Apagão. IL defende eficácia da comissão técnica e Livre quer que órgão tome posse já

A Iniciativa Liberal defendeu nesta terça-feira que a comissão técnica independente criada pelo Governo poderá ser eficaz para chegar a conclusões sobre o apagão, enquanto o Livre defendeu que esta entidade deveria tomar posse antes das eleições.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

“Penso que [a comissão técnica independente] é uma forma eficaz, se conseguir tirar conclusões e, acima de tudo, se se conseguir perceber as causas, para depois também percebermos o que é que precisamos de alterar para conseguir dar resposta efetiva a uma situação deste género ou outras de crises”, afirmou a líder parlamentar da IL.

Estas declarações foram feitas depois de uma reunião entre partidos e Governo, convocada pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, na sequência do corte generalizado no abastecimento elétrico que na segunda-feira afetou Portugal e Espanha, e que continua sem explicação por parte das autoridades.

Mariana Leitão criticou também a “comunicação ineficiente e irregular” do Governo, considerando que o executivo “deve falar a uma só voz” e de “forma muito mais regular para tranquilizar a população”.

A IL defendeu ainda que Portugal deve “investir em protocolos de segurança e sistemas de redundância em infraestruturas críticas”, para evitar que deixem de funcionar, bem como “aumentar o número de centrais capazes do “black start” e reforçar as interconexões elétricas”.

A porta-voz do Livre Isabel Mendes Lopes manifestou-se “profundamente” contra a ideia de a comissão técnica independente anunciada pelo Governo ser apenas constituída após a eleição do novo parlamento, nas legislativas de 18 de maio.

Na ótica do Livre, esta comissão deveria entrar já em funcionamento e, ao mesmo tempo, ser divulgado um inquérito a instituições no terreno, como câmaras municipais e juntas de freguesia, ou aos cidadãos no geral, de forma a agregar dados enquanto a memória “ainda é fresca”.

“Esta ideia de o Governo e PSD acharem que esta comissão só começará a funcionar depois de o parlamento ter tomado posse mostra que não aprenderam nada com a urgência do que vivemos ontem”, criticou.

Em sentido contrário, o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, defendeu que esta comissão deve ser composta “desejavelmente por figuras de reconhecido mérito”, algo que exige um “processo de diálogo entre as várias bancadas e envolver a academia”.

“Não nos precipitaremos em usar qualquer instrumento parlamentar”, acrescentou, depois de o Livre ter admitido nesta terça-feira propor uma comissão parlamentar de inquérito ou eventual sobre o apagão.

A deputada do Chega Rita Matias lamentou a “falta de comunicações entre o Governo e a Assembleia da República”, defendendo que “era útil que os partidos pudessem ter estado mais envolvidos ao longo deste processo”.

Rita Matias disse que “poucos foram os esclarecimentos” do Governo, e considerou que o país deve apostar noutras fontes de energia, como o carvão ou nuclear.

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, disse não se opor à criação da comissão técnica independente, sublinhando que o mais importante é uma política que garanta a soberania energética do país e um “controlo público” do setor da energia.

Paula Santos salientou ainda a aprovação de um debate proposto pelo PCP sobre o apagão desta segunda-feira, afirmando que “seria incompreensível para o povo português que, havendo uma comissão permanente amanhã, a Assembleia da República não se debruçasse sobre este tema”.

Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, disse ter transmitido ao Governo a sua preocupação com a “ausência de capacidade de comunicação” com os órgãos de soberania e com a falta de uma referência à emergência veterinária na resolução do Conselho de Ministros.

Apagão: na dúvida, os restaurantes devem deitar a comida ao lixo

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) está a preparar com a ASAE maneiras de ajudar os empresários no cumprimento das regras de segurança alimentar. Na dúvida, os alimentos devem ser deitados fora. A par do impacto que a falha energética teve na operação normal dos restaurantes – em que apenas os que tinham meios alternativos como fogões a lenha, grelhadores ou fogões a gás conseguiram operar – a AHRESP aponta a questão do funcionamento dos equipamentos de refrigeração. A AHRESP adiantou que está já a preparar, em articulação com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

No Princípio era a Bola

No Princípio era a Bola

No Princípio era a Bola

O futebol é um jogo simples que muita gente complica. Por isso vamos analisá-lo e descomplicá-lo com a ajuda de quem sabe. Todas as semanas, Tomás da Cunha e Rui Malheiro vão explicar tudo sobre os jogos e as equipas de futebol em Portugal e lá fora. Acompanhe o novo podcast da Tribuna Expresso

RTP sofreu “apagão” na emissão durante uma hora. Estação está a tirar “ilações sobre o caso”

Se foi uma das poucas pessoas que, durante a tarde de segunda-feira ainda tinha acesso a eletricidade e deixou de repente de conseguir a acompanhar a emissão noticiosa da RTP, não foi o seu operador a ter falhas de transmissão: a estação pública esteve mesmo sem emitir durante quase uma hora.

Fonte oficial da RTP confirmou ao Observador que, a seguir à hora de almoço, pelas 14h30, toda a transmissão televisiva da estação foi interrompida devido à “sobrecarga de um gerador” que estava a assegurar o funcionamento dos “sistemas técnicos internos que permitem manter uma emissão no ar”, mandando abaixo desde servidores até às regies de continuidade.

Tal como ocorreu com outras estações, a emissora pública aguentou inicialmente o apagão geral desta segunda-feira, 28 de abril, por ter um sistema de backup autónomo, estando agora a decorrer averiguações para perceber-se qual o motivo para este gerador ter falhado. Ao Observador foi comunicado que uma das conclusões preliminares é que se deu uma sobrecarga por “mais e mais sistemas técnicos” estarem a depender de uma única fonte de energia à medida que os efeitos do apagão se iam fazendo sentir na infraestrutura elétrica da RTP.

Sem conseguir apurar ao certo quanto tempo a emissão da RTP esteve interrompida, a mesma fonte comunica que o hiato terá durado entre “meia-hora a uma hora”. A interrupção ocorreu porque foi necessário proceder a uma reativação gradual dos meios técnicos e tecnológicos que são necessários à garantia das emissões, “testando os diferentes sistemas para verificar se algum não estava danificado” — se fosse esse o caso, haveria o risco de ocorrer um curto-circuito e, assim, um novo apagão na emissora.

Assim, continua a mesma fonte da estação, por volta das 15h30, a atividade da RTP1 e da RTP3 — o canal de informação — foi retomada com uma emissão em simultâneo, uma “decisão editorial” por entender-se que, dado os efeitos do apagão no país, deveria ser privilegiado o serviço informativo. Esta opção manteve-se até às 13h00 desta terça-feira, o que incluiu o Jornal da Tarde.

Por outro lado, os restantes canais da estação emitidos a partir de Lisboa — RTP2, RTP Memória e RTP África —, tiveram o seu funcionamento retomado pelas 21h00, voltando com a programação habitual. Tal decisão foi tomada numa reunião feita pelas 20h00, quando foi constatado que os sistemas já se encontravam todos operacionais e tinham recuperado sem falhas.

Dado o papel de serviço público da RTP em situações de emergência nacional, a fonte da RTP confirmou ao Observador que estão a ser feitas averiguações para que uma interrupção desta natureza não se repita, tendo já ocorrido reuniões esta terça-feira para tirar “ilações sobre o ocorrido”.

Uma das conclusões, para já, é que a estação pública precisa de criar sistemas de comunicação alternativos face à interrupção quase total do funcionamento das operadoras telefónicas em Portugal esta segunda-feira, o que dificultou a coordenação entre os estúdios de Lisboa e outros locais onde a RTP podia ter reiniciado a sua emissão mais cedo.

Conforme foi explicado ao Observador, a RTP tem sistemas de backup na televisão entre Lisboa e o Centro de Produção do Norte, no Porto, cujo gerador manteve-se operacional, além dos estúdios da RTP Madeira e da RTP Açores, que não foram sequer afetados pelo apagão. Ou seja, em teoria, teria sido possível retomar a emissão a partir de qualquer um destes três locais, mas o facto de não ser possível fazer uma articulação com os mesmos, por impossibilidade de comunicação, tornou-os inviáveis como solução.

Além do serviço televisivo, a estação pública também foi mantendo o seu serviço de rádio, mas, ao contrário da RTP, a RDP nunca teve o funcionamento das suas antenas interrompido, já que possui um gerador autónomo que não sofreu o mesmo tipo de sobrecarga. No entanto, tal como ocorreu entre a RTP1 e a RTP3, foi tomada a decisão de fazer uma emissão exclusivamente noticiosa em simultâneo entre a Antena 1, a Antena 2, a Antena 3, a RDP África e a RDP Internacional, desde as 16h00 da tarde de segunda-feira até às 7h00 de terça-feira.

Apagão. Transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha teve de ser adiado

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre o apagão em Portugal

Uma operação de transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha, prevista para esta terça-feira, teve de ser adiada para quinta-feira devido ao corte de energia na segunda-feira, disse esta terça-feira à Lusa o coordenador nacional de Transplantação.

Nuno Gaibino adiantou que, apesar dos constrangimentos causados pelo corte de energia que afetou a Península Ibérica, este foi o único transplante que teve de ser adiado.

“Envolveu uma situação muito complexa, essencialmente, porque estamos a falar de uma atividade programada na área da transplantação que não dependia apenas de nós, país. Dependia, essencialmente de um programa de doação cruzada, nomeadamente, da transplantação renal que tínhamos programado para o dia de hoje”, disse o médico.

Apagão. Governo pede auditoria europeia, anuncia comissão independente e quer reforçar sistemas de reinício do abastecimento

O coordenador nacional de Transplantação do Instituto Português do Sangue e Transplantação contou que este transplante já estava programado há semanas e que “os recetores têm alguma complexidade” e já teriam de estar a fazer a terapêutica de imunossupressão para realizar o transplante.

Mas perante a situação, e depois de conversações entre a Coordenação Nacional de Transplantação, os conselhos de administração dos hospitais correspondentes, e com a Organização Nacional de Transplantação Espanhola, foi decidido adiar o transplante para 1 de maio, “com toda a articulação devida entre dois hospitais de dois países diferentes” e a cooperação da Força Aérea Portuguesa e da sua congénere espanhola.

“Também, deste ponto de vista, tivemos uma resposta absolutamente histórica, porque conseguimos adiar e já temos uma nova data, não comprometendo em nada aquilo que nos parece ser a atividade da transplantação, nomeadamente nesta situação muito específica”, realçou Nuno Gaibino.

Situação de crise energética prolonga-se até às 23h59 desta terça-feira. O que está em causa

“Portanto, a avaliação final no meio desta crise energética foi bastante positiva para a nossa área e conseguimos manter a quase normalidade da nossa atuação”, salientou.

Para o especialista, “houve uma resposta absolutamente hercúlea” da Rede Nacional de Doação e Transplantação, com a Coordenação Nacional de Transplantação a tentar, desde a primeira hora do apagão, uma articulação perante os planos de contingência que já estavam pré-definidos.

“A atividade da doação e da transplantação é sempre urgente e aquilo que tivemos de fazer numa fase inicial foi uma avaliação do que é que estava a acontecer no terreno após as 11h33, que era a hora crítica, e sabemos que havia hospitais com atividade de doação” que tinham feito colheitas durante a noite e tinham transplantes programados para esta tarde.

Monumentos apagados, jantares à luz das velas e o desespero no aeroporto. A noite do apagão em Lisboa

Havia ainda outros hospitais que iam iniciar processos de colheita, disse Nuno Gaibino, referindo que foi decidido com os gabinetes de coordenação de transplantação, em articulação com os devidos conselhos de administração, que apenas iriam continuar com as situações urgentes, uma vez que os blocos operatórios e as unidades de cuidados intensivos estavam a funcionar com geradores de reserva, com autonomia limitada.

Isto significou que tivemos de protelar algumas atividades durante algumas horas“, afirmou, contando que, num dos centros hospitalares, foi necessário adiar o transplante de dois rins durante algumas horas.

Foi possível realizar o transplante ao final de tarde nesse centro hospitalar, que assegurou toda a atividade urgente, e noutro hospital, em Lisboa, foi feita a colheita de órgãos em processo de paragem cardiocirculatória.

Espanha. Repsol já tinha detetado, há cinco dias, uma “paragem inesperada” no fornecimento elétrico

Perante esta situação, o coordenador nacional afirmou que a rede montada funcionou: “Não perdemos um único órgão, um único dador e todos os doentes que estavam, presumivelmente, para ser transplantados de forma urgente, aconteceu”.

“A resposta foi muito eficaz e, de facto, o grande sucesso foi por parte de todos os profissionais de excelência que trabalham nesta área e demonstrando a capacidade do Serviço Nacional de Saúde dar resposta”, enalteceu Nuno Gaibino.

O Programa de Doação Renal Cruzada Internacional (PIDRC) entre Portugal e Espanha, que também inclui a Itália, é um acordo que permite que doadores e recetores de rins de diferentes países, que são incompatíveis entre si, possam realizar um transplante renal cruzado.

Começou a nova corrida espacial: Amazon lançou os primeiros satélites para fazer frente à SpaceX

Internet de alta velocidade e a baixo custo por todo o mundo: uma promessa que coloca o bilionário Jeff Bezos frente-a-frente com o homem mais rico do mundo, Elon Musk, pelo domínio da conectividade à Internet. Se a SpaceX lançou mais um foguete Falcon 9 com sucesso no domingo, com satélites Starlink, a Amazon respondeu quase de imediato, esta segunda-feira, entrando oficialmente na corrida pela Internet via satélite com o lançamento bem-sucedido do seu primeiro lote operacional de satélites do Project Kuiper. Um foguete Atlas V da United Launch Alliance decolou da Estação Espacial de Cabo Canaveral, com 27 satélites,

Apagão. Proteção Civil justifica alerta laranja ao fim do dia para aumentar resposta operacional

A Proteção Civil justificou esta terça-feira a ativação do estado de alerta laranja ao fim do dia de segunda-feira com o objetivo de aumentar a capacidade de resposta operacional para fazer face às previsíveis ocorrências durante a noite e madrugada.

Num comunicado sobre o ponto de situação da falta da rede elétrica na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) refere que desde o primeiro momento ativou os mecanismos previstos no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, designadamente o Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) que a partir das 13h30 reuniu os diversos agentes de proteção civil, entidades com dever de cooperação e responsáveis pelas infraestruturas críticas.

A Proteção Civil avança que no âmbito dos CCON foram desenvolvidas várias determinações operacionais, nomeadamente “a emissão às 19h30 do comunicado técnico operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja para aumento da capacidade de resposta operacional para fazer face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada”.

Com água, rádio a pilhas e comida: o guia de emergência da UE teria ajudado Portugal durante o apagão?

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB) já tinha afirmado à Lusa que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.

Segundo António Nunes, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) vigora entre às 20h00 de segunda-feira e as 00h00 desta terça-feira.

A emissão de alertas especiais ao sistema de proteção civil é da competência da ANEPC e tem como objetivo elevar o grau de prontidão e resposta operacional e dar conhecimento ao dispositivo de informações essenciais da situação de modo a permitir o desencadear de ações complementares no âmbito da proteção e socorro.

E-Redes alerta para eventuais burlas e diz que é desnecessária intervenção nos contadores

A Proteção Civil dá também conta de outras das diligências operacionais desenvolvidas ao longo do dia de segunda-feira, como as reuniões dos Centros de Coordenação Operacionais (CCO) nos níveis regional e sub-regional, reforço da articulação interinstitucional com os operadores do setor energético (rede elétrica, combustíveis e gás), telecomunicações, forças de segurança, serviços de saúde, transportes, abastecimento de água e águas residuais, além da ativação de centros de coordenação operacional.

Segundo a ANEPC, desta forma “o sistema de proteção civil” assegurou “a pronta resposta às ocorrências, ao diversos níveis organizacionais — nacional, regional, sub-regional e municipal“.

No âmbito dos CCON, a ANEPC indica ainda que foi dado apoio aos hospitais, lares e unidades de cuidados continuados e outras instituições essenciais afetadas pela falha de energia, com o fornecimento de combustível e geradores, implementação de planos de contingência para garantir o funcionamento de equipamentos e sistemas prioritários, incluindo geradores de emergência, identificação, em articulação com a Segurança Social, de grupos populacionais mais vulneráveis para prioridades de intervenção e monitorização permanente da situação, com atualizações regulares através dos canais oficiais da ANEPC e proteção civil municipal, além do envio de SMS preventivo à população a partir das 17h15.

Espanha. Repsol já tinha detetado, há cinco dias, uma “paragem inesperada” no fornecimento elétrico

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

Situação de crise energética prolonga-se até às 23h59 desta terça-feira. O que está em causa

Apagão. Bombeiros responderam entre as 11h30 e 20h00 de segunda-feira a mais de 2.200 ocorrências

Siga o nosso artigo em direto sobre o apagão

Os bombeiros responderam entre as 11h30 e as 20h00 de segunda-feira a mais de 2.200 ocorrências, indicou esta terça-feira a Proteção Civil, avançando que as corporações mantiveram “o normal funcionamento” desde o início do apagão elétrico.

O esclarecimento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) surge após a Lusa noticiar, citando o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB), que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.

Segundo António Nunes, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) vigora entre às 20h00 de segunda-feira e as 00h00 desta terça-feira.

Situação de crise energética prolonga-se até às 23h59 desta terça-feira. O que está em causa

“Os bombeiros mantiveram desde o primeiro minuto do evento o seu normal funcionamento, tendo respondido, até às 20 horas, a mais de 2.200 ocorrências” refere a ANEPC, confirmando que o alerta laranja foi decretado ao fim do dia de segunda-feira.

A Proteção Civil indica que no âmbito da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), que decorreu ao longo do dia de segunda-feira na sede da ANEPC, “foi emitido às 19h30 um comunicado técnico operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja, para aumento da capacidade de resposta operacional, face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada”.

Horas a caminhar, atos de solidariedade e um restaurante onde “ninguém fica sem comer”. Como se viveu o apagão em Lisboa

A emissão de alertas especiais ao sistema de proteção civil é da competência da ANEPC e tem como objetivo elevar o grau de prontidão e resposta operacional e dar conhecimento ao dispositivo de informações essenciais da situação de modo a permitir o desencadear de ações complementares no âmbito da proteção e socorro.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Compras de supermercado às escuras, filas para os transportes públicos e caos no trânsito. As imagens do apagão em Portugal e Espanha

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

Pedro Nuno diz que houve “apagão no governo central”. “Faltou uma voz de comando e de serenidade”, diz líder do PS

Gastão Elias em frente no Estoril Open, Tiago Pereira e Francisco Rocha falham acesso ao quadro principal

Gastão Elias apurou-se para a segunda ronda do Estoril Open, enquanto que os portugueses Tiago Pereira e Francisco Rocha falharam o acesso ao quadro principal.

Elias, de 34 anos, e atual 339.º do “ranking” mundial conseguiu surpreender o norte-americano Learner Tien em três “sets”, vencendo pelos parciais de 5-7, 7-6 e 6-4, num jogo que durou 2h25.

Na próxima ronda, Elias ainda aguarda por adversário que sairá do confronto entre Nicolas Jarry, 57.º, e Henrique Rocha, 198.º.

Praticamente ao mesmo tempo, dois portugueses falharam o apuramento ao quadro principal. Francisco Rocha perdeu por 2-1 na segunda ronda do “qualifying” com o russo Alexey Vatutin, pelos parciais de 6-3, 3-6 e 0-6.

A mesma sorte teve Tiago Pereira, eliminado pelo italiano Giulio Zeppieri, também em três “sets”: 5-7, 7-4 e 2-6.

Economia dia a dia

Economia dia a dia

Economia dia a dia

Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso

1 3 4 5 6 7 646