Conselho de Segurança da ONU vai debater situação dos reféns a pedido de Israel


Após a divulgação pelo Hamas de vídeos de reféns israelitas famintos, o Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se em sessão extraordinária esta terça-feira.
Segundo a missão diplomática de Israel na ONU, o ministro dos Negócios Estrangeiros Gideon Sa’ar deve representar o país pessoalmente. É a primeira visita aos Estados Unidos desde que assumiu o cargo, em novembro do ano passado.
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Danny Danon, o embaixador de Israel na organização, justificou a realização da sessão extraordinária: “Enquanto há uma campanha global contra o Estado de Israel, os terroristas do Hamas matam de fome e abusam dos reféns israelitas”. Ainda de acordo com o embaixador, “é chegada a hora do Conselho de Segurança condenar inequivocamente os atos bárbaros do Hamas”.
No domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conversou com o chefe Cruz Vermelha Internacional na região, Julien Lerisson, e pediu que se trabalhe para conseguir fazer chegar comida e assistência médica aos reféns israelitas.
Netanyahu disse também que “a difamação de Israel em relação à acusação de fome na Faixa de Gaza tem repercussão em todo o mundo, enquanto a fome sistemática é aplicada contra os reféns”.
Israel continua a negar que esteja a usar a fome como arma de guerra. O exército afirma que não há fome na Faixa de Gaza, mas que se trata de uma campanha do Hamas. Mais de 100 organizações internacionais, no entanto, dizem o contrário: ou seja, afirmam que há fome em Gaza.
Segundo os média israelitas, apesar do foco nos reféns, a expectativa é que os países membros do Conselho de Segurança discutam mais assuntos sobre a guerra, como o impasse atual nas negociações para um cessar-fogo e as condições humanitárias na Faixa de Gaza – o que inclui a distribuição de ajuda e as acusações de que Israel provoca fome à população palestiniana no território. Israel rejeita essas acusações.