Centro 2030 disponibiliza 20 milhões de euros para apoiar empresas com foco na exportação

O Programa Regional do Centro (Centro 2030) abriu um concurso com uma dotação de 20 milhões de euros de fundos europeus, para apoiar empresas e investimento nos territórios de baixa densidade, com foco na exportação, foi anunciado esta segunda-feira.

Em nota enviada à agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) explicou que o concurso agora lançado “tem por finalidade apoiar o investimento empresarial de natureza inovadora (micro, pequenas e médias empresas), promovendo a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa e o reforço da sua competitividade externa, através da diferenciação, diversificação e inovação”.

O comunicado explicita que o financiamento é dirigido a projetos “que se proponham produzir bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, privilegiando as exportações, no quadro de fileiras produtivas e de cadeias de valor mais alargadas e geradoras de maior valor acrescentado”.

Citada na nota, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, afirma que o concurso “concretiza uma aposta na competitividade da economia regional e em particular dos territórios de baixa densidade”, lembrando que estes “necessitam de uma atenção especial, com taxas de comparticipação mais generosas e um financiamento totalmente não reembolsável”.

Segundo a CCDRC, os 20 milhões de euros destinam-se a financiar a criação de novos estabelecimentos ou o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente.

O financiamento abrange ainda a diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos ou serviços não prestados anteriormente ou a alteração do processo global de produção ou da prestação dos serviços.

O aviso de concurso foi publicado na passada quarta-feira, 30 de julho, e as candidaturas estão abertas até 31 de março de 2026.

Ainda de acordo com a comissão de coordenação, para além deste aviso específico do Centro 2030, as empresas da região “podem ainda beneficiar dos 70 milhões colocados no concurso” pelo Programa Inovação e Transição Digital (COMPETE 2030).

Dados da CCDRC consultados pela Lusa revelam que a região Centro, para efeitos da aplicação dos fundos comunitários do Portugal 2030, corresponde a 100 municípios, distribuídos por oito comunidades intermunicipais: Região de Aveiro, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Região de Leiria, Beira Baixa, Médio Tejo e Oeste.

Dos 100 municípios, cerca de 60 estão classificados como territórios de baixa densidade populacional, e localizam-se, maioritariamente, no interior.

Santa Clara vai encontrar equipa do Kosovo ou da Irlanda se chegar ao play-off da Liga Conferência

O Santa Clara vai defrontar o Ballkani ou o Shamrock Rovers no play-off para a fase de liga da Liga Conferência de futebol, caso ultrapasse os norte-irlandeses do Larne na terceira pré-eliminatória.

Segundo o sorteio desta segunda-feira realizado em Nyon, na Suíça, caso siga em frente, a formação açoriana vai defrontar os kosovares do Ballkani ou os irlandeses do Shamrock Rovers na eliminatória decisiva para marcar presença na fase de liga da terceira competição da UEFA, recebendo nos Açores o seu adversário na primeira mão, em 21 de agosto, e atuando fora na segunda, em 28 de agosto.

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Para marcar presença naquela ronda, o Santa Clara terá de ultrapassar a terceira pré-eliminatória, na qual vai deslocar-se na próxima quinta-feira à Irlanda do Norte para defrontar o Larne, recebendo aquela formação na segunda mão uma semana depois (14 de agosto).

Prognósticos Nice x Benfica: Qualificação Liga dos Campeões (6/08)

O percurso europeu do Benfica na nova temporada começa em Nice, na próxima quarta-feira, na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É o primeiro jogo de uma eliminatória a duas mãos para os encarnados, que querem uma vaga na fase de grupos da principal competição de clubes. O Nice, que terminou a última época da Ligue 1 na 4.ª posição, entra em campo com a ambição de provar a sua força em casa. Conhecido pelo seu futebol ofensivo e pela solidez tática, a equipa francesa será um adversário difícil. Do lado do Benfica, o objetivo é claro: dar continuidade ao

Incêndios. Arderam 5.786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês, segundo o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revelou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e que está em fase de resolução desde domingo, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do PNPG ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo, especificou a mesma fonte do ICNF.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse esta segunda-feira à Lusa que o incêndio no PNPG consumiu 7.500 hectares daquela zona natural protegida, apontando “prejuízos avultados” em várias áreas e animais sem pasto.

“A nossa zona de parque foi quase toda consumida. Só uma pequena parte não foi. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7.500 hectares no PNPG”, adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.

De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13h00, o fogo mobilizava 384 operacionais, apoiados por 127 viaturas e um meio aéreo.

Os turistas podem ser muito barulhentos. Espanhóis têm a solução: ecoesplanadas

Valência começou a testar “ecoesplanadas” para combater o ruído do turismo em bairros saturados. Moradores não estão convencidos: “é a coisa mais vergonhosa que já vi, não duram dois dias”. O bairro de Ruzafa é um dos mais movimentados de Valência e tornou-se um alvo de ódio por parte dos espanhóis: é hoje casa do barulho e sujidade que perturbam os locais, especialmente em esplanadas e bares noturnos. A resposta da autarquia chegou finalmente, mas não passa por impor limites ao turismo. A resposta chama-se “ECOterrazas” (ou, em português, ECOesplanadas”). A iniciativa do programa Valencia Innovation Capital consiste num sistema

Universidades e politécnicos preocupados com “escalada de violência” em Gaza

Os dirigentes das universidades e politécnicos do Ensino Superior manifestam “profunda preocupação” com “a escalada de violência em Gaza”.

“É com profunda preocupação que assistimos à escalada da violência em Gaza e noutras regiões, ao sofrimento humano que dela decorre e à erosão de valores que deveriam unir a comunidade internacional. A tragédia no Médio Oriente interpela-nos a todos”, lê-se num comunicado conjunto do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

A nota acrescenta que as instituições de Ensino Superior portuguesas “reafirmam o seu firme compromisso com os princípios da dignidade humana, da solidariedade, da paz e do respeito pelo direito internacional”.

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O texto alude ainda à presença, no sistema de ensino superior português, de “milhares de estudantes oriundos dos mais diversos países”, que permite o cruzamento de “culturas, religiões, línguas e vivências distintas”. “Esta riqueza de experiências oferece aos nossos estudantes uma oportunidade ímpar de contacto com outras realidades e perspetivas, fomentando a formação de cidadãos críticos, solidários e conscientes do contexto global em que se inserem”, acrescenta.

As universidades e politécnicos adiantam que “o conhecimento, o diálogo intercultural e a convivência que caracterizam a vida académica são pilares essenciais para a construção da paz” e que estas instituições “continuarão a ser espaços onde se cultiva a compreensão mútua, o respeito pela diversidade e a cooperação entre os povos”.

A comunidade internacional tem feito repetidos apelos ao fim da violência no Médio Oriente e que seja prestada ajuda humanitária à população palestiana que, ao longo das últimas semanas, tem sido privada de alimentos e outras necessidades básicas.

Incêndio em Mondim e Vila Real já mobiliza mais de 400 operacionais

O incêndio que lavra em Vila Real e Mondim de Basto tem duas frentes ativas e uma dominada, mobiliza 402 operacionais e sete meios aéreos e, durante a manhã, levou ao confinamento da população de duas aldeias.

“Tivemos algumas aldeias durante a manhã em que teve que haver confinamento das populações, Ermelo e Pardelhas, neste momento sem perigo e sem impacto que tenha resultado para as populações”, afirmou Miguel David, comandante das operações de socorro (COS).

O responsável, que falava aos jornalistas pelas 13h00, disse que no combate ao fogo que deflagrou no sábado à noite, em Sirarelhos, estão sete meios aéreos, três máquinas de rasto e 402 operacionais com 131 veículos.

“É um incêndio que se desenvolve em área de montanha, com vento e bastantes projeções e que às vezes o sentido de progressão evolui para área onde existem aldeamentos ou aldeias, o que nos obriga a fazer reposicionamento de meios”, explicou Miguel David, que é também comandando sub-regional de Viseu e Lafões.

Afirmando que se está a avaliar um reforço de meios terrestres, o responsável referiu que os “principais desafios são a orografia do terreno e as condições meteorológicas que se fazem sentir, com temperaturas elevadas, com ventos e rotação bastante frequentes, o que dificulta o trabalho de todos os operacionais neste terreno”.

“Espero que a tarde nos permita aplicar o nossos plano estratégico de ação”, apontou.

No terreno estão ainda a trabalhar duas máquinas de rasto neste setor mais ativo (Mondim de Basto), com a tentativa de fazer acessos para progressão de veículos dos bombeiros, estando uma outra no alto da serra a fazer cortes.

O comandante fez questão de deixar um apelo às comunidades para que evitem comportamentos de risco.

Alexandre Pascoal vai dirigir centro de artes Arquipélago nos Açores

O antigo presidente do conselho de administração do Teatro Micaelense Alexandre Pascoal foi nomeado como novo director do Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas dos Açores, segundo um despacho publicado em Jornal Oficial da região esta segunda-feira.

De acordo com a publicação, Alexandre Pascoal, que desempenha as funções de director de produção do Teatro Micaelense desde 2022, é nomeado por três anos com entrada em funções a partir de 1 de Setembro.

A nomeação para a maior infra-estrutura de arte contemporânea da região acontece na sequência de um concurso público aberto em Dezembro de 2023.

O processo motivou disputas judiciais entre Alexandre Pascoal e o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), após o candidato ter sido excluído do concurso por não ser funcionário público, uma decisão revertida pelos tribunais em duas instâncias.

Alexandre Pascoal, licenciado em Sociologia, foi presidente do conselho de administração do Teatro Micaelense (2011-2022), deputado regional do PS (2008-2011) e adjunto do ministro da Cultura Pedro Adão e Silva (2022-2024).

O anterior director do Arquipélago, João Mourão, abandonou as funções em Janeiro de 2024.

Pedro Costa fora das escolhas de Alexandra Leitão para Lisboa

Alexandra Leitão não convidou Pedro Costa para fazer parte da equipa com que vai encarar a corrida à Câmara Municipal de Lisboa. Apesar da disponibilidade manifestada pelo próprio para ser candidato a vereador, e mesmo tendo sido indicado pela concelhia do partido para integrar a lista, a socialista acabou por preterir o antigo presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique.

Recorde-se que, em entrevista ao Observador, em agosto de 2024, Pedro Costa assumiu abertamente estar disponível para ser candidato a vereador. Ao longo dos últimos meses, no entanto, Alexandra Leitão acabou por nunca o contactar para esse efeito. Esta segunda-feira, vai ser aprovada a lista de candidatos à autarquia e Pedro Costa acabou mesmo por ficar fora das escolhas de Leitão. Ao Observador, o próprio confirma esse desfecho, garantindo, todavia, não ter ficado com qualquer amargo de boca.

“As vontades individuais só fazem sentido quando colocadas ao serviço do coletivo. Compreendo que haja outras escolhas e estou certo que o PS terá uma lista melhor do que o PSD. Tem na mão todas as hipóteses de ganhar as eleições. Só depende de si”, sublinha Pedro Costa, no que pode ser entendido como uma manifestação de confiança em Alexandra Leitão, mas também um aviso: será igualmente responsabilizada em caso de derrota.

Alexandra Leitão escolheu Pedro Anastácio, Carla Madeira e Sérgio Cintra como candidatos socialistas. Pedro Costa, que tinha sido indicado pela concelhia, acabou riscado. O partido ficou ainda com o direito de indicar o nono e o décimo candidatos, cuja eleição é praticamente impossível. Os restantes nomes serão indicados pelo Livre, Bloco de Esquerda e PAN.

Na já referida entrevista ao Observador, Pedro Costa não escondia o desejo de fazer parte da equipa do PS em Lisboa. “A vida autárquica é também de relação com a sua terra e eu não tenho outra. Tenho Lisboa, é o meu sítio, é a minha cidade e, portanto, sinalizei ao recém-eleito presidente da concelhia de Lisboa a minha disponibilidade para ser candidato a vereador. Todos os militantes do PS devem estar disponíveis para contribuir para uma grande vitória nesse dia”, afirmava então.

A não inclusão de Pedro Costa, filho de António Costa, está a ser interpretada dentro do PS/Lisboa como uma forma “freudiana” de Alexandra Leitão cortar com legado do antigo primeiro-ministro e atual presidente do Conselho Europeu — com quem a socialista não tem a melhor das relações. Curiosamente, os dois — Alexandra Leitão e Pedro Costa — estiveram juntos no apoio a Pedro Nuno Santos. Mas nem isso terá suficiente para que o socialista merecesse a confiança da candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa.

Pedro Costa: “Estou disponível para ser candidato a vereador em Lisboa”

Incêndios. Homem de 22 anos detido por suspeita de provocar quatro fogos em Mira

Um homem, de 22 anos, foi detido no sábado por suspeita de ter provocado quatro incêndios florestais, em Mira, no distrito de Coimbra, revelou esta segunda-feira a Polícia Judiciária (PJ).

Os incêndios, o primeiro no dia 31 de julho e os outros três no dia 1 de agosto, ocorridos em locais próximos de duas localidades do concelho de Mira, “destruíram aproximadamente quatro centenas de metros quadrados de mata”, adiantou aquela força, num comunicado enviado esta segunda-feira à agência Lusa.

Considerando a área, rica em acácias, pinheiros e eucaliptos, a ação não assumiu outras consequências “graças à pronta e eficaz intervenção dos Bombeiros Voluntários de Mira”.

Segundo a PJ, os incêndios foram provocados através de um isqueiro, “quando o suspeito circulava de bicicleta nas ruas das aldeias da região, circundadas por povoamento florestal, contígua a zonas habitacionais”.

Até ao momento, não é conhecida a motivação para a prática dos crimes, dois deles provocados ao início da tarde e outros dois durante a noite, adianta a Polícia Judiciária.

O detido será presente a interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas, acrescenta a mesma nota.