A água de um cometa contém pistas sobre a vida na Terra

Uma nova investigação revelou evidências convincentes de que a água de um cometa é muito semelhante à encontrada nos oceanos da Terra, oferecendo um novo apoio à ideia de que os cometas podem ter desempenhado um papel crucial no fornecimento de água – e possivelmente alguns dos ingredientes moleculares para a vida – ao nosso planeta.

Webb encontra novas evidências de um planeta em torno da gémea solar mais próxima

Astrónomos, recorrendo ao Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, encontraram fortes evidências de um planeta gigante em órbita de uma estrela no sistema estelar mais próximo do nosso Sol. A apenas 4 anos-luz da Terra, o sistema estelar triplo Alpha Centauri há muito tempo que é um alvo atraente na busca por mundos para lá do nosso Sistema Solar.

Richard Ríos sobre Otamendi à chegada a Lisboa: «Agora vamos ganhar títulos juntos»

Richard Ríos já chegou a Portugal para reforçar o Benfica. O médio colombiano, que os encarnados contrataram ao Palmeiras por 27 milhões de euros, aterrou em Lisboa pouco depois das 11 horas e deixou o aeroporto Humberto Delgado acompanhado por Rui Pedro Braz.

Ainda que tenha sido parco em palavras, o futuro craque das águias assumiu-se feliz por tudo ter dado certo e, a propósito de Nicolás Otamendi, com quem se desentendeu nos compromissos de seleções, deixou uma frase clara: “agora vamos ganhar títulos juntos”.

Joana Marques chega a tribunal e brinca: «Estou muito surpreendida por ver aqui a Tânia Laranjo»

A humorista Joana Marques chegou ao tribunal, esta sexta-feira de manhã, e não resistiu em brincar com a jornalista do CM/CMTV Tânia Laranjo: “Estou muito surpreendida de ver aqui a Tânia Laranjo, achei que estava na Operação Marquês”. Recorde-se que o grupo musical Anjos colocou uma ação em tribunal contra a humorista, exigindo uma indemnização de 1,1  milhões de euros. Em causa está um vídeo publicado por Joana Marques, onde a comediante parodiava uma atuação da dupla a cantar o hino nacional antes de uma prova de MotoGP em Portimão. 

Cabo Verde em estado de calamidade após cheias mortais

O ministro da Administração interna de Cabo Verde, Paulo Rocha, disse à Renascença que há ainda desaparecidos na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente. Foram decretados dois dias de luto nacional.

“Em São Vicente temos sete vítimas mortais a lamentar, até agora. Foram parar ao mar. Pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas, no Mindelo. Quanto às vítimas mortais, quatro delas ocorreram na cidade e outras três na aldeia de Salamansa. Houve algumas vias que foram cortadas, muitas, foram destruídas. Então, o foco foi recuperar a circulação. Ainda há muito trabalho a decorrer”, afirma.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Não há vítimas portuguesas ou de outras nacionalidades, declara também o ministro à Renascença, que adianta, por outro lado, que muitas casas e lojas de comércio foram afetadas, tendo sido ativado o Fundo Nacional de Emergência.

Tem viagem marcada para Cabo Verde? Governo deixa conselhos após cheias

“Foi decretada a situação de calamidade que, essencialmente, permite mobilizar um conjunto de meios que São Vicente não tem, para fazer face aos prejuízos. Foi ativado o Fundo Nacional de Emergência que permitirá, num primeiro momento, afetar de forma extraordinária todos os recursos que forem necessários para apoiar as populações. Houve muitas casas particulares afetadas, muito comércio que também foi afetado. Houve gente que perdeu tudo. Enfim, foi um drama, mesmo”, desabafa.

O responsável pela pasta da Administração interna de Cabo Verde dá ainda conta das operações que vão seguir-se, no terreno.

“Será a continuação dos trabalhos de remoção de escombros, de remoção de árvores derrubadas. Apoiar algumas pessoas com a limpeza das suas casas. Será a continuação da abertura de caminhos e, ao longo dos dias, estaremos a fazer o levantamento completo dos danos, visando o apoio necessário, através do Fundo Nacional de Emergência”, declara.

Para os próximos dias, as previsões da meteorologia apontam para um desagravamento do estado do tempo, mas Paulo Rocha lembra que é necessário manter vigilância.

“As previsões para os próximos dias são mais calmas. Não há previsão de chuva intensa, mas, como digo, também não havia uma previsão de chuvas com tanta intensidade. Choveu muito, torrencialmente, em muito pouco tempo”, refere.

Jogador da Semana: Francisco Trincão a começar como terminou ⭐️

Jogador da Semana: Francisco Trincão a começar como terminou ⭐️

Jornada a jornada, craque a craque. O Antunes vai destacar o MVP semanal da Liga Portugal 25/26, eleito pelo algoritmo GoalPoint Ratings, explicando o porquê do merecido realce como comandante do tradicional “onze” da jornada. A cada ronda este artigo vai crescer, com cada vez mais craques, até somarmos 34 “reis da jornada”, sem descontar “repetidos”.

Os 34 craques de cada uma das jornadas da Liga Portugal 24/25

Jornada 01 – Francisco Trincão (Sporting CP)
Tal como na época passada é um leão a distinguir-se como Jogador da Semana na jornada inaugural da Liga Portugal.

Mais sombre Jogador da Semana: Francisco Trincão a começar como terminou ⭐️ às GoalPoint.

Festival Fólio leva dois Nobel da Literatura a Óbidos

O Fólio – Festival Literário Internacional de Óbidos, que decorrerá entre 9 e 19 de outubro, contará nesta edição com dois prémios Nobel da Literatura: a bielorrussa Svetlana Alexievich e o sul-africano J. M. Coetzee, anunciou a organização.

Na sua 10.ª edição, o festival levará a Óbidos, no distrito de Leiria, dois laureados com o Prémio Nobel da Literatura, reforçando “a dimensão internacional e o prestígio crescente do evento no panorama cultural europeu e mundial”, divulgou esta segunda-feira a Câmara Municipal, organizadora do evento.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

A escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, vencedora do Prémio Nobel da Literatura em 2015, participará no Fólio no dia 11 de outubro, numa mesa de autores agendada para as 21h00.

Svetlana Alexievich é autora de cinco livros em prosa que constituem o projeto literário “Vozes da Utopia”, do qual fazem parte as obras “Vozes de Chernobyl, “A Guerra não Tem Rosto de Mulher”, “O Fim do Homem Soviético”, “As Últimas Testemunhas” e “Rapazes de Zinco”.

No dia 17 de outubro, o Folio receberá John Maxwell Coetzee, escritor sul-africano que recebeu o Nobel de Literatura em 2003.

J. M. Coetzee é autor de vários romances e ensaios, a maior parte deles traduzidos em português, entre os quais “A Vida e o Tempo de Michael K.”, com o qual recebeu pela primeira vez o prémio Booker, em 1983, e, “A Desgraça”, que lhe valeu o mesmo prémio em 1999. “À Espera dos Bárbaros”, “A Ilha” e “A Idade do Ferro” são outras das obras do escritor.

“A sua intervenção no Fólio será um dos pontos altos desta edição e uma oportunidade única de contacto com uma figura central do pensamento literário contemporâneo”, considera a organização do festival.

Além dos dois laureados com o Prémio Nobel da Literatura estão confirmados na edição 2025 autores como a jornalista norte-americana Anne Applebaum, o historiador israelita Avi Shlaim, o escritor irlandês Paul Murray e a norte-americana Carmen Maria Machado.

A edição 2025 do festival tem como tema “Fronteiras” e, segundo a câmara, a programação, que deverá ser apresentada nas próximas semanas, “propõe uma reflexão crítica e plural sobre os limites geográficos, políticos, linguísticos, identitários”.

O festival contará com mesas-redondas, conversas com autores, sessões de leitura, concertos, exposições, performances, lançamentos de livros, iniciativas para o público escolar, programação infantojuvenil e diversas ações em rede com escolas, universidades, bibliotecas e livrarias.

Organizado pelo município de Óbidos, em parceria com a empresa municipal Óbidos Criativa, a Ler Devagar e a Fundação Inatel, o Fólio teve a sua primeira edição em 2015, apenas interrompido em 2020 devido à pandemia de covid-19.

A edição de 2024 atraiu mais de 100 mil pessoas ao concelho de Óbidos, Cidade Criativa da Literatura da UNESCO desde 2015.

No fim da linha

Ao ordenar que cuidassem da minha protecção quando me mandou para estas bandas, o Altíssimo deve ter tido também um acesso de malicioso humor, por vezes fazendo com que nem tudo fosse o que parecia, para de seguida o pôr do avesso, não me deixando tempo de ajuizar se o suposto ganho era refinada armadilha, ou o aparente trambolhão anunciava uma insuspeita benesse.

Seja como for nada adiantam as suposições, é gastar tempo com fantasias de como poderia ter sido, ou se o ter tomado por outro caminho dava prova de mais entendimento. Facto é que, tantos anos passados sobre o dia em que aqui cheguei, quando intento fazer o balanço de ganhos e perdas só o consigo em parte, e à custa de me inventar um irmão siamês, a quem atribuo o papel de advogado do Diabo.

Mesmo assim o estratagema nunca satisfaz, pelo simples motivo de que se assemelha à clássica tentativa de querer comparar alhos com bugalhos, e se a hora é boa desisto, não vou perturbar ninguém com razões que, para serem compreendidas, necessitariam de confidências que não faço.

Ainda a sofrer com o choque da mudança, vivi anos com pouco desejo de relativar, olhos fechados para as limitações da minha teimosia, negando a evidência de que o que me tornava rabioso, era uma combinação de ignorância, estranheza, medo, e a suspeita de que não me tomavam como igual, mas também o que ainda em mim restava da inconsciente indoutrinação patriótica com o orgulho da nossa História, na parede da escola o mapa do país e das colónias sobreposto ao da Europa, tornando verdadeiro o lema “Portugal não é um país pequeno”.

Fui acordando devagar e aos poucos, compreendendo mal as raízes da minha ignorância e má-vontade, mas também o que por detrás havia em mim de medo e vergonha, porque para o emigrante que chega de um país atrasado, corrupto, pobre, transtorna e dói o confronto com uma sociedade rica, verdadeiramente democrática, avessa a fidalguias, excelências e aparências, fanática do trabalho, do planeamento, da ordem.

De facto era mais do que transtorno e dor, antes diria que tudo tinha de uma reviravolta, mas tão profunda que não mexia apenas nos meus pensamentos, na sensibilidade, nas andanças e contactos do dia-a-dia, mas em permanência tudo questionava, forçando o confronto entre a pessoa que eu tinha sido, o desnorteado que em muitas ocasiões se via entre a espada e a parede, e o malabarista, que para salvar a face escolhia o exagero, ou escamoteava o que eram as verdadeiras razões da sua dor e vergonha.

Essa atitude como que se tornou um hábito de auto-defesa, a pose deixando quem comigo tratava na ilusão de que eu era objectivo e franco, quando na realidade tudo continuava a ver de maneira distorcida. Com inveja, sim, mas também vergonha de tirar benefício e conforto de uma sociedade a que não pertencia, mas me aceitava e tratava de modo igual aos que nela tinham o berço.

Levou tempo, muito tempo, a me adaptar, ser capaz de viver e sentir com o mínimo de complexos e sentimentos desordenados, mas a cura devo-a menos ao próprio esforço, do que à maneira como, no correr do tempo, os meus novos compatriotas me aceitaram como igual e ensinaram a compreender que, embora dolorosa, por vezes cruel, a franqueza rude, directa, leva vantagem sobre os rodriguinhos e as cortesias do trato, que escondem a verdade das nações onde a desigualdade é regra e a democracia um tapume desengonçado.

Como a vida não tem guião, é pena perdida iludirmo-nos com o que parecem certezas, tomar por pronto e acabado o que só o é no nosso desejo ou cegueira, julgar que podemos dar o próximo passo, quando de facto não houve pausa nem intervalo, talvez apenas cansaço ou a ilusão de finalmente ter conseguido equilibrar o deve e haver.

Dolorosa miragem foi essa, tanto mais por não findar de um instante para o outro, mas ter-me iludido com esperas e esperanças, sinais que pareciam autênticos mas nem promessas eram.

Assoberbado por um dia-a-dia que em muitas ocasiões exigia o limite, o meu interesse pelo que se passava em Portugal conhecia raros momentos de esperança, logo castigados com desespero e sombras porque nenhuma promessa era cumprida.

Nota editorial: artigo original de 09/Agosto de 2025 publicado no blog Tempo Contado.

Os pontos de vista expressos pelos autores dos artigos publicados nesta coluna poderão não ser subscritos na íntegra pela totalidade dos membros da Oficina da Liberdade e não refletem necessariamente uma posição da Oficina da Liberdade sobre os temas tratados. Apesar de terem uma maneira comum de ver o Estado, que querem pequeno, e o mundo, que querem livre, os membros da Oficina da Liberdade e os seus autores convidados nem sempre concordam, porém, na melhor forma de lá chegar.

“Ataque” de alforrecas pára maior central nuclear de França

Uma enorme aglomeração de alforrecas obrigou ao encerramento de quatro dos seis reatores da central nuclear de França.

O “cardume” de alforrecas entrou nos filtros das bombas de água da central de Gravelines, no norte do país, no domingo à noite.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Os reatores 2, 3 e 4 pararam automaticamente, entre as 23h00 e a meia-noite, e o mesmo aconteceu horas mais tarde ao reator 6, indica a empresa EDF.

Os outros dois reatores estavam parados para uma manutenção programada.

Em comunicado, a elétrica garante que o incidente não teve impacto na segurança da central nuclear, dos trabalhadores ou do ambiente.

O aumento da temperatura da água do mar é apontada como a causa para a presença massiva de alforrecas naquela zona do norte de França.

A central nuclear de Gravelines fica situada entre Calais e Dunkerque. É a segunda maior da Europa e a sexta maior do mundo.

Produz anualmente 38.462 GWh de energia e pode abastecer cerca de 5 milhões de casas e negócios.

1 40 41 42 43 44 610