Sem planos para o final desta semana Rume ao Algarve para duas exposições caninas em Lagos

Leve o seu amigo patudo!

Se está à procura de uma escapadinha diferente no final de maio e não quer deixar o seu cão para trás, temos uma sugestão que vai agradar tanto a humanos como a patudos: duas exposições caninas imperdíveis em Lagos, organizadas pelo Clube Português de Canicultura.

Entre os dias 30 e 31 de maio, o Estádio Municipal de Lagos transforma-se no palco de desfiles de elegância, disciplina e paixão por cães, onde poderá conhecer raças incríveis, conversar com criadores experientes e, claro, passear com o seu fiel companheiro num ambiente totalmente pet friendly. Saba mais no

Dieselgate levou à morte prematura de 124 mil europeus (e há mais por vir)

Documento estima que haverá ainda mais 81.000 mortes prematuras e um impacto económico de 430 mil milhões de euros. As emissões excessivas de gases tóxicos provocadas pela fraude na indústria automobilística conhecida como “dieselgate”, descoberta há dez anos, causaram 124 mil mortes prematuras no período 2009-2024 na União Europeia e Reino Unido, segundo um relatório publicado hoje. O documento, publicado pelo Centro de Investigação sobre Energia e Ar Limpo (CREA) e encomendado pela organização de direito ambiental ClientEarth, calculou em 15 milhões de dias de baixa por doença, ligados a essas emissões de gases tóxicos, e avaliou em 760 mil

Emissão das notas de liquidação do IMI está quase concluída

A emissão das notas de liquidação do IMI que são enviadas pelo correio aos contribuintes está “praticamente concluída”, mas quem queira pagar antes o imposto pode usar a referência disponibilizada no Portal das Finanças. “As referências de pagamento já foram disponibilizadas no Portal das Finanças, na área de cada contribuinte, e a emissão das notas de liquidação do IMI relativa ao ano de 2024 já se encontra praticamente concluída”, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.

Segundo adiantou, acedendo ao seu espaço pessoal no Portal das Finanças, os contribuintes têm disponíveis quer a referência para pagamento apenas da primeira fase do imposto, quer a referência para o pagamento total, à semelhança do que acontece com os contribuintes que aderiram às notificações eletrónicas (Via CTT).

Face ao atraso com as que notas de liquidação estão este ano a chegar a casa das pessoas, Nuno de Oliveira Garcia, da sociedade de advogados GA_P em Portugal, aconselha a que se usem as referências disponibilizadas no Portal das finanças uma vez que não é possível saber “quando chega a carta”. A existência de constrangimentos técnicos, na sequência do apagão no fornecimento de energia elétrica em 29 de abril, atrasou o envio das notas de liquidação do IMI, com o Governo a decidir prolongar o prazo de pagamento deste imposto (da primeira prestação ou da prestação única para valores até 100 euros) até ao final de junho, ou seja, por mais um mês do que o habitual. Neste contexto, o conselho do mesmo advogado é de que as pessoas adiram à Via CTT, passando a receber as notificações e notas de liquidação apenas por via eletrónica.

De acordo com a lei, o IMI é pago numa única vez, durante o mês de maio, quando o seu valor é inferior a 100 euros, sendo desdobrado em duas prestações pagas em maio e novembro quando oscila entre os 100 e os 500 euros. Superando os 500 euros é dividido em três prestações de igual montante a serem pagas em maio, agosto e novembro. No entanto, há já vários anos que os proprietários têm a possibilidade de, querendo, efetuar o pagamento total do imposto com a liquidação de maio.

Os últimos dados oficiais disponibilizados indicam que em 2023 foram 556.011 os contribuintes que efetuaram o pagamento antecipado de IMI.

Humor à Primeira Vista

Gustavo Carvalho entrevista pessoas para quem a comédia é paixão e profissão. Por vezes abre a porta a conversas sobre outros temas culturais que o entusiasmam, seja sobre teatro, música, digital, televisão ou cinema. A comédia, a arte e a cultura que estão para acontecer, todas as terças-feiras no Humor À Primeira Vista

Metro de Lisboa tinha publicidade fraudulenta nos outdoors. Prometia empréstimos até 900 mil euros

Foi “quase um caso de phishing”, que acabou com a remoção do anúncio pela Metro de Lisboa. “Aparecia tudo credível”, mas era fraude. Podia perfeitamente ser de a publicidade de um banco tradicional, assegura o empresário Pedro Maia. Mas não era. Se entrasse no QR Code exposto nos cartazes, passaria a ser bombardeado com e-mails que lhe pediam para enviar dados. A Metro e Lisboa admitiu à TSF que um outdoor que tinha exposto na paragem se tratava de uma fraude. remete a responsabilidade para a empresa responsável pelos anúncios nos outdoors, a Publimetro. “Era um anúncio que aparecia tudo

45 Graus

O 45 Graus é um podcast para saber mais e pensar criticamente. José Maria Pimentel – economista, professor universitário e curioso por natureza – conversa sobre os grandes temas (e não só) com especialistas e pessoas cujas ideias vale a pena ouvir. São conversas sem pressa, às vezes profundas, mas sempre descontraídas. Novos episódios a cada duas semanas, sempre à quarta-feira.

Plano de intervenção permitirá gerir floresta para lá dos riscos de incêndios

O Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050 permitirá passar a pensar-se na gestão da floresta, deixando de se olhar apenas para o risco de incêndio, permitindo a sua proteção, considera a associação nacional de empresas florestais.

“A principal vantagem que nós vemos no plano que foi apresentado é que se passou de uma situação em que se olhava para a floresta apenas como um problema associado ao risco de incêndio, para se passar a olhar para a floresta como algo que merece ser gerido e que através dessa gestão se proteja em relação aos riscos de incêndio”, afirmou Pedro Serra Ramos.

Em declarações à Lusa, o presidente da direção da ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente admitiu que nesta área estão todos “de certa forma desagradados com o que se tem passado nos últimos anos na floresta”, o que levou o executivo cessante a “ter um contributo muito intenso por parte das organizações” e “dos atores do setor” para concretizar o plano.

“É uma visão diferente. A visão que estava antes e que resultou nos graves incêndios de 2017 tinha muito a ver com ‘vamos reagir’ e, portanto, vamos pensar na floresta e todos os apoios que houve para o setor florestal desde então foram muito associados à proteção em relação aos incêndios”, explicou Serra Ramos.

Nesse sentido, os agentes do setor “contribuíram e disseram ao anterior governo” que a solução seria passar “para uma visão” de “gerir profissionalmente a floresta” e, a partir dessa gestão correta e eficaz, ” conseguir que o risco de incêndio se reduza”.

“Isso não só traz uma melhoria, não só traz a proteção relativamente aos incêndios, mas traz sobretudo aquilo que é uma proteção dos ecossistemas, um aumento de produtividade, uma proteção da biodiversidade, portanto, todo um conjunto de coisas associadas a essa gestão”, acredita.

Até aqui, prosseguiu, todas as ajudas que tinham “estavam associadas à questão dos fogos”, levando a que não conseguissem “ter uma gestão da floresta”, quando muito a ter “uma gestão de risco”.

Com “uma gestão profissional da floresta”, que é o que o plano “acaba por trazer para cima da mesa”, depois se verá “em termos práticos como é que a coisa resulta”, não só fazem “a gestão dos riscos”, como fazem “a gestão de todo o ecossistema florestal no sentido de aumentar a sua produtividade e proteger o próprio ecossistema”.

O Plano de Intervenção para a Floresta, apresentado pelo Governo em 21 de março, foi elaborado após reuniões com especialistas e entidades públicas e privadas do setor, apontando para 61 ações de curto prazo, em 2025, e 88 iniciativas de médio prazo entre 2028 e 2050.

O documento decorre de uma resolução do Conselho de Ministros publicada em 27 de setembro, que mandatou o ministro da Agricultura e Pescas para apresentar, no prazo de 90 dias, em articulação com outras áreas governativas, uma estratégia “de intervenção visando criar e potenciar o valor da floresta, aumentando a produtividade e o rendimento dos produtores florestais”.

Entre as medidas previstas no plano para aumentar a resiliência aos incêndios está a “redução de carga combustível com recurso à pastorícia e atividades conexas”, a promover no âmbito do Ministério da Agricultura e Pescas.

Pedro Serra Ramos notou que a aposta na pastorícia necessita de outro olhar, pois se não se considerar “que a atividade de pastor é importante” e não se a remunerar “como deve ser, dificilmente” se irá “arranjar pastores”.

“Portanto, atividades como essa são importantes, mas do ponto de vista social há que haver um reconhecimento de que essas atividades são importantes”, frisou, acrescentando que, também com outras atividades, é preciso “levar a que as pessoas se interessem pela floresta e que os jovens comecem a se interessar por ir trabalhar para a floresta”.

“Não basta só dizer que a floresta é bonita porque para ser bonita eles vão lá ao fim de semana. Nós precisamos que eles vão lá durante a semana trabalhar. E, portanto, para isso temos que atrair as pessoas”, vincou Serra Ramos, defendendo que essas atividades “têm que ser elevadas do ponto de vista social e isso implica também uma remuneração equivalente para que as pessoas possam sentir que de facto estão a fazer um trabalho importante”.

O dirigente da ANEFA adiantou que estão abertas “linhas de projetos” no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para a floresta e que, “em junho, vão abrir novos projetos para arborizações ligadas ao Fundo Ambiental”, o que “demonstra já alguma intervenção e uma mudança”.

“Estamos todos cansados de politiquices, está na altura de facto de as pessoas se sentarem e começarmos a andar para a frente, que é isso que todos esperamos que aconteça a partir de agora”, rematou.

Um mês depois do apagão: “Portugal precisa de uma rede segura para comunicações de emergência”

O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), José Manuel Moura, diz que Portugal precisa de “uma rede segura de comunicações”.

“De facto, o país precisa de uma rede segura para operações de emergência, no âmbito da proteção e socorro”, diz José Manuel Moura à Renascença neste dia em que se assinala um mês do apagão ibércico que deixou o país parado

Apesar de considerar o sistema robusto, o presidente da ANEPC diz que tem um problema: está assente na rede elétrica. “Se esta falha, não havendo sustentação de um gerador, aquela antena naquele local não funciona e logo, não garante o ciclo da comunicação”, detalha.

José Manuel Moura diz que aquilo q que valeu foram as duas redes de comunicação rádio redundantes. “Já no passado isso nos valeu”, diz, referindo-se aos grandes incêndios florestais em que vários postes de comunicação foram destruídos pelas chamas, impedindo as comunicações.

“A ROB – Rede Operacional dos Bombeiros e a REPC – Rede Estratégica de Proteção Civil foram fundamentais”, então e agora, “para ativar corpos de bombeiros para emergências médicas e situações de emergência”, através destas redes analógicas dedicadas.

“Foram essas redes que permitiram manter comunicações e manter, no âmbito da proteção e socorro, que algumas ocorrências tenham funcionado minimamente bem”, explica José Manuel Moura.

Na sua página na internet, a rede SIRESP indica que, em 2018, para tornar mais robusto o funcionamento do sistema e melhorar a sua resiliência em emergências, foi implementada a redundância de transmissão em ligações alternativas via satélite, assim como o reforço de autonomia energética com geradores distribuídos geograficamente e deslocados para as estações de base em caso de falha de energia.

Mesmo assim, o sistema falhou.

“Este evento é uma oportunidade para haver processos de melhoria continua”

Desde dia 28 de abril que, seja no âmbito do Comando Nacional, no âmbito do Centro Coordenador Operacional Nacional ou no âmbito da direção da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, está a ser feito um levantamento de todas as situações vividas durante o apagão.

O Planeamento Civil de Emergência tem reunido para identificar essas falhas e corrigi-las. Na saúde, por exemplo, uma das preocupações foi a existência de geradores e armazenamento de combustível para manter os hospitais a funcionar

“Todos os Hospitais estão a fazer o levantamento de necessidades, para saber quais os que têm uma autonomia maior ou menor, os que estão adequados e os que precisam de investimento. Há sítios onde por uma questão física, não é possível ter combustível de reserva”, explica José Manuel Moura.

“O Planeamento Civil de Emergência serve para isso mesmo: para elencar os locais onde atribuir prioridade em caso de uma situação mais crítica”.

“Não posso deixar de referir a circunstância de termos decidido, hora e meia depois do início do apagão, convocar o Centro Coordenador Operacional, em que na mesma mesa estavam representadas mais de 30 entidades, o que nos deu a garantia de conseguir resolver um conjunto de situações”.

O papel da rádio

Outra das lições aprendidas prende-se com a ligação mais próxima que a ANEPC pretende ter com as rádios, que tiveram um papel fundamental na comunicação com as populações aquando do apagão. Em qualquer pequeno aparelho recetor era possível acompanhar as emissões especiais que várias rádios, sobretudo as de âmbito nacional, levaram a cabo no dia do apagão.

José Manuel Moura acredita que a Proteção Civil tem de ter uma ligação mais próxima com as estações de radiodifusão, “porque têm uma garantia de cobertura muito significativa e alguma resistência. Portanto, isso pode e tem de ser mais bem trabalhado, sobretudo quando queremos chegar á população”

Uma das críticas feitas durante e após o apagão foi não ter havido um elemento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil a dar explicações, á população, sobre o que tinha acontecido, mas sobretudo sobre o que estava a ser feito para minorar os efeitos da falta de abastecimento de energia elétrica.

José Manuel Moura compreende a crítica, mas justifica-se: “A situação foi inédita, para todos constitui novidade. Porventura podia ter acontecido de outra maneira, mas aconteceu assim. E por isso, nós percebemos que isto são variáveis que podem ficar expostas à critica e as pessoas podem ter algo a dizer sobre isso.”

Ainda assim, diz-se de consciência tranquila. “Sobretudo agora, nos ‘debriefings’ que estamos a fazer com as comissões, o feedback que estamos a ter com os nossos parceiros é muito positivo e estão muito agradados pela forma como nós reagimos, sem que estivéssemos à espera de nenhuma outra instituição que o fizesse.”

Passageiros que aterram na Turquia multados por sair do lugar demasiado cedo

A Turquia está a multar passageiros impacientes que se levantam demasiado cedo nos aviões, para contrariar o aumento significativo de passageiros que desrespeitam “a satisfação e a prioridade de saída” dos restantes. Uma questão de etiqueta… e de segurança. É um tema controverso quando se trata de viagens aéreas: quando o avião chega à porta de embarque, qual é o momento certo para se levantar e começar o processo de desembarque? Na Turquia, os passageiros que se levantam dos seus lugares antes de o avião ter parado de circular na pista ou que enchem o corredor antes de ser a

‘The Rehearsal’ é “incrível”, mas será Nathan Fielder um bully psicopata O humorista quer impedir desastres aéreos numa das séries do ano

TOMAS ALMEIDA

Após estudar as razões de vários acidentes de aviação fatais, Nathan conclui que a chave está na comunicação entre piloto e co-piloto: têm de colocar de lado o receio de poderem ser mal interpretados, em momentos de crise, e intervir quando algo não segue os padrões de segurança. Nathan cria ensaios sucessivos, como uma experiência científica, recria o cenário de um aeroporto, contrata atores, conversa com pilotos reais, funcionários de altas organizações dos EUA. Tudo para afinar ao milímetro uma solução para o problema.

Só que Nathan Fielder não é um humorista normal. Nada é normal em “The Rehearsal”. Não sabemos o que é real, não sabemos que atalhos vão surgir, não sabemos sequer explicar bem o que é esta série. É de comédia, e talvez nem sobre isso existiam certezas. Há competições de canto estilo “Ídolos”, ensaios com cães clonados, e a reconstituição da vida de Chesley Sullenberg, o piloto que aterrou um avião no Rio Hudson, em 2009, salvando todos os tripulantes. Este episódio tem spoilers.

HBO

Logótipo do podcast Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho

Fotografia de José Fernandes; Design de Tiago Pereira Santos

Gustavo Carvalho entrevista pessoas para quem a comédia é paixão e profissão. Por vezes abre a porta a conversas sobre outros temas culturais que o entusiasmam, seja sobre teatro, música, digital, televisão ou cinema. A comédia, a arte e a cultura que estão para acontecer, todas as terças-feiras no Humor À Primeira Vista. Oiça aqui mais episódios:

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