O turismo vai continuar a crescer?

O verão está a chegar e a expectativa é que se batam novos recordes. Será que a política de Trump pode travar o mercado americano? Bernardo Trindade, presidente da Associação de Hotelaria de Portugal, é o convidado do podcast Money Money Money

Como é que o Chega tem menos votos do que o PS, mas elege mais dois deputados?

O partido Chega assegurou o lugar de segunda força política em Portugal, mas, globalmente, conquistou menos votos do que o PS.

Ficam assim fechada a composição do próximo parlamento que resultou das últimas Legislativas.

O Explicador Renascença esclarece.

Qual é a diferença de votos entre o PS e o Chega?

4.313 votos. O PS conquistou globalmente mais 4.313 votos do que o partido de André Ventura e foi assim o segundo partido mais votado com mais de um milhão quatrocentos e quarenta mil votos.

O Chega ficou perto dessa votação. A AD, vencedora das eleições aproximou-se dos dois milhões

O PS teve mais votos, mas menos deputados porquê?

É resultado da dispersão de votos. Se um partido tiver muita dispersão de votos, ou seja, votos em todos os distritos, mas menos concentrados em algum distrito, acaba por eleger menos deputados.

Foi o que aconteceu com o Partido Socialista.

Os votos não valem todos o mesmo?

A verdade é que nos círculos eleitorais mais pequenos, que elegem poucos deputados, muitos votos acabam por não ter têm utilidade na eleição de deputados.

São importantes para medir o valor do partido em termos nacionais, mas acabam por ser irrelevantes na eleição para o parlamento.

Temos outro exemplo: A nível nacional, o Bloco e Esquerda teve mais de cem mil votos e elegeu uma deputada. O JPP, globalmente teve 20.900 e também elegeu um deputado, no caso, porque os votos estão quase todos concentrados na Madeira.

É possível calcular percentagem de votos necessária para se eleger um deputado em cada distrito?

Sim, pode estabelecer-se um valor a partir do qual, teoricamente, um partido elege sempre, mas esse valor percentual varia com o número de deputados que são eleitos aí e com o número de partidos que aí também concorrem.

Esse valor tem o nome técnico “limite de exclusão”.

Como ficaria o parlamento com um círculo de compensação?

Um círculo de compensação será a tal forma de não desperdiçar votos. A ideia seria reservar um determinado número de mandatos para um apuramento final que incluísse os votos que atualmente não servem para eleger.

Não sendo possível fazer no imediato a contas com os resultados deste ano, sabemos que com um círculo de compensação, no ano passado, AD, PS e Chega teriam menos deputados, e por exemplo o ADN teria garantido um deputado.

Ou seja, em tese aumenta a probabilidade de eleição pelos pequenos partidos.

Henrique Calisto: «Pedro Proença revela uma abertura diferente»

Candidato à Associação Nacional dos Treinadores de Futebol em entrevista a Record

Foi o primeiro presidente da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol e, aos 71 anos, quer voltar às origens para ajudar a preservar a excelência da classe. Está preocupado com a temática dos cursos e até já iniciou contactos.

Por Rui Sousa

Milhares de palestinianos famintos saquearam armazém da ONU em Gaza

Um armazém do Programa Alimentar Mundial foi esta quarta-feira saqueado por uma multidão de palestinianos em Deir el-Balah, no centro de Gaza, revelou o organismo da ONU, em divergência com Israel sobre a entrega de ajuda no enclave. A multidão não deixou nada para trás. Pelo menos quatro pessoas morreram, segundo as autoridades hospitalares, quando centenas de palestinianos invadiram hoje um armazém de alimentos do Programa Alimentar Mundial (WFP) na Faixa de Gaza, num novo episódio de desespero associado à distribuição de comida. A agência da ONU confirmou pelo seu lado dois mortos e vários feridos depois de “hordas de

Os enigmas e as certezas do ex-almirante que quer mandar no país

Henrique Gouveia e Melo apresenta nesta quinta-feira a sua candidatura sem sabermos ao certo quem ele é e, mais importante, o que pensa, o que defende e o que propõe para a Presidência da República. Num sistema político-partidário que acusa sinais de desgaste e revela sintomas de crise profunda, esse desconhecimento tanto pode ser bom, como mau. Poderá ser bom se o almirante contribuir para a renovação da política nacional, se apresentar novas portas de saída, se for capaz de motivar os partidos a abrir-se e a agir em defesa do interesse nacional; poderá ser mau se a sua voz se juntar aos apelos populistas que condenam os partidos e reduzem a política a um campo minado pela corrupção.

Henrique Gouveia e Melo nasceu em Quelimane, Moçambique, em 1960 e teve uma carreira brilhante na armada, onde chegou a chefe do estado-maior. Na vida pública, deu nas vistas quando liderou com coragem, obstinação e eficiência o plano de vacinação da covid-19. Os portugueses apreciaram o seu discurso duro com que enfrentou críticos ou os que se opuseram às suas medidas. Havia afinal alguém capaz de fazer, de andar para a frente sem olhar a subterfúgios e expedientes.

Muitas vezes, o voluntarismo do almirante bateu de frente com o primado da lei. O castigo imposto aos marinheiros do Mondego, considerado ilegal pelo tribunal, foi disso um bom exemplo. Outras vezes, o tamanho do seu ego incomodou, como quando numa revista da Armada se comparou a D. João II, o Príncipe Perfeito. Entretanto, o que foi dizendo tanto serve para acalmar os ânimos, como para suscitar perguntas: dizer que não amparará os extremismos reforça a sua condição de democrata, mas avisar que se situa entre o socialismo e a social-democracia revela ausência de conhecimento e de substância política.

Com as sondagens a colocá-lo à frente da corrida das presidenciais do próximo ano, Gouveia e Melo terá tempo para ser testado e mostrar o que é e o que vale. Mas no actual contexto político, as indefinições do seu perfil obrigam a perguntas. São algumas dessas perguntas que queremos abordar neste episódio com Filipa Raimundo, investigadora do instituto de ciências sociais e professora no ISCTE em Lisboa.


Siga o podcast P24 e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para [email protected].

Comer em Viena é mais barato que em Portugal? Ricardo Dias Felner foi lá e fez as contas

Há assim tanta diferença nos preços de uma cidade como Viena para Lisboa?

Tiago Pereira Santos e Matilde Fieschi

Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.

Ricardo Dias Felner, jornalista e crítico gastronómico, é O Homem que Comia Tudo e diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso.

Começou como jornalista no Público, onde durante 11 anos escreveu sobre crime, justiça, imigração e política. Foi director da revista Time Out e, hoje em dia, colabora regularmente com várias publicações, entre elas o Expresso, onde tem escrito reportagens sobre algumas das comidas mais emblemáticas do país, do bacalhau ao frango de churrasco.

Todas as quintas-feiras novos episódios sobre cozinha e restaurantes. Porque a diferença entre comer bem e comer mal pode ser uma questão de informação e porque comer é demasiado importante, subscreva este podcast em qualquer aplicação de podcasts ou siga o projeto de Ricardo Dias Felner aqui no Expresso ou na SIC Notícias.

Henrique Calisto: «Gostava de ver José Mourinho na Seleção»

Candidato à presidência da ANTF em entrevista a Record

RECORD – Defende que o selecionador nacional deve ser português. Não há aí incoerência, uma vez que tem havido portugueses a treinar seleções estrangeiras?

Por Rui Sousa

Viagem da ditadura ao PREC em três livros recentes

Os 50 anos do 25 de Abril, completados em 2024, têm sido pretexto para numerosas iniciativas editoriais que pretendem acrescentar algo, por pouco que seja, ao que se sabe (ou julga saber) acerca das mudanças operadas nesse processo tão entusiástico quanto tumultuoso e incendiário. Mas também para recordar os duros anos da ditadura durante o longo “reinado” de Salazar ou a falsa abertura de finais dos anos 1960, com a sua substituição por Marcello Caetano. De entre os muitos livros entretanto editados, há três títulos, bem recentes, cuja leitura permite percorrer os anos da ditadura e chegar ao Verão Quente de 1975 (agora a completar meio século) e aos seus episódios tão trágicos quanto picarescos e que viriam a desembocar no 25 de Novembro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

O Sol está a aniquilar os satélites de Elon Musk

Nunca houve tantos satélites a orbitar a Terra como hoje. Contudo, o Sol está a “matá-los”. Ao mesmo tempo, isso pode ser benéfico e motivo de preocupação. As erupções solares estão a encurtar a vida dos satélites em órbita terrestre, em especial das grandes constelações como o serviço de Internet Starlink da SpaceX de Elon Musk. Este cenário pode ser simultaneamente benéfico e motivo de preocupação. O Sol passa por um ciclo de atividade de 11 anos, atingindo o pico com um período conhecido como máximo solar, que ocorreu mais recentemente no final de 2024. Como explica a New Scientist,

Euribor a 12 meses dá redução mensal de 200 euros em juros num crédito de 150 mil

A evolução da Euribor alterou-se em Maio. Os prazos mais curtos, a três e seis meses, estão agora mais baixos do que a taxa a 12 meses, que praticamente desde o início de 2024 liderava as quedas. Esta mudança na Euribor mais longa sinaliza uma subida das taxas de juro, embora seja difícil antecipar em que escala.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

1 39 40 41 42 43 659