A Porquinha Peppa tem uma nova irmã. Nasceu a bebé Evie

Não é todos os dias que a vida muda para os desenhos animados. Anos – até décadas – passam e as famílias cartoons que conhecemos mantêm-se iguais. Não é o caso de ‘”A Porquinha Peppa” que acaba de ter uma nova irmã.

A bebé Evie nasceu oficialmente esta terça-feira e é a nova personagem do elenco da série que dura há mais de 20 anos na televisão britânica. A notícia do parto, confirmada em “exclusivo” pela revista “People”, é o fim de uma campanha de promoção que, ao longo dos últimos meses, acompanhou a gravidez da Mamã Porquinha nas redes sociais oficiais.

A gravidez foi anunciada em fevereiro e, dentro da série, revelada no episódio que deu a 30 de março – o Dia da Mãe britânico. Desde então, várias publicações acompanharam o processo, criando antecipação para a chegada do novo elemento da família. O parto ocorreu na maternidade do Hospital St. Mary, o mesmo em que a princesa Kate Middleton deu à luz aos seus três filhos.

Apesar de se tratarem de personagens animadas, o acontecimento foi tratado como se fosse real nas redes sociais por muitas marcas e orgãos de comunicação social britânicos. A revista “People” divulgou, inclusive, citações de uma entrevista à Mamã Porquinha, em que a progenitora diz sentir-se “fantástica” pelo nascimento de uma bebé “feliz e saudável”. E o Papá Porquinho deve dar uma entrevista na próxima semana ao programa diário Good Morning Britain.

A bebé Evie deve aparecer na série a partir do outono, mas a 30 de maio vai estrear-se nos cinemas britânicos um episódio especial de uma hora chamado “Peppa Meets The Baby”, em que a Porquinha Peppa vai ver a sua irmã mais nova pela primeira vez. A protagonista já tem um irmão mais novo – Jorge.

Entretanto, já foi divulgada uma canção oficial da bebé Evie, cantada pela voz inglesa da Porquinha Peppa.

“A Porquinha Peppa” é uma série animada para crianças que começou em 2004 e nunca mais deixou os ecrãs britânicos. Em duas décadas, tornou-se uma marca global, chegando a mercados televisivos de todos os continentes. Em 2019, a propriedade intelectual foi comprada pela Hasbro num negócio a rondar 3.3 mil milhões de libras (mais de 3.9 mil milhões de euros).

Em Portugal, “A Porquinha Peppa” está um pouco por todo o lado. Episódios da série dobrados em português podem ser vistos na RTP2 – no bloco Zig Zagno Canal Panda e, ainda, na Netflix Portugal.

Caminho livre para Carneiro. Medina e Vieira da Silva não serão candidatos à liderança do PS

Os outros nomes de que se falava para a corrida à liderança do PS decidiram não avançar perante o apoio interno já conquistado por José Luís Carneiro, que fica com o caminho livre para suceder a Pedro Nuno Santos. Depois de Duarte Cordeiro ter confirmado que não será candidato à liderança do PS, foi agora a vez de Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva e Ana Catarina Mendes também anunciaram que não vão apresentar candidaturas, deixando o caminho livre para José Luís Carneiro. “Tendo defendido publicamente um processo de reflexão profundo e alargado, que pelas circunstâncias criadas não se realizará

“Eventos extraordinários” originam prejuízo de mais de 100 milhões na TAP

Prejuízo aumentou em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Greve e Páscoa são apontados como principais fatores para a queda. A TAP S.A. obteve um prejuízo de 108,2 milhões de euros até março, mais 18,1 milhões de euros de perdas que no período homólogo de 2024, num primeiro trimestre impactado por “eventos extraordinários”, foi hoje anunciado. Esses “eventos extraordinários” são essencialmente dois: a greve de cerca de três semanas dos pilotos da Portugália e o facto de o Domingo de Páscoa ter sido no segundo trimestre, a 20 de abril – e não a 31 de março (primeiro trimestre),

Novo gel elimina as infeções dos ouvidos em 24 horas com uma só aplicação

O gel é mais eficaz do que os antibióticos tradicionais devido à sua capacidade de penetrar o tímpano e chegar ao local da infeção. Os cientistas desenvolveram um novo tratamento em gel que curou as infeções do ouvido em testes com animais com uma única aplicação. A descoberta, relata num estudo publicado na ACS Nano reacende a esperança de uma alternativa mais rápida e segura aos antibióticos. As infeções do ouvido, especialmente comuns em bebés e crianças, são normalmente tratadas com antibióticos orais ao longo de vários dias. Estes tratamentos podem causar efeitos secundários como perturbações gástricas ou infeções fúngicas

Cuidados de saúde primários sem progressos significativos

Os profissionais da área dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) dizem que o plano de emergência da saúde não trouxe progressos significativos nesta área e insistem que a chave é o reforço nos recursos humanos.

Contactadas pela Lusa, tanto a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) como a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) pediram concursos mais simples e rápidos e uma maior aposta nos incentivos a atribuir aos profissionais, sobretudo nas zonas carenciadas.

“O discurso político sempre foi o de que os cuidados primários são o pilar do nosso serviço na saúde (…). Mas, depois, tem de estar alinhado com as medidas concretas”, defendeu Diogo Urjais, da USF-NA.

“Se damos importância dos cuidados de saúde primários naquilo que é a coesão social, (…) temos de ter medidas integradas”.

Diogo Urjais lamentou que, depois de anos a falar na escassez de médicos de família, ainda estejam em falta cerca de 1.000 destes profissionais, mais de 340 enfermeiros e 350 secretários clínicos.

A falta de recursos humanos é também o problema crítico dos CSP para o presidente da APMGF: “Continuamos sempre à volta do mesmo, neste caso em concreto, a falta de médicos de família no Serviço Nacional de Saúde”.

Nuno Jacinto lamentou que o último concurso anunciado — que contempla 579 vagas para recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, das quais 97 em zonas consideradas carenciadas — ainda não tenha sido lançado.

Reconheceu que se ganhou tempo porque este ano o mapa de vagas foi divulgado mais cedo, mas disse que essa vantagem se está a perder.

“Este procedimento burocrático que vai existindo sempre é que nos faz confusão. Porque é que não é agilizado”, questionou, lembrando que, enquanto esperam a abertura do concurso, os médicos recém-especialistas “vão saindo”.

Ambos os responsáveis lembraram que a atribuição de mais tarefas aos centros de saúde — como recentemente a distribuição de produtos para a incontinência ou pensos higiénicos e tampões — veio “ampliar as dificuldades”.

“Pioramos uma situação que já não era boa. (…) Foi a questão das fraldas, da dignidade menstrual e agora a questão dos atestados multiusos para a incapacidade, que também tem regras diferentes e, numa tentativa de simplificar, na realidade, estamos a criar mais um trabalho questionável para alguns dos médicos”, afirmou.

Questionados sobre as Unidades de Saúde Familiar modelo C (USF C) – que podem ser geridas pelos setores social e privado -, ambos questionaram se não poderá oferecer melhores condições para os profissionais e, com isso, acabar por ir buscá-los onde eles já fazem falta.

“A questão de base é sempre se vamos fazer mais do mesmo e, portanto, dar condições iguais às que já existem, e aí não percebemos porque é que é feito o novo modelo, ou então vamos fazer um modelo com condições mais atrativas e, sendo assim, porque é que não permitimos fazer no âmbito do SNS?”, questionou Nuno Jacinto.

Para provar que a oferta de condições mais atrativas funciona, o dirigente afirmou: “Houve um grupo privado que aqui há algumas semanas conseguiu abrir 12 unidades, a que chamou centros de saúde, em Lisboa e Vale do Tejo e, portanto, afinal já há médicos, afinal eles existem e é possível que cativá-los”.

Por outro lado, lembrou: “Os incentivos são um problema eterno que já se provou que não funciona. Ou seja, não é por nós darmos um incentivo, que muitas vezes até não é de um valor muito significativo, durante um período curto que faz as pessoas mudarem a sua vida de armas e bagagens para um determinado local”.

Diogo Urjais, por seu lado, disse que “não é contra as USF C, desde que numa ótica de complementaridade”. “Somos contra dentro da lógica de substituição”, afirmou.

“No paradigma que vivemos hoje, as USF modelo C vão competir diretamente com o SNS. E se vão competir, quer nos serviços físicos, quer financeiros, vão tirar recursos ao Serviço Nacional de Saúde”, lamentou.

“O SNS fornece um serviço de saúde, o privado venderá um serviço de saúde. Hoje, amanhã e sempre. Essa é a lógica”.

Negócios do empresário Pedro Pinho na mira da justiça: deixaram o FC Porto na penúria

Podem estar na origem dos confrontos na AG de 2023. Compras e vendas de jogadores enriqueceram o empresário. Três deles envolvem Éder Militão, Loum e Taremi, avança o Correio da Manhã

São vários os negócios na mira da justiça. Envolvem o empresário Pedro Pinho e remetem-nos para montantes impressionantes. Deixaram o FC Porto na penúria e até no caso dos confrontos da assembleia geral, em novembro de 2023, pode haver dedo do empresário, que era o braço-direito de Pinto da Costa. Muitos dos casos em investigação são decorrentes da auditoria do FC Porto. Que foi junta ao processo ‘Prolongamento’, que chegou a ter Pinto da Costa como arguid

Filipinas apoiam adesão plena de Timor-Leste a organização do Sudeste Asiático

As Filipinas manifestaram oficialmente apoio à adesão plena de Timor-Leste à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), num comunicado à imprensa divulgado na página do Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr.

“Somos favoráveis à adesão de Timor-Leste à ASEAN”, afirmou o subsecretário adjunto do Departamento dos Assuntos Estrangeiros, Dominic Xavier Imperial, citado no comunicado, divulgado quinta-feira, após uma conferência de imprensa.

A relação entre Filipinas com Timor-Leste tem registado alguma tensão, depois de o Tribunal de Recurso timorense ter recusado proceder à extradição do antigo deputado filipino Arnolf Teves Jr, acusado pelas autoridades de Manila de ser responsável pelo assassínio de 10 pessoas.

Em março, o secretário da Justiça filipino, Jesus Crispin Remulla, afirmou à imprensa que a recusa de extradição podia pôr em risco a candidatura de Timor-Leste à ASEAN, lembrando que as Filipinas são um membro fundador da organização.

Questionado na quinta-feira sobre o assunto, Dominic Xavier Imperial disse que o processo “permanece sob jurisdição do Departamento de Justiça e está fora do âmbito das discussões da ASEAN”.

A ASEAN realiza entre 26 e 27 de maio, no centro de convenções de Kuala Lumpur, a primeira cimeira anual de chefes de Estado e de Governo da organização, cuja presidência rotativa pertence à Malásia.

O Presidente timorense, José Ramos-Horta, admitiu na semana passada aos jornalistas a possibilidade de a adesão plena de Timor-Leste à ASEAN ser decidida naquela cimeira, que vai contar com a presença do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

A adesão à organização implica o cumprimento de um roteiro estabelecido, mas também do consenso entre todos os estados-membros.

“Este apoio público por parte das Filipinas reforça os esforços que Timor-Leste tem vindo a desenvolver no cumprimento dos critérios estabelecidos no Roteiro para a Adesão Plena, nomeadamente no alinhamento jurídico, institucional e político com os três pilares da Comunidade ASEAN“, salientou o Governo timorense,

Numa nota divulgada esta sexta-feira na sua página oficial, o Governo timorense reafirma a determinação para contribuir de forma construtiva para os objetivos da ASEAN, bem como o “compromisso com o aprofundamento da cooperação com todos os Estados-membros, em benefício da paz, da estabilidade e do desenvolvimento sustentável da região”.

Os estados-membros da ASEAN chegaram a um acordo de princípio em novembro de 2022 para integrar Timor-Leste na organização regional, passando o país desde então a ter o estatuto de observador e a poder participar em todas as reuniões, incluindo nas cimeiras.

A Presidência e o Governo timorense decidiram apontar o ano de 2025 para a concretização da adesão plena, tendo em conta o cumprimento de um roteiro, que exige o estabelecimento de acordos e missões diplomáticas, construção de infraestruturas e preparação de recursos humanos, entre outros.

A Malásia e o Camboja têm defendido a entrada de Timor-Leste já este ano, argumentando que as obrigações remanescentes relacionadas com a adesão aos instrumentos podem ser implementadas após a adesão oficial como membro pleno.

A ASEAN foi criada em 1967 pela Indonésia, Singapura, Tailândia, Malásia e Filipinas, e tem como objetivo promover a cooperação entre os estados-membros para garantir a paz, a estabilidade e o desenvolvimento económico, social e cultural da região.

Integram também a ASEAN, o Brunei Darussalam, Camboja, Laos, Myanmar (antiga Birmânia) e o Vietname.

Juíza rejeita tentativa de arquivar processo contra que IA causou suicídio de adolescente

Pedido de arquivamento do processo de uma mãe que alega que um chatbot da Character.AI causou a morte por suicídio do filho, de 14 anos, foi rejeitado, abrindo caminho para que este processo inédito avance em tribunal. Em abril de 2023, Sewell Setzer começou a conversar com uma personagem virtual baseada na personagem Daenerys Targaryen, de “Game of Thrones”, criada por inteligência artificial na Character.AI. Sewell e a personagem virtual, que se tornou a sua melhor amiga, falavam de tudo: amor, sexo, sentimentos e…suicídio. Alguns meses mais tarde, Sewell, então com 14 anos, despediu-se da melhor amiga e cometeu suicídio.

Venezuelanos na Madeira encaram eleições de domingo como uma afronta

A comunidade de imigrantes venezuelanos na Madeira encara as eleições legislativas e regionais de domingo como uma afronta à população do país, dividida perante um Presidente que se mantém no poder apesar da forte contestação.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Associação da Comunidade de Imigrantes Venezuelanos na Madeira — VENECOM realçou que as pessoas veem este sufrágio “como uma afronta à sua manifestação, à decisão feita em julho do ano passado” nas presidenciais.

Após as eleições de 28 de julho de 2024, nas quais a oposição reivindicou vitória mas que acabaram por manter o Presidente Nicolás Maduro no poder, existe agora uma divisão nas próprias forças opositoras entre ir ou não ir votar no domingo, indicou Ana Cristina Monteiro.

No domingo, os venezuelanos vão às urnas para eleger 24 governadores, 260 deputados estaduais e 285 deputados para a Assembleia Nacional (parlamento), atualmente controlada pelo chavismo (corrente política de Maduro inspirada pelas ideias do ex-presidente Hugo Chávez), uma vez que a oposição não participou nas últimas eleições parlamentares em 2020.

A presidente da VENECOM salientou que “as pessoas estão confusas”, sendo que há quem defenda que não se deve perder a oportunidade de ir votar no domingo, mas, por outro lado, há venezuelanos que consideram que não devem ir às urnas já que se trata de um sufrágio convocado por um Presidente que dizem ter perdido as eleições.

“Dos comentários que temos recebido, temos muitos que consideram que não devem ir, mas também temos muitos outros que consideram que temos de ir votar”, referiu.

Para Ana Cristina Monteiro, a decisão terá de ser tomada por quem lá vive, defendendo que deve ser pensada caso a caso e consoante o Estado, já que em algumas zonas, como na cidade de Maracaibo, por exemplo, as pessoas dizem que as condições de vida melhoraram e que não ir votar poderá significar uma regressão.

De acordo com os dados da VENECOM, vivem na Região Autónoma da Madeira entre 10 a 12 mil venezuelanos e luso-venezuelanos.

Também em declarações à Lusa, a presidente da delegação da Madeira da associação Venexos — uma instituição sem fins lucrativos criada para apoiar os venezuelanos residentes em Portugal — antecipa que a eleição de domingo “vai ser uma autêntica porcaria”.

Aura Rodrigues está convicta de que muitos só irão votar porque serão manipulados e que só um “número muito reduzido” de pessoas é que irá votar “de livre vontade”.

A situação do país “tem piorado em todos os aspetos socioeconómicos, tem piorado a perseguição, o medo, o terror”, descreveu Aura Rodrigues, manifestando, porém, esperança de que o regime vai acabar por cair, argumentando que há cada vez menos pessoas ao lado de Maduro.

Lídia Albornoz, uma das representantes do Comando Com a Venezuela na Madeira — comando que juntou os partidos políticos da oposição nas últimas presidenciais — também salientou que estas eleições “não são legítimas”.

Os familiares de Lídia que ainda estão na Venezuela não querem ir votar nem dão legitimidade ao Presidente Nicolás Maduro, relatando igualmente que os problemas sociais e económicos no país têm piorado.

“É muito complicado. O custo de vida, os problemas da saúde, [as pessoas] muitas vezes têm que continuar a fechar negócios porque o governo pressiona com multas inventadas de um dia para o outro, e com quantidades exorbitantes que não têm como tirar para pagar, e as pessoas preferem até fechar os negócios”, contou à Lusa.

Não há democracia na Venezuela. Agora temos ali um boom de estrangeirismo a tentar investir na Venezuela e a dar o flash para fora como se tudo estivesse às mil maravilhas e não é isso que está a acontecer na Venezuela”, reforçou.

Lídia Albornoz acredita que as pessoas não vão votar, sendo esse o apelo da líder da oposição, María Corina Machado, mas disse que, “depois de tudo o que aconteceu em julho” é difícil acreditar que Nicolás Maduro abandone a Venezuela.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano declarou Maduro, no poder desde 2013, vencedor das presidenciais de 2024 com 52% dos votos, mas não publicou os resultados, alegando ter sido vítima de pirataria informática. Muitos observadores consideraram esta hipótese pouco plausível.

A oposição venezuelana, que publicou as atas fornecidas pelos seus escrutinadores, alega que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos.