Greve no metro de Londres perturba deslocação a milhões de passageiros

Uma greve quase total dos funcionários do metro de Londres que começou hoje, e deve continuar até quinta-feira, está a perturbar o transporte de milhões de pessoas na capital britânica.

A operadora Transport for London (TFL), que administra o conhecido “Tube”, anunciou que haverá pouco ou nenhum serviço até quinta-feira em todas as 11 linhas.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Hoje várias linhas estavam paralisadas e estações fechadas devido à greve convocada pelo sindicato dos transportes RMT, envolvendo motoristas, agentes de sinalização e manutenção, num protesto contra os níveis salariais e as condições de trabalho.

Os autocarros e algumas linhas específicas, como a recente Elizabeth Line, não são afetados, segundo os responsáveis.

Esta é a primeira greve de grande dimensão no metro, que transporta até cinco milhões de passageiros por dia, desde março de 2023, quando o país estava a sofrer uma inflação muito elevada devido à guerra na Ucrânia, e os trabalhadores protestaram por aumentos salariais.

Os grevistas recusam, nomeadamente, a proposta de aumento de 3,4% da direção da TFL e exigem uma redução das horas de trabalho semanais.

Dois concertos do cantor americano Post Malone, previstos para hoje e segunda-feira no Tottenham Hotspur Stadium, foram adiados para datas posteriores.

O Live Nation UK, organizador do concerto, justificou na rede social X que “sem o serviço do metro, é impossível que as pessoas possam ir ao concerto e regressar a casa em segurança”.

Trump nega guerra com Chicago e afirma que EUA “vão limpar” as suas cidades

O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu este sábado que os Estados Unidos “vão limpar” as suas cidades e negou “uma guerra” com Chicago depois de ter ameaçado a cidade numa publicação na rede social Truth Social.

“Não vamos entrar em guerra. Vamos limpar as nossas cidades“, afirmou aos jornalistas antes de deixar a Casa Branca e seguir para Nova Iorque, onde assistiu à final do US Open de ténis.

No sábado, o presidente dos EUA publicou no Truth Social uma imagem que fazia referência ao filme ‘Apocalypse Now’, na qual aparece retratado sobre um fundo com os arranha-céus de Chicago, vários helicópteros e chamas de fogo.

“Adoro o cheiro das deportações pela manhã… Chicago vai descobrir porque é que se chama DEPARTAMENTO DE GUERRA”, escreveu Trump na publicação, referindo-se à recente mudança de nome do Departamento de Defesa.

Por sua vez, o ‘czar das fronteiras’ dos Estados Unidos, Tom Homan, afirmou este sábado, numa entrevista no programa “State of the Union”, da CNN, que a publicação de Trump foi “tirada de contexto”.

Segundo Tom Homan, o Presidente dos EUA referia-se ao facto de o Governo “entrar em guerra com os cartéis criminosos, os imigrantes ilegais e as ameaças à segurança pública”.

O ‘czar das fronteiras’ de Trump antecipou que poderia ocorrer esta semana o envio da Guarda Nacional para Chicago, embora não tenha dado mais detalhes, alegando que se trata de “informação sensível para as forças da ordem”.

No passado dia 11 de agosto, Donald Trump assumiu o controlo da segurança de Washington, inicialmente por 30 dias, invocando a lei que permite intervir na autoridade da cidade, e justificou esta medida com a existência de uma emergência devido ao elevado índice de criminalidade, apesar de os números de homicídios da polícia local serem os mais baixos das últimas três décadas.

Washington DC “está de novo sob controlo federal”. 5 perguntas e respostas sobre a mobilização militar para a capital dos EUA

Na quinta-feira, a Guarda Nacional de Washington DC prolongou o serviço e vai permanecer na capital dos Estados Unidos até 30 de novembro, enquanto uma nova ação judicial da cidade foi entreposta contra o Governo de Trump pelo envio de militares que começou em agosto.

O Presidente planeia estender a militarização a outras cidades governadas por democratas, como Chicago, Nova Orleães ou Baltimore, ignorando a rejeição dos presidentes de câmara e governadores dessas localidades.

Largou o cabelo, até largou um set, só não largou a vontade de ser o melhor: Alcaraz vence Sinner e conquista US Open

Era a terceira consecutiva. Depois de um ganhar em Roland Garros e de o outro ganhar em Wimbledon, Carlos Alcaraz e Jannik Sinner encontravam-se na final de um Grand Slam pela terceira vez este ano para desempatar. No US Open, espanhol e italiano decidiam o último major da temporada e também quem iria acabar o ano na liderança do ranking ATP.

Em Flushing Meadows, Alcaraz e Sinner davam mais um passo rumo à ideia de que são os novos donos do ténis mundial. No primeiro ano desde 2002 em que Roger Federer, Rafa Nadal ou Novak Djokovic não marcaram presença em nenhuma final de Grand Slam, a verdade é esta era já a nona final dos últimos dez majors a contar com o espanhol ou o italiano. É a rivalidade da moda, a maior rivalidade da atualidade e, muito provavelmente, a maior rivalidade do futuro.

“Retiro sempre muita coisa dos jogos anteriores. Se vou defrontar o Jannik, é óbvio que vou retirar coisas dos últimos jogos em que joguei contra ele. O último, os três últimos… Vou tirar algumas notas e ver onde errei e o que fiz bem para conseguir abordar a final da maneira certa. Os jogos contra ele são muito exigentes fisicamente e ele tem conseguido estar a 100% durante duas, três, quatro horas. Acho que essa tem sido a maior melhoria dele nos últimos anos”, explicou Carlos Alcaraz, que regressava à final do US Open depois de o ter conquistado em 2022 contra Casper Ruud.

“Adoro estes desafios, adoro colocar-me nestas posições. Ele leva-me sempre ao limite, o que é ótimo porque é maneira de ter o melhor ‘feedback’ possível como jogador. Temos jogado um contra o outro muitas vezes nos últimos tempos, as coisas estão a ficar diferentes. Sempre que entramos no ‘court’ estamos a par de mais coisas, porque preparamos melhor os jogos taticamente e de formas diferentes. É ótimo que a modalidade tenha rivalidades”, indicou Jannik Sinner, que era o campeão em título do US Open depois de ter derrotado Taylor Fritz na final de há um ano.

Os percursos de um e de outro no Grand Slam norte-americano foram diferentes. Carlos Alcaraz chegava à final deste domingo sem ter perdido qualquer set e depois de ter derrotado Reilly Opelka, Mattia Bellucci, Luciano Darderi, Arthur Rinderknech, Jiří Lehečka e Novak Djokovic. Já Jannik Sinner eliminou Vít Kopřiva, Alexei Popyrin, Denis Shapovalov, Alexander Bublik, Lorenzo Musetti e Félix Auger-Aliassime, sendo que cedeu um set tanto aos dois canadianos, na terceira ronda e na meia-final.

Numa final que começou com cerca de 40 minutos de atraso devido aos procedimentos de segurança associados à presença de Donald Trump no Arthur Ashe Stadium, Carlos Alcaraz deixou desde logo uma demonstração de força ao quebrar o serviço de Jannik Sinner no primeiro jogo. O espanhol estava claramente por cima, assinando uma entrada impressionante na final com uma rapidez brutal na linha, e o italiano ia ajudando com erros não forçados. No fim do primeiro set, de forma quase inevitável face ao que se ia passando em Nova Iorque, Alcaraz estava a ganhar e Sinner até terminou com um jogo em branco (6-2).

No segundo set, porém, quase tudo mudou. Sinner começou por sobreviver a pontos de break no primeiro jogo e quebrou o serviço de Alcaraz no terceiro, forçando o espanhol a um jogo em branco tal como este tinha feito no set inicial. O italiano subiu claramente de ritmo, alimentando-se de pontos importantes e jogadas impressionantes e tendo sempre como base o poderoso serviço. Sinner acabou mesmo por ganhar o segundo set (3-6), empatando a final do US Open e roubando o primeiro set do Grand Slam a Alcaraz — garantindo desde logo que este não se tornava o primeiro jogador da era Open a conquistar a competição sem perder qualquer set.

Carlos Alcaraz reagiu logo no arranque do terceiro set, quebrando o serviço de Jannik Sinner no primeiro jogo e vencendo outros quatro de seguida, chegando ao 5-0 de forma surpreendentemente rápida e com direito a outro jogo de serviço adversário totalmente esvaziado. O italiano afundou por completo depois da resposta no segundo set e foi manietado pelo espanhol, que nem parecia ter de se esforçar muito para ir acumulando pontos. Sinner só conseguiu mesmo evitar o “pneu” e Alcaraz ganhou tranquilamente o terceiro set para ficar a um de conquistar o Grand Slam (6-1).

O arranque do quarto set deu desde logo o tom para a importância do momento, com Jannik Sinner a salvar vários pontos de break logo num primeiro jogo que durou mais de dez minutos e que acabou por ganhar. O parcial revelou-se o mais equilibrado até então, mas ficou praticamente decidido quando o espanhol quebrou o serviço do italiano ao quinto jogo e na sequência de uma dupla falta.

No fim, mesmo tendo ainda desperdiçado dois match points, Carlos Alcaraz venceu Jannik Sinner (6-2, 3-6, 6-1 e 6-4) e conquistou o US Open pela segunda vez, alcançando o segundo Grand Slam do ano, o sexto da carreira e garantindo que vai terminar a temporada na liderança do ranking ATP. Num torneio onde deu nas vistas devido às escolhas capilares, ao surgir de cabeça rapada depois de um acidente quando pediu ao irmão que o ajudasse, o espanhol deixou bem claro que só largou cabelo — nunca a vontade de ser o melhor.

Elevador da Glória. Alexandra Leitão acusa Moedas de fazer “exercício de desculpabilização”

A socialista Alexandra Leitão, candidata pela coligação PS/Livre/BE/PAN à Câmara de Lisboa nas próximas autárquicas, acusou este domingo o presidente da autarquia e recandidato, Carlos Moedas (PSD), de fazer “exercício de desculpabilização” sobre acidente no elevador da Glória.

“Carlos Moedas voltou ao ataque pessoal. Não sabe fazer política de outra forma. Quem o oiça acha que a primeira vítima do trágico acidente no Elevador da Glória foi ele próprio. Não foi. Foram os mortos, os feridos e as suas famílias”, afirmou Alexandra Leitão, numa publicação na rede social X, em reação à entrevista do presidente da Câmara de Lisboa.

A socialista considerou que a entrevista que Carlos Moedas deu hoje à noite à SIC “é um exercício de desculpabilização pouco digno de um responsável político”.

Não trouxe respostas, não apresentou soluções e não anunciou uma única medida que ajude as vítimas ou que restaure a confiança dos lisboetas nas infraestruturas da cidade”, apontou.

Em entrevista à SIC, a primeira dada a um órgão de comunicação social desde o acidente com o Elevador da Glória, que ocorreu na quarta-feira e causou 16 mortos e duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades, o social-democrata Carlos Moedas criticou “a politização” da tragédia.

“Revolta-me muito ver que certos partidos políticos, de uma maneira direta, e outros dissimulados, como é o caso do PS de Lisboa […] porque no fundo tem uma candidata que não vem pedir a minha demissão, mas encarrega todos os seus sicários e todos os seus apoiantes para vierem por trás como Pedro Nuno Santos como Brilhante Dias”, declarou o presidente da Câmara de Lisboa.

O autarca do PSD disse ainda que faz “uma grande diferença” entre o PS liderado por José Luís Carneiro, “que é um homem centrista”, e o PS de Lisboa, “que é um bloco da esquerda, aliado ao BE, que se radicalizou”, considerando que “há dois PS diferentes”.

Carlos Moedas: “Não há um erro que possa ser imputado a uma decisão do presidente da Câmara”

Sobre o papel da socialista Alexandra Leitão, ao falar do acidente com o elevador da Glória, o social-democrata Carlos Moedas considerou que “foi muito cínico, dissimulado”.

Alexandra Leitão, cabeça de lista da coligação PS/Livre/BE/PAN à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro, tem recusado avançar com pedidos de demissão sobre a tragédia, mas tem exigido “um cabal esclarecimento e uma assunção de responsabilidades” quanto ao acidente, lembrando o caso da partilha de dados de ativistas russos por parte da autarquia da capital em 2021, antes das eleições autárquicas desse ano, em que Carlos Moedas pediu a demissão do então presidente do município, Fernando Medina (PS).

A oposição à liderança PSD/CDS-PP na Câmara de Lisboa, nomeadamente PS, PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), tem recusado avançar com pedidos de demissão na sequência do acidente com o elevador da Glória, mas ressalvam que o presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), “é o responsável político máximo” pela empresa municipal Carris.

O Elevador da Glória é gerido pela Carris, liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

Segunda-feira, a partir das 9h30, a Câmara de Lisboa vai realizar uma reunião extraordinária dedicada ao acidente com o Elevador da Glória, na qual deverão ser discutidas medidas de apoio às vítimas e familiares, assim como de apuramento das causas e responsabilidades.

Até ao momento, a vereação do PS avançou com uma proposta que sugere a criação de um memorial na Calçada da Glória e a abertura de um gabinete municipal de apoio às vítimas, assim como a constituição de uma comissão externa de auditoria.

O acidente provocou 16 mortos – cinco portugueses, dois sul-coreanos, um suíço, três britânicos, dois canadianos, um ucraniano, um norte-americano e um francês -, e ainda 22 feridos.

O Governo decretou um dia de luto nacional, que foi cumprido na quinta-feira, enquanto a Câmara de Lisboa decretou três dias de luto municipal, entre quinta-feira e sábado.

Ex-jogador do Sporting pendura as botas

O defesa Cristiano Piccini, ex-Sporting, anunciou este domingo o final da carreira de futebolista.

Aos 32 anos, o lateral direito escreveu um texto de despedida e queixa-se do joelho. “A vida é muito mais do que uma carreira”.

O jogador atuou em vários clubes: Fiorentina, Carrarese, Spezia, Livorno, Betis, Sporting, Valencia, Atalanta, Estrela Vermelha, Magdeburgo, Sampdoria, Atlético San Luis e Yverdon.

De leão ao peito foram 40 jogos, fez duas assistências e conquistou uma Taça da Liga.

Piccini representou a seleção italiana por três ocasiões.

Alexandra Leitão acusa Moedas de fazer um “exercício de desculpabilização pouco digno de um responsável político”

A candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa, Alexandra Leitão, reagiu à entrevista de Carlos Moedas à SIC, este domingo no “Jornal da Noite”, e acusa o autarca de se colocar no centro da tragédia.

“Carlos Moedas voltou ao ataque pessoal. Não sabe fazer política de outra forma. Quem o ouça acha que a primeira vítima do trágico acidente no Elevador da Glória foi ele próprio. Não foi. Foram os mortos, os feridos e as suas famílias”, escreveu Alexandra Leitão numa publicação no X (antigo Twitter).

A socialista considera que a entrevista foi “um exercício de desculpabilização pouco digno de um responsável político”, criticando Moedas por não apresentar medidas. “Não trouxe respostas, não apresentou soluções e não anunciou uma única medida que ajude as vítimas ou que restaure a confiança dos lisboetas nas infraestruturas da cidade”, apontou Alexandra Leitão.

Durante a entrevista, Carlos Moedas criticou os adversários políticos, acusando o PS de Lisboa de “radicalização” e de “aproveitamento político” da tragédia. “Esta ferida aberta precisa de dias de luto. E não podemos assistir, como eu vi, com repugnância e mágoa, ao aproveitamento político de algo como isto.

A um mês das eleições autárquicas, a gestão política da tragédia do Elevador da Glória tem sido o centro da disputa entre PS e PSD em Lisboa.

“Considero ter as características necessárias”: Seguro diz que é preciso acabar com “cultura de trincheira” e garantir “consensos”

“Temos uma cultura de trincheira em Portugal e devemos acabar com essa cultura de trincheira e ter uma cultura de compromisso.” A ideia foi defendida este domingo por António José Seguro perante uma plateia de 210 jovens em Peniche, mais ligados à direita, mas que ouviram com entusiasmo o antigo líder socialista que demonstrou poder de síntese e bateu o recorde de respostas dadas em meia hora.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Kiev foi alvo de maior ataque com drones russos desde o início da guerra. Sede do Governo ucraniano foi atingida e quatro pessoas morreram

Siga aqui o liveblog sobre a guerra na Ucrânia

Com 810 drones e 13 mísseis balísticos, a Rússia lançou, na madrugada deste domingo, o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde que as forças russas invadiram o país em fevereiro de 2022. Mais: pela primeira vez, um edifício governamental foi atingido por um ataque russo. O telhado e os andares superiores da sede do Governo, em Kiev, onde ficam os gabinetes dos ministros ucranianos, ficaram parcialmente destruídos.

Logo pela manhã, jornalistas da Associated Press em Kiev relataram ter visto uma coluna de fumo a sair do edifício no centro da cidade. Mais tarde, a primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, partilhou um vídeo no interior do edifício, em que é possível ver a destruição. “As paredes serão restauradas, são apenas tijolos, mas as vidas do nosso povo não podem ser restauradas”, escreveu a chefe do Executivo. “No ataque russo, quatro pessoas foram mortos e 44 ficaram feridos”.

Entre os mortos contam-se uma mulher e o seu filho bebé de 3 meses, cujos corpos foram retirados dos escombros, anunciou o chefe da administração municipal de Kiev, Tymur Tkachenko, que deu ainda conta de pelo menos outros dez locais na cidade que foram danificados no ataque.

Casa de Sudakov, jogador ucraniano que chegou este verão ao Benfica, destruída no ataque russo em Kiev

Fora da capital, os ataques russos também se fizeram sentir noutras regiões da Ucrânia, incluindo em Odessa e Zaporíjia, onde um jardim de infância foi destruído, e na cidade natal de Volodymyr Zelensky de Kryvyi Rih. Ao todo, a Força Aérea ucraniana diz ter neutralizado 747 drones e quatro mísseis. Ainda assim, registaram-se nove impactos de mísseis e 56 ataques com drones em 37 locais de todo o país, tendo os detritos das armas caído em oito áreas.

O ataque russo rapidamente foi condenado por diversos líderes europeus. Numa mensagem publicada nas redes sociais, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Rússia “está a troçar da diplomacia, a atropelar o direito internacional e a matar indiscriminadamente”, garantindo que a Europa vai continuar a apoiar a Ucrânia.

“A matança tem de acabar”, disse na sua mensagem, na qual adianta que a Europa continuará a “fortalecer as forças armadas ucranianas, criando garantias de segurança duradouras e endurecendo as sanções para aumentar a pressão sobre a Rússia”.

Também o presidente do Conselho Europeu condenou “a versão de paz de [do Presidente russo, Vladimir] Putin”, que, segundo António Costa, consiste em “falar de paz enquanto os bombardeamentos se intensificam e são atacados edifícios governamentais e casas civis”. “Temos de manter o rumo: reforçar as defesas da Ucrânia e aumentar a pressão sobre a Rússia através de sanções adicionais, em estreita coordenação com os nossos aliados e parceiros”, acrescentou.

Para o Presidente francês, Emmanuel Macron, a Rússia está “a enraizar cada vez mais a lógica da guerra e do terror” e a “atacar indiscriminadamente, incluindo áreas residenciais e a sede do Governo”. Perante estes ataques sem precedentes, Macron sublinhou, numa mensagem divulgada através das redes sociais, a determinação dos aliados da Ucrânia em continuar a “fazer tudo o que é possível para garantir que prevaleça uma paz justa e duradoura”.

Já o Governo português expressou “profunda solidariedade com as vítimas (incluindo crianças), as suas famílias e com o povo e as autoridades ucranianos”. “Portugal condena o mais intenso ataque russo à Ucrânia desde o início da guerra de agressão (810 ‘drones’ e 13 mísseis), que atingiu diretamente a sede do Governo”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa mensagem publicada nas redes sociais.

Nas suas redes sociais, Yulia Sviridenko, pediu que a “indignação” desse lugar a “apoio concreto à Ucrânia”. “O mundo deve responder a esta destruição não apenas com palavras, mas com ações. É necessário aumentar a pressão das sanções — principalmente contra o petróleo e o gás russos”, escreveu.

Do outro lado do Atlântico, Donald Trump parece ter acedido ao pedido de Kiev. Questionado este domingo sobre se estaria pronto para ativar “um segundo pacote” de sanções contra a economia russa, o Presidente norte-americano respondeu de forma breve, mas afirmativa. “Sim, estou”, declarou.

És fã de Pokémon? Vais apaixonar-te por este pet virtual ao estilo Tamagotchi

Novo pet virtual de Pokémon traz de volta a nostalgia do Tamagotchi
(Imagem: The Pokémon Company)

Se és fã de Pokémon e tens saudades dos clássicos Tamagotchis que fizeram sucesso nos anos 90, este lançamento é para ti. Em colaboração com a The Pokémon Company, a fabricante japonesa de brinquedos Takara Tomy, anunciou um novo pet de estimação interativo inspirado na famosa franquia de animes e jogos.

Chamadas de Pokémon Poke-nade Monster Ball, estes dispositivos em formato de Pokébola vão abrigar monstrinhos virtuais. O objetivo é cuidares deles e interagires para fortalecer o vínculo de amizade.

Vale explicar que o “nade” no nome vem da palavra japonesa naderu, que significa “acariciar”.

Ao mexeres no ecrã tátil do dispositivo, vais provocar diferentes reações nos Pokémons. Segundo o Essential Japan, os monstrinhos respondem consoante a duração e a intensidade do carinho, permitindo criar um laço mais profundo com as tuas criaturas favoritas.

No total, as Poke-nade Monster Balls vão contar com 157 Pokémons diferentes. Porém, apenas 7 deles serão considerados “Parceiros”, com dobragens e animações especiais: Pikachu, Eevee, Sprigatito, Fuecoco, Quaxly, Lucario e Sylveon.

Novo pet virtual de Pokémon traz de volta a nostalgia do Tamagotchi
(Imagem: The Pokémon Company)

As informações também revelam que os jogadores poderão cuidar dos monstrinhos e participar em batalhas. No entanto, ainda não se sabe como estes recursos vão funcionar num dispositivo tão pequeno. As interações e memórias criadas ficam guardadas num recurso chamado “Diário”.

Novo pet virtual de Pokémon traz de volta a nostalgia do Tamagotchi
(Imagem: The Pokémon Company)

Apesar de trazer opções de idioma em inglês e japonês, o lançamento está confirmado apenas para o Japão, a 11 de outubro de 2025. Por lá, a Poke-nade Monster Ball vai custar 7.480 ienes (cerca de 57 €).

Se ficaste interessado por este novo produto, vale lembrar que a Tamagotchi já lançou edições especiais de Pokémon em 2019. Nesta edição temática dos Tamagotchis, como observa o Kotaku, em vez de “morrerem”, os monstrinhos fugiam se não fossem bem cuidados. Podes ver mais sobre essa edição limitada no vídeo abaixo.

E tu, o que achaste da Poke-nade Monster Ball? Gostavas que chegasse a Portugal? Conta-nos nos comentários.👇

Paulo Raimundo crítica PS “às cotoveladas” com o Chega para ver “quem é par favorito” para aprovar OE e afasta-se do documento

Foi perante uma plateia de milhares de militantes que Paulo Raimundo levantou o véu sobre a posição do PCP quanto ao Orçamento do Estado (OE) apresentado pelo Governo em outubro. “A política de direita não se combate dando-lhe a mão, mas sim travando-lhe o passo”, disse no discurso de encerramento da Festa do Avante, este domingo, depois de criticar as posições dos restantes partidos quanto ao OE. Isto significa que, à semelhança do ano passado, os comunistas vão voltar a colocar-se do lado dos partidos que votam contra o documento.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

1 2 3 602