Sonda da China vai recolher amostras da misteriosa rocha que orbita a Terra há 100 anos

A China vai enviar uma sonda ao asteroide 469219 Kamoʻoalewa, um quase satélite da Terra. A missão, designada Tianwen-2, deverá chegar ao asteroide no verão de 2026 e segue-se ao sucesso da Tianwen-1, que se tornou a primeira nave espacial chinesa a aterrar em Marte em 2021. A Tianwen-2 é a primeira missão chinesa com o objetivo de recolher amostras de asteroides. Segundo a Ars Technica, os cientistas chineses acreditam que estas amostras contêm pistas sobre os primórdios e a evolução do sistema solar. A China tem dois objetivos com a Tianwen-2. Primeiro, a Tianwen-2 irá voar até um asteroide

Em França, vai passar a ser proibido fumar em locais ao ar livre onde haja crianças

Praias, parques públicos e jardins, áreas de escolas, paragens de autocarros e instalações desportivas“. A lista foi apresentada pela ministra do Trabalho, Saúde, Solidariedade e Famílias de França e inclui todos os locais onde fumar passará a ser proibido a partir do dia 1 de julho. A medida faz parte do Programa Nacional para o Controlo do Tabaco e foi anunciada esta quinta-feira, em entrevista ao jornal Ouest-France.

A proibição abrange locais públicos ao ar livre em que possam estar crianças, explicou Catherine Vautrin, que afirmou ainda que “onde há crianças, o tabaco tem de desaparecer”. “[O direito a fumar] acaba onde o direito das crianças respirarem ar limpo começa”, acrescentou. O desrespeito pela regra poderá resultar numa multa até 135 euros.

Apesar da abrangência na aplicação desta nova regra, existem duas exceções: esplanadas, onde continua a ser permitido fumar, e cigarros eletrónicos, que continuam a ser permitidos nestas localizações. Além disso, a ministra reconheceu que há outros detalhes que ainda têm de ser acertados até à sua implementação, de forma a que esta possa ser feita de forma “pragmática”. Mencionou, por exemplo, o perímetro em volta das escolas que ainda tem de ser especificado.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 2.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

A proibição de fumar em locais públicos é apenas um passo na estratégia do governo francês para diminuir o consumo de tabaco. Catherine Vautrin afirmou que ainda está a aguardar “conselhos técnicos e científicos” sobre outras medidas, mas admitiu que “não exclui nada para o futuro”. Entre essas possibilidades contam-se um aumento do IVA sobre tabaco e cigarros, uma limitação na quantidade de nicotina e na variedade de sabores em cigarros eletrónicos ou mesmo uma proibição de fumar aplicada a menores de 18 anos — a compra de tabaco já é interdita a menores em França.

A decisão foi anunciada dois dias antes de se celebrar  o”Dia Mundial Sem Tabaco”, assinalado no dia 31 de maio, com a ministra a sublinhar as preocupações com os efeitos do tabaco na saúde — mas também na economia. “Fumar mata 75 mil pessoas em França. Isso são mais de 200 mortes por dia. É principal causa de mortalidade evitável. Cancro do pulmão causa um sofrimento terrível. Uma vida não tem preço, mas o cancro custa 150 mil milhões de euros por ano“, alertou.

Trump “desembarca” na Polónia

A segunda volta das eleições presidenciais polacas realiza-se no domingo, 1 de Junho, num clima de crescente tensão. A novidade da semana é a intromissão directa americana. Kristi Noem, a já “célebre” secretária do Interior dos Estados Unidos, foi à Polónia. Na terça-feira, 27 de Maio, declarou na cidade de Rzeszow, no Sul do país: “Acabo de me encontrar com Karol [Nawrocki] e é preciso que ele seja o próximo Presidente da Polónia. Percebem-me?” Disse falar com o acordo do Presidente Donald Trump.

Menina doente em risco de deportação. “Estamos a mandá-la para a morte”

Tem quatro anos e está nos Estados Unidos há dois, acompanhada da família. “Sofia”, nome fictício, é mexicana e sofre de uma doença grave para o qual não existe tratamento no seu país de origem.

Em 2023, a família apresentou um pedido junto da administração norte-americana para a criança receber tratamento nos Estados Unidos. Na altura, Joe Biden era o presidente e foi concedido um visto por razões humanitárias.

Agora, com Donald Trump na Casa Branca, a família recebeu uma carta na qual se lê, na primeira linha, “é tempo de deixarem os Estados Unidos”.

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A notícia é avançada pela imprensa internacional.

Estamos a mandá-la para a morte”, diz Gina Amato Lough, advogada que representa a família, citada pela Sky News. “Isto não é justiça e não nos garante mais segurança. Não podemos deixar que o nosso país vire as costas a esta criança”, acrescenta.

“Sofia”, que nasceu prematura e tem problemas de saúde desde cedo, sofre da síndrome de intestino curto, uma condição rara que a impede de absorver nutrientes dos alimentos.

Quando nasceu, em Playa del Carmen, “Sofia” precisava ser alimentada por sondas 24 horas por dia. Desde que se mudou para os Estados Unidos, o estado de saúde da criança melhorou, mas ainda precisa de tratamento diário, asseguram os médicos, citados pela imprensa internacional.

A Sky News escreve ainda que, em comunicado, o Departamento de Segurança Interna já se pronunciou sobre este caso. Apesar da existência da carta que a família de “Sofia” recebeu, as autoridades norte-americanas asseguram que “qualquer indicação sobre a deportação ativa da família é falsa” e acrescenta que o pedido apresentado para que a família permaneça nos Estados Unidos “ainda está a ser avaliado”.

Benfica vence em Ovar e está na final do playoff da Liga Betclic

Águias triunfam por 89-80 e fecham eliminatória das meias-finais

O Benfica venceu esta quinta-feira em Ovar, por 89-80, e apurou-se para a final da Liga Betclic, ao encerrar a série das meias-finais frente à Ovarense por 3-0.

Na outra meia-final, o FC Porto está em vantagem frente ao Sporting (2-0): os dragões podem selar o apuramento para a decisão do título na sexta-feira, se triunfarem no João Rocha (20h15).

(em atualização)

Presidenciais: Gouveia e Melo ataca falta de coragem e diz que está cá dentro o que trava Portugal

O candidato presidencial Gouveia e Melo considera que os fatores que travam Portugal “estão cá dentro”, aponta más decisões e critica a falta de coragem, mas sempre sem especificar, contrapondo que os portugueses exigem ação.

“Não podemos aceitar o desânimo como destino. Não podemos deixar que o desencanto tome conta do país e que a confiança se esgote”, declarou o almirante Gouveia e Melo no discurso de apresentação da sua candidatura presidencial na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa.

O ex-chefe do Estado Maior Armada considerou “indiscutível” que se vivem tempos difíceis no plano externo e que “o mundo mudou e não foi para melhor”.

“Mas o que verdadeiramente nos trava não vem de fora. Está cá dentro. São as más decisões, as não decisões, o adiar permanente do futuro, a falta de coragem para fazer o que tem de ser feito”, criticou.

Henrique Gouveia e Melo afirmou mesmo que, no presente, até se fica com a ideia de que os cidadãos estão “condenados a uma lógica de ciclos curtos, quando o país pede transformação, quando os portugueses exigem ação”.

Mas, de acordo com o candidato presidencial, “há razões para acreditar” e “o país tem “jovens que inovam, empresas que arriscam, cientistas que lideram, artistas que criam e desportistas que nos orgulham”.

“Temos portugueses a brilhar no estrangeiro e imigrantes que escolhem Portugal como casa. Este é o nosso país. E é este Portugal que devemos celebrar e proteger, mas não podemos dar-nos por satisfeitos” advertiu.

Henrique Gouveia e Melo assinalou então que em Portugal “persistem fragilidades: uma pobreza estrutural, uma economia frágil que precisa de crescer mais e distribuir melhor, uma justiça lenta, desigual e distante, um Estado carente de modernização”.

“Temos jovens que partem, famílias sem casa, idosos esquecidos, serviços públicos sob pressão e imigração sem integração. Portugal merece mais e, certamente, pode mais. É tempo de lutarmos pelo país que podemos e devemos ser. Não estamos condenados a falhar, a ser pequenos. Não temos de ser pobres”, salientou, recebendo uma prolongada salva de palmas.

Depois de enunciar estes princípios, o almirante uma ligação aos objetivos da sua candidatura a Presidente da República: “É por isso que estou aqui, porque acredito em Portugal, porque sei que podemos mais”.

“Estou aqui perante vós para vos convocar para um futuro com esperança, para um país que não se resigne, um país com vontade e ambição, para uma democracia que não fraqueje nestes tempos de incerteza. Está na hora de cumprir, de reformar, de realizar”, sustentou, ouvindo de novo palmas dos seus apoiantes.

Gouveia e Melo disse bater-se por “um país onde os jovens tenham futuro, onde os mais velhos descansem com dignidade, onde ninguém seja pobre por destino ou falta de oportunidade, onde saúde, habitação e educação sejam direitos e não privilégios, onde a cultura seja central e onde o ambiente seja um compromisso entre gerações”. Tudo isto num país que se quer “justo, próspero e solidário”

Um país com “uma economia centrada nas pessoas, mais forte, mais competitiva, mais produtiva”, porque “só assim poderemos manter o Estado Social e combater as desigualdades”.

Entre os desafios, destacou as apostas na tecnologia, inovação, transformação digital, ciberespaço e espaço, e defendeu uma reforma da Administração Pública e da Justiça, embora sem especificar em que sentido. Falou em “descentralizar”, mas “sem fragmentar” e prometeu “olhar para as ilhas, para o interior e para a diáspora”.

“Ainda precisamos de uma Defesa Nacional moderna, sólida e tranquila, sem alarmismos, mas também sem ingenuidades”, completou.

Perante várias centenas de apoiantes, terminou a intervenção com cerca de 15 minutos (sem direito a perguntas dos jornalistas) com uma referência ao seu percurso na Marinha, dizendo que aprendeu no mar que, “perante a tempestade, nunca se desiste, não se baixam os braços”.

“E é isso que farei se me confiarem o vosso voto. Apresento-me, assim, ao serviço de Portugal, perante vós, com humildade, coragem, independência e esperança”, prometeu, deixando a seguir um apelo com uma carga nacionalista: “Unidos, somos uma força imparável”.

Di María deixa o Benfica e vai para o Rosário Central

Acabou-se a especulação. Angel Di María vai deixar o Benfica e será jogador do Rosário Central, emblema argentino de onde se transferiu para os “encarnados”, em 2007/08. O anúncio foi feito pelo próprio emblema sul-americano nas suas redes sociais.

Di María deixou sempre subentendido o seu desejo de voltar à Argentina e a Rosário. Esse desfecho não se concretizou no último Verão, mas sucede agora. Antes de rumar à América do Sul, Di María ainda representará o Benfica no Mundial de Clubes, que se realizará nos EUA, entre 14 de Junho e 13 de Julho.

Até ao final desta época, nas duas passagens pelo Benfica, Di María realizou 213 jogos, marcou 47 golos e fez 47 assistências.

O desfecho já era previsível tendo o futebolista de 37 anos deixado há uns dias uma mensagem de despedida nas redes sociais.

A companheira de Di María, Jorgelina Cardoso, publicou duas fotografias do casal, uma de 2009 e outra actual acrescentando: “Obrigado Portugal por tanto amor, Lisboa estará sempre nos nossos corações”, tendo Di María republicado a mensagem na sua conta de Instagram.

O Grande Ditador ou a importância do humor em tempo de guerra(s)

É caso para dizer: em tempo de guerra(s), dos conflitos intermináveis que actualmente assolam o mundo fora, e que de novo assaltou também a Europa, com a guerra na Ucrânia aqui tão perto, far-nos-á bem o humor e o humanismo de Charles Chaplin. Não para esquecer a guerra, mas para reflectir sobre o papel da arte, em contextos como este.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Um ano depois, Portugal regressa à final do Euro sub-17

A seleção nacional sub-17 está na final do Campeonato da Europa do escalão depois de ter batido, nas grandes penalidades, a Itália.

Romário Cunha, guarda-redes do SC Braga, foi o grande herói do desempate por penáltis ao defender três remates, um deles era decisivo, uma vez que se os italianos marcassem, venceriam o jogo.

No tempo regulamentar, Portugal teve sempre de correr contra o prejuízo. Samuele Inacio abriu o marcador aos 20 minutos e Stevan Manuel empatou para a seleção portuguesa pouco depois, aos 27 minutos.

Na segunda parte, os transalpinos voltaram a marcar primeiro, aos 59 minutos. Aos 67, Tomás Soares voltoi a igualar.

Nos penáltis, Tomás Soares e Gabriel Dbouk falharam para Portugal, mas o especialista em penáltis Romário Cunha foi o grande herói.

Portugal está novamente na final do Euro sub-17, tal como no ano passado, um torneio que consagrou Rodrigo Mora e Geovany Quenda apesar da derrota na final. Um ano depois, com nova geração, Portugal tem nova chance de levantar o troféu, desta vez contra a França na final.

Tribunal restabelece tarifas de Trump. Negociações comerciais prosseguem

Um tribunal federal de recurso restabeleceu esta quinta-feira a aplicação das tarifas de Donald Trump, apenas um dia depois da suspensão decretada pelo Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos.

O tribunal não apresentou parecer ou justificação, mas determinou que os autores do caso respondessem até 5 de junho e o governo até 9 de junho.

O executivo norte-americano fica assim com o caminho livre para, pelo menos para já, aplicar as tarifas comerciais aos principais parceiros comerciais do país.

Negociações comerciais prosseguem

Numa reação a partir da Casa Branca, o conselheiro comercial Peter Navarro congratulou-se com a decisão e assegurou que o executivo de Trump tem condições para impor tarifas por outros meios, caso perca as disputas judiciais que estão em curso.

Navarro garantiu que o governo vai prosseguir as negociações de carácter comercial com outros países.

As medidas em vigor incluem tarifas de 25% sobre o aço, o alumínio e os seus derivados, 25% sobre os automóveis importados e certas peças automóveis, juntamente com uma tarifa de base de 10% aplicável a todos os parceiros, sem discriminação.

Para a União Europeia (UE), esta tarifa de 10% poderá aumentar para 20% após o termo da atual pausa dos Estados Unidos em julho.

Tarifas contestadas nos tribunais

Para a aplicação das tarifas, Trump invocou uma lei de poderes de emergência, contornando assim a sua aprovação através do Congresso.

Na quarta-feira, um painel de três juízes considerou que o presidente tinha excedido a sua autoridade e bloqueou a aplicação das taxas de importação.

A decisão foi agora revertida provisoriamente, mas pelo menos sete processos estão a contestar as tarifas, a peça central da política comercial de Trump, noticiou a agência Associated Press (AP).

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