Quinze jogos e seis golos depois, Morata diz adeus ao Galatasaray

O Galatasaray e o avançado internacional espanhol Álvaro Morata rescindiram contrato, por mutuo acordo, seis meses depois de o futebolista ter chegado ao emblema de Istambul proveniente do AC Milan, informou hoje o clube turco.

“Com este acordo, o AC Milan vai pagar à nossa sociedade uma indemnização pela rescisão do contrato de cinco milhões de euros. Além disso, o jogador renunciou a prémios de 651.562 euros”, lê-se no comunicado do tricampeão turco.

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Morata, de 32 anos, chegou ao Galatasaray por empréstimo no mercado de inverno, tendo apontado sete golos nos 16 jogos que disputou pela formação turca.

A saída do avançado espanhol, que deverá rumar aos italianos do Como, ocorre pouco depois de o clube ter assegurado a continuidade do nigeriano Victor Osimhen, por 75 milhões de euros, após uma temporada de empréstimo pelo campeão italiano Nápoles

O ponta de lança, de 26 anos, notabilizou-se com 37 golos e oito assistências em 41 jogos, sendo o melhor marcador do campeonato turco, conquistado pelos ‘cimbom’, com 26 remates certeiros.

Reino Unido e ONU criticam Israel por matar jornalistas na Faixa de Gaza

O Reino Unido e as Nações Unidas (ONU) condenaram esta segunda-feira a morte, por um ataque do exército de Israel, de seis jornalistas palestinianos, sendo cinco da Al Jazeera. Israel alega que um dos jornalistas, Anas al-Sharif, é líder de uma célula terrorista do Hamas, mas não apresentou provas para sustentar essa acusação.

Através do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, a ONU condenou a morte dos jornalistas por ação de Israel “ao alvejar a tenda” perto do hospital de Al-Shifa, numa “grave violação do direito humanitário internacional”.

“Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo jornalistas”, sublinhou a ONU, pedindo “o acesso imediato, seguro e desimpedido” de todos os jornalistas à Faixa de Gaza.

Também o Reino Unido criticou a ação de Israel. O primeiro-ministro Keir Starmer declarou-se “gravemente preocupado com o facto de os jornalistas serem repetidamente alvo de ataques em Gaza”.

“Os repórteres a cobrir conflitos têm direito a proteção sobre o direito humanitário internacional, e os jornalistas devem ser capazes de trabalhar de forma independente, sem medo”, apontou o porta-voz de Starmer, acrescentando que “Israel deve assegurar que os jornalistas podem levar a cabo o seu trabalho de forma segura”.

Já sobre a acusação de Israel, de que um dos jornalistas era líder de uma célula do Hamas, o governo britânico declarou que “isso deve ser investigado de forma completa e independente”, mas voltou a sublinhar estar “gravemente preocupado com o facto de os jornalistas serem repetidamente alvo de ataques”.

Israel matou jornalistas da Al Jazeera e alega que um deles era agente do Hamas

A morte de Anas al-Sharif foi anunciada por Israel este domingo. A Al Jazeera anunciou que o jornalista Mohammed Qreiqeh e três operadores de câmara — Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa — também morreram no ataque de Israel a uma tenda de jornalistas na cidade de Gaza. Outro jornalista, o freelancer Mohammad al-Khaldi, também morreu no ataque, e outros três ficaram feridos.

Israel colocou o nome de Anas al-Sharif, em outubro de 2024, numa lista de seis jornalistas que acusou de serem membros do Hamas e da Jihad Islâmica, citando documentos que, alega, contêm listas de pessoas que completaram cursos e receberam salários.

O Comité para a Proteção de Jornalistas, que em julho pediu à comunidade internacional que protegesse Anas al-Sharif, afirma que Israel nunca provou essas alegações. Irene Khan, relatora das Nações Unidas, avisou, no final de julho, que o jornalista palestiniano corria perigo de morte devido às reportagens que fazia a partir de Gaza.

Segundo as autoridades da Faixa de Gaza, já morreram 238 jornalistas no território desde 7 de outubro de 2023. O Comité para a Proteção de Jornalistas refere que o número de jornalistas mortos é de pelo menos 186.

Incêndios. Todos os aviões Canadair estão fora de serviço

Todos os aviões Canadair de que Portugal dispõe estão fora de serviço. A notícia é avançada pela Lusa que cita fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Assim, além de os dois aviões pesados de combate a incêndios florestais terem ficado inoperacionais, também uma terceira aeronave, que existe para substituí-los em caso de eventuais avarias, se encontra fora de serviço.

Segundo a RTP, foi detetado fumo num dos motores do Canadair que operava na região do Tâmega e do Barroso, pouco depois de levantar voo de Castelo Branco. A aeronave teve de regressar ao aeródromo, fazendo uma aterragem de emergência. A estação pública não detalha em que dia aconteceu a avaria.

Nas últimas semanas, foram noticiadas outros dois incidentes com estes aviões de combate a incêndios.

A 8 de agosto, e também depois de uma avaria no motor, o Canadair que ia combater chamas em Figueira de Castelo Rodrigo teve de aterrar de emergência no aeródromo de Castelo Branco. O acidente não fez feridos, mas causou danos materiais no aparelho.

Na semana anterior, a 31 de julho, o Canadair que participava no combate ao incêndio em Penafiel teve de amarar no rio Douro, na zona de Entre-os-Rios, devido a uma avaria técnica enquanto fazia o reabastecimento.

Portugal começa defesa do título contra Itália, Bielorrússia e França

Portugal, atual campeão, vai iniciar a defesa do título da Superfinal da Liga Europeia de futebol de praia frente a Itália, que será a anfitriã, Bielorrússia e França, no Grupo A, ditou o sorteio hoje realizado.

A prova vai decorrer em Viareggio, de 9 a 14 de setembro, e terá ainda Espanha, Suíça, Ucrânia e Dinamarca no Grupo B.

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Os dois primeiros classificados de cada agrupamento seguem para as meias-finais.

Igualmente em Viareggio e nas mesmas datas, a seleção feminina vai igualmente disputar o título europeu, tendo sido colocada no Grupo A com Polónia e Suíça.

Espanha, Ucrânia e Itália integram o outro grupo, com as duas melhores equipas de cada agrupamento a ficarem igualmente apuradas para as meias-finais.

Presidente da República devolve lei dos estrangeiros ao parlamento

O Presidente da República devolveu nesta segunda-feira ao parlamento a lei dos estrangeiros, depois de a ter vetado na sexta-feira na sequência das inconstitucionalidades detetadas pelo Tribunal Constitucional.

A devolução do diploma ao parlamento, anunciada no site da Presidência da República, é uma obrigação constitucional, após, na passada sexta-feira, o Tribunal Constitucional ter chumbado cinco normas do decreto que aprovava um novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional.

A decisão do TC teve origem num pedido do Presidente da República de fiscalização preventiva da constitucionalidade de sete normas deste decreto em 24 de julho.

Lei dos Estrangeiros. Os cinco chumbos do TC, a divisão dos juízes e a visão dos constitucionalistas para o futuro do diploma

Minutos depois dessa decisão, ao fim da tarde de sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou o veto da lei dos estrangeiros. Esta segunda-feira o Presidente devolveu o diploma ao parlamento para quem sejam corrigidas as normas que violam a lei fundamental.

No total, Marcelo Rebelo de Sousa tinha pedido a fiscalização de sete normas constantes do decreto: destas sete, o TC chumbou cinco, considerando que as restantes duas são constitucionais.

Entre as normas chumbadas, estão várias relativas ao reagrupamento familiar, designadamente a que prevê que cidadãos estrangeiros com autorização de residência válida e que residem legalmente em Portugal têm direito ao reagrupamento familiar apenas com membros da sua família menores de idade, desde que estes tenham entrado legalmente em Portugal e residam no país.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Vaga de calor e incêndios: Espanha evacua 1.400 pessoas e Portugal está sob aviso laranja

A vaga de calor que sufoca Portugal também se faz sentir em Espanha e está a dificultar o combate a uma série de incêndios que já queimaram milhares de hectares de mato e floresta, obrigando à retirada de 1.400 habitantes de várias aldeias na região de Castela e Leão.

Há pelo menos quatro fogos de grandes dimensões ainda ativos, e o exército espanhol já foi chamado a apoiar o combate às chamas. De acordo com a Euronews, os habitantes da aldeia de Carucedo, na província de Castela e Leão, foram retirados de casa durante o fim de semana, depois de o fogo ter atingido zonas residenciais do município.

Segundo a France Presse, 700 pessoas foram retiradas de várias localidades da região e do sítio arqueológico de Las Médulas. Classificado como Património Mundial pela UNESCO, o local é uma antiga mina de ouro da época do Império Romano. Alfonso Fernández Mañueco, presidente do Governo Regional de Castela e Leão, afirmou que a maioria dos incêndios tem origem criminosa. “Seremos implacáveis com os autores destes atentados contra a vida e a segurança das pessoas e contra o nosso património”, declarou nas redes sociais.

As temperaturas em Espanha chegam aos 40 °C e o calor extremo mantém-se durante a noite. As autoridades já bloquearam várias estradas para evitar vítimas mortais apanhadas pelo avanço das chamas.

Portugal sob aviso laranja e em situação de alerta

Segundo o IPMA, o aviso laranja estará ativo até às 18h de terça-feira em Vila Real, Castelo Branco, Santarém e Lisboa, e até às 23h no distrito de Viseu. Bragança, Guarda, Portalegre, Évora, Beja, Setúbal e Faro mantêm-se sob aviso laranja até à meia-noite de terça-feira. Os restantes distritos estão em aviso amarelo.

O Governo renovou a situação de alerta até quarta-feira, 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.

Quase 2 mil operacionais no combate às chamas em Portugal

Pelas 4h15 desta segunda-feira, havia 1.965 operacionais e 644 meios terrestres no terreno a combater incêndios em Portugal continental, mais de metade concentrados nas Beiras e Serra da Estrela.

O incêndio em Trancoso e Freches, o maior ativo, mobiliza 591 operacionais e 206 meios terrestres. Segue-se o fogo na Covilhã, Sobral de São Miguel, com 406 operacionais e 127 meios. No Douro, o incêndio de Sirarelhos, Vila Real, mobiliza 382 operacionais e 130 meios, enquanto Moimenta reúne 198 operacionais e 57 meios.

Apesar da intensidade dos meios, as autoridades sublinham que “não há populações em risco” e que a situação está a evoluir favoravelmente, ainda que com frentes ativas

Morreu Miguel Uribe, candidato presidencial colombiano baleado por adolescente

O senador colombiano e candidato à presidência Miguel Uribe Turbay, gravemente ferido na cabeça num atentado a 7 de junho, morreu esta segunda-feira em Bogotá, anunciou a mulher, María Claudia Tarazona, nas redes sociais. “Descansa em paz, amor da minha vida, eu cuidarei dos nossos filhos”, escreveu Tarazona na mensagem, citada pela agência de notícias espanhola EFE. Uribe Turbay, 39 anos, senador pelo partido Centro Democrático (direita), estava internado na clínica Fundación Santa Fe, em Bogotá, desde o dia do atentado. O político foi submetido a várias cirurgias, mas nunca saiu do estado crítico, que se agravou no sábado, segundo

Washington admite redução de tarifas se conseguir reequilibrar défices

As tarifas “recíprocas” impostas pelos Estados Unidos às importações de outros países podem ser reduzidas se melhorarem os desequilíbrios comerciais considerados por Washington, afirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, em entrevista ao jornal japonês Nikkei.

“Com o tempo, as tarifas devem ser como um cubo de gelo a derreter”, disse Bessent em entrevista concedida na última quinta-feira e publicada esta segunda-feira na edição em inglês do jornal financeiro japonês.

Bessent, que liderou as negociações comerciais com países como o Japão e a China, concedeu a entrevista no mesmo dia em que a Administração Trump começou a aplicar novas taxas no âmbito do que designa como tarifas recíprocas, que, no caso do Japão, foram fixadas em 15% para todas as suas importações.

O secretário do Tesouro explicou que o principal objetivo das tarifas impostas por Washington é “reequilibrar” o défice que em 2024 ascendeu a 1,8 biliões de dólares.

Bessent alertou que um défice dessa magnitude poderia levar a uma crise financeira, acrescentando que um “regresso da produção” aos Estados Unidos resultaria em menos importações e num “reequilíbrio” da balança comercial.

Quanto às negociações com países com os quais Washington ainda não chegou a um acordo comercial, o governante apontou o “final de outubro” como data para “concluir” a maioria delas.

Bessent referiu-se especificamente à China e classificou as negociações com Pequim como “difíceis”, uma vez que o gigante asiático “é uma economia não de mercado, e as economias não de mercado têm objetivos diferentes».

O secretário do Tesouro também destacou a sobreprodução chinesa e as exportações de grandes volumes de produtos a preços extremamente baixos: “acreditamos que grande parte da produção está abaixo do custo. É um programa de emprego. Eles têm objetivos de emprego e produção, mais do que de rentabilidade”, afirmou.

Sobre o Japão, país que, além da tarifa mencionada, se comprometeu a estabelecer um pacote de investimentos e empréstimos de 550 mil milhões de dólares (471,4 mil milhões de euros), Bessent afirmou que foi alcançado um acordo para uma “parceria industrial de ouro”, graças à “muito boa oferta apresentada pelo governo japonês”, e mostrou-se confiante de que isso permitirá alcançar o “equilíbrio” que Washington procura.

De acordo com o Departamento do Tesouro, esta foi a primeira vez que Bessent aceitou uma entrevista exclusiva com meios de comunicação que não sejam canais de televisão americanos.

Com as novas tarifas em vigor aplicadas pela administração Trump, a taxa média aplicada pelos Estados Unidos sobe para 18,6%, segundo estimativas da Universidade de Yale, o nível mais alto desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Vila do Bispo critica falta de respostas sobre futuro alojamento de migrantes que chegaram ao Algarve. Pavilhão onde estão não tem condições

A presidente da Câmara de Vila do Bispo criticou esta segunda-feira a falta de resposta das autoridades e do Governo sobre o futuro alojamento dos 38 migrantes que desembarcaram na sexta-feira passada na praia da Boca do Rio.

“Lamentavelmente, continuamos sem respostas, tanto da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) como do Governo, apesar dos vários esforços e contactos feitos pelo município”, lamentou Rute Silva à agência Lusa.

O Serviço de Proteção Civil da Câmara Municipal de Vila do Bispo disponibilizou temporariamente um pavilhão desportivo em Sagres para acolher os 25 homens, seis mulheres e sete menores, com idades entre os 12 meses e os 44 anos, todos marroquinos, que desembarcaram na praia e entraram ilegalmente no espaço Schengen.

De acordo com Rute Silva, a cedência do pavilhão “destinava-se a acolher no imediato as pessoas”, mas era expectável que a permanência ocorresse até serem ouvidos por um tribunal, até porque o pavilhão “não tem condições para as pessoas”, referiu.

“Uma questão é uma situação provisória e de urgência para uma ou duas noites, outra coisa é termos 40 pessoas dentro de uma sala durante vários dias, de onde não podem sair”, apontou a presidente daquela autarquia do distrito de Faro.

Segundo a autarca, “as condições não são as melhores para que as pessoas ali permaneçam” e, por outro lado, a autarquia precisa de ter o espaço disponível para a realização das festas de Sagres, que começam na próxima sexta-feira.

“Estou a contactar com todas as entidades, solicitando-lhes que tenham o problema do encaminhamento das pessoas resolvido até terça-feira”, realçou.

Rute Silva adiantou que quatro pessoas são esta segunda-feira ouvidas no Tribunal de Lagos e que “espera ter ainda hoje uma resposta das autoridades sobre o destino a dar àquelas pessoas”.

O risco de fuga, as condições da expulsão, os menores e a falta de advogados. 9 perguntas e respostas sobre os 38 migrantes do Algarve

O Tribunal decretou no sábado a acomodação num centro de instalação temporária dos migrantes, até estar concluído o processo de retorno ao seu país, que poderá ser feito de forma voluntária ou coerciva.

O juiz de turno do Tribunal de Silves validou 31 detenções por imigração ilegal e determinou que as pessoas iriam permanecer num centro de instalação temporária até decorrer o processo de afastamento coercivo ou, eventualmente, um processo de retorno voluntário.

O processo começou a ser tratado pela AIMA, que tem esta responsabilidade administrativa até ao dia 21 de agosto, mas se os processos de afastamento não estiverem concluídos até essa data, o caso passará para a PSP, que vai assumir novas competências administrativas no que ao retorno e afastamento diz respeito.

O desembarque dos 38 migrantes levou a Marinha Portuguesa e a Autoridade Marítima Nacional a reforçarem desde sábado a vigilância na costa do Algarve.

Trabalhadores de museus e monumentos nacionais marcam greve para sexta-feira, feriado de 15 de agosto

Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais marcaram greve para sexta-feira, feriado de 15 de agosto, anunciou esta segunda-feira a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), por falta de respostas do Governo.

De acordo com um comunicado da federação, os trabalhadores vão regressar à greve no quadro da paralisação em dias feriados que tem decorrido ao longo do ano, porque “ainda não foi apresentada qualquer proposta para alterar a situação, por parte do Governo”.

A estrutura sindical revelou, no comunicado, que se reuniu a 15 de julho com a nova ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, e com o conselho de administração da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP), “não tendo sido dada qualquer resposta às reivindicações apresentadas, mantendo-se o atual valor a pagar pelo trabalho em dia feriado aos trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos”.

Os trabalhadores exigem a “justa compensação” do trabalho prestado em dias feriados e também do trabalho suplementar, que consideram ser insuficientemente pago, e só até duas horas suplementares, embora por vezes tenham de trabalhar mais do que esse tempo no total.

“É a troco de uma compensação irrisória que em nada reflete a exigência e responsabilidade da função, que os trabalhadores mantêm abertos aos feriados os museus, monumentos e sítios arqueológicos, assegurando com profissionalismo e dedicação a segurança do património e o bom funcionamento desses equipamentos, sem terem sequer direito a um descanso compensatório”, alega a federação.

No comunicado, referem que, “em 2024, os 38 equipamentos da Museus e Monumentos de Portugal tiveram uma receita de bilheteira de 21.217.432,00 de euros”, obtida com “o turismo e as visitas de estudo organizadas pelas escolas, confirmando o papel central do património na cultura”.

“Há anos que este problema se arrasta, sem que os sucessivos governos do PSD e do PS, com ou sem CDS, tenham tomado uma decisão no sentido de valorizar o trabalho prestado em dias feriado”, argumentam ainda, no comunicado.

Nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais geridos pela Museus e Monumentos de Portugal, entre os quais o Palácio Nacional de Mafra, o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (Lisboa) e o Convento de Cristo (Tomar), trabalham cerca de mil funcionários, estimou, em abril, o dirigente sindical Orlando Almeida.

As greves em dias feriados têm encerrado vários museus e monumentos pelo país, incluindo alguns dos mais visitados em Portugal.

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