Vinícius Júnior faz aparição surpresa no Alverca-Benfica

Vinícius Júnior, a estrela do Real Madrid e da seleção do Brasil, deslocou-se este sábado a Alverca para assistir ao jogo entre o clube ribatejano e o Benfica, a contar para a quarta-feira da I Liga.

Para surpresa e alegria de muitos adeptos, o craque brasileiro viajou até Portugal para ser um dos espetadores da partida entre o Alverca e as águias.

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O motivo? Vinícius Júnior, de 25 anos, é um dos acionistas do FC Alverca, que está de regresso ao primeiro escalão do futebol nacional.

A estrela do futebol mundial viu o seu clube perder com o Benfica, por 2-1, com os ribatejanos a sonharem com o empate nos minutos finais.

ONU apela para que Iémen não se torne campo de batalha após ataques israelitas

O enviado especial da ONU para o Iémen, Hans Grundberg, apelou este sábado para que o país árabe não se torne num campo de batalha e para que cessem os ataques, após as ações israelitas na quinta-feira em solo iemenita.

Desses ataques resultou a morte de altos funcionários do governo controlado pelos rebeldes xiitas huthis, incluindo o primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi.

O Iémen “não pode permitir-se tornar-se um campo de batalha para um conflito geopolítico mais amplo. Estes ataques devem cessar”, disse o enviado num comunicado, no qual continuou a exortar todas as partes a utilizar “os canais diplomáticos disponíveis para reduzir a tensão”.

Afirmando-se “profundamente preocupado com as mortes e ferimentos de civis nos recentes ataques israelitas”, o representante exortou “todas as partes envolvidas a proteger os civis e as infraestruturas civis, em conformidade com as suas obrigações ao abrigo do direito internacional”.

Os huthis anunciaram no sábado que o primeiro-ministro do governo insurgente com sede em Sana, Ahmed al-Rahawi, foi morto num ataque aéreo israelita ocorrido na quinta-feira passada, juntamente com outros membros do seu executivo, quando mantinham uma reunião de rotina para avaliar as suas atividades do último ano.

Posteriormente, o exército israelita precisou que nas instalações atacadas se encontravam “altos oficiais militares e outros altos funcionários do regime terrorista huthi” e que o primeiro-ministro foi morto “juntamente com outros altos oficiais huthi”.

Informações dos serviços secretos e “um ciclo operacional rápido, que decorreu em poucas horas” tornaram possível o ataque, adiantou a mesma fonte.

Em reação aos ataques, os huthis prometeram vingar a morte de Ahmed al-Rahawi e anunciaram a nomeação de Mohammed Ahmad Mouftah como primeiro-ministro interino.

Os rebeldes, cujo regime tem o apoio do Irão, têm lançado vários ataques de mísseis contra Israel desde que o Estado judaico iniciou a guerra contra o grupo radical palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Israel e o movimento xiita iemenita mantiveram os ataques mútuos, apesar do cessar-fogo entre os huthis e os Estados Unidos, principal aliado de Telavive, que entrou em vigor em maio deste ano, pelo qual estes deixaram de atacar interesses norte-americanos na região, incluindo navios no Mar Vermelho.

Os huthis fazem parte do chamado “eixo de resistência” a Israel, liderado e financiado pelo Irão, que integra grupos extremistas como os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica e o Hezbollah libanês.

Montenegro pediu proteção de dados dos seus imóveis por razões de segurança

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, pediu à Entidade da Transparência que a informação sobre seis dos seus 55 imóveis não fosse revelada aos jornalistas por razões de “segurança” e “proteção de dados sensíveis”.

O esclarecimento foi divulgado este domingo à tarde, através de um comunicado do gabinete do primeiro-ministro enviado à Renascença.

Luís Montenegro alega que a divulgação pública das moradas dessas residências “constitui um risco acrescido para a segurança do primeiro-ministro e da sua família, implicando a mobilização de meios de segurança pública que se revelam impraticáveis e dispendiosos para o erário público”.

O primeiro-ministro argumenta que “a proteção em causa não prejudica minimamente o escrutínio e o acesso a documentos demonstrativos das condições de aquisição”.

O jornal Correio da Manhã noticiou este domingo que o primeiro-ministro se terá oposto “à divulgação do número da matriz dos seus imóveis e a Entidade para a Transparência aceitou”.

“Casas e terrenos passam a estar fora do escrutínio público, afirma o jornal, acrescentando que “o primeiro-ministro não permite o acesso público ao número da matriz dos 55 imóveis que declarou à Entidade para a Transparência (EpT).

Luís Montenegro apresentou à EpT um pedido de oposição à divulgação do número da matriz dos prédios, tendo a EpT deferido o pedido do chefe do Governo”.

Lei o comunicado do primeiro-ministro, na íntegra

Perante notícias incorretas e equívocas vindas a público no dia de hoje, o Gabinete do Primeiro-Ministro esclarece:

1. O pedido apresentado à Entidade para a Transparência visou exclusivamente garantir a proteção de dados pessoais sensíveis que permitem identificar as moradas de habitação própria e da família do Primeiro-Ministro, tal como sucede com outros titulares de cargos políticos.

2. A divulgação pública das moradas dessas residências, através de documentos que as identificam, constitui um risco acrescido para a segurança do Primeiro-Ministro e da sua família, implicando a mobilização de meios de segurança pública que se revelam impraticáveis e dispendiosos para o erário público.

3. Ao contrário do que foi noticiado, a oposição não incidiu sobre 55 imóveis. Refere-se tão somente a 6 imóveis urbanos que constituem a sua morada da residência habitual e as moradas de residências da família mais próxima. Esse pedido de oposição funda-se diretamente na lei e, por isso, foi deferido pela Entidade para a Transparência.

4. Todas as cadernetas prediais dos respetivos prédios urbanos e rústicos da titularidade do Primeiro-Ministro encontram-se arquivadas na Entidade para a Transparência, para efeitos de controlo do património e dos rendimentos do Primeiro-Ministro.

5. ⁠A proteção em causa não prejudica minimamente o escrutínio e o acesso a documentos demonstrativos das condições de aquisição, como escrituras públicas. Alegar o contrário implica má-fé e perversão da factualidade.

Andebol. Sporting perde Supertaça Ibérica

O Sporting perdeu a Supertaça Ibérica de Andebol nas grandes penalidades contra o Barcelona.

A final, em Matosinhos, só foi resolvida da marca dos livres de sete metros.

Ao intervalo, os leões ganhavam 15-13

Na segunda parte houve mais trocas de vantagens e o Barça acabou por chegar ao empate em cima da hora (31-31).

No desempate, os catalães falharam um, mas acabaram por levar a melhor.

O Barça tem quatro supertaças europeias em quatro decisões.

Já o FC Porto ficou no terceiro lugar, depois de bater os espanhóis do Ademar León, por 28-23.

Ex-presidente da Câmara da Chamusca Sérgio Carrinho morreu aos 76 anos

O ex-presidente da Câmara da Chamusca Sérgio Carrinho, que liderou o município durante 33 anos consecutivos, entre 1980 e 2013, eleito pela CDU, morreu este domingo, aos 76 anos, anunciou a autarquia do distrito de Santarém.

Natural do Pinheiro Grande, onde nasceu em 18 de janeiro de 1949, Sérgio Morais da Conceição Carrinho iniciou a sua vida profissional na fábrica de tomate SPALIL e cedo se envolveu no associativismo e na atividade política, tendo cumprido também serviço militar na Guiné em 1971.

Foi eleito vereador em 1976 e, três anos depois, presidente da Câmara Municipal da Chamusca, pela então coligação APU (colição formada pelo PCP e o Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral) cargo que exerceu ininterruptamente até 2013, pela CDU (PCP/PEV/ID).

[Meses depois de confessar o crime, o assassino de Sartawi é finalmente julgado. Mas, numa reviravolta, o terrorista do quarto 507 garante que é inocente. Como vai tudo acabar? “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Ouça no site do Observador o sexto e último episódio deste Podcast Plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui e o quinto episódio aqui]

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Em comunicado, a autarquia da Chamusca assinalou que, ao longo das mais de três décadas de liderança, Sérgio Carrinho promoveu a eletrificação de todo o território, a expansão da rede de abastecimento de água, a modernização da rede viária e a construção de equipamentos educativos, culturais, desportivos e de saúde, bem como a criação de novas freguesias.

“Reconhecido pelo espírito de diálogo, pela proximidade com a população e pela dedicação exemplar ao serviço público, Sérgio Carrinho conquistou, ao longo de mais de três décadas, o respeito de diferentes quadrantes políticos, a admiração dos seus colegas autarcas e a estima profunda da comunidade chamusquense”, refere.

A autarquia recorda ainda a forma como Sérgio Carrinho enfrentou “um dos momentos mais difíceis da história mais recente do concelho — o incêndio de 2 de agosto de 2003 — coordenando de imediato a resposta e recuperação de um território profundamente afetado”.

O presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Jorge Queimado, decretou dois dias de luto municipal, a cumprir nos dias 1 e 2 de setembro, com a colocação da bandeira do município a meia-haste nos edifícios municipais.

Carneiro avisa que OE2026 “não pode dar respaldo a alterações das leis laborais que ofendem trabalhadores”

O Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) não pode “não pode dar respaldo a alterações das leis laborais que põem em causa os mais jovens, que ofendem as mulheres e os trabalhadores mais vulneráveis”, avisou este domingo o líder do Partido Socialista (PS).

José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas em Ribeira de Pena, Vila Real, respondeu ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que na Universidade de Verão do PSD disse que não aceite “ultimatos” nas negociações do OE2026.

“Que fique claro para o primeiro-ministro que as pessoas não são linhas vermelhas“, declarou o secretário-geral do PS, que deixou duras críticas às alterações que o Governo pretende implementar na legislação laboral.

José Luís Carneiro considera que as alterações em cima da mesa “têm dimensões que ofendem gravemente os mais jovens, as mulheres trabalhadores, a família e os trabalhadores mais vulneráveis”.

Montenegro promete falar com todos e não aceita “ultimatos” nas negociações do Orçamento do Estado

O líder do PS opõem-se, por exemplo, ao alargamento dos contratos a prazo, que “aumentam a precariedade” sobretudo para os mais jovens, e à contratação através de outsourcing após a extinção de um posto de trabalho.

“A isto não se chama linhas vermelhas, chama-se justiça social, defesa do trabalho digno”, sublinha o líder do PS, que fala mesmo numa “traição aos eleitores, porque as alterações não constavam no programa eleitoral da AD.

José Luís Carneiro espera para ver a proposta de Orçamento do Estado do Governo e que o Governo não renegue a sua matriz social-democrata.

“Percebi também que nas palavras do primeiro-ministro, apesar de tudo, havia ali uma vontade de ir ao encontro daquilo que o senhor Presidente da República disse: que o PSD não se esquecesse da sua matriz. Hoje, o senhor primeiro-ministro disse várias vezes que o PSD continuava a ser o mesmo partido. Ele tem que o mostrar nas políticas e não apenas nas afirmações.”

José Luís Carneiro garante que o PS é “a favor da estabilidade política, mas assente em pressupostos de justiça social, de dignidade das pessoas e de salvaguarda dos valores da verdadeira social-democracia e do socialismo democrático”.

Mudanças na Proteção Civil? “Que não haja precipitações”

O líder do PS também foi questionado sobre a intenção do Governo de apresentar, até ao final do ano, a revisão da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), na sequência dos grandes incêndios de agosto.

José Luís Carneiro espera “que não haja precipitações numa matéria tão sensível como a Proteção Civil” e que o Governo aguarde pelas conclusões da Comissão Técnica Independente, que vai fazer um balanço.

Contra o regresso a Proteção Civil a um sistema distrital de Proteção Civil, o antigo ministro da Administração Interna rejeita essa possibilidade e espera que o Governo não ceda a pressões.

“É preciso ponderar bem, espero que não haja precipitações e que o Governo tenha autoridade política para não ceder a pressões que não são de agora, mas é preciso ter muita ponderação nas mexidas na Proteção Civil”, sublinha.

Operação Pushkin: a incrível história do maior roubo de livros desde a II Guerra Mundial

Entre 2022 e 2024, uma rede internacional de ladrões georgianos visou bibliotecas de toda a Europa, trocando originais por falsificações e vendendo raridades em leilões em Moscovo. Em abril de 2022, dois homens entraram na biblioteca da Universidade de Tartu, na Estónia, e pediram acesso a obras raras do poeta e dramaturgo russo Alexander Pushkin e do escritor russo de origem ucraniana Nikolai Gogol. Três meses mais tarde, os bibliotecários descobriram que os originais tinham sido substituídos por cópias. O caso parecia isolado, mas rapidamente se percebeu tratar-se de um esquema muito mais vasto. No espaço de 18 meses, dezenas

Mortágua quer “recuperar espaço” e “relançar Bloco como o partido sem medo”

A líder do Bloco de Esquerda (BE) defendeu este domingo que quer “recuperar espaço” e “relançar” o partido, através de “pontes e alianças” com outras forças e afirmando-se enquanto “alternativa ao capitalismo”. E já definiu as prioridades dos bloquistas no Parlamento, a partir de Setembro, como uma comissão de inquérito aos negócios dos meios aéreos no combate aos incêndios e uma proposta para limitar as rendas.

No encerramento do Fórum Socialismo, a rentrée do BE, Mariana Mortágua mostrou-se ciente de que estes “são tempos difíceis para a esquerda”, argumentando que “São Bento foi ocupado pelo Governo mais perigoso que o PSD já apresentou” e o debate no Parlamento “foi tomado por dezenas de deputados da extrema-direita” que, acusou, “condicionam cada passo do Governo”.

A partir de um vídeo gravado previamente por estar numa missão humanitária rumo a Gaza, a coordenadora nacional criticou ainda a “deriva conservadora” que se estende internacionalmente. Mas, apesar dos alertas sobre o crescimento do “neo-fascismo”, quis mostrar que mantém a “esperança“, assegurando que está “à procura das melhores respostas para enfrentar o tempo que vivemos”. “Não queremos falhar”, sinalizou.

A líder do BE assumiu que o partido quer “crescer, recuperar espaço” e “ter a confiança do povo de esquerda”, apesar do mau resultado nas legislativas. E, apontando a convenção nacional do BE de Novembro como solução, traçou como objectivo “relançar o Bloco como o partido sem medo de fazer pontes e alianças e de afirmar uma alternativa ao capitalismo”. “O Bloco está onde está a esquerda e mais ninguém tem coragem de estar”, defendeu.

Embora ainda haja “debates estratégicos” a fazer internamente, Mortágua definiu já o futuro do BE na “dura oposição ao Governo” através de “propostas no Parlamento” e da presença nas ruas. No âmbito dos incêndios, o Bloco quer criar uma comissão de inquérito para investigar os “negócios dos meios aéreos e de emergência de combate aos incêndios”. Na área laboral, pretende “travar o retrocesso” da reforma laboral proposta pelo Governo, “avançar com a semana dos quatro dias” ou entregar uma petição com 24 mil assinaturas pelos direitos dos trabalhadores por turnos. E, na habitação, vai insistir em impor tectos máximos às rendas.

Num curto discurso, Mariana Mortágua acusou também os governos internacionais de trocarem “definitivamente as regras da paz pelo caos dos senhores da guerra” por tolerarem o genocídio do povo palestiniano por parte de Israel. E criticou directamente o executivo português por falhar “à humanidade”, argumentando que, quando isso acontece, “a sociedade organiza-se e mobiliza-se”. “A superpotência somos nós. Essa certeza é o maior sinal de esperança que temos para o futuro”, defendeu.

A líder bloquista apareceu ainda num outro vídeo, já dentro da flotilha que ruma a Gaza a dizer que está com “muita esperança de conseguir furar o bloqueio” à ajuda em Gaza por ter recebido o apoio de “milhares de pessoas” em Barcelona, de onde o barco partiu.

“O mais importante é o espírito desta missão, que não são só as flotilhas, é toda a gente”, acrescentou, defendendo que o movimento que organizou a missão, o Global Sumud Flotilla, “resultará se toda a gente se mobilizar para abrir o corredor humanitário”.

Mãe morre em Portugal e duas órfãs brasileiras estão no meio de uma disputa judicial

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

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Há quase um ano, as órfãs brasileiras Iasmin, 10 anos, e Ana Beatriz, 15, aguardam em um abrigo para menores, em Santarém, a cerca de 90 quilômetros de Lisboa, o destino que a Justiça portuguesa dará a elas. As menores ficaram sozinhas em Portugal depois que a mãe, Iara Barbosa dos Santos, 42, morreu, em outubro de 2024, em um trágico acidente de trânsito. Ela conduzia uma motocicleta, quando uma van que vinha em alta velocidade bateu na traseira do veículo. Iara foi jogada longe. Um carro que vinha naquele momento a atropelou. Não houve tempo para o socorro.

O pai de de Iasmin, o motorista de ônibus no Rio de Janeiro Marco Aurélio da Silva, 39, acionou a Justiça de Portugal para levá-la de volta ao Brasil, assim como a irmã — filha de Iara de outro relacionamento. Mas ele sabe que será uma dura batalha, a começar pela questão financeira. Os recursos de que ele dispõe são insuficientes até para comprar a passagem aérea. “Gostaria muito de acompanhar a situação de perto”, afirma ele ao PÚBLICO Brasil.

Mas não é só a falta de dinheiro que impede Marco Aurélio de cruzar o Atlântico. “Além de eu não ter dinheiro suficiente, há toda a questão da documentação para entrar em Portugal. Sei que as autoridades da imigração estão muito rígidas. Mesmo que eu consiga juntar os recursos financeiros, não vou conseguir os documentos para viajar, pois as exigências são muitas”, ressalta.

Nas alegações que fez à Justiça portuguesa para obter a guarda de Iasmin e da irmã dela, Marco Aurélio alegou que a menina “está confusa e dividida, entre o amor de seu pai e de permanecer em Portugal”. O pai da irmã, Alexandre Demétrio, ainda não se manifestou no curso do processo.

Marco Aurélio alega que as meninas mantinham contatos frequentes com ele por meio de ligações de vídeo, chamadas de voz e mensagens. Porém, com o passar dos meses depois do acidente que vitimou Iara, as conversas foram diminuindo e, atualmente, ele quase não consegue mais falar com elas.

O motorista Marco Aurélio da Silva acompanha, do Brasil, o processo envolvendo a guarda da filha dele, Iasmin, e da irmã dela, Ana Beatriz
Arquivo pessoal

Caso em apuração

O pai de Iasmin conta que, após a morte da mãe das meninas, apareceu um suposto primo de Iara, Rosival de Sousa, que se prontificou a ficar com elas. Um parecer técnico da Justiça o identificou como morador do distrito de Évora.

Por determinação do juiz que cuida do caso, no entanto, será feita “uma avaliação das atuais condições socioeconômicas (de Rosival), familiares, habitacionais e disponibilidade para o acolhimento das meninas, em alternativa ao lar de menores de Santarém”, além das condições dos pais biológicos. “Eu nunca ninguém ouviu falar dele”, afirma Marco Aurélio. Procurado pelo PÚBLICO Brasil, Rosival não foi encontrado.

Em depoimento ao Conselho Tutelar do município de Belford Roxo, na região metropolitana do Rio, onde Marco Aurélio, Iara e as meninas moravam antes de elas se mudarem para Portugal, o pai de Iasmin disse que não houve autorização dele nem do pai de Ana Beatriz para a viagem.

A mãe delas, destacou o motorista aos conselheiros, “alegou, judicialmente, que as menores não tinham vínculos com os genitores” para conseguir as autorizações. A Justiça portuguesa, que também não quis se pronunciar, apura todos os detalhes do caso.

Decisão e alegações finais

Com a morte de Iara, que se mudou para Portugal em busca de uma vida melhor, Iasmin e Ana Beatriz foram recepcionadas pelo bispo Edson Douglas Silva Alves e sua esposa, Erika Monteiro Alves, ambos da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, dos Mormons, de Santarém, que, de início, ficaram com a guarda temporária das meninas.

Posteriormente, elas foram transferidas pelo Tribunal de Família e Menores da cidade para o Lar de Santo António, onde permanecem até o momento. Nem os representantes da igreja nem os do lar se prontificaram a falar com o PÚBLICO Brasil.

Nas alegações assinadas pela advogada Alessandra Lascani, com escritório em Lisboa, que representa Marco Aurélio, a justificativa para ele não ter comparecido à primeira audiência do caso foi a falta de condições financeiras para o deslocamento até Portugal. E, certamente, não comparecerá das próximas, como ele mesmo diz.

Do Brasil, Marco Aurélio e a atual companheira, Rosana Ribeiro, acompanham os passos da Justiça, apostando em uma decisão favorável ao motorista. “Temos uma vida estável, casa própria em um bairro residencial de Belford Roxo e emprego fixo, condições mais que necessárias para obter a guarda das meninas”, diz Rosana.

Redmi 15C já está à venda com um preço acessível

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Com o Redmi 15C a Xiaomi aposta na autonomia e no design sem se afastar do segmento de entrada.

O Redmi 15C foi oficialmente lançado no mercado nacional, apresentando-se como uma das soluções mais acessíveis do catálogo da Xiaomi. O novo equipamento, conta com um ecrã de 6,9 polegadas com a resolução HD+ e taxa de atualização AdaptiveSync de até 120Hz, concebido uma navegação fluida em redes sociais e consumo multimédia de forma casual. No interior, integra um processador da MediaTek, o Helio G81-Ultra, acompanhado por até 8GB de RAM, expansíveis virtualmente até aos 16GB, e até 256 GB de armazenamento interno, com possibilidade de expansão de até 1TB através de cartão microSD. O conjunto é suportado por uma bateria de 6000mAh que, segundo a marca, garante até 22 horas de reprodução de vídeo continua ou 82 horas de música. O carregamento rápido de 33W permite carregar 50% da carga em pouco mais de meia hora, e existe ainda a opção de carregamento reverso.

O smartphone vem equipado com um sistema de dupla câmara, liderada por um sensor principal de 50MP e uma câmara frontal de 8MP. Já a nível de ligações inclui 4G, Wi-Fi de dupla banda, Bluetooth 5.4, GPS, NFC, USB-C e a tradicional porta de áudio de 3,5 mm. Conta ainda com um corpo fino com tampa traseira quad-curvada em 3D surge em três cores, Preto, Verde e Azul. Estas duas últimas opções recorrem a uma tecnologia de tinta magnética de duas cores, inspirada nas variações de luz do sol e do mar ao longo do dia.

O Redmi 15C é suportado pelo HyperOS 2, (Android 15), que integra funcionalidades do Google Gemini, bem como ferramentas nativas de pesquisa e conectividade do ecossistema da marca. O dispositivo chega ainda com certificação IP64, garantindo proteção contra poeira e salpicos de água. Quanto ao seu preço, a variante com 4GB de RAM e 128GB de armazenamento está a ser vendida por 149,99€, enquanto que a variante com 6GB de RAM e 256GB de armazenamento está a ser vendida por 169,99€.

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