Usas WhatsApp? Conversar por chamada vai ficar (ainda) mais fácil

Se utilizas o WhatsApp com frequência, é possível que já não falte muito para teres acesso a uma “nova” ferramenta. Neste caso, a possibilidade de fazer chamadas de voz e de vídeo através de um browser web. A informação é avançada pela WABeta Info, especializada em assuntos relacionados com o WhatsApp.

Recorde-se que, nesta fase, já conseguimos fazer chamadas pelo WhatsApp, mas tal é possível através de um dispositivo móvel ou aplicação web. Neste caso, a novidade é que deixaria de ser necessário descarregar a app.

Ainda não há previsão de lançamento desta funcionalidade

Como refere a mesma fonte de informação, ainda não há uma data oficial com que possamos contar, para vermos o lançamento deste recurso. Efetivamente, o mesmo ainda se encontra em desenvolvimento, nesta fase.

Na imagem em baixo, publicada pela WABeta Info, consegues ter uma amostra visual daquilo que pode estar a caminho. Na prática, apareceriam dois ícones, um de chamada de voz outro de chamada de vídeo, nos quais desse para clicar.

WhatsApp
(crédito WABetaInfo)

Numa altura em que o trabalho remoto é cada vez mais preponderante, é mais uma alternativa também para eventuais reuniões laborais à distância. Segundo consta, “os utilizadores poderão até ter a opção de alternar entre chamadas de voz e vídeo diretamente na conversa”.

É expectável que a ferramenta mencionada possa ficar disponível numa próxima atualização do WhatsApp. De qualquer forma, ainda não sabemos com certezas em que data é que tal poderá acontecer.

Também na privacidade o WhatsApp pretende melhorar

Não é só na conveniência das chamadas que o WhatsApp tem trabalhado. Isto porque, nos últimos tempos, a aplicação tem introduzido outras melhorias. Tal como a 4gnews noticiou, o WhatsApp também pretende melhorar a privacidade da app.

Essa melhoria é feita através da função “Privacidade Avançada da Conversa”. É um recurso que funciona como se de uma camada adicional de segurança se tratasse. No fundo, este faz com que o que se fala no WhatsApp fique apenas no WhatsApp.

Ou seja, não podes exportar qualquer informação para fora da janela de chat do WhatsApp. Pode ser particularmente útil em conversas de teor sensível, cujo conteúdo não queiras que seja partilhado com mais ninguém.

De momento, sabemos que o update já começou a ser disponibilizado. Contudo, pode demorar mais um pouco até ficar ao alcance de todos os utilizadores.

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Vários feridos em Uppsala, na Suécia, depois de ouvidos disparos na cidade

Pelo menos três pessoas morreram após serem baleadas num cabeleireiro perto da Praça Vaksala, em Uppsala, na Suécia, avançou a rádio estatal sueca, Sverige. A informação foi entretanto confirmada de forma oficial pela polícia local.

Vários meios de comunicação social suecos informam que os tiros foram disparados num salão de cabeleireiro no centro da cidade e que o suspeito de ser autor do crime fugiu do local numa scooter elétrica.

Uma grande área foi isolada no centro da cidade universitária, situada a 70 quilómetros a norte de Estocolmo, com a polícia sueca a revelar à TV4 Nyheterna que tem “helicópteros no ar” e que montou uma operação de caça ao homem de grande dimensão para encontrar o suspeito em fuga.

O tiroteio ocorreu na véspera da festa da primavera de Walpurgis, que atrai grandes multidões para as ruas da cidade sueca, destaca a BBC. Várias testemunhas, que ouviram sons de tiros, relataram à rádio estatal sueca que pensaram, num primeiro momento, que se tratava de fogo de artifício.

A polícia sueca já tinha informado que várias pessoas, na cidade do leste da Suécia, tinham sido encontradas com ferimentos que terão sido causados por tiros de bala, depois de ouvidos disparos na cidade. Num comunicado citado pela Euronews, a polícia disse ter recebido, esta terça-feira, “várias chamadas de cidadãos a reportar terem ouvido sons que pareciam disparos”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou esta terça-feira uma mensagem de condolências ao Rei da Suécia expressando “choque e solidariedade” pelo tiroteio na cidade sueca de Uppsala em que morreram pelo menos três pessoas.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa manifestou ao Rei Carlos XVI Gustavo da Suécia o seu choque e solidariedade perante o terrível ataque ocorrido em Uppsala, condenando veementemente este ato vil e bárbaro contra vítimas inocentes”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na internet.

Na mesma nota refere-se que “na sua mensagem ao monarca sueco o Presidente da República transmitiu o seu pesar aos familiares das vítimas, bem como a todos os suecos”.

SMS? As prioridades eram outras. Apagão foi problema sério, admite Montenegro

Governo vai pedir auditoria europeia. Foi uma crise inesperada que não teve origem em Portugal, reforçou o primeiro-ministro. O Governo vai criar uma comissão técnica independente e pedir uma auditoria europeia para avaliar os sistemas elétricos dos países afetados pelo apagão de segunda-feira, anunciou nesta terça-feira o primeiro-ministro. “Não vamos poupar esforços nos esclarecimentos perante um problema sério que não teve origem em Portugal”, afirmou. Luís Montenegro falava a meio da segunda reunião extraordinária do Conselho de Ministros em dois dias, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, após o corte generalizado no abastecimento elétrico que afetou na

Ainda confuso com o apagão? Três gráficos e um mapa que ajudam a perceber o que aconteceu

A partir do meio da tarde, o fornecimento de eletricidade foi retomado gradualmente. Enquanto Lisboa tardava a iluminar-se, algumas zonas do Norte e Centro recuperavam a luz e a rede telefónica. Em comunicado oficial, a REN explicou que a entidade estava a recorrer aos meios nacionais para reestabelecer a eletricidade: nomeadamente as centrais hídrica de Castelo de Bode, em Tomar, e termoelétrica da Tapada do Outeiro, em Gondomar.

Estas são as duas únicas centrais onde o chamado ‘black start’ pode ser aplicado. Ou seja, é apenas nestas centrais – hidroelétrica (Castelo de Bode) e a gás natural (Tapada do Outeiro) – que é possível fazer um arranque autónomo sem dependência da rede que, neste caso, estava comprometida pelo apagão também se ter estendido a Espanha.

Devido à sua localização e à rede de centrais na sua proximidade, as duas centrais ajudaram a retomar a energia a norte (Tapada do Outeiro) e a centro e sul (Castelo de Bode).

A Central de Tapada do Outeiro é a mais antiga do país com ciclo combinado e a segunda maior do país a gás natural. Segundo o Expresso, desde março do ano do ano passado que a central passou a “operar num regime transitório”, abandonando a exploração comercial. Isto significa que, entretanto, a central tem funcionado apenas para ajudar a manter a segurança no abasteciemnto de gás e que não tem sido utilizada para produzir eletricidade.

A reabilitação da Tapada do Outeiro tem estado em cima da mesa desde 2022.

Com água, rádio a pilhas e comida: o guia de emergência da UE teria ajudado Portugal durante o apagão?

Foi há exatamente um mês que a Comissão Europeia anunciou aquilo a que chamou de Estratégia de Preparação da União, um plano para prevenir as consequências da guerra e da crise climática no qual os cidadãos europeus são convidados a preparar um kit de emergência para terem em casa e que permita a sua sobrevivência durante 72 horas sem ajuda externa em caso de catástrofe. Esta segunda-feira, Portugal esteve às escuras durante cerca de 10 horas, com a procura por certos produtos a aumentar, a maioria aconselhados naquela mochila europeia.

Compras de supermercado às escuras, filas para os transportes públicos e caos no trânsito. As imagens do apagão em Portugal e Espanha

Sem eletricidade, foram várias as pessoas que ao longo do dia se deslocaram até mercearias e supermercados (enquanto ainda estiveram abertos) à procura de comprar pilhas, lanternas, velas e rádios portáteis, como testemunhou o Observador no bairro de Alvalade. Com as comunicações por telemóveis em baixo, os portugueses viram-se ainda impossibilitados de comunicar uns com os outros, a acrescentar a falta de acesso à internet, tendo apenas como solução — para ficarem atualizados com o estado do país e dos europeus também afetados — um rádio a pilhas, tal como aconselha a UE.

Caos no trânsito, comunicações cortadas e corridas às lojas. O longo dia em que um apagão paralisou o país

Durante a corrida às compras, os bens essenciais foram alvo, com as longas filas à porta dos supermercados a formarem-se pela procura principal por água engarrafada, comida e papel higiénico — com as semelhanças aos primeiros dias vividos da pandemia da COVID-19 a surgir. Perante um início de semana nada habitual, o kit de emergência proposto pela UE parece ter tudo aquilo pelo qual os portugueses correram à procura: só faltava o combustível para abastecer os carros pessoais, com as bombas de gasolina já fechadas.

Horas a caminhar, atos de solidariedade e um restaurante onde “ninguém fica sem comer”. Como se viveu o apagão em Lisboa

Assim, a UE apela os cidadãos a terem no kit de sobrevivência — para cada agregado familiar — uma reserva mínima para três dias de bens essenciais como água, medicamentos, pilhas, baterias elétricas, powerbanks (baterias portáteis), cópias dos documentos, uma fonte de luz (seja lanterna, fósforos ou isqueiro), medicamentos, comida não perecível como enlatados ou barritas de cereais, carregadores, um apito, papel higiénico, dinheiro, óculos de sol, uma bolsa de primeiros socorros e ainda um rádio a pilhas. No vídeo publicado nas redes sociais, a comissária europeia Hadja Labib sugere ainda um baralho de cartas, “porque um pouco de distração nunca fez mal a ninguém”, diz.

O plano insere-se numa estratégia mais ampla de preparar económica, militar e socialmente a UE para qualquer ameaça até 2030. Com o kit preparado, os portugueses teriam assim tido a oportunidade, nesta segunda-feira, de poupar recursos — como o combustível, ao qual muitos recorreram para chegar até aos supermercados — evitando assim as longas filas testemunhadas em supermercados, multibancos e bombas de gasolina.

Comprimidos de iodo, máscaras contra poeiras, pesto, noodles e, claro, o canivete suíço: os kits de emergência de dez países

Meia centena de crianças retidas em Roma após cancelamento do voo devido ao apagão

Mais de meia centena de crianças de duas localidades da região Norte do país estão retidas em Roma, Itália, devido aos constrangimentos provocados pelo apagão, que originou o cancelamento de vários voos.

Nesta situação está um grupo de 45 pessoas, incluindo seis adultos e 39 crianças, com idades entre os 13 e 15 anos, de Oliveira de Azeméis (Aveiro), que participaram no Jubileu dos Adolescentes em Roma, que terminou no domingo e que viram o voo de regresso ao Porto cancelado na segunda-feira.

“Eles chegaram a estar dentro do avião, mas o voo não partiu. Ontem [segunda-feira] à noite, depois de muitas reclamações, foram colocados num hotel e hoje de manhã a companhia aérea foi buscá-los ao hotel e deixou-nos no aeroporto”, disse à Lusa Hélder Ramos, da organização da viagem.

O responsável considerou que a companhia aérea Wizz Air os “deixou ao abandono”, afirmando que os voos diários já estão todos cheios e a única solução apresentada pela empresa foi um voo para o dia 6 de maio, o que não foi aceite.

“Dissemos que isso era impossível e que queríamos uma solução para hoje, e então disseram-nos que estávamos por nossa conta e risco, que procurássemos uma solução noutras companhias e que pedíssemos a devolução só do valor da viagem de regresso”, disse Hélder Ramos.

O responsável referiu ainda que tem sido muito complicado gerir esta situação, adiantando que estiveram toda a manhã em reunião à procura de soluções, tendo conseguido arranjar voos para eles na quarta-feira noutra companhia, com preços mais caros do que o valor da viagem de ida e volta, sendo que inicialmente será a paróquia a assumir essa despesa.

Hélder Ramos explicou que a viagem de regresso será feita em dois voos de Roma para Madrid, em Espanha, um de manhã e outro ao início da tarde, e depois haverá um autocarro que irá buscar o grupo a Madrid para os trazer para Portugal.

A Lusa falou também com Alexandre Costa, um dos monitores que está a acompanhar as crianças, que disse que a próxima noite será passada no aeroporto, apesar de a companhia ter oferecido a dormida num hotel.

“Optámos por ficar aqui e receber ‘vouchers’ de comida porque não temos sequer roupa para nos trocar, não vale a pena estar a abrir as mochilas todas, porque depois é um 31 para as fechar e achámos mais seguro ficar no aeroporto”, disse.

Alexandre Costa referiu ainda que há crianças no grupo com problemas de saúde, nomeadamente epilepsia e asma, entre outros casos, mas assegurou que a situação está sob controlo.

“O risco seria para amanhã [quarta-feira] de manhã, mas para já está tudo controlado. Já nos informaram que temos uma farmácia aqui perto e que tem os produtos necessários e se calhar passamos lá entretanto”, referiu.

Esta situação também apanhou desprevenido um grupo de escuteiros de Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso (Porto), que participou no Jubileu dos Adolescentes em Roma.

Na segunda-feira, 11 crianças com idades entre os 7 e os 12 anos e três adultos chegaram a entrar para o avião e a acreditar que chegariam ao Porto, mas após uma hora foram convidados a sair e “abandonados no aeroporto sem qualquer tipo de apoio”, descreveu à Lusa Rafael Lopes, um dos responsáveis pelo grupo.

“A [companhia aérea] Wizz Air só nos atendeu porque a polícia exigiu. Diante da polícia prometeram jantar, hotel e voo hoje. Depois a polícia foi embora e negaram. Deram refeição e hotel, mas o voo temos de pagar noutra companhia, e talvez não reembolsem, ou esperar por 02 ou 03 de maio e ir nesta, mas separados. Temos miúdos com medicação a acabar e sobretudo os mais pequeninos têm saudades dos pais”, contou.

Rafael Lopes contou à Lusa que já falou com o gabinete de emergência consular: “disseram que o senhor embaixador estava a acompanhar a situação e mais nada”, lamentou.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão. O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

Montenegro cria comissão técnica independente e pede auditoria europeia mas não se compromete com prazos: “Teremos tempo”

No dia seguinte ao ‘apagão’, o Governo esteve de novo reunido em Conselho de Ministros e Luís Montenegro apareceu a falar ao país, pela hora de almoço, para dar algumas garantias: a resposta de Portugal foi “altamente positiva” perante uma situação “grave, inédita e inesperada”; o problema teve a ver com a importação de energia de Espanha, mas Portugal “tem capacidade de produção e distribuição própria”; Proteção Civil “funcionou e funcionou bem” e Governo vai pedir auditorias independentes – uma europeia e outra em Portugal – para avaliar resiliência do sistema e apurar origem das falhas.

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Quanto custam as tarifas? Amazon indica nos preços e a Casa Branca não gostou

A Casa Branca atacou esta terça-feira a Amazon, depois de a multinacional de comércio eletrónico do magnata Jeff Bezos ter decidido indicar no preço dos produtos o custo das tarifas impostas pelo Presidente dos Estados Unidos da América.

“Trata-se de um ato hostil e político da Amazon”, denunciou a porta-voz da Casa Branca (presidência), Karoline Leavitt, numa conferência de imprensa com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

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Leavitt questionou a Amazon por não ter tomado a mesma decisão quando a anterior administração de Joe Biden “levou a inflação ao nível mais alto em 40 anos”.

A porta-voz disse ainda que a medida da Amazon “não surpreende” porque Bezos tem laços comerciais com o Governo chinês.

“Esta é outra razão pela qual os norte-americanos devem comprar produtos norte-americanos. É outra razão pela qual estamos a deslocalizar as cadeias de abastecimento aqui em casa”, disse.

Durante a campanha eleitoral, Bezos impediu o The Washington Post, jornal de que é proprietário, de apoiar abertamente a candidata presidencial democrata Kamala Harris, quebrando uma tradição de décadas no jornal.

Bezos teve um lugar privilegiado na tomada de posse de Donald Trump, em janeiro passado, ao lado de outros grandes empresários da tecnologia, como Elon Musk e Mark Zuckerberg.

Os Estados Unidos impuseram direitos aduaneiros de 10% a todos os produtos que entram no país. Antes disso, Donald Trump já tinha aplicado taxas de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis.

Posteriormente, o Presidente norte-americano concedeu uma trégua de 90 dias na guerra comercial à escala mundial, para permitir que os países afetados negociassem com os Estados Unidos, com exceção da China, que viu as tarifas sobre os produtos aumentarem para 145%.

Pequim retaliou com taxas alfandegárias adicionais de 125% sobre produtos norte-americanos.

​Apagão e medicamentos no frigorífico? Não deite fora sem perguntar na farmácia

Os medicamentos que necessitam de frio têm de ser avaliados antes de serem usados ou descartados, depois do apagão desta segunda-feira que deixou o país sem eletricidade durante mais de 10 horas.

O alerta parte da Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Esta terça-feira, as farmácias já trabalham sem restrições e os medicamentos nos frigoríficos das farmácias estão a ser avaliados. A presidente da ANF, ema Paulino, não espera que haja “grande desperdício”, mas para já não é possível quantificar.

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Situação diferente é o caso dos medicamentos que necessitam de frio em casa das pessoas. Ema Paulino diz que, nestes casos, “a recomendação deverá ser no sentido de se dirigirem à farmácia e colocar essa questão diretamente”.

Dependendo da tipologia de medicamento e das características da casa da pessoa, a resposta poderá ser diferente, mas a equipa da farmácia terá toda a informação para esclarecer”, assegura.

Sobre o dia do apagão, Ema Paulino refere que o principal problema registado foi ao nível das comunicações, quer para validar prescrições, quer contactos com fornecedores, mas que hoje a situação já está regularizada.

Apesar das limitações, as farmácias garantiram dispensa de medicamentos urgentes e informação à população, assegura.

“Ladrões Avós”. Começa o julgamento do roubo a Kim Kardashian num hotel em Paris

Foi em outubro de 2016 que Kim Kardashian foi amarrada e ameaçada por homens armados e viu mais de 8 milhões de euros em joias serem roubados num hotel em Paris. Nove anos depois, começou esta segunda-feira, 28 de abril, o julgamento do caso. 10 pessoas foram acusadas de sequestro e roubo armado — nove homens e uma mulher, de acordo com o New York Times. Um dos acusados morreu antes do início do julgamento, enquanto outro foi dispensado por sofrer de demência em estado avançado. Todos nasceram antes dos anos 1950. O grupo tem sido chamado na imprensa internacional Granpa Robbers, ou “Os Ladrões Avós”.

O primeiro dia do julgamento em Paris foi marcado por questões burocráticas, mas esta terça-feira o júri começou a ouvir os acusados. O primeiro a falar foi Yunice Abbas, de 71 anos, um dos dois que já confessou ter participado no crime. Durante a sessão da manhã, Abbas falou sobre o seu histórico familiar e profissional e contou sobre as suas experiências de entradas e saídas da prisão — o homem assume ter passado cerca de 17 anos preso ao longo da vida, tendo sido condenado por crimes como roubo de bancos ou tráfico de drogas. “Sim, os meus crimes influenciaram negativamente a minha família”, disse Abbas em tribunal, citado pela BBC. “Quando estive fora da prisão fiz o possível pelos meus filhos, mas nunca tive um modelo masculino para seguir, não sabia bem o que fazer”, afirmou o réu, sobre ter crescido sem a presença do pai, que morreu quando ainda era jovem. Em 2021 Abbas escreveu o livro Eu sequestrei Kim Kardashian, onde conta a sua versão dos acontecimentos. Na obra, diz que nunca viu a socialite durante o roubo e que não sabia quem era Kim Kardashian.

Durante a tarde de terça-feira o tribunal ainda ouviu outros envolvidos no caso. Gary Madar, irmão de Michael Madar (que providenciou o serviço de transporte e táxi às Kardashian durante anos), foi preso em 2017 e é acusado de ajudar o gangue com informações das rotinas de Kim Kardashian. No dia do roubo, Gary Madar desempenhava funções de motorista de Kourtney Kardashian. Entretanto, em tribunal, o homem negou qualquer envolvimento no crime. Outro acusado ouvido esta terça-feira foi Marc Boyer, de 78 anos, que assim como Abbas reconhece ter passado cerca de 17 anos na prisão por crimes anteriores. Boyer é acusado de posse ilegal de arma — a que foi usada no crime. Porém, as autoridades acreditam que o seu filho, Marc Alexandre, também um dos réus, terá tido um papel mais relevante no assalto.

O último réu a falar esta terça-feira foi Didier Dubreucq, que é acusado de ser um dos dois homens que entraram no quarto de hotel e ameaçaram Kim Kardashian com uma arma. Conhecido pela alcunha “Olhos Azuis”, está a tratar um cancro e foi dispensado de participar de algumas sessões do julgamento por causa da quimioterapia. Dubreucq também tem antecedentes criminais e passou vários períodos da vida na prisão. Entretanto, assim como outros oito acusados, nega o envolvimento no assalto.

Aomar Ait Khedache, de 69 anos, é o único que, além de Abbas, assumiu o envolvimento no caso, depois de o seu ADN ter sido identificado na cena do crime. Khedache presta depoimento na próxima quarta-feira, dia 30. Por ser mudo, vai responder as perguntas por escrito. Abbas e Khedache enfrentam o risco de serem condenados à prisão perpétua, por já terem cadastro por crimes parecidos.

O julgamento decorre até o dia 23 de maio e espera-se que Kim Kardashian preste o seu depoimento em tribunal no dia 13 de maio. A socialite já falou anteriormente sobre o assalto em entrevistas à imprensa. No reality show Keeping Up With the Kardashians, num episódio emitido em 2017, Kim relata o que lhe aconteceu: “Vi dois homens a segurar outro rapaz para baixo, a usar uniformes de polícia, do lado de fora do meu quarto”, conta às irmãs. Em 2020, numa entrevista a David Letterman, Kim Kardashian foi às lágrimas ao recordar o medo que sentiu de ser violada. “Estava a usar um robe e não tinha nada por baixo. Um homem agarrou-me e foi neste momento que pensei: ‘pronto, vou ser violada. Preciso de lidar com isto. Prepara-te’. Mas depois ele algemou-me e atou com fita cola.”

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