Identificada a primeira praga humana. Resiste há 60.000 anos

Os cientistas identificaram os percevejos como a primeira praga dos seres humanos. Embora não sejam portadores de doenças, 60.000 anos depois, continuamos a ser o prato principal da sua ementa. Os insetos representam 90% dos animais do planeta – e há muito o hábito de chamar “pragas” a muitos deles. Mas qual foi a primeira praga humana Um estudo publicado esta quarta-feira na Biology Letters descobriu que os percevejos foram a primeira espécie que “sentiu o gosto” pelos humanos. 60.000 anos depois, continuamos a ser o prato principal da sua ementa. Os investigadores da Virginia Tech fizeram esta descoberta depois

Marina Gonçalves: “Achei injusta a forma como Pedro Nuno Santos foi tratado depois de sair do governo. Esquecemo-nos que para lá do político existe um humano e uma vida”

Matilde Fieschi

Nasceu e cresceu em Caminha e lá que regressa quase todos os fins de semana. É a irmã mais velha, “a segunda mãe, do irmão oito anos mais novo.

Desportista desde pequena, tem um curso de mergulho e foi jogadora de voleibol até à faculdade. “Era boa a receber e a distribuir”, recorda.

Deixou Caminha pela primeira vez para ir estudar Direito para o Porto. Regressou com o objetivo de ser advogada na terra onde nasceu, mas recebeu um convite para assumir o cargo de assessora jurídica do Grupo Parlamentar do PS. O pai achou que a filha não ia aceitar, mas nem hesitou.

Matilde Fieschi

O “bichinho” da política cresceu quando começou a trabalhar com Pedro Nuno Santos e desde aí andaram sempre de “braços dados”. “Não conhecia o Pedro Nuno, só lhe dizia boa tarde. Conheci-o numa altura em que trabalhei em dossiês como o do BES. Sou muito focada. Adoro ficar nos dossiês e isso puxou pela minha vontade política de poder ser parte ativa de soluções”, conta.

O caminho que fez na política e no partido “não foi um acaso”. Aos 34 anos tornou-se ministra da Habitação, a mais jovem de sempre do PS – mas por pouco tempo. Em novembro de 2023, o governo de António Costa caiu e o partido socialista perdeu as eleições para a AD.

Matilde Fieschi

Marina Gonçalves é a convidada do novo episódio do Geração 80, conduzido por Francisco Pedro Balsemão. Esta conversa foi gravada dias depois do resultado das eleições do passado dia 18 de maio, à data o PS e o Chega estavam empatados no número de deputados eleitos para a Assembleia da República.

“Nós devemos sobretudo respeitar a vontade do povo e refletir sobre o porquê das pessoas não terem votado no Partido Socialista. Se as pessoas sentem que a sua vida não melhora é natural que as frustrações se reflitam no momento em que votam”.

Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980.

Ceará viu o futuro com olho português

Emblema de Fortaleza criou departamento de inteligência com ajuda do jovem Pedro Meneses

O final de 2023 trouxe a mudança ao Ceará. Numa decisão de fundo, o clube procedeu a uma reestruturação e, com a ajuda do cientista de dados português Pedro Meneses, ergueu o Departamento Integrado de Mercado e Análise Sistemática (DIMAS), que uniu vários núcleos num só e centralizou a informação numa base de dados.

Por Pedro Morais

Auditoria às contas pedida pelos clubes

Desvio de quase 9 M€ nos custos da Arena Liga Portugal e créditos laborais pagos em foco

As contas da Liga Portugal, sob a liderança do ex-presidente Pedro Proença, podem vir a ser alvo de uma auditoria. A iniciativa, colocada em cima da mesa pelos próprios clubes no decorrer da 15ª Cimeira de Presidentes, realizada ontem à tarde, na Arena da Liga Portugal, surgiu durante a discussão do plano financeiro do organismo e teve como principal foco o desvio de quase 9 M€ entre o orçamento projetado para a nova sede e o custo efetivo da construção da mesma.

Por Pedro Morais e André Monteiro

Sebastião Bugalho no Hora da Verdade

29 mai, 2025 – 07:00 • Susana Madureira Martins, Helena Pereira (Público), Lara Castro

O eurodeputado da AD defende que Luís Montenegro deve chamar André Ventura “para dentro do regime”. Sobre o PS, considera que este partido fundador da democracia não deve ser “achincalhado”, nem deve ficar de fora da revisão constitucional.

Tarifas travadas: Trump não tem autoridade para impor taxas a outros países

Decisão de um tribunal comercial federal. Em causa de uma lei de poderes de emergência, de 1977, que não autoriza a utilização de tarifas. É um duro revés para a denominada guerra das tarifas imposta por Donald Trump: as famosas tarifas a outros países foram travadas. Um tribunal comercial federal impediu na quarta-feira o Presidente dos EUA de impor tarifas com base numa lei de poderes de emergência – através da qual tem anunciado medidas tarifárias contra a grande maioria dos parceiros comerciais. Fica assim definido que Donald Trump não tem autoridade para impor tarifas a outros países, ao abrigo

“O Esquema Fenício”. O regresso de Wes Anderson às salas de Cinema

O realizador Wes Anderson inspirou-se no sogro para escrever o protagonista do seu novo filme, “O Esquema Fenício”, que se estreia esta quinta-feira nos cinemas portugueses e tem um elenco de estrelas, incluindo Benicio del Toro, Tom Hanks e Scarlett Johansson.

“Tinha a ideia de um magnata europeu, alguém que teria entrado num filme de [Michelangelo] Antonioni”, disse Anderson numa conferência de imprensa “online”, em que a Lusa participou. “Com o tempo, comecei a misturá-lo com o meu sogro Fouad, que era um engenheiro e empresário com muitos projetos diferentes”.

Fouad Malouf, explicou o realizador, era um homem com muitos projetos em diversos lugares e uma pessoa afável mas intimidante. Mantinha os planos dos vários negócios em caixas de sapatos e um dia mostrou-os à filha, para que ela os pudesse prosseguir no caso de lhe acontecer algo. A sua reação foi igual à da filha ficcional no filme, Liesl, interpretada por Mia Threapleton: “Isto é de loucos”.

A transposição deste homem de negócios da vida real para o cinema começou a formar-se na mesma altura em que Wes Anderson mostrou “Crónicas de França do Liberty, Kansas Evening Sun” em Cannes, em 2021, com Benicio del Toro.

“Falei ao Benicio da ideia de um magnata europeu, alguém que poderia ter entrado num filme do Antonioni”, revelou Wes Anderson. “Tinha a ideia de alguém em aflição física, a imagem de um tipo com um relógio muito caro que não se conseguia matar”.

É esse homem que Benicio del Toro encarna em “O Esquema Fenício” – Zsa-Zsa Korda, um dos homens mais ricos da Europa que, no início do filme, sofre a sua sexta queda de avião e decide escolher a filha mais velha para herdeira da sua fortuna e do seu império.

“É escrito em camadas e cheio de contradições, o que se torna muito saboroso para um ator lhe dar vida”, disse del Toro.

Algumas cenas, como a dos créditos de abertura, tiveram de ser filmadas repetidamente — entre 25 e 30 vezes, disse o ator, lembrando que ficou com a pele engelhada por estar dentro de uma banheira.

“Há um elemento do meu personagem que espera uma segunda oportunidade para reparar uma relação quebrada”, detalhou del Toro. “Para isso ele tem de mudar e muda. Gosto de pensar que as pessoas podem mudar”.

Essa relação é com a filha, a quem Zsa-zsa Korda quer deixar as caixas de sapatos com os ambiciosos planos para a perdida civilização Fenícia. Mas Liesl está prestes a tornar-se uma freira católica e ressente-se do pai pela sua ausência de anos.

Para se preparar para o papel, Mia Threapleton estudou a Bíblia, foi até Roma para uma prova de roupa e conversou com um diácono. Estudou a fundo durante três meses e criou pequenos detalhes para a personagem.

“As pequenas coisas, os “humanismos” foram coisas que encontrámos ao longo do caminho”, disse a atriz na conferência de imprensa. “Wes queria esses “humanismos””, continuou, revelando que improvisou a mantilha do seu hábito religioso com um guardanapo de pano.

As filmagens decorreram perto de Berlim, no estúdio Babelsberg e arredores, com um pequeno papel para Scarlett Johansson como Prima Hilda. A atriz elogiou a forma como Wes Anderson foi capaz de criar a impressão de estarem algures entre o Líbano, a Síria e a Palestina, sem recurso à tela verde que permite sobrepor qualquer plano de fundo na ação.

“Era areia a perder de vista e parecia que estávamos lá, incrível”, frisou a atriz, referindo o quanto Wes Anderson desfruta do processo e isso influencia os atores. “É muito motivador para tentar coisas novas”.

“O Esquema Fenício” conta ainda com Michael Cera, no papel do tutor privado Bjørn Lund, Bryan Cranston como magnata Reagan, Tom Hanks como magnata Leland, Benedict Cumberbatch como tio Nubar, Jeffrey Wright como magnata Marty e Riz Ahmed como príncipe Farouk.

A chave para energia mais barata junta células de combustível, plantas e lagartos do deserto

Estudante de doutoramento resolve antigo problema energético com novo dispositivo inovador. E o projeto surgiu apenas da… natureza. Um estudante de doutoramento assegura ter encontrado uma forma de termos energia mais limpa e mais barata. O seu nome é Eric Chadwick, estudante de doutoramento em engenharia mecânica na Universidade de Toronto (Canadá), e está a liderar o movimento para resolver uma das maiores dores de cabeça enfrentadas pelas células de combustível de hidrogénio: a acumulação de água. São sistemas que produzem eletricidade juntando hidrogénio e oxigénio; sobram apenas água e calor. Mas há um problema nestes sistemas: demasiada água pode

Miguel Morgado: “Levar a cabo um programa de reformas exige liderança política e Montenegro ainda não a mostrou”

Haverá capacidade para fazer as reformas de que o país necessita? À procura de respostas, neste episódio, conversamos com o comentador da SIC Miguel Morgado.

Tiago Pereira Santos

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Despesa dos utentes com medicamentos subiu 7,1% para 920,4 milhões de euros

A despesa dos utentes com medicamentos subiu 7,1% no ano passado, fixando-se em 920,4 milhões de euros, segundo o relatório de monitorização divulgado pelo Infarmed.

Relativamente à despesa em ambulatório, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou 1.683,8 milhões de euros a comparticipar os medicamentos que os utentes compram nas farmácias, um aumento de 5,6%, que decorre sobretudo do acréscimo de despesa com alguns medicamentos para a diabetes, que são comparticipados entre 90% e 100%.

Contribuem também para este aumento medicamentos para o tratamento de manutenção em doentes adultos com doença pulmonar obstrutiva crónica, o anticoagulante oral Edoxabano e o anti hipertensor Sacubritil+Valsartan.

O Infarmed recorda que a maior parte dos medicamentos acima referidos “estão abrangidos por contratos de financiamento com preços confidenciais e limites de encargos, com devolução por parte das empresas de diferencial de preço e/ou excedente de limite de encargos”.

No relatório hoje divulgado, o Infarmed diz que os valores preliminares de janeiro de 2025 “mantêm a tendência de crescimento”, estimando-se um aumento de 8,5% face a janeiro de 2024. .

A tendência de crescimento da despesa com medicamentos em meio ambulatório foi atenuada pela redução na despesa com medicamentos anticoagulantes (42,3MEuro) e analgésicos estupefacientes (4,6MEuro). .

“Esta poupança advém principalmente da introdução no mercado e subsequente adoção de genéricos com estas indicações terapêuticas”, explica o regulador no documento.

Quanto ao aumento da despesa dos utentes com medicamentos, o Infarmed explica que decorre do aumento da utilização e, consequentemente, da despesa com medicamentos antidislipidémicos – para tratar colesterol e triglicéridos -, com mais 12,9 milhões (comparticipado a 37%) e com antidepressivos, mais 7,6 milhões de euros, assim como com as vacinas (simples e conjugadas), mais cinco milhões de euros, os medicamentos usados nas perturbações da micção (mais 4,1 milhões), estimulantes inespecíficos do Sistema Nervoso Central (mais 3,8 milhões), antidiabéticos (mais 3,5 milhões, comparticipados a 90%) e modificadores da secreção gástrica (mais três milhões de euros).

No que se refere aos outros produtos, a despesa do SNS aumentou 3,3% (equivalente a mais quatro milhões de euros), maioritariamente devido aos produtos para diabetes (2,9 milhões) e ostomia (1,7 milhões).

No ambulatório, as classes terapêuticas com maiores encargos são os antidiabéticos (417,1 milhões de euros, +12,9%), os modificadores do eixo renina angiotensina — que atuam no sistema hormonal responsável pelo controle da pressão arterial e do volume de fluidos no organismo -, com mais de 153 milhões de euros (+10,7%), e os anticoagulantes (144,4 milhões de euros), que, apesar de tudo, tiveram uma redução da despesa de 22,6%.

Foram dispensadas em 2024 nas farmácias 193,4 milhões de embalagens de medicamentos, um número que cresceu 5,15 (+9,4 milhões).

O relatório aponta ainda para um aumento de 0,13 euros do custo médio por embalagem face ao ano de 2023.

1 61 62 63 64 65 650