Presidente da FTC acusa Gmail de filtrar e-mails com base partidária

O presidente da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, Andrew Ferguson, acusou o Gmail de aplicar “filtros partidários” aos e-mails recebidos pelos utilizadores, prejudicando remetentes republicanos. A denúncia foi feita numa carta enviada a Sundar Pichai, CEO da Alphabet, empresa-mãe da Google.

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“O que compreendo, com base em notícias recentes, é que os filtros de spam do Gmail bloqueiam rotineiramente mensagens provenientes de remetentes republicanos, mas não bloqueiam mensagens semelhantes enviadas por democratas”, refere a carta divulgada pela FTC esta quinta-feira.

Em resposta, a Google rejeita qualquer enviesamento ideológico nos seus sistemas. Um porta-voz da empresa afirmou que os filtros de spam do Gmail se baseiam em sinais objetivos e são aplicados de forma equitativa a todos os remetentes.

“Os filtros de spam do Gmail analisam vários sinais objetivos – como o facto de os utilizadores marcarem um determinado e-mail como spam ou se uma determinada agência publicitária envia um volume elevado de mensagens que são frequentemente assinaladas como spam. Isto aplica-se a todos os remetentes, independentemente da ideologia política”, afirmou o porta-voz.

A carta da FTC alerta ainda que o não cumprimento das normas da comissão “poderá conduzir a uma investigação e a uma eventual ação sancionatória” contra a Google.

Apesar de acusações semelhantes feitas por membros do Partido Republicano nos últimos anos, uma decisão judicial anterior rejeitou um processo do Comité Nacional Republicano que acusava a empresa de desviar intencionalmente mensagens políticas para a pasta de spam.

APA considera alimentação artificial de areia na Figueira da Foz uma boa solução

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) esclareceu esta quinta-feira que a alimentação artificial de areia do troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova — Gala — Costa de Lavos) é uma boa solução para mitigar a erosão costeira.

“Esta intervenção constitui uma solução de transposição sedimentar, assente nas melhores práticas ambientais baseadas na natureza, com o objetivo de repor, de forma localizada e parcial, o balanço sedimentar deste troço litoral“, salientou aquele organismo, em comunicado, um dia depois do movimento cívico SOS Cabedelo denunciar que não avança o bypass de areias da Figueira da Foz para combater a erosão costeira.

Segundo a nota, a construção do bypass implica a implementação de infraestruturas permanentes, “que resulta em impactes paisagísticos significativos e de caráter duradouro”, além de ter um custo que, em 30 anos, a preços atuais, ultrapassa os 70 milhões de euros.

A APA salientou que, no “Estudo de Viabilidade da Transposição Aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz” (elaborado pela Universidade de Aveiro/R5 2021) foram avaliadas, sob os pontos de vista técnico-científico, económico e de custo-benefício, várias alternativas para a transposição artificial de sedimentos, incluindo a que está agora a ser implementada.

“Em qualquer uma das soluções avaliadas, mantém-se a necessidade de dragagem do canal de navegação (embora com menores volumes de dragagem), a cargo das autoridades portuárias competentes, de forma a garantir as condições de segurança e navegabilidade na barra”, refere o comunicado.

De acordo com o organismo público, a areia reposta nas praias a sul da barra da Figueira da Foz tem a mesma origem, independentemente de se recorrer a um sistema mecânico fixo ou à alimentação artificial.

“A forma como a praia reage à erosão e perde areia é a mesma, qualquer que seja a solução adotada”, vincou a APA, salientando que a alimentação artificial de praias é atualmente considerada em Portugal continental como uma das mais importantes medidas de proteção/defesa costeira para mitigação da erosão costeira.

Acrescentou ainda que, além de fornecer proteção a parcelas valiosas do território do ponto de vista ambiental e estratégico, estas intervenções “permitem ainda preservar o estado natural da praia, potenciando as suas capacidades recreativas e balneares”.

A estratégia em curso no litoral sul da Figueira da Foz, que é a maior alimentação artificial alguma vez realizada em Portugal (cerca de 3,3 milhões de metros cúbicos de sedimentos), cuja longevidade estimada através da modelação numérica situa-se entre cinco a sete anos, “abarca diferentes horizontes temporais (curto, médio e longo prazo), e considera de forma explícita as especificidades locais relacionadas com o desempenho e longevidade das intervenções, no qual se insere a presente alimentação artificial”.

Na quarta-feira, o movimento cívico SOS Cabedelo lamentou que a construção do bypass de areias da Figueira da Foz, para combater a erosão costeira, não vá avançar, apesar de “o projeto estar inscrito no Orçamento do Estado e ter verba cabimentada”.

“Lamentamos constatar que este projeto inscrito no Orçamento do Estado deste ano, por proposta do Governo, não seja para avançar. Sem o bypass, vamos voltar a perder a areia depositada nas praias do sul e a segurança da navegação na barra”, evidenciou Miguel Figueira, do movimento cívico SOS Cabedelo.

A preocupação do movimento cívico SOS Cabedelo surgiu depois de ter tido conhecimento do conteúdo de uma carta proveniente do gabinete da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, em resposta a uma pergunta do Partido Livre.

Rua do Século em Lisboa cortada devido a incêndio em edifício devoluto

A Rua do Século, em Lisboa, está cortada devido a um incêndio que deflagrou hoje num edifício perto das 21:00, informou o Regimento de Sapadores Bombeiros da capital à Lusa.

O incêndio na cobertura do edifício que estava em obras, que começou por volta das 20:55, está extinto e em fase de rescaldo, destacando que 20 operacionais e cinco viaturas permanecem no local.

O edifício estava abandonado e não há registo de feridos, não sendo ainda conhecidas as causas do incêndio.

Invernos gelados, verões de seca: corrente “definidora” do Atlântico pode “colapsar” graças às alterações climáticas

O alerta é urgente: há uma corrente definidora para o clima, no Oceano Atlântico, que pode colapsar. Isto significa que é ainda mais importante cortar nas emissões de combustíveis fósseis, de forma a tentar evitar que esse colapso aconteça.

A conclusão é de um estudo publicado na revista científica Environmental Research Letters, citada pelo The Guardian, que indica que a corrente conhecida como Amoc (“Atlantic meridional overturning circulation”) pode colapsar, tendo essa possibilidade deixado de ser considerada um acontecimento com probabilidade baixa, como até aqui.

Segundo o mesmo estudo, será preciso fazer “cortes profundos” nas emissões fósseis, de forma urgente, para evitar um impacto que seria catastrófico: esta corrente é “uma grande parte” do sistema climático global, traz a água aquecida pelo sol para a Europa e o Ártico (onde esfria e se afunda, formando uma corrente profunda).

O artigo adianta que já se sabia que a Amoc estava no seu ponto mais fraco em 1600 anos, fruto da crise climática. Mas os modelos anteriores indicavam que era improvável que colapsasse antes de 2100 — e a nova análise testou modelos que chegam a 2300 e 2500, indicando que o ponto de não retorno pode verificar-se daqui a poucas décadas (10 ou 20 anos) e o colapso total em 50 a 100 anos.

Estas simulações indicam que se este tipo de emissões continuarem a ser emitidas 70% dos modelos preveem um colapso; se as emissões fósseis passarem para um nível “intermédio”, esse colapso acontece em 37%. E mesmo que se inclua nestes cenários um nível de emissões baixo, o colapso acontece, ainda assim, em 25% dos casos, relata o Guardian, que acrescenta que os cientistas têm avisado que esses cenários devem ser evitados a todo o custo — podendo ter como consequência invernos gelados e secas de verão na europa ocidental e um aumento de 50 centímetros no nível dos mares.

[Meses depois de confessar o crime, o assassino de Sartawi é finalmente julgado. Mas, numa reviravolta, o terrorista do quarto 507 garante que é inocente. Como vai tudo acabar? “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Ouça no site do Observador o sexto e último episódio deste Podcast Plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui e o quinto episódio aqui]

Ao The Guardian, o professor Stefan Rahmstorf, do Potsdam Institute for Climate Impact Research, na Alemanha, fez parte do estudo e diz que os resultados são “bastante chocantes”, uma vez que se acreditava que a hipótese de colapso fosse de menos de 10%. Agora, mesmo cumprindo-se o acordo de Paris à risca, chega-se ao patamar dos 25%. E, mesmo tratando-se de cenários hipotéticos, o cientista frisa que, para o nível de gravidade das consequências, até um risco de 10% seria demasiado alto.

Este estudo explica que a Amoc ajuda a “moderar” o clima europeu e que se enfraquecer substancialmente poderá tornar a Europa “mais fria”, num “mundo mais quente”. Além disso, entre as consequências estariam tempestades de inverno mais fortes e flutuações de temperatura no dia a dia mais amplas.

Netanyahu confirma negociações sobre zona desmilitarizada no sul da Síria

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, confirmou esta quinta-feira negociações em curso sobre uma zona desmilitarizada no sul da Síria e abertura de um corredor humanitário para apoiar a comunidade da minoria drusa na região.

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De acordo com um vídeo divulgado pelo seu gabinete, o chefe do Governo israelita afirmou que “as discussões estão a decorrer agora, neste preciso momento”, discursando perante representantes drusos, uma minoria religiosa esotérica, presente em vários países do Médio Oriente.

Netanyahu confirmou pela primeira vez a existência de conversações envolvendo as novas autoridades sírias que emanaram do golpe militar em dezembro passado contra o regime de Bashar al-Assad, embora não se tenha referido a elas.

“Por enquanto, estamos a concentrar-nos em três coisas: proteger a comunidade drusa na província de Sweida [no sul da Síria], mas não apenas lá, criar uma zona desmilitarizada que se estenda dos Montes Golã até ao sul de Damasco, incluindo Sweida, e estabelecer um corredor humanitário para permitir a entrega de ajuda”, elencou o líder israelita.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês confirmou à agência noticiosa France-Presse (AFP) uma reunião em 19 de agosto em Paris entre os chefes das diplomacias de Damasco, Assaad al-Shaibani, e de Telavive, Ron Dermer, sob mediação norte-americana, o segundo encontro neste formato ocorrido na capital francesa.

“Estes esforços fazem parte do nosso apoio ao diálogo e ao estabelecimento de boas relações de vizinhança entre os dois países, um elemento essencial da estabilidade regional”, afirmou o ministério francês.

Israel e Síria estão tecnicamente em estado de guerra há décadas, mas as novas autoridades de Damasco têm insistido que não pretendem um conflito com o país vizinho.

A agência oficial síria SANA noticiou a reunião de Paris como uma oportunidade para discutir “questões relacionadas com o reforço da estabilidade na região e no sul da Síria”.

Durante a operação relâmpago que levou em dezembro à queda do ex-presidente Bashar al-Assad, apoiado pelo Irão, e que conduziu uma coligação armada rebelde ao poder na Síria, Israel bombardeou intensivamente alvos alegadamente das forças afetas ao antigo regime e as suas tropas cruzaram a “zona-tampão” já existente entre os dois países.

No seguimento de graves episódios de violência sectária que ocorreram desde então na Síria, envolvendo elementos da minoria alauita, a que pertencia a elite do regime deposto, e os militares das novas forças armadas e ainda os drusos, Israel partiu em apoio militar desta última comunidade.

Os drusos estão sobretudo presentes na Síria, no Líbano e também em Israel, além de outros países da região.

Uma zona desmilitarizada supervisionada pela ONU foi criada em 1974 na divisão da Síria e Israel, que, no final do ano passado, lançou, a partir dos Montes Golã ocupados, as suas forças terrestres para ocuparem posições além da linha de demarcação, à semelhança do que já acontecera no vizinho Líbano.

O Qatar e o Egito consideraram hoje que as ações de Israel na Síria e no Líbano são irresponsáveis e colocam em perigo toda a região.

Em conferência de imprensa conjunta, após se reunirem na cidade egípcia de El-Alamein, o chefe do Governo e da diplomacia de Doha, Mohammed bin Abdul Rahman al-Thani, e o homólogo do Cairo, Badr Abdelatti, lamentaram que Israel “continua a atacar o sul do Líbano diariamente”, apesar do cessar-fogo em vigor, e que o mesmo se passa na Síria.

“As operações israelitas também se tornaram mais frequentes e violentas na Síria”, observaram os governantes dos dois países, que são igualmente mediadores do conflito que opõe Israel ao grupo islamita palestiniano Hamas desde 07 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza.

Madeira avança com 2,8 milhões de euros em contratos-programa com seis entidades

O Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) aprovou esta quinta-feira seis contratos-programa no valor global 2,8 milhões de euros, sendo que o montante mais elevado — 2,3 milhões — se destina a reprogramar obras públicas no concelho de São Vicente.

Em comunicado, o executivo explica que decidiu alterar o contrato-programa com o município de São Vicente, localizado na costa norte da Madeira, para o montante máximo de 2,345 milhões de euros, destinado ao financiamento de obras decorrentes do temporal de 25 de dezembro de 2020.

O objetivo é reprogramar as obras associadas à recuperação, reconstrução e reposição das zonas afetadas da responsabilidade da Câmara Municipal (PSD/CDS-PP) para os montantes pagos em 2024, reprogramando para 2025 os projetos não executados.

A decisão foi tomada na reunião do Conselho do Governo Regional, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que decorreu no Funchal.

O executivo aprovou também três contratos-programa de desenvolvimento desportivo, referentes à competição regional e deslocações dos clubes desportivos regionais, no montante global de 51.758 euros.

Dois dos protocolos são com o Clube Desportivo da Escola Básica e Secundária de Santa Cruz e o terceiro é com o Exitus Madeira — Associação Desportiva, Recreativa e Cultural.

Foi ainda aprovado um contrato-programa de desenvolvimento desportivo com a Associação da Madeira de Desporto para Todos, no valor de 300 mil euros.

O Governo Regional aprovou igualmente um contrato-programa com o Colégio Infante D. Henrique, um estabelecimento de ensino privado, para a comparticipação financeira no apoio aos manuais digitais para o 2.º e 3.º ciclos, para o ano letivo 2025/2026, no montante de 134.286 mil euros.

O objetivo é “proporcionar a frequência dos seus alunos nas mesmas condições que a rede pública”.

Entre outras deliberações, o executivo madeirense decidiu esta quinta-feira aumentar o capital da empresa pública MPE — Madeira Parques Empresariais, no valor de 1,424 milhões de euros.

Nem os ricos escapam à crise. Clientes da Lamborghini estão à espera que as tarifas passem

Alguns milionários e bilionários estão à espera de tarifas mais favoráveis, diz o CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann. Por algum motivo são milionários ou bilionários. As tarifas impostas por Donald Trump à generalidade das áreas da economia na maior parte dos países do Mundo estão a impedir até os compradores mais ricos de adquirir os seus habituais brinquedos. É o caso dos clientes da Lamborghini, que estão a adiar compras numa altura de incerteza sobre as tarifas e como elas vão afetar os preços dos automóveis, disse à CNBC o CEO da icónica marca de supercarros, Stephan Winkelmann. “Por algum

Uma lista de 22 países com vários treinadores portugueses: quem são os possíveis adversários de FC Porto e Sp. Braga

O mesmo cenário na Liga dos Campeões, o mesmo cenário na Liga Europa. Tal como Sporting e Benfica, de forma direta ou via terceira pré-eliminatória e playoff, marcaram presença no sorteio da Champions que se realizou esta quinta-feira no Mónaco, também FC Porto e Sp. Braga vão repetir a participação na segunda principal prova da UEFA ao final da manhã desta sexta-feira, com os dragões a terem entrada direta depois do terceiro lugar no último Campeonato e os minhotos a confirmarem o favoritismo diante do Lincoln Red Imps, do Gibraltar, com mais uma goleada na Pedreira por 5-1 depois do triunfo na primeira mão por 4-0. E essas não são as únicas parecenças em relação aos cenários possíveis na primeira fase da Liga Europa.

Os dragões voltam a surgir numa posição de destaque do pote 1, tendo apenas a Roma à sua frente em termos de coeficiente da UEFA (na última temporada havia também o Manchester United, então orientado por Erik ten Hag). Também os arsenalistas repetem a entrada num lugar cimeiro do pote 2, tendo apenas acima o Fenerbahçe de José Mourinho depois das presenças de Real Sociedad e AZ em 2024/25. Num plano prático, perante o atual modelo competitivo e de sorteio, essas diferenças ficam esbatidas, mas as duas equipas nacionais partem com legítimas aspirações de alcançarem passagem ao playoff… ou logo aos oitavos.

Se no pote 1 existem alguns adversários que podem ser mais apetecíveis como Dínamo Zagreb ou Rangers, o pote 2 tem apenas o Fenerbahçe de José Mourinho e o Lyon de Paulo Fonseca como equipas de maior grau de dificuldade para os conjuntos nacionais. Os restantes potes, 3 e 4, têm algumas “favas” a evitar entre formações das principais ligas europeias, casos de Nottingham Forest de Nuno Espírito Santo, Panathinaikos de Rui Vitória, Bolonha, Celta de Vigo ou Estugarda, entre outros. Uma coisa é certa: a não ser que exista um sorteio “anormal”, FC Porto e Sp. Braga terão todas as condições para lutarem por uma posição entre os 24 primeiros, com a ideia de que será possível almejarem o top 8 que dá acesso direto aos oitavos.

Pote 1

  • Roma (Itália), FC Porto (Portugal), Rangers (Escócia), Feyenoord (Países Baixos), Lille (França), Dínamo Zagreb (Croácia), Betis (Espanha), Salzburgo (Áustria) e Aston Villa (Inglaterra)

Pote 2

  • Fenerbahçe (Turquia), Sp. Braga (Portugal), Estrela Vermelha (Sérvia), Lyon (França), PAOK (Grécia), Viktoria Plzen (Rep. Checa), Ferencvaros (Hungria), Celtic (Escócia) e Maccabi Telavive (Israel)

Pote 3

  • Young Boys (Suíça), Basileia (Suíça), Midtjylland (Dinamarca), Friburgo (Alemanha), Ludogorets (Bulgária), Nottingham Forest (Inglaterra), Sturm Graz (Áustria), Steaua Bucareste (Roménia) e Nice (França)

Pote 4

  • Bolonha (Itália), Celta de Vigo (Espanha), Estugarda (Alemanha), Panathinaikos (Grécia), Malmö (Suécia), Go Ahead Eagles (Países Baixos), Utrecht (Países Baixos), Genk (Bélgica) e Brann (Noruega)

Maccabi Telavive (Israel)-Dínamo Kiev (Ucrânia), 3-1 e 0-1

Shkëndija (Macedónia)-Ludogorets (Bulgária), 2-1 e 1-4 (a.p.)

Slovan Bratislava (Eslováquia)-Young Boys (Suíça), 0-1 e 2-3

Malmö (Suécia)-Sigma Olomouc (Rep. Checa), 3-0 e 2-0

Panathinaikos (Grécia)-Samsunspor (Turquia), 2-1 e 0-0

Aberdeen (Escócia)-Steaua Bucareste (Roménia), 2-2 e 0-3

Lech Poznan (Polónia)-Genk (Bélgica), 1-5 e 2-1

Midtjylland (Dinamarca)-KuPS (Finlândia), 4-0 e 2-0

Lincoln Red Imps (Gibraltar)-Sp. Braga (Portugal), 0-4 e 1-5

Zrinjski (Bósnia)-Utrecht (Países Baixos), 0-2 e 0-0

Brann (Noruega)-AEK Larnaca (Chipre), 2-1 e 4-0

Rijeka (Croácia)-PAOK (Grécia), 1-0 e 0-5

Incêndios. São João da Pesqueira elimina fatura de água nas localidades afetadas

As localidades afetadas pelos incêndios no Município de São João da Pesqueira serão isentas da fatura de água no mês de agosto, anunciou esta quinta-feira a câmara.

O executivo municipal liderado por Manuel Cordeiro, eleito pelo Movimento da Nossa Terra, aprovou a isenção como “medida excecional de apoio” às localidades que foram “gravemente atingidas” pelos incêndios no mês de agosto.

Neste sentido, “será aplicada a isenção do pagamento de todo o consumo de água e das tarifas variáveis de águas residuais e de resíduos sólidos referentes a agosto de 2025, sendo apenas cobrada a tarifa fixa do contador“.

A medida aplica-se às localidades de Várzea de Trevões, Trevões, Paredes da Beira, Riodades, Vale de Penela, Pereiros e Valongo dos Azeites.

“A nossa população esteve na linha da frente, ajudando os bombeiros com coragem e determinação, defendendo pessoas e bens. Em muitos casos, a água da rede pública foi utilizada diretamente no combate às chamas, um contributo inestimável para superar este flagelo”, referiu.

Neste sentido, a câmara entendeu “que não é justo que os consumidores sejam penalizados pelo aumento de consumo de água resultante desta situação excecional”.

Numa nota de imprensa, a Câmara de São João da Pesqueira esclareceu que a medida será aplicada na fatura de setembro nas localidades de Riodades e Vale de Penela, enquanto as restantes serão isentas no mês de outubro.

“Esta decisão é uma forma de reconhecer o esforço e solidariedade da nossa população, que tanto contribuiu para a proteção da comunidade neste momento difícil. A todos os que ajudaram: o nosso profundo agradecimento”, realçou a autarquia.

O fogo que chegou a São João da Pesqueira teve origem em dois incêndios — um que deflagrou no dia 13 em Sátão (distrito de Viseu) e outro no dia 9 em Trancoso (distrito da Guarda), e que no dia 15 se tornou num só, afetando num total 11 municípios dos dois distritos.

Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); e Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda) foram os concelhos atingidos.

Esse incêndio entrou em resolução pelas 22h00 de dia 17.

Portugal continental foi afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão em julho e agosto, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

Marques Mendes quer Forças Armadas no combate aos incêndios e PS no acordo sobre a lei da nacionalidade

Um dia depois de o primeiro-ministro ter estado no Parlamento para responder às críticas da oposição sobre o papel do Governo no combate aos incêndios, Marques Mendes deixou, na Universidade de Verão do PSD, quatro propostas ao Executivo para, com “espírito construtivo”, ajudar a resolver este problema que todos os anos afeta o país.

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O candidato do PSD à Presidência da República concorda com a sugestão do Partido Socialista para a criação da Comissão Técnica Independente, mas defende que seria positivo integrar peritos estrangeiros nesta comissão, para dar “uma outra visão ao problema”.

“Não seria má ideia, do meu ponto de vista até teria toda a utilidade, se desta comissão independente pudessem fazer parte também, como consultores, alguns peritos internacionais. Não é porque em Portugal não haja excelentes especialistas nesta matéria, claro que há. Mas a presença de alguns peritos estrangeiros numa comissão independente é muito útil, porque acrescenta uma visão do exterior sobre este problema”, sugeriu Marques Mendes.

Em segundo lugar, o antigo líder do PSD defende que as Forças Armadas devem estar envolvidas nos incêndios, na prevenção, no combate e na recuperação após os fogos. Marques Mendes lembra que a ideia foi já defendida pelo antigo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o almirante Silva Ribeiro.

“Um dos oficiais mais competentes, credíveis e prestigiados das nossas Forças Armadas. Uma pessoa com um grande pensamento estratégico. Silva Ribeiro veio a dizer que as Forças Armadas são decisivas — são palavras dele — em tudo o que tem a ver com os incêndios. Na parte da prevenção, na parte do combate e na parte da recuperação pós-incêndio”, referiu Marques Mendes.

No final de um mês fustigado pelos incêndios em vários concelhos do país, Marques Mendes entende que a competência da prevenção dos fogos deve ser descentralizada para as autarquias, com a devida “mochila financeira” e os meios adequados.

“Aquela ideia de que a prevenção se faz a partir do Terreiro do Paço é ficção científica, porque o centralismo nesta matéria não resulta. Só uma descentralização em matéria de prevenção para os municípios, para as freguesias, com os respectivos meios, competências e capacitação, pode dar uma resposta eficaz à questão da prevenção”, defende.

Por último, o antigo líder do PSD considera que é necessário investir na floresta e na sua dimensão económica, “seja através de ecopontos florestais, centrais de biomassa ou de outras soluções semelhantes”.

Marques Mendes pede ao Governo para incluir o PS num acordo sobre a lei da nacionalidade

O antigo líder do PSD pediu esta noite ao Governo para não deixar de fora o Partido Socialista na hora de aprovar a lei da nacionalidade.

O diploma vai ser discutido no Parlamento no próximo mês de Setembro e, para além do entendimento que o Governo tem com o Chega, Marques Mendes sublinha que o PS “não pode ficar de fora”.

“É uma lei especial e eu recomendaria um esforço de diálogo e de entendimento para que esta lei fosse aprovada na base de uma maioria ampla que incluísse, designadamente, o Partido Socialista”, pede Marques Mendes.

O antigo governante invocou a sua experiência política para avisar que uma lei como esta “não se pode aprovar na base de uma mera maioria de circunstância”.

“Tem de ser uma maioria mais alargada e mais abrangente. É isto o que diz a minha experiência política. Isto é tolerância democrática. Isto é compromisso de Estado”, concluiu.

No discurso feito esta noite na Universidade de Verão do PSD, Marques Mendes deixou ainda outro pedido ao Governo, agora sobre o posicionamento do país face à situação no Médio Oriente.

O candidato a Belém considera que Israel “está a ultrapassar todos os limites” em Gaza e que, mesmo sendo um país amigo, Portugal deve chamar a atenção e condenar “estas violações grosseiras do direito humanitário”.

“A verdade é dizer a Israel que está a ultrapassar todos os limites do razoável e do aceitável. Aquele país que é uma democracia ainda tem exigências adicionais, porque não passa pela cabeça de nenhum de nós, de um modo geral, que uma democracia possa fazer violações sérias e violações grosseiras do direito humanitário e do direito internacional”, disse Marques Mendes.

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