Os Mil e um fantasmas na dança de Marlene Monteiro Freitas

Marlene Monteiro Freitas sem medo do sangue e da escuridão. “Tocada pela potência de As Mil e Uma Noites, a nova peça da coreógrafa cabo-verdiana, NÔT, é sonho e é pesadelo. Haverá sangue, mas também beleza, no espectáculo que agora chega a Lisboa e ao Porto”, escreve a jornalista Inês Nadais que esteve no Festival de Avignon para assistir a esta “fábula enigmática embalada pela água e pelo sangue, transportada por mornas e techno, Nick Cave e Stravinsky, folclore marroquino e mexicano”. Este é o tema de capa do Ípsilon desta semana. 

Marlene Monteiro Freitas, premiada em 2018 com o Leão de Prata da Bienal de Dança de Veneza, foi convidada por Tiago Rodrigues para abrir o ano árabe no Festival de Avignon. NÔT chega agora à Culturgest, em Lisboa, e ao Teatro Rivoli, no Porto. Leia a reportagem do tema de capa do Ípsilon desta sexta-feira

E a pré-publicação de excerto dos dois primeiros capítulos do livro Dança Fora de Si. A Obra Coreográfica de Marlene Monteiro Freitas, de Alexandra Balona (Dafne) : um livro que nasceu do espanto.

David Byrne canta o prazer das pequenas histórias

Sete anos após American Utopia, o músico regressa com canções em que narra um encontro com o Buda ou o poder de um creme hidratante. Quem é este tipo, que parece estar a divertir-se aos 73 anos?, pergunta o crítico Gonçalo Frota que já ouviu o disco que é lançado hoje: Who is the Sky?  Ler na íntegra.

Nós, Filhos de Eichmann já nas livrarias 

Um dos maiores pensadores da tecnologia e da técnica tem, finalmente, uma tradução em Portugal. Trata-se de Günther Anders de quem a Antígona publicou Nós, Filhos de Eichmann, livro fundamental. O crítico José Marmeleira conversou com o tradutor e investigador Tiago Mesquita Carvalho e com o investigador José Luís Garcia. Ler na íntegra

Entrevista

“A Literatura é mais importante do que a política”, diz numa entrevista ao Ípsilon o escritor Hisham Matar. 

“Quando lemos a história da literatura, não estamos a ler nacionalistas, estamos a ler algo que nos pertence. Sei que Saramago é português, mas não olho para os livros dele na minha estante e penso: ‘Ah, é um livro português’. Penso: ‘É o meu livro’”, contou o autor de Os Meus Amigos (relógio D’Água) à jornalista Isabel Lucas neste Ípsilon. 

Com Gabriel Mascaro, por este rio (Amazonas) acima

Dez anos depois de Boi Néon, o pernambucano retoma em O Último Azul o seu olhar esquinado sobre o Brasil rural numa suave distopia sobre o lugar da terceira idade num mundo com cada vez menos empatia. Leia a entrevista feita ao realizador pelo crítico Jorge Mourinha. 

E ainda: 

João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata fizeram a curadoria de um ciclo na Cinemateca em parceria com a BoCA e a Filmoteca Española: a dupla de cineastas propõe um diálogo entre os seus filmes e os dos outros. Em nome do prazer, do cinema como arte popular e do espectador curioso, como nos explica o crítico Jorge Mourinha neste Ípsilon. 

Também o crítico Gonçalo Frota já assistiu ao espectáculo do criador andaluz Alberto Cortés, que apresentará Analphabet no TBA e na BoCA.

Também neste Ípsilon:

Cinema críticas:  Apanhado a Roubar, por Jorge Mourinha e Éden, por Luís Miguel Oliveira

Música: crítica ao novo álbum de Sabrina Carpenter, por Pedro João Santos

 Livros críticas: Duas obras de Lynn Margulis, por André Barata e o livro de poesia Ouro, de Duarte Drumond Braga, por Hugo Pinto Santos

– As crónicas de António Guerreiro, Ana Cristina Leonardo e André Barata

Boas leituras.

Alguns dos textos ainda só estão disponíveis na edição impressa.


Cinecartaz: tudo sobre cinema; Leituras: o nosso site de livros

Depois do acidente, Governo acelera reforço de meios para gabinete de prevenção

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação, liderado por Miguel Pinto Luz, garante que o reforço de recursos humanos no GPIAAF — o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários está em “fase de finalização“. Fica por esclarecer porque é que o pedido esteve desde março deste ano na secretária do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

O GPIAAF tem, desde agosto de 2023, apenas um investigador para a área de acidentes ferroviários. O organismo aguarda que o processo de admissão de um segundo investigador tenha autorização por parte do Ministério das Finanças desde março de 2025. O facto de existir apenas um investigador no ativo, no caso Nelson Oliveira, diretor do organismo, implicou que a recolha de evidências no local tivesse acontecido apenas na manhã seguinte ao acidente.

A alocação de mais recursos humanos para o GPIAAF depende da autorização conjunta dos ministérios das Infraestruturas e das Finanças. O Observador procurou perceber junto do Ministério das Finanças o porquê de existir um pedido pendente desde março de 2025, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

Na quinta-feira, na conferência de imprensa que deu ao lado do diretor nacional da Polícia Judiciária, o responsável do GPIAAF reconheceu que espera desde março por uma autorização do Governo para admitir mais um investigador, ainda que tenha sublinhado que, mesmo que tal acontecesse rapidamente, isso não resolveria o problema “no imediato”.

“Um investigador, para ser formado, necessita de dois anos. [Mas] tenho a convicção de que, seguramente, o Estado português irá dotar muito brevemente o GPIAAF com os meios que necessita, porque o respeito às vítimas que houve este incidente assim o exige”, sublinhou Nelson Oliveira.

O Ministério liderado por Miguel Pinto Luz, além de ter garantido que o processo está em “fase de finalização”, sublinha que o gabinete em questão “tem respondido sempre que solicitado no âmbito das suas competências. Ainda há cerca de uma semana emitiu o relatório sobre as causas da queda do helicóptero no rio Douro que vitimou 5 militares da GNR”.

“Desde o primeiro minuto, o GPIAAF está a acompanhar o acidente com o ascensor da Glória, estando a investigar as suas causas. Essa investigação foi iniciada quando estiveram reunidas as condições para desenvolver as perícias, o que, nestas situações, só é recomendável depois de terminadas as operações de socorro das vítimas”, acrescentou o gabinete de Miguel Pinto Luz.

De acordo com as explicações públicas de Nelson Oliveira, dada a dimensão e a complexidade dos exames necessários, será inevitável recorrer a terceiros — prática perfeitamente comum. “Obviamente que recorreremos a peritagens externas, a universidades, a institutos, a laboratórios. Sendo que já tivemos diversas manifestações de disponibilidade de organismos homólogos nossos que já se disponibilizaram a cooperar connosco, caso seja necessário e relevante.”

Esta sexta-feira, é esperado que o GPIAAF emita uma primeira nota sobre o acidente que vitimou, pelo menos, 16 pessoas. Nelson Oliveira recusou comprometer-se com um prazo final para a conclusão da investigação, reiterando que apenas pode prometer um relatório preliminar no prazo de 45 dias e que o tempo de elaboração do relatório final “dependerá dos meios com que o GPIAAF venha a ser dotado, entretanto.

Ao que o Observador apurou junto de fontes conhecedoras do processo, pode não ter existido rutura no cabo que garante a circulação do elevador da Glória. É isso mesmo que parece indicar uma primeira avaliação do GPIAAF. O problema pode ter estado numa peça específica que não é habitualmente inspecionável — o que pode ajudar a explicar o facto de o elevador ter sido dado como operacional no próprio dia do acidente.

O papel do GPIAAF é exclusivamente técnico e não serve para apontar responsabilidades neste tipo de acidentes. Em grande medida, a missão do gabinete é analisar as evidências, consultar peritos e desenhar relatórios com recomendações que sirvam para reduzir a probabilidade de se repetirem casos semelhantes no futuro. Existe, aliás, partilha de prova com autoridades competentes, no caso a Polícia Judiciária.

É precisamente por ter este tipo de função tecnico-científica que a questão dos recursos humanos tem sido desvalorizada por sucessivos governos. Desde que foi criado, em 2017, este gabinete foi liderado por um líder em substituição — o próprio Nelson Oliveira. Só passados seis anos viu a sua nomeação ficar definitiva, já em 2023, em despacho assinado pelo então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

FlixBus lança campanha com bilhetes a menos de 3 euros para viagens em Portugal

A empresa está a vender 150 mil bilhetes até 3 euros para viagens realizadas entre 15 de setembro e 26 de outubro. A compra deve ser feita no site ou na aplicação da FlixBus. A FlixBus voltou a apostar em preços reduzidos para captar passageiros no final do verão. A empresa alemã de transporte rodoviário colocou à venda 150 mil bilhetes de baixo custo para viagens domésticas em Portugal, com valores que variam entre 1,99 euros e 2,99 euros. A campanha, válida para compras realizadas entre 2 e 10 de setembro, permite viajar em território nacional entre 15 de setembro

Cristóvam lança novo single

Cristóvam regressa com mais um avanço do seu novo disco “Desert of Fools”, um novo single profundamente pessoal e inspirador. “Castaway”, é uma canção sobre recomeçar quando tudo aquilo que construímos na nossa vida nos é retirado.

Escrita a pensar no pai do artista, que se viu obrigado a reinventar-se após o fim inesperado da carreira a que dedicara toda a sua vida, o tema fala sobre a coragem necessária para deixar ir o que já passou, confiar no desconhecido, e acreditar que nunca é tarde para voltar a sonhar.

“Esta canção é para aqueles momentos em que nos encontramos à beira do desconhecido, sem nada a que nos agarrarmos a não ser o pulsar silencioso e persistente da esperança”, explica Cristóvam. “No fundo, “Castaway” é ao mesmo tempo uma despedida e um regresso a casa — um tributo à resiliência, ao espírito inquieto que se recusa a desistir, e ao amor que ilumina o caminho em frente, mesmo quando o futuro é incerto.”

O tema fará parte do novo disco de originais de Cristóvam, gravado e produzido na Austrália, pelo músico e produtor australiano Tim Hart, com edição marcada para 10 de outubro deste ano. No seguimento do lançamento do álbum, o artista apresentará o novo trabalho ao vivo numa mini-tournée: 18 de outubro no Auditório CCOP (Porto), 21 de outubro no Teatro da Trindade (Lisboa) e 24 de outubro no Teatro Angrense (Angra do Heroísmo).

Com a sua assinatura única, que cruza emoção crua com arranjos cinematográficos, com “Castaway”, Cristóvam volta a entregar um tema de forte carga emocional, capaz de ressoar junto de qualquer ouvinte.

//Flagra

Médio Hugo Félix assina pelo Tondela até 2029

O médio Hugo Félix, de 21 anos, assinou contrato com o Tondela por quatro temporadas, até 2029, anunciou esta sexta-feira a SAD do clube da I Liga portuguesa de futebol.

“O médio de 21 anos assina um contrato válido até final junho de 2029 tornando-se, desta forma, no 14º reforço para a nova época dos ‘auriverdes’”, referiu o clube beirão.

Numa nota de imprensa, o clube destacou as “45 internacionalizações nas seleções jovens” de Hugo Félix que agora regressa “a uma casa que bem conhece, visto que foi em Tondela e n’Os Pestinhas que começou a dar os primeiros pontapés na bola”.

“É um passo importante na minha carreira. Vai ser o meu primeiro ano na I Liga, um campeonato muito competitivo, é bom para evoluir e ganhar outras coisas que ainda não ganhei nesta carreira que ainda está no início, e o Tondela é um excelente projeto para o que eu estou à procura”, disse aos meios de comunicação do clube.

Hugo Félix, que vai envergar a camisola 79 e já está integrado no plantel às ordens de Ivo Vieira, completou os reforços assegurados pelo Tondela para esta época, depois de Jordan Siebatcheu , Rony Lopes, Lucas Cañizares, Christian Marques, Brayan Medina, Joe Hodge, Xabi Huarte, Rémy Vita e Afonso Rodrigues.

Tesla propõe novo pacote de compensação a Musk. Poderá ganhar um bilião de dólares em dez anos

O conselho de administração da Tesla apresentou nesta sexta-feira uma proposta para um novo pacote de remuneração para o CEO da empresa, Elon Musk. A proposta determina que Musk seja recompensado com várias tranches de ações da fabricante de automóveis elétricos ao longo os próximos anos.

Segundo a documentação apresentada ao regulador do mercado norte-americano, a SEC, a compensação poderá dar a Elon Musk até um bilião de dólares (trillion na terminologia norte-americana). Mas Musk, que já é o homem mais rico do mundo, só receberá este valor se forem atingidos determinados objetivos.

Um deles é o de que o empresário consiga levar a empresa “a atingir uma capitalização de mercado extraordinária”, assim como atingir “produtos e objetivos operacionais”. A meta de capitalização é ambiciosa: “pelo menos de 8,5 biliões de dólares, mais do que qualquer outra empresa”. Até agora, as empresas mais valiosas em bolsa, a Nvidia e a Microsoft, “só” alcançaram menos de metade dessa meta, ao chegar aos 4 biliões. A Tesla vale, atualmente, 1,06 biliões de dólares.

O clube dos 4 biliões está inaugurado. A IA é parte de uma história que leva a Nvidia (e em breve a Microsoft) a valer o PIB do Japão

Ou seja, no cenário máximo Musk receberia até 35 milhões de ações da Tesla a partir do momento em que a empresa passe a valer dois biliões em bolsa. No cenário máximo, Musk poderia receber até 12% da empresa. Se atingir a capitalização de 8,5 biliões de dólares, o objetivo mais ambicioso, essa percentagem máxima ficaria avaliada em perto de um bilião de dólares.

Outro dos objetivos previstos passa por elevar o EBITDA ajustado da Tesla para pelo menos 400 mil milhões de dólares anuais. No ano passado, esse valor foi de 17 mil milhões. Também teria de expandir áreas de negócio como a dos táxi autónomos da Tesla até pelo menos um milhão de veículos e gerar um “aumento de 24 vezes” do negócio de robôs humanóides da empresa.

Na documentação enviada à SEC, o conselho de administração da Tesla refere que “é fundamental para a Tesla reter e incentivar Elon Musk”. Esta proposta determina que Musk terá de ficar na Tesla pelo menos mais sete anos e meio e dez anos para receber a compensação total prevista.

“A compensação do senhor Musk e os incentivos estão mais uma vez nas vossas mãos enquanto acionistas”, diz Robyn Denholm, presidente do conselho de administração, no documento. “A fasquia não podia estar mais alta. Através do vosso voto (…), os acionistas vão ter a oportunidade de reter e incentivar o senhor Musk a impulsionar a Tesla numa nova trajetória de crescimento sem precedentes, desenvolvimento e criação de valor para os acionistas”, é possível ler.

A Tesla é um dos vários negócios geridos por Elon Musk. Além da fabricante automóvel, Musk também tem a empresa de exploração espacial SpaceX, a rede social X, a empresa de implantes cerebrais NeuraLink e a xAI, de inteligência artificial.

No passado, Musk já esteve envolto em polémica pelos bónus multimilionários da Tesla, que foram contestados em tribunal por alguns investidores da empresa.

Um bónus nunca visto. Musk quer receber milhões da Tesla mas justiça tem a última palavra

Tesouros de porcelana avaliados em 9,5 milhões de euros roubados de museu francês

Num golpe audaz realizado durante a noite, um grupo de ladrões levou do Instituto Adrien Dubouché, em Limoges, dois pratos de porcelana chinesa dos séculos XIV e XV, e um vaso chinês do século XVIII, classificados como “tesouros nacionais”. Três peças de porcelana chinesa avaliadas em milhões de euros foram roubadas, durante a madrugada de quinta-feira, de um museu em França. Os ladrões levam obras chinesas de “particular importância”, datadas do século XIV a XVIII. O assalto ocorreu na madrugada de quinta-feira, no Museu Nacional Adrien Dubouché, em Limoges. Os ladrões partiram uma janela para entrar no edifício, fazendo disparar

Autárquicas. Independente Pedro Oliveira é o candidato do Volt à Câmara de Faro

O independente Pedro Oliveira é o candidato do partido Volt à Câmara de Faro nas eleições autárquicas de 12 de outubro, defendendo uma forma de governar “mais dinâmica, transparente e próxima das pessoas”.

Pedro Oliveira, de 31 anos, formado em gestão de empresas e atualmente Controller Financeiro, “representa uma nova geração de políticos que defende uma forma de governar mais dinâmica, transparente e próxima das pessoas”, afirma o Volt numa nota biográfica enviada à agência Lusa.

“A sua candidatura surge do desejo de renovação política e social, apostando na colaboração, na escuta ativa e na procura de soluções para os desafios que o município enfrenta”, lê-se no documento.

A candidatura assenta, segundo a nota, em três pilares estratégicos: “Faro Inovador”, com uma aposta em tecnologia, ciência e educação; “Faro Verde”, para que a cidade seja sustentável, saudável e amiga do ambiente; e “Faro Comprometido”, para preservar a identidade e a cultura local.

Pedro Oliveira tem como adversários na corrida à presidência da Câmara de Faro Cristóvão Norte (PSD/IL/CDS/PAN/MPT), António Miguel Pina (PS), Duarte Baltazar (CDU), Pedro Pinto (Chega), Adriana Marques Silva (Livre), José Freitas Oliveira (ADN) e José Medeiros (BE).

Nas eleições autárquicas de 2021, uma coligação liderada pelo PSD venceu com maioria absoluta, com 47,76% dos votos, elegendo seis dos nove vereadores em disputa, enquanto o PS ficou na segunda posição, com 30,58%, garantindo os restantes três eleitos.

A CDU alcançou o terceiro lugar, com 6,48% dos votos, e o Chega, o quarto, com 5,13%, partidos que não conseguiram qualquer mandato.

O concelho de Faro tem 67.566 habitantes (2021) e uma superfície de 201,2 quilómetros quadrados, estando dividido em quatro freguesias: União de Freguesias de Faro, Montenegro, União de Freguesias de Conceição e Estoi e Santa Bárbara de Nexe.

Faro é limitado a norte pelo concelho de São Brás de Alportel, a leste por Olhão, a oeste por Loulé e a sul com o oceano Atlântico.

As eleições autárquicas realizam-se no próximo dia 12 de outubro.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Morreu a duquesa de Kent aos 92 anos

A duquesa de Kent, Katharine Worsley, morreu aos 92 anos, anunciou esta sexta-feira o Palácio de Buckingham.

“É com profunda tristeza que o Palácio de Buckingham comunica o falecimento de Sua Alteza Real, a Duquesa de Kent”, lê-se na nota oficial.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Segundo o comunicado, a duquesa “morreu pacificamente na noite passada, em Kensington Palace, rodeada pela família”.

“O rei e a rainha, juntamente com todos os membros da família real, unem-se ao duque de Kent, aos seus filhos e netos para lamentar a perda e recordar com carinho a dedicação ao longo da vida da duquesa às organizações que apoiou, a sua paixão pela música e a sua empatia pelos jovens”, acrescenta o texto.

Em sinal de respeito, a bandeira da União no Palácio de Buckingham foi colocada a meia-haste ao meio-dia desta sexta-feira.

Nascida em Yorkshire, Katharine Worsley ingressou na família real britânica em 1961, ao casar-se com o príncipe Edward, duque de Kent — neto do rei George V e primo da rainha Elizabeth II. Ao longo da vida, conciliou compromissos oficiais com atividades de voluntariado e cultivou um profundo amor pela música.

Em 1994, fez história ao converter-se ao catolicismo, tornando-se o primeiro membro da realeza britânica a professar a fé católica em mais de 300 anos.

Figura habitual em Wimbledon, a duquesa ganhou notoriedade pela entrega dos troféus e ficou marcada pela sua proximidade e empatia com os jogadores.

Governo nomeia Philomène Dias para a administração da AICEP

O último conselho de ministros, realizado esta quinta-feira, aprovou a nomeação de Philomène da Costa Dias para a administração da AICEP.

Segundo o comunicado enviado apenas esta sexta-feira, foi aprovada um Resolução do Conselho de Ministros “que nomeia Philomène da Costa Dias para o cargo de vogal executiva do conselho de administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E. P. E. (AICEP, E. P. E.), entre 2024-2026, depois de parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública”.

Philomène Dias exercia, desde 2019, o cargo de Diretora da Angariação (Inward Investment) da AICEP. Antes, tinha sido vice-diretora de investimento, entre 2015 e 2019, e gestora de contas da mesma agência entre 2007 e 2015.

AICEP. Três presidentes (e duas indemnizações) em dois anos de Montenegro. O que levou à saída de Arroja?

Philomène da Costa Dias vai integrar, assim, a administração liderada por Madalena Oliveira e Silva, nomeada pelo atual Governo em junho e que substituiu Ricardo Arroja à frente da agência responsável pela captação de investimento externo em Portugal.

Ricardo Arroja esteve pouco mais de um ano na liderança da AICEP. O Governo justificou a mudança com a vontade de “imprimir uma nova dinâmica aos serviços, aproveitando os seus melhores recursos e mobilizando as equipas existentes”.

Governo muda presidente da AICEP “para imprimir nova dinâmica”. Ricardo Arroja sai e é substituído por Madalena Oliveira e Silva

1 42 43 44 45 46 602