Greve no metro de Londres perturba deslocação a milhões de passageiros


Uma greve quase total dos funcionários do metro de Londres que começou hoje, e deve continuar até quinta-feira, está a perturbar o transporte de milhões de pessoas na capital britânica.
A operadora Transport for London (TFL), que administra o conhecido “Tube”, anunciou que haverá pouco ou nenhum serviço até quinta-feira em todas as 11 linhas.
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Hoje várias linhas estavam paralisadas e estações fechadas devido à greve convocada pelo sindicato dos transportes RMT, envolvendo motoristas, agentes de sinalização e manutenção, num protesto contra os níveis salariais e as condições de trabalho.
Os autocarros e algumas linhas específicas, como a recente Elizabeth Line, não são afetados, segundo os responsáveis.
Esta é a primeira greve de grande dimensão no metro, que transporta até cinco milhões de passageiros por dia, desde março de 2023, quando o país estava a sofrer uma inflação muito elevada devido à guerra na Ucrânia, e os trabalhadores protestaram por aumentos salariais.
Os grevistas recusam, nomeadamente, a proposta de aumento de 3,4% da direção da TFL e exigem uma redução das horas de trabalho semanais.
Dois concertos do cantor americano Post Malone, previstos para hoje e segunda-feira no Tottenham Hotspur Stadium, foram adiados para datas posteriores.
O Live Nation UK, organizador do concerto, justificou na rede social X que “sem o serviço do metro, é impossível que as pessoas possam ir ao concerto e regressar a casa em segurança”.