Nos últimos 8000 anos, as galinhas cresceram e as raposas encolheram. A culpa é dos humanos

Os arqueólogos do sul de França estudaram ossos que abrangem 8000 anos para revelar como os humanos fizeram com que os animais domésticos aumentassem de tamanho, enquanto os animais selvagens diminuíam. Com o tempo, o tamanho geral dos animais vai-se alterando. Isso é normal na evolução. Por vezes, os fatores ambientais podem fazer com que uma espécie diminua de tamanho; um século depois, os descendentes dos animais podem voltar a crescer. Os investigadores observaram períodos alternados de aumento e diminuição ao longo de milhares de anos. Quando os humanos foram introduzidos na sociedade e começaram a criar determinadas espécies, os

Dezenas de milhares de iranianos manifestam-se em Bruxelas por mudança de regime no Irão

Dezenas de milhares de iranianos provenientes de vários países europeus manifestaram-se hoje para exigir uma mudança de regime no Irão, com o apoio da resistência organizada do próprio país, noticiou a agência espanhola EFE.

“A sociedade iraniana encontra-se num estado volátil, e a única solução é a terceira opção, nem o apaziguamento nem a guerra, mas a mudança de regime por parte do povo e a sua resistência organizada”, defendeu a presidente do Conselho Nacional de Resistência do Irão, que representa a oposição iraniana no exílio, Maryam Radjavi, dirigindo-se aos manifestantes.

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Os manifestantes, reunidos na emblemática praça do Atomium, na capital europeia, receberam Radjavi entre gritos de “(Ali) Khamenei assassino” e “vamos lutar, vamos vencer”, uma onda de bandeiras iranianas, bem como algumas lágrimas.

Entre as suas exigências estão a inclusão da Guarda Revolucionária iraniana na lista de organizações terroristas, sanções europeias ao regime de Teerão e o estabelecimento de um Irão democrático e laico.

“Permitam-me insistir com o Ocidente: não adiem mais a designação da Guarda Revolucionária como organização terrorista. Não adiem mais a aplicação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra os projetos nucleares do regime. Não adiem mais o reconhecimento das Unidades de Resistência para resistir e enfrentar a Guarda Revolucionária”, acrescentou a líder da oposição iraniana.

Além disso, Radjavi afirmou que “dar mais tempo a este regime trará novamente a guerra”.

A manifestação, que também comemorou o 60.º aniversário da fundação da resistência iraniana, foi realizada pouco depois de o Reino Unido, a França e a Alemanha terem iniciado o mecanismo de restauração automática das sanções das Nações Unidas (ONU) num prazo de 30 dias contra Teerão devido ao seu programa nuclear.

O grupo europeu ofereceu a Teerão a prorrogação do prazo do processo, que termina em 18 de outubro, se este retomasse a cooperação com a agência nuclear da ONU, suspensa após a guerra de doze dias com Israel em junho, informasse sobre o paradeiro de 400 quilos de urânio enriquecido a 60% e voltasse à mesa de negociações com os Estados Unidos.

Por seu lado, o Irão mantém que o Reino Unido, a Alemanha e a França não têm legitimidade para iniciar o processo de restabelecimento das sanções da ONU, uma vez que não cumpriram as suas obrigações do acordo nuclear de 2015.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que também discursou perante a multidão em Bruxelas, afirmou que, graças ao ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas em junho passado, “o mundo está mais seguro” e “o povo iraniano está hoje mais perto da liberdade do que em qualquer outro momento dos últimos 60 anos”.

No entanto, a própria Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e outros especialistas questionaram a extensão dos danos causados pelo ataque e duvidam que o programa nuclear iraniano tenha ficado inutilizado.

Além disso, Pence apelou à imposição de “sanções severas” contra o regime de Teerão que, acrescentou, “não se renderá sem lutar”.

O ex-líder do PP e cofundador do Vox Alejo Vidal-Quadras também estava entre os participantes. O político espanhol sofreu uma tentativa de assassinato em 9 de novembro de 2023, que ele mesmo atribui ao regime iraniano.

“O futuro do Irão está diante de nós neste momento”, disse Vidal-Quadras aos manifestantes. “Vocês não são uma minoria, não são uma fração, vocês são a voz de milhões de iranianos”, acrescentou.

Empresa responsável pela manutenção do Elevador da Glória diz estar a colaborar com autoridades “desde o primeiro momento”

A empresa responsável pela manutenção do Elevador da Glória quebrou o silêncio este sábado, três dias depois do acidente. Garante estar a colaborar com as autoridades para o apuramento das causas e lembra que o ascensor foi alvo de uma inspeção na manhã do descarrilamento.

Em comunicado, a MNTC – Serviços Técnicos de Engenharia diz que se encontra a colaborar com as autoridades “desde o primeiro momento” para que as causas do acidente sejam “rapidamente determinadas” e, dessa forma, dar “resposta às famílias das vítimas” neste momento de “grande dor e consternação”.

Na nota, reitera que o Elevador da Glória foi alvo de inspeção da manhã do acidente e que foi considerado que havia “condições adequadas de funcionamento” do ascensor. Ainda assim, diz que qualquer conclusão nesta fase “seria prematura”.

A SIC tinha tido acesso a um documento da empresa responsável pela manutenção, que revela que a inspeção começou às 09h13 e terminou cerca de meia-hora depois, às 09h46. A lista de procedimentos é bastante detalhada e descreve que os elementos vitais do ascensor foram alvo de uma inspeção visual. São os casos dos dos cabos, do carril e da cabine, sendo que todos os itens receberam o OK dos técnicos.

O documento conclui que o ascensor tem todas as condições para operar.

A ordem de trabalhos refere também que faltam 263 dias para substituir o cabo que une os dois ascensores e que partiu, uma troca que, segundo o documento, acontece a cada 600 dias.

A empresa que fazia a manutenção do Elevador da Glória tinha sido contratada por ajuste direto dias antes do acidente, depois da Carris não ter aceite propostas no concurso feito em abril para os próximos três anos. Todas as que foram apresentadas à companhia eram mais altas do que a Carris contava gastar.

Yolanda Hopkins e Frederico Morais avançam no Mundial de surf

Os surfistas Yolanda Hopkins e Frederico Morais seguem em frente no Mundial da modalidade, que está a decorrer em El Salvador.

Yolanda Hopkins venceu a sua bateria da ronda 1, com um total de 14.34 pontos (7.67+6.67).

Já Frederico Morais foi segundo com 8.84 pontos (6.67+2.17).

Este domingo entram em ação Teresa Bonvalot e Francisca Veselko, na equipa feminina, e Guilherme Ribeiro e Afonso Antunes, na equipa masculina.

Benfica derrotado na Supertaça ibérica

O Benfica perdeu diante do Bera Bera, por 38-21, a Supertaça ibérica de andebol feminino.

Num jogo realizado em Pamplona, no País Basco, a campeã espanhola entrou a todo o gás e fez logo um 10-1.

Ao intervalo, as encarnadas perdiam 19-10 e a distância alargou no segundo tempo.

A melhor marcadora do jogo foi a benfiquista Constança Sequeira, com sete golos. Já a MVP foi a espanhola Danila Delgado.

No jogo para o terceiro e quarto lugares, o Madeira SAD derrotou o Replasa Beti-Onak por 27-24.

Não havia redundância que salvasse elevador da Glória de uma ruptura no cabo

Os dois sistemas de redundância do Elevador da Glória estavam operacionais e até funcionaram, mas revelaram-se insuficientes para fazer parar o veículo quando há uma ruptura no cabo de tracção, algo que aconteceu na última quarta-feira. Quem o diz é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Ferroviários (GPIAAF), numa nota informativa publicada neste sábado.

O acidente aconteceu, segundo o GPIAAF, em 50 segundos. Durante este dramático período, o guarda-freio fez tudo o que podia ter feito para parar a cabine que descia do Bairro Alto para os Restauradores. Agiu correctamente e fez o que tinha a fazer: accionou o freio pneumático e o freio manual. Nenhum conseguiu parar o elevador que desceu descontrolado a calçada. O documento diz que “os freios não têm a capacidade suficiente para imobilizar as cabines em movimento” sem estas estarem “mutuamente equilibradas através do cabo de ligação”. Desta forma, os freios pneumático e manual “não constituiriam um sistema redundante à falha desta ligação”. Esta situação já durava há um século, desde que, nos anos 20, foi retirada a cremalheira [sistema de carril e roda dentada] deste elevador.

Em seis páginas, o GPIAFF conta com elevado grau de detalhe os pormenores por detrás do acidente. Uma ruptura do cabo de fixação ao veículo está na origem da tragédia que provocou 16 vítimas mortais, sendo claro que todos os sistemas de redundância não conseguiram imobilizar o veículo quando falhou a ligação do cabo à cabine.

A causa directa, porém, foi, como o PÚBLICO tinha avançado neste sábado, a ruptura do cabo de fixação ao veículo, seis metros depois do começo da descida, numa peça designada por “trambolho”. O documento refere que “do estudo feito aos destroços no local, foi de imediato constatado que o cabo que unia as duas cabinas cedeu no seu ponto de fixação dentro do trambolho superior da cabina n.º 1 [cabine que iniciava a descida]”.

No momento da ruptura, “as cabines perdem subitamente a força de equilíbrio garantida pelo cabo de ligação que as une”. As acções acima descritas do guarda-freio “não tiveram efeito em suster ou [mesmo] reduzir” a velocidade do veículo e a cabina continuou em aceleração pelo declive.

O relatório prossegue dizendo que “cerca de 170 metros após o início do seu percurso, o veículo, devido à velocidade, descarrila e começa a tombar para a esquerda no sentido da marcha”, vindo a bater conta a esquina de um edifício à velocidade de 60 km/h. No seu caminho desgovernado, a cabine embateu frontalmente contra um candeeiro e um poste de catenária, ambos em ferro fundido, e que terão provocado o maior impacto, aumentando a gravidade e a mortalidade do acidente.

Trambolho não era inspeccionável

A manutenção que a Carris exigia à empresa MAIN não contemplava a inspecção diária da peça que esteve na origem imediata do acidente, tal como o PÚBLICO avançou. Por essa razão, o técnico de manutenção que fez a inspecção de rotina na manhã do acidente não detectou – nem tinha que detectar – essa falha. A própria nota do GPIAAF refere que “a zona onde o cabo se separou não é passível de visualização sem desmontagem”. Não surpreende, por isso, que a inspecção visual programada realizada nessa manhã “não tivesse detectado qualquer anomalia no cabo e nos sistemas de frenagem nos veículos”. Para o técnico que fez apenas o que a Carris exigia no caderno de encargos, na verdade, estava tudo bem.

Tal com o PÚBLICO noticiou, o elevador da Glória não está na alçada da supervisão do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT). O GPIAAF diz que não conhece, neste momento, “qual o enquadramento legal do ascensor da Glória, nem qual a entidade pública que tem a obrigação de supervisionar o funcionamento e segurança deste sistema de transporte público, para além da intervenção de uma entidade acreditada” – por iniciativa da Carris – que inspecciona o equipamento “aquando das grandes reparações a cada quatro anos”. A última vez foi em 2022. A próxima seria só em 2026.

O GPIAAF diz que publicará um relatório preliminar “previsivelmente no prazo de 45 dias” dando conta das conclusões que estejam disponíveis nessa data.

O gabinete refere que as suas investigações “têm como único objectivo contribuir para a melhoria da segurança através da prevenção de futuros acidentes, não se destinando, nem sendo conduzidas, com vista ao apuramento de culpas ou à determinação de responsabilidades”.

Quando a tua melhor amiga te pede que a vejas morrer

Duas amigas, 30 anos de amizade, e um pedido impossível. Na apresentação da nova série da Netflix “You and Everything Else”, a conceituada atriz Kim Go-eun não conseguiu conter as lágrimas. Tentou falar, interrompeu-se, tentou novamente. A sala esperou. Kim Go-eun estava a chorar. Não eram lágrimas ensaiadas, como as que os atores produzem a pedido em conferências de imprensa, mas soluços reais, que a faziam suspirar e obrigaram à interrupção da sessão de apresentação de “You and Everything Else“, que aconteceu nesta sexta-feira num hotel em Seul. Não se tratava de revisitar alguma tragédia pessoal ou marco da carreira.

Incêndios: Seia ativa plano municipal de emergência de proteção civil

O presidente da Câmara Municipal de Seia ativou o plano municipal de emergência de proteção civil devido ao crescimento do incêndio que começou hoje de manhã em Sandomil.

Numa publicação nas redes de sociais sobre o ponto de situação do incêndio no concelho de Seia, distrito da Guarda, a Câmara Municipal refere que a ativação do plano municipal de emergência de proteção civil permite “reforçar a coordenação das operações de combate e apoio à população, centralizando toda a informação e mobilizando os meios necessários para uma resposta mais rápida e eficiente”.

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Segundo a autarquia, a ativação do plano vai vigorar até às 23h59 de segunda-feira, podendo ser prolongada se necessário.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo em zona de mato que começou às 10h29 em Sandomil mobilizava, às 20h50, 625 operacionais e 190 viaturas.

A Câmara de Seia indica também que já foram reabertas a Estrada Municipal entre Carragozela e Várzea, a Estrada Nacional 17, entre a Ponte de Santiago e Oliveira do Hospital e Santiago e Santa Eulália, e a Estrada da Assamassa, entre S. Romão e Catraia de S. Romão.

Continuam cortadas a Estrada Nacional 231, entre São Romão e Valezim, e as estradas municipais de Vila Cova à Coelheira e entre Corgas e Sandomil.

A autarquia recomenda ainda à população para que se mantenha em alerta e acompanhe as indicações das autoridades, evite deslocações para a área afetada e respeite a sinalização e as ordens no terreno.

Elevador da Glória: relatório aponta falha do cabo “no ponto de fixação” como causa do descarrilamento

Lisboa continua a tentar compreender o que provocou, na tarde de quarta-feira, o descarrilamento de elevador da Glória, tragédia que matou 16 pessoas. Uma nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) destaca agora os primeiros resultados da investigação, ainda sem conclusões definitivas.

Segundo o documento, “do estudo feito aos destroços no local, foi de imediato constatado que o cabo que unia as duas cabinas cedeu no seu ponto de fixação dentro do trambolho superior da cabina n.º 1”. Foi essa falha que desencadeou o acidente: a cabina desceu descontrolada cerca de 170 metros, “em menos de 50 segundos”, acabando por embater lateralmente em edifícios e postes de iluminação.

O relatório destaca que, embora o guarda-freio tenha atuado rapidamente, acionando o freio pneumático e o manual, “os freios não têm a capacidade suficiente para imobilizar as cabinas em movimento sem estas terem as suas massas em vazio mutuamente equilibradas através do cabo de ligação”. Ou seja, a redundância do sistema de segurança revelou-se ineficaz perante a falha do cabo.

O GPIAAF esclarece ainda que a inspeção realizada no próprio dia do acidente não podia ter detetado a anomalia: “A zona do trambolho onde o cabo se soltou não é visível sem desmontagem, não havendo evidência de defeito nos sistemas de freio ou em componentes acessíveis à inspeção visual”.

O relatório acrescenta que “a manutenção encontrava-se em dia” e que o sistema de emergência, concebido para cortar a energia e acionar automaticamente os travões, “funcionou conforme projetado”. Contudo, será necessário confirmar se o freio pneumático automático atuou de forma eficaz.

A investigação prossegue com recolha de provas, peritagens técnicas e análise documental, em articulação com o Ministério Público. Um relatório preliminar deverá ser publicado no prazo de 45 dias e o relatório final no prazo de um ano, podendo entretanto ser emitidos alertas de segurança caso sejam detetados riscos não controlados.

[Notícia em atualização]

Ministro da Educação assegura estar “sempre disponível” para falar com reitores

O ministro da Educação, Ciência e Inovação disse este sábado, na Póvoa de Varzim (Porto), que ainda não falou com o reitor da Universidade do Porto, mas garantiu estar “sempre disponível” para falar com os reitores.

Não, ainda não falei [com o reitor da U.Porto] (…) Estou sempre disponível para falar com os reitores”, declarou aos jornalistas o ministro da Educação, Fernando Alexandre, à margem de uma visita que realizou esta tarde à feira AgroSemana, um evento que está a decorrer na Póvoa de Varzim e onde o ministro entregou os prémios Agrolympics.

O reitor da Universidade do Porto (U.Porto), António de Sousa Pereira, denunciou ter recebido pressões de várias pessoas para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso, segundo o semanário Expresso.

Reitor da Universidade do Porto denuncia pressão para admitir candidatos sem nota mínima para Medicina. Ministério nega qualquer influência

António Sousa Pereira garantiu, num comunicado enviado à Lusa, que não mentiu, e disse que a notícia avançada pelo Expresso refere “pressões de várias pessoas influentes e com acesso ao poder” e, por isso, considerou “estranha” as declarações do ministro da Educação, Fernando Alexandre, que acusou o reitor de mentir.

A Federação Académica do Porto (FAP) e a Associações de Estudantes da Universidade do Porto pediram este sábado a convocação urgente de um Senado Académico para que os dirigentes responsáveis expliquem o caso dos 30 candidatos ao curso de Medicina.

“A Federação Académica do Porto e as Associações de Estudantes da Universidade do Porto apelam ao diálogo entre o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e o reitor da Universidade do Porto, considerando ainda indispensável a convocação urgente de um Senado Académico, com a presença de ambos”, lê-se numa nota de imprensa enviada à Lusa.

Ministro da Educação reage a polémica sobre curso de Medicina no Porto: “O senhor reitor da Universidade do Porto mentiu”

Os candidatos ao concurso especial de acesso ao Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Porto (U.Porto) confessaram à Lusa que se sentem lesados pela U. Porto, referindo que mudaram de cidade, abandonaram empregos de anos, investiram em imóveis e desistiram de mestrados.

A FAP também já veio exigir um “inquérito interno” para apurar o porquê do diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto informar 30 candidatos da entrada em Medicina sem autorização do reitor da Universidade do Porto.

O PSD veio entretanto pedir uma audição urgente do ministro da Educação e do reitor da U.Porto para prestarem esclarecimentos. O PSD requer ainda a audição do diretor da FMUP, e o PS e a IL também pediram a audição do ministro da Educação no parlamento.

Questionado pelos jornalistas para saber o que o trouxe à Agrosemana, o ministro da Educação declarou que esta feira é “muito importante para o país”, bem como todo o setor agrícola.

“É um setor fundamental. A Europa percebeu isso nos últimos anos com a guerra na Ucrânia, com a dependência que temos, muitas vezes, em áreas essenciais. E Portugal também. E, por isso, este Governo tem feito uma grande aposta na agricultura”, declarou.

Fernando Alexandre acrescentou que decidiu aceitar o convite para o evento porque é necessária a qualificação de pessoas para o setor.

“Estou aqui como ministro da Educação, porque a qualificação de pessoas para o setor e também na dimensão de ciência e inovação para a área agrícola é fundamental. Estamos muito comprometidos em conseguir melhorar as condições de todo o setor agrícola”, esclareceu.

“[O Governo tem] uma grande aposta na formação. Seja na área profissional, seja no [ensino] superior, nos cursos que são fundamentais para garantir que podemos dar resposta às necessidades que temos”, concluiu.