Lucros da Sonae aumentam 77% no primeiro trimestre para 43 milhões

Os lucros da Sonae cresceram, no primeiro trimestre deste ano, 77,2%, em termos homólogos, para 43 milhões de euros, adiantou o grupo em comunicado divulgado nesta quarta-feira.

Este resultado reflete uma melhoria na “rentabilidade operacional dos negócios e revalorizações dos ativos do grupo”, disse a empresa, apontando ainda a “melhoria do desempenho operacional” que compensou “o impacto do aumento das amortizações e dos custos financeiros associados à expansão do portefólio”.

Por outro lado, o volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 23% em termos homólogos para 2,6 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, “impulsionado por um forte crescimento orgânico nos principais negócios e pela integração de empresas recentemente adquiridas, incluindo a Musti e a Druni”. No retalho alimentar as vendas subiram 7%, apesar dos efeitos “desfavoráveis de calendário (uma vez que 2024 foi um ano bissexto e este ano a Páscoa ocorreu apenas em abril).”

Em comunicado, Cláudia Azevedo, presidente do grupo, é citada realçando “o sólido desempenho do grupo no início de 2025”, e acrescenta: “Todos os nossos negócios cresceram e reforçaram as suas quotas de mercado, em setores muito competitivos e num contexto marcado por elevada volatilidade.”

Missa, televisões e André Ventura. Ainda não é tarde para salvar a democracia

O resultado das eleições de dia 18 lembraram-me o livro As Notícias. Um manual de utilização. Nele, Alain de Botton lembra-nos que agora as notícias ocupam nas nossas vidas a mesma posição dominante antes ocupada pelas religiões. Nas sociedades modernas, temos hoje ao ligar a televisão para ver o jornal do dia ou da noite a mesma atenção que outrora se tinha quando se ia à missa. E para muitos, a informação tornou-se num credo filtrado pelas suas ideias: só acreditam nos seus próprios deuses e abominam os dos povos vizinhos.

O calor encolheu o Nemo: peixes-palhaço reagem ao stress térmico para sobreviver

“Nemo encolhido: o peixe-palhaço sobrevive às ondas de calor encolhendo-se”, anuncia o comunicado de imprensa que relata como uma equipa de investigadores das universidades de Newcastle, Leeds e Boston concluiu que esta espécie de peixe − celebrizada no popular filme de animação À Procura de Nemo − possui a capacidade de se encolher, ou seja, a de os peixes ficarem mais curtos, em resposta ao stress térmico. Esta reacção aumenta em 78% as hipóteses de os indivíduos sobreviverem.

Os investigadores das universidades britânicas e norte-americana mediram “o comprimento de 134 peixes-palhaço todos os meses, durante cinco meses, e monitorizou a temperatura da água de quatro a seis dias, durante uma onda de calor marinha”, lê-se no comunicado de imprensa sobre o estudo publicado esta quarta-feira na revista científica Science Advances.

Numa descoberta “emocionante”, acrescenta-se, os resultados do trabalho mostram também que a coordenação é importante para os peixes-palhaço (Amphiprion percula), pois têm mais hipóteses de sobreviver às ondas de calor quando se encolhem ao lado do seu parceiro de reprodução. “Esta é a primeira vez que se demonstra que um peixe de recife de coral reduz o comprimento do seu corpo em resposta a condições ambientais e sociais”, refere a nota da Universidade de Newcastle ​​.

Ao longo dos cinco meses, 101 dos peixes-palhaço encolheram pelo menos uma vez em resposta à onda de calor
Morgan Bennett-Smith

“Não se trata apenas de ficar mais magro em condições de stress, estes peixes estão mesmo a ficar mais pequenos. Ainda não sabemos exactamente como o fazem, mas sabemos que alguns outros animais também o conseguem fazer. Por exemplo, as iguanas marinhas podem reabsorver parte do seu material ósseo para também encolherem durante períodos de stress ambiental”, adianta Melissa Versteeg, estudante de doutoramento da Escola de Ciências Naturais e Ambientais da Universidade de Newcastle, que liderou o estudo.

Como encolhem?

No artigo publicado esta quarta-feira na Science Advances, os autores dão mais detalhes: a descoberta foi feita durante ondas de calor marinhas extremas nos recifes de coral do Indo-Pacífico. Os investigadores monitorizaram 67 casais reprodutores selvagens de peixes-palhaço na Baía de Kimbe, na Papua-Nova Guiné, de Fevereiro a Agosto de 2023, durante o quarto evento mundial de branqueamento de corais, quando as temperaturas da Baía de Kimbe excederam a média preexistente em 4 graus Celsius, descreve o estudo.

Em média, a redução do comprimento do peixe situou-se entre os 50 e 83 milímetros. “O nosso estudo não inclui informações sobre o mecanismo de encolhimento, mas estudos anteriores sobre o crescimento de vertebrados podem fornecer algumas informações sobre os custos fisiológicos de ser grande à medida que as temperaturas aumentam”, lê-se no artigo.

A equipa acompanhou 67 casais reprodutores selvagens de peixes-palhaço na Baía de Kimbe, Papua-Nova Guiné
Morgan Bennett-Smith

Reduzir o comprimento do corpo através da reabsorção de tecidos, em oposição à simples perda de peso, pode ser adaptativo”, referem os autores, observando que a reabsorção pode ser uma forma de se ajustar às mudanças nas necessidades metabólicas. Em alternativa, o efeito do stress térmico pode ser indirecto, “mediado por alterações na disponibilidade ou composição dos alimentos”.

A plasticidade do crescimento e do tamanho em resposta à variação da temperatura será especialmente útil para organismos que estão muito ligados ao local e não podem regular o stress térmico a nível do comportamento e que vivem perto do seu máximo térmico em ambientes flutuantes. Este é o caso do peixe-palhaço, que está obrigatoriamente associado a anémonas hospedeiras em ecossistemas tropicais de águas pouco profundas, referem os cientistas, que admitem que esta redução de tamanho em resposta ao stress térmico possa ser encontrada noutras espécies tropicais de corpo pequeno e ligadas ao local.

Com os resultados das medições mensais, os autores afirmam ter encontrado uma relação causal entre o calor excessivo das águas e o encolhimento. “Ao longo dos meses, 101 dos peixes-palhaço encolheram pelo menos uma vez em resposta ao stress térmico”, escrevem no artigo, acrescentando que esta reacção aumentava a probabilidade de sobrevivência dos peixes até 78%, em comparação com os 33 peixes que não encolhiam.

“Em conclusão, uma resposta plástica de crescimento individual ao stress térmico, condicionada pelo ambiente social, pode levar a benefícios de sobrevivência a curto prazo. Se esta plasticidade fosse generalizada nos peixes, poderia ter consequências marcantes para as populações e comunidades à medida que as ondas de calor se tornam mais frequentes”, concluem.

O peixe-palhaço está associado anémonas hospedeiras em ecossistemas tropicais de águas pouco profundas
Morgan Bennett-Smith

Um pau de dois bicos

E, ao que parece, reduzir de tamanho será um pau de dois bicos para os peixes-palhaço. Pode ser bom: “O lado positivo do encolhimento para a população é que reduz a taxa de mortalidade durante o evento de stress térmico, o que pode facilitar a persistência da população durante as ondas de calor marinhas que estão a aumentar em frequência e intensidade nos oceanos tropicais.” Mas também pode ser mau: “A desvantagem do encolhimento da população é a diminuição da taxa de natalidade à medida que os peixes se tornam mais pequenos, uma vez que o rendimento reprodutivo está relacionado com o tamanho do corpo das anémonas e da maioria dos outros peixes.”

Seja como for, não é um fenómeno inédito. “A redução do tamanho do corpo foi considerada a terceira resposta ecológica universal ao aquecimento global, juntamente com as mudanças na distribuição das espécies e as alterações na fenologia”, escrevem os autores no artigo publicado.

Regressando à nota de imprensa, Melissa Versteeg não disfarça o entusiasmo: “Ficámos tão surpreendidos com o encolhimento destes peixes que, para termos a certeza, medimos cada indivíduo repetidamente durante um período de cinco meses. No final, descobrimos que era muito comum nesta população.”

Theresa Rueger, professora catedrática de Ciências Marinhas Tropicais e autora principal do estudo, acrescenta que os resultados mostram “que os peixes podem encolher-se em resposta ao stress térmico, que este é ainda mais afectado por conflitos sociais, e que a contracção pode melhorar as suas hipóteses de sobrevivência”. Se esse encolhimento a nível individual fosse generalizado e ocorresse entre diferentes espécies de peixes, nota a bióloga, “poderia constituir uma hipótese alternativa plausível para explicar por que razão o tamanho de muitas espécies de peixes está a diminuir, sendo necessários mais estudos nesta área”.

No artigo, os cientistas rematam: “Esta é a extraordinária plasticidade de crescimento em resposta ao stress térmico que demonstramos aqui: os indivíduos adultos encolhem.”

Trump acusa África do Sul de genocídio contra brancos em encontro tenso com presidente

O que se passou na Casa Branca esta quarta feira Encontro entre Donald Trump e Cyril Ramaphosa teve direito a vídeos e muito constrangimento. As luzes apagaram-se na Casa Branca esta quarta feira, quando o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa foi surpreendido com um conjunto de vídeos escolhidos pelo presidente dos EUA. As imagens mostravam protestos contra, segundo Donald Trump, fazendeiros brancos que vivem no país africano. Nos vídeos grupos de manifestantes cantavam uma polémica música contra o Apartheid, que menciona “matar fazendeiros”. “Estas são pessoas que são autoridades e estão a dizer… matem os fazendeiros brancos e tomem as suas

Cinco detidos e 7,3 toneladas de canábis apreendidas na operação “Erva Daninha”

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu 7,3 toneladas de canábis e 411 mil euros na operação de terça-feira contra o tráfico de droga através de plantações legais de canábis, que culminou com cinco detidos, disse fonte da instituição.

Segundo a mesma fonte, foram ainda apreendidos na operação “Erva Daninha” 12 veículos e 11 armas.

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No total, foram realizadas 64 buscas no continente e na Madeira, seis em Espanha, uma na Bulgária e outra no Chipre.

“A organização criminosa em causa, conhecendo as falhas e vulnerabilidades do sistema de fiscalização e controlo de exportação de canábis medicinal em Portugal, adquiria empresas farmacêuticas, depois criava sociedades comerciais licenciadas para o comércio por grosso, importação e exportação de canábis medicinal, acabando, na realidade, por enviar vários milhares de quilos de canábis para mercados ilícitos utilizando documentação de certificados falsos“, referiu na terça-feira, em comunicado, a PJ.

O destino da droga seriam os mercados europeu e africano e a atividade duraria há alguns meses.

A investigação começou no início de 2022, no âmbito da cooperação com as autoridades espanholas, e tinha, numa primeira fase, culminado na apreensão de “um total de cerca de 1.200 quilos de anfetaminas (3-CMC e 3-MMC)“.

O inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal, tendo participado na operação de terça-feira cerca de 300 inspetores, 48 peritos e 24 seguranças da PJ, seis magistrados do Ministério Público e três juízes.

Gestor do terminal rodoviário de Sete Rios tem de dar acesso à FlixBus, diz regulador

A Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT) determinou ao operador do terminal de Sete Rios em Lisboa que garanta o acesso à empresa FlixBus que opera serviços rodoviários de longo curso entre várias cidades. Esta decisão do regulador dos transportes surge na sequência de um recurso apresentado pela FlixBus face à ausência de decisões ou decisões de recusa de acesso a vários terminais rodoviários, entre os quais o de Sete Rios.

Em comunicado, a AMT diz que, após a análise dos argumentos, “não foi provado o esgotamento da capacidade do terminal e foi confirmada a existência de capacidade disponível — também pelo Município de Lisboa —  pelo que foi determinado que o gestor do terminal deve facultar o acesso ao terminal, dentro dos horários disponíveis, não podendo tal ser negado, a todos os operadores que o requeiram”.

O terminal de Sete Rios é operado pela RNE (Rede Nacional de Expressos) que é a maior concorrente da FlixBus nos trajetos de longo curso em autocarro. Além de Lisboa, a FlixBus identificou mais sete terminais nas cidades de Évora, Portimão, Leiria e Fátima, Tomar e Abrantes, Caldas da Rainha, Coimbra e Faro onde estaria a enfrentar dificuldades de acesso. Esta informação foi prestada em setembro de 2021, tendo sido considerada no relatório da ação de supervisão levada a cabo pela AMT aos gestores de interfaces de serviço rodoviário e às respetivas condições de acesso, divulgado em agosto do ano passado.

A FlixBus é uma empresa alemã que entrou em Portugal em 2017 e que tem tido forte crescimento na oferta de transporte de longo curso dentro do país e para destinos europeus. Em Lisboa, a empresa usa o terminal de autocarros da Gare do Oriente e também uma paragem em frente ao Jardim Zoológico na zona de Sete Rios que fica fora do terminal.

O acesso a terminais apenas pode ser recusado em caso de comprovada incapacidade para receber serviços adicionais. A AMT é a instância de recurso contra eventuais decisões desfavoráveis ou com falta de fundamentação.

A Rede Nacional de Expressos (RNE) tem um prazo de dez dias para publicitar no seu site informação sobre as taxas de ocupação do terminal para que a FlixBus ou outros operadores possam apresentar pedidos de acesso fundamentos. Nesse prazo terá ainda de responder ao pedido de acesso feito pelo operador concorrente, fundamentando o grau de ocupação e disponibilidade da infraestrutura nos horários solicitados, e comunicar os horários ocupados e os disponíveis, bem como os critérios para a sua atribuição.

O regulador dos transportes diz ainda que vai levar a sua decisão à Autoridade da Concorrência para esta avaliar a existência de “eventuais práticas restritivas da concorrência”. E avisa que existe a obrigação dos gestores de terminais rodoviários em todo o país de publicarem regulamentos com informação atualizada sobre a ocupação do terminal, horários disponíveis e critérios de alocação. As infrações ao cumprimento destas regras constituem contraordenações.

Luís Godinho na final da Taça de Portugal

O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol divulgou, as nomeações para o dérbi entre Benfica e Sporting da final da Taça de Portugal.

Benfica-Sporting

Árbitro principal: Luís Godinho
Árbitro Assistente 1: Rui Teixeira
Árbitro Assistente 2: Pedro Mota
Quarto Árbitro: Sandra Bastos
VAR: Tiago Martins
AVAR1: Vasco Santos
AVAR2: Sérgio Jesus
Árbitro Jovem: Duarte Ferreira
Árbitro Jovem: Matilde Gouveia

A partida está marcada para as 17h15 de domingo.

Novo momento de tensão na Sala Oval. Trump discute com Presidente sul-africano sobre “execuções de agricultores brancos”

Donald Trump voltou a protagonizar um momento de tensão com um líder mundial, à semelhança do que aconteceu com Volodomyr Zelensky, em fevereiro. Desta vez, sentado na cadeira de convidado da Sala Oval estava Cyril Ramaphosa, Presidente da África do Sul. O Presidente dos EUA mostrou um vídeo de um alegado cemitério de agricultores brancos.

A reunião até tinha começado de forma cordial, mas acabou por se desenvolver a um ponto em que Trump insistiu em amplificar as falsas alegações de assassínios em massa de sul-africanos brancos.

“É uma visão terrível, nunca vi nada parecido”, garantiu Trump em relação ao vídeo. Ramaphosa questionou a origem da informação e insistiu em explicar a realidade do país que lidera: “Disseram-lhe onde fica isso, Sr. Presidente?”. Trump respondeu que não, mas garantiu que, sem dúvida, “é na África do Sul”.

De acordo com o The New York Times, a postura de Trump tornou-se curvada e reservada e mal olhou para o líder sul-africano enquanto falava. Além disso, segundo a mesma fonte, Trump parecia determinado a ter algum tipo de confronto, interrompendo Ramaphosa enquanto ele tentava apresentar a sua versão. “Está a tirar as terras das pessoas”, disse Trump, insistindo que centenas de brancos estão a ser executados na África do Sul.

“Desliguem as luzes”, disse Trump antes de exibir o vídeo para o Presidente sul-africano, a sua comitiva, e todos os jornalistas presentes na sala da Casa Branca. No vídeo, com vários frames de declarações em eventos políticos, há denúncias de um genocídio a ocorrer no país contra pessoas de raça branca.

De seguida, mostra aquilo que diz ser uma “vista aéreo de um cemitério” de mais de “mil agricultores”. Os carros que são vistos no vídeo, alega, pertencem aos familiares das vítimas que se deslocaram ao local para prestar a sua última homenagem.

Como descreve o The New York Times, a cobrir o momento na Sala Oval, o líder sul-africano pareceu desconfortável e sem saber como reagir enquanto a montagem de vários vídeos era exibida no ecrã da Casa Branca. O vídeo parece ter origem no X, sendo que quando a gravação acaba a página da rede social surge no ecrã.

Pouco depois, descreve a BBC, houve um confronto entre Trump e a imprensa, que perguntou ao Presidente norte-americano sobre o avião que lhe foi oferecido pelo Qatar. Trump criticou o jornalista por fazer essa pergunta.

Antes da reunião, Ramaphosa afirmou aos jornalistas que partia para esta reunião com Trump com dois objetivos: garantir um “acordo comercial realmente bom” e clarificar a posição do país sobre questões fundamentais que incomodam os EUA.

Como recorda a BBC, as relações entre a África do Sul e os EUA atingiram um mínimo histórico recentemente, quando Trump cortou a ajuda ao país devido a alegações infundadas de um genocídio branco.

Já tinha sido antecipado por analistas políticos que a decisão do líder sul-africano de visitar a Casa Branca era de alto risco, já que poderia ser confrontado em direto com as acusações que o Presidente dos EUA tem vindo a repetir de forma insistente.

“Comprar o Novo Banco não é uma vitória, não estamos no campeonato do ‘powerpoint'”, diz presidente do BCP

Comprar o Novo Banco, por si só, “não é uma vitória”, diz Miguel Maya, que garante que o banco que lidera, o Millennium BCP, “não está no campeonato do powerpoint“. Ou seja, não quer ganhar dimensão só pelo facto de ganhar dimensão: uma eventual aquisição “só será uma vitória se, com isso, pudermos criar valor para a sociedade e para os acionistas” – e isso depende, também, do “preço“.

Os comentários de Miguel Maya foram feitos na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro trimestre. O banqueiro repetiu que cabe à gestão do BCP analisar qualquer operação que venha para o mercado, as condições, as potenciais sinergias – e cabe-lhe avaliar até que ponto uma aquisição ajuda o banco a maximizar a rentabilidade. “Neste momento, não sei“, respondeu Miguel Maya, questionado pelo Observador sobre se o BCP acha que uma compra do Novo Banco poderia dar esse acréscimo de valor.

“O crescimento do BCP é orgânico, ponto final parágrafo”, referiu o presidente do BCP, reconhecendo que poderá analisar outras hipóteses “se em algum momento se perspetivar que uma operação dessas” poderia gerar valor.

Tanto quanto sei o cenário central é uma operação de IPO [colocação das ações em bolsa] portanto o Novo Banco continuará a ser um concorrente, um banco que tem pontos fortes e que nos inspira a fazer melhor a cada dia”, acrescentou Miguel Maya, garantindo que não está “preocupado” com quem comprará o banco, na bolsa ou fora dela (numa altura em que já foi noticiado o interesse do Caixabank, dono do BPI).

O que nós queremos é concorrer para ter a preferência dos clientes. Neste momento não estou preocupado. O Mark [Bourke, CEO do Novo Banco] seguramente saberá melhor e os acionistas do banco é que sabem o que é que é melhor para eles”, afirmou Miguel Maya, salientando que o BCP “tem espaço para crescer no número de clientes e espaço para crescer no crédito a empresas” e também noutras áreas.

Millennium BCP começa ano de 2025 com subida de 3,9% nos lucros do primeiro trimestre

“O resultado das eleições é o resultado que os portugueses escolheram”, salientou, também, Miguel Maya, presidente do Millennium BCP, depois de os jornalistas lhe pedirem um comentário às eleições de 18 de maio, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

“Temos é o privilégio de viver num país democrático e que fizeram as suas escolhas, de forma até bastante participada, e ponto”, afirmou o banqueiro.

Como gestores, temos de encontrar a melhor forma de, dentro das escolhas dos portugueses, encontrar a melhor forma de ajudar os portugueses a prosperar, respeitando em absoluto as escolhas dos portugueses”, afirmou o banqueiro, reconhecendo que “temos clientes de todos os partidos”.

O banqueiro diz-se “otimista de que Portugal irá conseguir encontrar um caminho de maior ambição e crescimento”.

Tempo para 30 dias? IA promete previsões de Meteorologia para além das duas semanas

Os modelos de Inteligência Artificial sugerem que os verdadeiros limites do “efeito borboleta” permanecem desconhecidos. O limite de duas semanas, baseado na teoria do caos e nas noções do “efeito borboleta” da década de 1960, tem sido transmitido de geração em geração, diz Peter Dueben, chefe de modelagem do sistema terrestre do Centro Europeu de Previsão Meteorológica de Médio Prazo. “É basicamente uma regra divina“. Mas mesmo os deuses podem errar. De acordo com a Science, através de um modelo meteorológico de Inteligência Artificial (IA) desenvolvido pelo Google, os cientistas atmosféricos descobriram que previsões de um mês ou mais no