Coreia do Norte tem base militar secreta que pode ser ameaça para a o leste da Ásia e os EUA

A base de mísseis de Sinpung-dong, considerada “não declarada”, fica apenas a 27 km da fronteira com a China, segundo um relatório de um think tank norte-americano. A Coreia do Norte construiu uma base militar secreta junto à sua fronteira com a China, que poderá acolher os mais recentes mísseis balísticos de longo alcance de Pyongyang, de acordo com um relatório citado pelo jornal britânico The Guardian. Descrita como “não declarada”, a  base de operação de mísseis de Sinpung-dong situa-se a cerca de 27 km da fronteira chinesa, diz no relatório o Center for Strategic and International Studies (CSIS), sediado

Quem tem medo da guerra e da morte?

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Seis meses após o início da Primeira Guerra, Freud publicou suas “Reflexões para tempos de guerra e morte” (1915). Tanto tempo depois, suas ideias ressurgem no pêndulo das repetições da História.

Segundo Freud, esperávamos que as nações do mundo, criadoras de elevadas realizações científicas e artísticas, pudessem solucionar seus conflitos de modo civilizado. Mas “a guerra na qual nos recusávamos a acreditar irrompeu”, desprezando “todas as restrições conhecidas como direito internacional”. E ela “esmaga com fúria cega tudo que surge em seu caminho, como se, após seu término, não fosse mais haver nem futuro nem paz entre os homens”.

O cenário atual se assemelha ao que culminou nas duas Grandes Guerras. A corrida armamentista e a exacerbação dos nacionalismos; as disputas territoriais e a falência dos acordos internacionais; sem falar num retorno a uma tensão imperialista (que faz o presidente dos Estados Unidos, por exemplo, ameaçar países latino-americanos).

Traumatizada pelas atrocidades da guerra, a humanidade tinha conseguido instituir organizações para mitigar seus impulsos destrutivos mais violentos. Depois de um breve apogeu democrático e diplomático, entre os anos de 1980 e 2000, constatamos hoje que a democracia e a diplomacia não são rochas sólidas e perenes: são cristais delicados que logramos lapidar, mas agora correm o risco de estilhaçar outra vez.

Além da desilusão, o texto de Freud apresenta outro mecanismo psíquico comum diante da guerra, e também da morte: a negação.

A ideia da aniquilação de si mesmo e daqueles que amamos, na sua radicalidade, é insuportável. O psiquismo constrói estratégias para se defender desse horror. Vivemos como se o encontro com a finitude não fosse inevitável. Prova disso, para Freud, é que sentimos o bafo da morte (nossa ou alheia) como um susto, uma dor que nos pega desprevenidos — logo a nós, animais que se distinguem pela suposta consciência da morte, como diriam os existencialistas.

Negamos as crianças mortas de fome em Gaza. Negamos a emergência climática e o risco de novas pandemias letais. Negamos a gravidade da ascensão dos fascismos alimentados pelo ódio, emergido dos bueiros das redes sociais.

Mas Freud deixou outro texto sobre a morte que aponta uma direção possível para a nau de loucos em que embarcamos. Em Sobre a Transitoriedade (1916), ele narra um passeio num jardim, na companhia de um poeta que sofria porque todas aquelas flores primaveris estariam mortas no inverno. A resposta de Freud é surpreendente: é o fato de que vão morrer, no futuro, que torna essas flores muito mais preciosas e dignas de admiração e cuidado, no presente. O valor da vida talvez derive da sua condição transitória.

E se a vida é essa joia rara, cabe a nós decidirmos qual é a vida que queremos cultivar. Uma vida agressiva e paranóica, em que a diferença é temida e o outro é odiado? Ou uma vida em que tentamos cuidar juntos do nosso jardim, onde brotam as flores e os espinhos da humanidade?

O drama da floresta sem dono conhecido, visto por Pedro Bingre do Amaral

O primeiro-ministro que no dia 15 protestava contra as televisões que dividiam o ecrã entre os fogos na floresta e a festa no Pontal apareceu no dia 21 com ar compungido nas televisões para se explicar. Falou em percepções e decidiu voltar ao ataque no problema dos fogos com 45 medidas de mitigação imediata e um plano de intervenção para a floresta para durar durante os próximos 25 anos. Uma das apostas desse plano promete mudar de alto a baixo a legislação sobre as heranças indivisas. Heranças que ficam décadas em nome do seu titular originário e que muitas vezes são desconhecidas até pelos seus descendentes.

Há anos que se fala do problema e, depois das tragédias de 2017, o Governo de António Costa lançou as primeiras medidas para criar um cadastro da propriedade rústica. Objectivo: acabar com o drama das propriedades florestais sem dono conhecido. Porque, não havendo quem assuma a posse da propriedade, é impossível haver planeamento, gestão ou até responsabilidade civil ou criminal pelo custo que o abandono causa a toda a sociedade.

Depois da criação dos BUPi, os balcões únicos dos prédios rústicos, em mais de 150 municípios, foi possível identificar os donos de mais de 2,5 milhões de propriedades. Mas permanecem no desconhecimento os titulares de 8,6 milhões. A desadequação da legislação, pensada num tempo em que Portugal era um país rural e o anacronismo dos impostos sobre os terrenos rústicos estão entre as prioridades no novo plano do Governo.

Pedro Bingre do Amaral, presidente da Liga para a Protecção da Natureza e professor da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, é um especialista em assuntos florestais que tem dado particular enfoque a este problema estrutural. Na sua análise, entram elementos da história e da sociologia que traduzem as consequências da desertificação do chamado interior. A obsolescência das leis fiscais e da propriedade para os prédios rústicos são também um testemunho do abandono a que o Estado votou o país das montanhas depois dos grandes êxodos rurais dos anos 60 e 70 do século passado.


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Ensino Superior. Alunos colocados têm até quinta-feira para se matricularem

Os mais de 43 mil alunos que ficaram colocados numa instituição de ensino superior pública têm a partir desta segunda-feira e até quinta-feira para se matricularem na universidade.

Os alunos que entraram na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior receberam um email com a informação sobre a faculdade e curso em que ficaram colocados e podem agora proceder à matrícula.

Os estudantes que vão para o primeiro ano do ensino superior ainda poderão voltar a candidatar-se à 2.º fase, cujas candidaturas também começam esta segunda-feira.

Além das 11.513 vagas que sobraram da 1.ª fase, na 2.º fase surgem novos lugares deixados por alunos que não concretizaram a matrícula e inscrição. Estas novas vagas dependentes de alunos que desistam do lugar serão divulgadas apenas em 02 de setembro no “site” da Direção-Geral do Ensino Superior (https://www.dges.gov.pt), sendo ainda possível nessa altura alterar uma candidatura já feita.

As candidaturas para a 2.º fase terminam em 03 de setembro e os resultados serão divulgados em 14 de setembro.

Podem concorrer à 2.ª fase os que não ficaram agora colocados e os que, tendo conseguido um lugar, pretendem mudar de curso. No entanto, “se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas”, informa o Ministério da Educação Ciência e Inovação.

Os candidatos colocados na 1.ª fase que não procederam à respetiva matrícula e inscrição também podem voltar a inscrever-se na 2.º fase, segundo as regras.

Mais de 43 mil alunos ficaram colocados em universidades e politécnicos, um número que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.

Lei laboral. PS acusa Governo de querer “reabrir a porta da precariedade”

O Partido Socialista vai questionar a ministra do Trabalho sobre algumas medidas previstas no anteprojeto de alteração da lei laboral que está a ser apresentado pelo Governo. As medidas em questão são o alargamento da duração de contratos a termo, de dois para três anos, e a abolição do período experimental de 90 dias de contratos sem termo.

À Renascença, o deputado do PS Miguel Cabrita diz que a medida de “alargar a duração dos contratos a termo certo, de dois anos para três anos” levanta o problema de contratar trabalhadores com contratos temporários “apenas por nunca terem tido um contrato sem termo anteriormente”.

O deputado socialista diz que “a atual legislação permitiu ir reduzindo a precariedade com um ritmo significativo”, como diz que se pode verificar “nos últimos dados do INE”, onde “a precariedade se encontra no nível mais baixo da atual série estatística que temos”. A medida do governo vem “reverter um acordo de concertação que foi assinado em 2018 e transformado em lei em 2019”, uma alteração que, para o Partido Socialista, “permitiu reduzir gradualmente os níveis de precariedade até abaixo dos 16%”.

O governo pretende abolir este período por alegar incumprimentos por parte dos empregadores. Sobre esta matéria, o Partido Socialista diz que o governo se apoia em alegações sem fundamento. “Os empregadores tinham passado a usar este período experimental de forma generalizada, de forma quase abusiva, usando-o até ao fim, para depois, no final deste período experimental, mandarem embora os trabalhadores, os jovens ou os desempregados de longa duração contratados por esta via”. “Não conhecemos elementos e dados que fundamentem esta afirmação. Não temos reporte de que esta seja uma prática generalizada e que justificasse um recuo desta dimensão”, defende Miguel Cabrita.

Para o deputado, “a entrada dos jovens no mercado de trabalho deve ser apoiada”, mas é preciso “transmitir esta ideia de que a regra, a norma, deve ser um contrato sem termo”, mesmo que, para isso, “seja necessário um período experimental um pouco mais longo para quem não tem experiência no mercado de trabalho”.

Cabrita compara esta situação às declarações do governo sobre a amamentação. “Tal como sucedeu com as questões da amamentação, em que a senhora ministra fez afirmações sobre fraudes, que depois o governo veio admitir que não tinha dados e elementos para as fundamentar, aqui, neste caso, parece-nos estar a acontecer a mesma coisa”, entende.

Com esta medida, o Partido Socialista acusa o Governo de querer “reabrir a porta da precariedade dos contratos a termo aos jovens e invoca a existência de situações em que os empregadores fazem um uso abusivo no limite da legalidade”.

“O que estamos a fazer é pedir ao governo elementos, dados da Autoridade para as Condições de Trabalho, por exemplo, ou de algum estudo que exista, que mostrem que há, de facto, algum tipo de má prática, de uso excessivo do período experimental por parte dos empregadores”, reitera.

A decisão, explica Cabrita, acontece numa altura em que o mercado de trabalho está “em máximos históricos em termos de desempenho”, e que “o próprio governo se tem vangloriado dessa situação”, o que tornam ainda mais difícil de explicar, “como é que podemos estar a reabrir esta porta da precariedade para os jovens e a reduzir direitos também num conjunto de outros domínios”, defende o socialista.

“Não só uma questão salarial, é também uma questão de estabilidade, de perspetivas de futuro para as pessoas”, remata.

PSD junta candidatos às eleições e vários ministros na Universidade de Verão

Cinco ministros, três candidatos autárquicos e o candidato do PSD à Presidência da República são as escolhas do Partido Social Democrata para darem formação aos jovens que participam na Universidade de Verão do PSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide.

Há caras novas, mas muitos oradores são repetentes do ano passado, como é o caso da comissária europeia Maria Luís Albuquerque, dos ministros Paulo Rangel e Margarida Balseiro Lopes e do candidato à Presidência da República Luís Marques Mendes. Nuno Severiano Teixeira, antigo ministro de governos socialistas, regressa de novo à universidade do PSD para, com Paulo Rangel, encontrarem respostas para a esta pergunta: “Um mundo com mais radicalismos?”.

Já Maria Luís Albuquerque – que o ano passado foi a oradora surpresa da Universidade -, vai dar uma aula sobre a Europa comum com a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.

A pouco mais de um mês das eleições autárquicas, marcadas para 12 de outubro, o primeiro dia de aulas conta com Carlos Moedas, recandidato à Câmara Municipal de Lisboa, no jantar de abertura dos trabalhos. Por sua vez, Pedro Duarte, o candidato à Câmara Municipal do Porto, junta-se no sábado aos alunos para falar sobre os desafios da inteligência artificial.

Também Hélder Sousa e Silva, que é eurodeputado do PSD e candidato à Câmara Municipal de Almada, vai estar numa das assembleias extraordinárias desta semana de trabalhos, tal como a eurodeputada Lídia Pereira.

Depois de um mês de agosto fustigado pelos incêndios que afetaram o norte e centro do país, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, vai abrir os trabalhos da universidade, esta segunda-feira, um evento que acaba por marcar o regresso do PSD depois das férias de verão.

Durante esta semana, cinco ministros vão passar por Castelo de Vide e, ao jantar, as noites de terça, sexta e sábado vão contar com os discursos de Margarida Balseiro Lopes, ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Fernando Alexandre, ministro da Educação, e Gonçalo Matias, ministro da reforma do Estado, uma das prioridades do Governo de Luís Montenegro.

Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, e Manuel Castro Almeida, ministro da Economia, vão participar em painéis na terça e quarta-feira.

Os jovens da Universidade vão ainda escutar o neuropediatra Tiago Proença dos Santos e o investigador e professor universitário Tiago Lapa falarem sobre a possibilidade de se proibir as redes sociais a menores de 16 anos.

As sondagens, a comunicação política e a relação com os jornalistas voltam a ser, igualmente, tema da Universidade de Verão, que vai contar com a participação de Pedro Esteves, diretor de comunicação do primeiro-ministro.

Montenegro encerra Universidade após mês marcado pelo fogo

Carlos Coelho, diretor da Universidade de Verão desde 2003, acompanha os trabalhos da UV, que contam também com a organização da JSD e do seu líder João Pedro Louro.

Luís Montenegro encerra os trabalhos no domingo ao meio-dia. No discurso do ano passado, e a um mês de apresentar o Orçamento do Estado, o primeiro-ministro acusava a oposição de ser “a verdadeira instabilidade política que há em Portugal”. Também no discurso do ano passado, com quatro meses de Governo, Montenegro tinha a convicção que o país estava do seu lado “Aquilo que não sabemos é se a oposição vai estar com o país”, dizia, na altura.

Em apenas um ano, o país político mudou, o PS tem novo líder, o Chega é a terceira força política no Parlamento, o Governo caiu com uma moção de confiança apresentada pelo PSD e as eleições voltaram a dar a vitória à Aliança Democrática. Desta vez, o primeiro-ministro vai encerrar a Universidade de Verão do PSD a fechar um dos meses mais críticos para o Governo, com os incêndios que afetaram grande parte do território norte e centro do país.

Ceres poderá ter sido habitável

O planeta anão Ceres parece frio e morto, mas cerca de um bilião de anos após a sua formação, poderá ter tido um interior quente que o tornou habitável. Isto indica que o sistema solar poderá ser mais habitável do que pensávamos. Um estudo publicado esta quarta-feira na Science Advances revelou que, com cerca de mil milhões de anos de evolução, o planeta anão gelado Ceres poderá ter tido condições adequadas para sustentar a vida. Investigações anteriores já indavam que poderia haver gelo de água e moléculas orgânicas em Ceres, apontando para a possibilidade de vida. Neste estudo, os investigadores

Incêndios: Fogo em Sabrosa dado como dominado

O fogo que deflagrou no sábado em Sabrosa, distrito de Vila Real, entrou esta madrugada em fase de resolução, indicou a Proteção Civil.

O fogo foi dado como dominado à 00h36, declarou à Agência Lusa fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Douro.

O alerta para este fogo foi dado às 15h06 de sábado, na zona de Paradela de Guiães.

943 Euros por Mês e o Sonho Impossível

Recentemente tentei simular a compra de uma casa. Nada de luxo — só um espaço para pôr um sofá, uma cama e um pouco de esperança. Resultado? Parecia que estava a tentar entrar num clube como o Bilderberg — daqueles onde só entra quem tem contas bancárias com mais zeros do que a esperança da maioria da população.

Vamos aos factos: segundo o Rendimento e Condições de Vida – 2024 (INE), o rendimento mediano nos Açores é cerca de 943 € por mês. Num casal mediano, dá uns incríveis 1 886 € líquidos. Para nos darem um empréstimo o Banco de Portugal diz que a prestação da casa não deve ultrapassar 30% do rendimento, limitando a prestação a 566 € por mês.

Com juros a 3,5%, isso permite obter um crédito bancário de aproximadamente 126.000 €. No entanto, ainda exigem que tenhamos 10% para entrada, o que dá umas poupanças de 14.000 €. Em resumo: metade da população só consegue comprar casas até 140.000 €, e se tiver aquelas poupanças no bolso. Todos os que têm pouco mais que umas moedas no carro, bem podem continuar a sonhar.

E agora vem o detalhe cruel: no concelho de Ponta Delgada, casas a esse preço são criaturas mitológicas — praticamente invisíveis. O Idealista mostra, em agosto de 2025, 10 anúncios, nenhum pronto a habitar, que ou são ruínas ou casas ilegais. Sem telhado, mas com “potencial” (leia-se: buracos), paredes com “personalidade” (ou rachas) e colónias de fungos que mais parecem inquilinas permanentes. Boa sorte em convencer o banco a financiar estes “castelos de escombros”.

E o que fazem os nossos governantes? Um silêncio confrangedor e o eterno desporto nacional: culpar quem tinha o poder anteriormente. “Está tudo caro porque o outro não fez nada.” Meus caros governantes, TODOS vocês estão cá há pelo menos quatro anos — tempo mais do que suficiente para pelo menos comprar uma calculadora. Foram eleitos para resolver problemas, não para empurrar a bola para o lado ou para sessões de PowerPoint sem fim.

Entre 2007 e 2010, Ponta Delgada viu nascer cerca de 600 habitações de custos controlados e habitação social. Hoje? Lançam concurso para 17 e fazem mais barulho do que as roqueiras das festas de verão. E esperemos que a execução dos fogos prometidos seja mais rápida do que aquela a que assistimos no triste espetáculo do Mercado da Graça. Apresentam-se “visões estratégicas” em PowerPoint, e entretanto os jovens continuam a viver na casa dos pais… tendo eles já filhos!

E os construtores? Desaparecidos. Faltam profissionais e empresários que construíam em quantidade. Temos de ter mais pessoas no setor! Que tal isentar os trabalhadores da construção civil do IRS e da Segurança Social durante 10 anos? Aumentava-se instantaneamente o salário real e atraía-se gente para o setor, o que a médio prazo poderá levar a um boom na construção, consequente redução de preços de mercado e a uma maior acessibilidade a todos.

A realidade é dura: o mercado está cheio de casas tipo BMW, mas o país precisa de Dacias habitacionais — que sejam acessíveis, práticos, e não seja necessário vender um rim. Enquanto não houver coragem para mudar, 75% da população fica de fora de 90% do mercado imobiliário — enquanto as ruínas e as casas ilegais ficam a rir da nossa cara.

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