Nacional de Espectáculos apresenta o espectáculo Clowns (18h00) e a artista da Costa Rica Mau Jara apresenta Memória (15h00). Desta vez, o espaço público escolhido é o Jardim do Passeio Alegre.

A fechar o programa sazonal, no Jardim de Arca d’Água, o artista Francisco Primeiro apresenta Gabriela (18h00), o Coreto – Associação para a Promoção de Artes e Culturas Tradicionais dá uma Oficina de Danças Tradicionais Gregas (17h00) e actuam o grupo Beatvoice (16 horas) e o brasileiro Fernando Nogueira (15h00).

“Cinema fora do sítio”

O calor grita por ar condicionado, mas as noites tendem a arrefecer um pouco e a tornar-se agradáveis. E ver cinema debaixo do céu é sempre um bom programa. Até 30 de Agosto, às sextas e sábados às 22h00, a Câmara do Porto e a Fundação INATEL apresentam cinema para toda a família.

A próxima sessão decorre a 8 de Agosto, nos Jardins do Palácio de Cristal, com o filme Missão Impossível: O Acerto Final. Seguem-se Um Panda em África, no Largo da Estação de Campanhã (9 de Agosto), F1 – O Filme, no Jardim de Sobreiras (15 de Agosto), Paddington na Amazónia, no Parque da Pasteleira (16 de Agosto), Until Dawn: Noite de Terror, no Quartel de Monte Pedral (22 de Agosto), Lilo & Stitch, no Parque do Covelo (23 de Agosto), Mundo Jurássico: Renascimento, no Largo do Amor de Perdição (29 de Agosto) e Os Mauzões 2, na Praça de D. João I (30 de Agosto).

O chamado Estádio da Praia, na Praia Internacional do Porto, recebe em Agosto as modalidades de futebol, ténis e street basket – com entrada gratuita. Entre os dias 6 e 8, realiza-se o Porto Beach Tennis (I), com três quadros de 16 duplas, prova que serve de qualificação das duplas nacionais para a prova ITF. De 8 a 10 de Agosto decorre o Porto Beach Tennis (II), do circuito internacional de ténis de praia. E no fim-de-semana de 23 e 24 de Agosto é a vez da Final Four do Campeonato Nacional Feminino de Futebol de Praia e da Final da Taça de Portugal.

Além das competições, há actividades e programas para os mais novos – como uma escolinha de bicicletas, construção de papagaios e cata-ventos e pintura de T-shirts e sacos – no exterior do Estádio de Praia.

NC 500. A rota escocesa de paisagens “deslumbrantes” que conquistou turistas e está a deixar a população desesperada

Praias de areia branca, falésias escarpadas, mantos de verde até perder de vista e aldeias de pescadores recônditas que prometem fascinar com o seu charme rústico para lá de lagos e do castelo de Durobin . Esta é apenas uma das formas de descrever a rota turística North Coast 500 (NC 500), de paisagens costeiras “deslumbrantes”. Porém, ao fim de 10 anos, e apesar de todas as vantagens que o fluxo turístico trouxe, há quem fale de desrespeito pela população, poluição e destruição de património.

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As opiniões dividem-se entre o sonho do fantástico percurso de 830 quilómetros e os que vêm a NC 500 como uma porta escancarada que traz as piores facetas do setor às comunidades rurais das Terras Altas. Contudo, é impossível negar que a rota cumpriu o seu objetivo original: um estudo da Glasgow Caledonian University, publicado em 2020, aponta uma receita de 22,8 milhões de libras (equivalente a cerca de 26,3 milhões de euros) para a economia local só no ano de 2018.

Não obstante, as queixas continuam a amontoar-se. Em entrevista ao The New York Times, Robin Pettigrew, residente da aldeia de Lochcarron, recorda que a situação “começou a ficar descontrolada em 2020”. O também administrador da página de Facebook “NC 500 the Dirty Truth” concorda que “o turismo responsável e sustentável é bom para a economia das Terras Altas”, mas lamenta que “alguns grandes negócios promovam demasiado a NC 500 e não se responsabilizem pelos seus danos colaterais”.

“Vi uns idiotas a cortar espinheiros antigos para fazer fogueiras”, declara Pettigrew, que disse ainda ter visto condutores de autocaravanas a despejar resíduos em sistemas de drenagem de águas pluviais e motociclistas a defecar no seu quintal. A estas queixas acrescem outros casos sérios, como o bloqueio de veículos de emergência médica ao longo do trajeto por causa do aumento do trânsito, como se lê no The Press and Journal.

Cameron Michaels, Facebook, grupo NC500 the Dirty Truth

O The Scotsman enumera as várias críticas dos habitantes, sobretudo no que diz respeito ao autocaravanismo, e avança que as comunidades ao longo do trajeto circular —a North Coast 500, que com  830 quilómetros, foi desenhada em 2015, começa e acaba na cidade de Inverness e dá à volta à costa do norte do país — não foram consultadas quanto à sua criação.

Margaret Meek, Facebook, grupo NC500 the Dirty Truth

Por sua vez, a agência nacional de turismo, VisitScotland, admite que “a atenção global para a rota criou alguns desafios”. Citada pela CNN, a empresa diz que está a tentar alcançar um “equilíbrio entre os benefícios que o turismo traz e garantir que as comunidades se sentem confortáveis e capazes de receber visitantes”. Desde 2018, a VisitScotland alocou 20 milhões de libras (equivalente a cerca de 23 milhões de euros) ao desenvolvimento de infraestrutura de turismo rural. Nesta iniciativa estão incluídos vários projetos na NC 500 — a que alguns já chamam a Route 66,  numa alusão à icónica estrada dos Estados Unidos da América —, como parques de estacionamento, casas de banho públicas e parques de autocaravanismo.

Texto editado por Dulce Neto

O minuto 20 de Anfield nunca vai voltar a ser o mesmo: Liverpool lembra Diogo Jota no primeiro jogo em casa

Era o primeiro em Anfield, mas era apenas o primeiro de todos os outros. Esta segunda-feira, o Liverpool defrontava o Athl. Bilbao numa sessão dupla com um jogo à tarde e outro à noite e homenageava Diogo Jota no próprio estádio pela primeira vez e cerca de um mês depois da trágica morte do internacional português e do irmão.

Ainda antes do apito inicial, Arne Slot não escondeu que o primeiro jogo em casa seria um momento naturalmente emocional e emotivo. “Vai ser ótimo voltar a Anfield pela primeira vez desde que levantámos o troféu da Premier League em maio e estamos todos ansiosos. Claro que também sabemos que será uma ocasião emotiva, já que é a primeira vez que jogamos em casa desde que perdemos o Diogo. Sei que todos vão querer homenageá-lo antes, durante e depois dos jogos e sabemos que vamos ouvir o cântico dele durante toda a noite”, começou por dizer o treinador neerlandês.

“Tem sido um período muito difícil para todos aqueles que estão ligados ao clube, mas especialmente para a família do Diogo, a sua mulher, os seus filhos e amigos. Não podemos imaginar a dor que estão a atravessar e o clube vai continuar a dar-lhes todo o apoio possível daqui para a frente. Vamos levá-lo sempre connosco nos nossos corações e nos nossos pensamentos a todos os sítios onde formos”, acrescentou Arne Slot.

Ora, de forma expectável, Diogo Jota começou a ser homenageado ainda no exterior de Anfield, com um enorme mural com o rosto do internacional português e o respetivo número 20 a ser inaugurado ainda durante a manhã nas imediações do estádio. Lá dentro, nas bancadas, repetiam-se e acumulavam-se os cachecóis e as bandeiras com o nome de Jota durante o épico “You’ll Never Walk Alone”, sendo que responsáveis do Liverpool e do Athl. Bilbao colocaram duas coroas de flores no relvado ainda antes do apito inicial.

Tal como já tinha acontecido no jogo contra o Preston North End em Deepdale, os adeptos assinalaram o minuto 20 com uma enorme ovação a Diogo Jota acompanhada pelo já reconhecido cântico dedicado ao avançado. No relvado, os jogadores das duas equipas aproveitaram uma interrupção provocada por um lançamento de linha lateral e também aplaudiram, com os elementos dos bancos de suplentes e das equipas técnicas de Liverpool e Athl. Bilbao a seguirem rapidamente o exemplo.

No que diz respeito ao jogo propriamente dito e no primeiro confronto do dia, o Liverpool goleou o Athl. Bilbao de Ernesto Valverde com golos de Rio Ngumoha, Darwin, Ben Doak e Harvey Elliott, sendo que Gorka Guruzeta reduziu para os bascos (4-1). Depois da dupla sessão desta segunda-feira, os reds vão disputar a Community Shield contra o Crystal Palace no próximo domingo, em Wembley, arrancando depois a Premier League também em Anfield e perante o Bournemouth.

Meghan faz 44 anos longe do Instagram. Realeza britânica em silêncio sobre o aniversário da duquesa

Meghan faz 44 anos esta segunda-feira e a primeira (e até agora única) menção ao aniversário da duquesa de Sussex foi partilhada nas redes sociais da As Ever, a sua marca de lifestyle. Numa publicação pelas 9h em Los Angeles (17h em Lisboa), a empresa disse estar “a celebrar a mulher por trás disto tudo” e dedicou uma mensagem especial à mãe de Archie e Lilibet. “Ela coloca o seu coração, visão e toque mágico em cada detalhe, e hoje, brindamos a ela! Feliz aniversário para a nossa fundadora”.

Já por parte da realeza britânica, não houve nenhuma referência ao aniversário de Meghan, como já era esperado. A última vez que a família real assinalou a data foi em 2022, e atualmente segue a política de celebrar apenas os membros seniores, diz o Daily Mail. Contudo, em 2024 tanto o perfil dos reis Carlos e Camilla como o dos príncipes de Gales partilharam uma fotografia de Harry a assinalar os seus 40 anos.

O dia de anos de Meghan coincide com o de uma pessoa importante dentro da realeza: a rainha Mãe, que morreu em 2002 aos 101 anos. No seu livro de memórias, Harry recorda o facto: “Uma noite, durante cocktails antes do jantar, estava a tocar Fred Astaire ao fundo e lembrei-me que Meg partilha a data de aniversário com a pessoa preferida do meu pai: Gan-Gan (a bisavó, mãe de Isabel II)”.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Enquanto isso, Meghan permanece em silêncio nas redes sociais há exatamente um mês. A última vez que a duquesa publicou algo no Instagram foi a 4 de julho — os cupcakes feitos pelos dois filhos para celebrar o Dia da Independência nos EUA. É o período mais longo que a mulher de Harry esteve ausente das redes sociais desde que regressou ao Instagram, em janeiro. Curiosamente, Meghan parece ter decidido dar uma pausa nas publicações depois de no mês de junho mostrar bastante da sua vida privada: a duquesa publicou fotografias nunca antes vistas com Harry e os filhos e revelou um vídeo em que aparece a dançar com o marido na maternidade, horas antes do parto de Lilibet.

A ausência de Meghan das redes sociais coincide com um momento em que regressam as alegações de bullying por parte de antigos funcionários da realeza, que a apelidaram de “duquesa difícil”. O correspondente de realeza do Times entre 2008 e 2023, Valentine Low, que escreveu um livro em 2022 sobre o tema, voltou a abordar as acusações recentemente no podcast Unfiltered, de Kinsley Schofield. “Viam a capacidade de vingança dela como infinita”, diz o autor, justificando o motivo para os funcionários não denunciarem antes os abusos sofridos, que o jornalista afirma terem deixado muitas pessoas em “estado psicológico delicado”. Representantes de Meghan responderam ao Page Six a dizer que Low “continua a reciclar desesperadamente alegações falsas, ofensivas e amplamente desacreditadas numa aposta para tentar vender livros e ressuscitar a sua relevância”.

Entretanto, a As Ever prepara-se para lançar a segunda safra do vinho rosé, depois do sucesso da primeira edição em julho. Num vídeo publicado no passado domingo, uma mulher que parece ser Meghan — mas que não mostra o rosto nas imagens — surge a carregar uma cesta com garrafas da bebida. À margem das novidades na As Ever, Meghan parece ter usado os últimos dias para estar em família. Os duques de Sussex foram vistos durante o fim de semana numa praia próxima de casa, em Montecito, a assistir a uma aula de surf de Archie, de seis anos. De acordo com a Hello, o casal estava com um grupo de pais e mostrava-se “orgulhoso” do filho.

Fim da guerra psicológica Coreia do Sul esforça-se para melhorar relações com Coreia do Norte

Novo presidente sul-coreano quer pôr fim à longa guerra psicológica com o vizinho. Transmissões de poluição sonora na fronteira já incluíram K-pop e sons perturbadores. A Coreia do Sul começou a remover os altifalantes da sua fronteira usados para transmitir mensagens contra a Coreia do Norte na zona desmilitarizada entre os dois países. Este é o mais recente gesto do presidente Lee Jae-myung, eleito este ano, para melhorar as relações com o vizinho. “É uma medida prática para ajudar a aliviar as tensões com a Coreia do Norte, desde que tais ações não comprometam o estado de prontidão das Forças

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