Está a acumular dias de férias sem os gozar? Não é boa ideia

Para além de ser prejudicial para a saúde mental dos trabalhadores, nunca tirar férias também pode comprometer os resultados das empresas devido à falta de motivação e risco de esgotamento dos funcionários. A tendência crescente entre os funcionários de acumular dias de férias sem ter planos para os gozar está a causar preocupação quanto ao seu impacto no bem-estar individual e na produtividade no local de trabalho. Apesar de estudos mostrarem que os funcionários valorizam muito mais o tempo livre e a flexibilidade do que os benefícios tradicionais de bem-estar, muitos continuam a acumular os seus dias de férias em

O apagão, o resgate da luz e as eleições ao rádio de pilhas

A luz de todo o país esteve desligada durante mais de nove horas. O Governo foi falando, a oposição acredita que pouco. Alguns serviços falharam. Foram anunciadas auditorias e inquéritos e prometida contestação. O tema entrará no debate dos dois principais candidatos às eleições e talvez dos vários líderes partidários. Mas sobreviverá? Ou vai apagar-se também?

Este episódio teve comentários de Eunice Lourenço, Liliana Valente e Miguel Prado, com sonoplastia de Salomé Rita e ilustração de Tiago Pereira Santos.

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Economia Expresso

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Futuro chanceler alemão defende aumento da capacidade de defesa da Europa

O líder conservador alemão, Friedrich Merz – que tomará posse como chanceler na próxima semana – defendeu esta terça-feira que aumentar a capacidade de defesa da UE é essencial para preservar a paz.

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“Devemos ser pragmáticos na aquisição de armas. Devemos concordar com o desenvolvimento conjunto de novos projetos e acelerar rapidamente a produção”, disse Merz, durante uma intervenção no congresso do Partido Popular Europeu (PPE), em Valência, no leste de Espanha.

“Isto deve acontecer no âmbito da NATO, mas nós, europeus, também devemos ser capazes de nos defender melhor do que no passado. Não é uma opção. Trata-se de um pré-requisito para preservar a liberdade e a paz”, argumentou o líder alemão.

Merz – que reiterou o apoio à reeleição de Manfred Weber como presidente do PPE – aproveitou a presença em Valência para referir a guerra na Ucrânia.

“Se outras nações, outros países, questionarem os valores da soberania nacional e da inviolabilidade das fronteiras, da democracia e da liberdade, nós defendê-los-emos com ainda mais força”, prometeu o futuro chanceler alemão.

Se tudo correr como planeado e os sociais-democratas alemães ratificarem o acordo de coligação alcançado com a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU) da Baviera, Merz tomará posse como chanceler na próxima terça-feira.

Como parte do acordo, os democratas-cristãos vão assumir o Ministério dos Negócios Estrangeiros pela primeira vez em 60 anos, disse Merz, antes de prometer “mais liderança alemã” a nível europeu e internacional do que no passado recente do país, governado por uma coligação de sociais-democratas, verdes e liberais.

Merz enumerou desafios como o risco de a política tarifária de Washington poder mergulhar o mundo numa nova era de protecionismo e sublinhou que os países europeus não conseguem lidar com estes desafios sozinhos, pelo que é necessário adotar posições comuns e falar a uma só voz.

O futuro chanceler alemão declarou-se defensor do comércio livre e reiterou o apoio à Comissão Europeia na negociação de acordos comerciais com blocos como o Mercosul, perante uma audiência onde estava a líder dessa mesma comissão, Ursula von der Leyen.

Contudo, Merz avisou para os riscos de uma sobrecarga deste tipo de acordos, por vezes direcionados para matérias não diretamente relacionadas com o comércio, referindo-se a cláusulas de proteção climática, como exemplo.

“Devemos encontrar um equilíbrio entre a luta contra as alterações climáticas, mais importante do que nunca, e a proteção ambiental, por um lado, e a prevenção da desindustrialização nos nossos países”, argumentou Merz.

O futuro chanceler considerou que os “enormes desafios” que a UE enfrenta não podem ser travados por economias em retração, sabendo-se que, segundo previsões oficiais, a Alemanha completará um ano de estagnação económica em 2025, após recessões em 2024 e 2023.

“Dei bastante valor por existir”. Rádio foi companhia em dia de apagão

O país ficou sem luz, mas a rádio continuou ligada. Perante um apagão sem precedentes e sem eletricidade ou rede de telefone, as pessoas agarraram-se de forma especial à rádio, o único meio que conseguiu chegar a todos os cantos do país e levar informação a um país sem energia.

A Renascença esteve pelas ruas de Lisboa para perceber como é que as pessoas se foram informando durante o apagão que afetou especialmente a Península Ibérica.

José, de 71 anos, garante que foi a partir da rádio que se manteve informado. O septuagenário acredita que houve falta de comunicação “da parte do Governo e da Proteção Civil.” José acrescenta que esta segunda-feira veio provar que “a rádio é cada vez mais essencial. E é importante dar continuidade a essa força que têm em termos de informação e de conhecimentos.”

Também Sandra, de 51 anos, esteve sempre agarrada à rádio, primeiro no carro e depois em casa. Aliás, depois de ter saído do trabalho a primeira coisa que fez foi abrir caixas e gavetas para procurar a rádio a pilhas que era do Pai.

Sandra diz que parece que “voltamos aos tempos antigos”, mas diz que “foi através do rádio” que conseguiu ouvir as notícias. “No momento de apagão em que não há mais nada, acaba por ser a rádio que conseguiu dar alguma tranquilidade”, disse, acrescentando que deu “bastante valor à rádio por existir naquele momento”.

Já Vicente tem uma história diferente. O jovem de 20 anos explica que quando acordou já não havia luz. Percebeu que o elevador não estava a funcionar e foram os pais que lhe explicaram aquilo que se passava. Vicente diz que o pai “estava no carro agarrado à rádio a perceber aquilo que se passava.”

Depois de descer os 11 pisos do seu prédio pelas escadas, foi até à casa dos avós para tomar banho, uma vez que a bomba que leva a água até ao apartamento em que vive não estava a funcionar devido à falta de energia. Quando chegou, deparou-se com os avós agarrados ao rádio a pilhas e aí foi sabendo aquilo que se ia passando pelo país.

Como estes testemunhos há muitos outros. Porque foi a rádio que levou a informação durante o apagão a todo o país.

O apagão para a economia e o Spotify mais caro

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Sondagem mostra que quase 90% dos ucranianos não confiam em Trump

Uma sondagem esta terça-feira divulgada pelo Centro Nova Europa, um ‘think tank’ sediado em Kiev, indica que 89% dos ucranianos não confiam no Presidente norte-americano, Donald Trump, quase o dobro do valor registado antes da sua posse.

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Apenas 7,4% dos mil inquiridos entre 10 a 24 de abril responderam que confiam muito ou totalmente no líder da Casa Branca, que assinala cem dias desde a posse para um segundo mandato, em 20 de janeiro, e que tem tentado obter um acordo de paz para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

“É um número demasiado elevado para ignorar. Não é apenas uma reação emocional ou irracional. Estes 90% são um apelo para que os Estados Unidos revejam a abordagem em relação à Ucrânia — uma abordagem que, por vezes, parece mais alinhada com a visão revanchista da Rússia do que com o direito internacional”, observou o Centro Nova Europa.

O resultado da pesquisa, realizada pela empresa ucraniana Info Sapiens para o Centro Nova Europa com uma margem de erro de 3,1% e que exclui regiões ocupadas na Ucrânia, é considerado inesperado, atendendo a que, na última sondagem realizada em novembro passado, 47,2% dos inquiridos manifestavam desconfiança no novo líder norte-americano.

Na altura, segundo o ‘think tank’ ucraniano, este resultado elevado era “um reflexo da deceção geral com a política hesitante” da administração norte-americana cessante de Joe Biden em apoiar a Ucrânia, bem como “as esperanças de paz baseadas nas promessas feitas pelo Presidente recém-eleito”.

No entanto, cem dias volvidos, os dados agora divulgados enviam “um sinal claro a um parceiro estratégico” de que “precisa mudar a abordagem”, alertou o Centro Nova Europa, que apontou como exemplo a falta de prioridade dada por Washington a garantias de segurança para evitar uma nova agressão russa em caso de acordo de paz.

O Centro citou a sondagem anterior, a qual concluía que a maioria dos ucranianos (64,1%) acreditava que as negociações com Moscovo não deviam decorrer sem garantias concretas de segurança por parte do Ocidente, tendo como base o raciocínio de que “a Rússia retomaria a guerra após uma breve pausa”.

Trump tem sido acusado pelos principais parceiros ocidentais de Kiev de favorecer o lado russo, sobretudo depois de ter destratado publicamente o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, num encontro na Casa Branca, e de o ter responsabilizado mais de uma vez por iniciar o conflito, apesar de ter sido a Rússia a invadir o país vizinho em fevereiro de 2022.

Mais recentemente, tem defendido que a Ucrânia terá de ceder território para alcançar um acordo com Moscovo, apontando o caso da península da Crimeia.

A Rússia ocupa parcialmente quatro regiões no sul e leste da Ucrânia – Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson – desde a invasão lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

Anexou também a península ucraniana da Crimeia em 2014, após uma intervenção das forças especiais e um referendo não reconhecido por Kiev e pelo Ocidente, incluindo os Estados Unidos.

O Kremlin anunciou na segunda-feira um cessar-fogo temporário de três dias, que coincide com o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, assinalado por Moscovo a 09 de maio como o “Dia da Vitória”.

Kiev pretende, no entanto, uma pausa incondicional dos combates durante pelo menos 30 dias e Trump insistiu que a trégua deve ser permanente.

O Centro nova Europa foi fundado em 2017 em Kiev para desenvolver pesquisas, análises e conduzir projetos para promover padrões e práticas europeias na Ucrânia, bem como aumentar o apoio às perspetivas de integração na UE e na NATO.

Direção da FPF chega a acordo para saída de quatro funcionários

Agora ex-diretores haviam sido suspensos preventivamente em março

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) comunicou esta terça-feira que “chegou a acordo com os quatro funcionários que haviam sido suspensos preventivamente” em março.

Em comunicado, o organismo liderado por Pedro Proença deixou ainda uma palavra de agradecimento a Nuno Moura (Marketing), Rute Soares (Integridade e Compliance), Rita Galvão (Recursos Humanos) e Paulo Ferreira (Financeiro): “A FPF agradece a estes profissionais a diligência colocada no trabalho desenvolvido ao longo dos anos e deseja a todos eles os maiores sucessos profissionais, no futuro”, pode ler-se em comunicado no site do organismo.”

Na mesma nota, a FPF destaca que, “de acordo com o plano programático sufragado no ato eleitoral de 14 de fevereiro  trabalha para uma nova visão empresarial e de projeção da marca, assente num modelo exemplar de gestão moderna”.

Por Record

Apagão. Ministra da Saúde assegura que nenhuma chamada ficou por atender no INEM

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, assegurou esta terça-feira que não houve constrangimentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante o apagão de ontem.

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“Correu tudo muitíssimo bem. Sem constrangimentos. O Serviço Nacional de Saúde tem uma grande resiliência e dá uma resposta muito eficaz e também muito eficiente a todos os desafios”, afirmou Ana Paula Martins, frisando que a resposta do SNS a uma situação “inédita, incerta e inesperada” foi adequada.

Quanto ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a ministra negou que o corte de comunicações tenha deixado pessoas sem assistência. “Todas as chamadas que, por alguma razão não conseguiram ser atendidas de imediato, foram depois contactadas. Não ficou nenhuma pessoa por contactar e por socorrer”, garantiu.

Estas declarações foram feitas durante uma visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde a ministra reconheceu dificuldades no acesso a cuidados de saúde obstétricos na Península de Setúbal.

“Houve pessoas que saíram, as pessoas têm a sua vida, tomam as suas opções (…). Aquilo que nós assumimos como prioridade é ajudar os nossos conselhos de administração e as equipas a encontrar uma solução de curto, médio e longo prazo”, afirmou.

Ana Paula Martins não avançou prazos concretos, mas reforçou que a situação está a ser acompanhada e que o Ministério da Saúde está empenhado em garantir assistência às grávidas da região.

Cinco mortes em Espanha associadas ao apagão

As autoridades espanholas investigam a causa de cinco mortes no país, nesta segunda-feira, que se pensa estarem relacionadas com o apagão na Península Ibérica. Uma família de três pessoas com idades entre os 56 e os 81 anos foi encontrada morta hoje em casa numa localidade de Ourense, na Galiza (norte de Espanha), por alegada intoxicação com monóxido de carbono. Segundo a autarquia local e a força policial Guarda Civil, está a ser investigada a possibilidade de a intoxicação ter sido provocada pela má combustão de um gerador de energia usado pela família durante o apagão. As mesmas fontes disseram

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