Trump ameaça UE com tarifas de 50% a partir de 1 de junho

A publicação do Presidente dos EUA agrava a tensão com a liderança da Apple. Este mês, Tim Cook afirmou que as fábricas indianas vão passar a fornecer “a maioria” dos iPhone que serão vendidos nos EUA ao longo dos próximos meses. É desta forma que a Apple pretende minimizar as consequências da guerra comercial e das tarifas impostas pelos EUA à China, um país importante de produção do iPhone.

A revelação feita por Cook não agradou a Donald Trump, que teceu críticas ao executivo durante a viagem que fez ao Qatar, na semana passada. “Tenho um pequeno problema com Tim Cook”, citou a CNN. “Disse-lhe ‘Tim, és meu amigo. Trato-te muito bem. Vais investir 500 mil milhões de dólares. Mas agora ouço que estás a construir em toda a Índia. Não quero que invistas na Índia’”, afirmou Trump, aproveitando a oportunidade para reiterar que quer a Apple a fabricar produtos nos EUA.

Segundo uma fonte da administração norte-americana à CNN e ao Financial Times, Tim Cook esteve reunido com Donald Trump na Casa Branca esta terça-feira. Porém, não é claro se o assunto está diretamente ligado a tarifas ou a outro tipo de projeto.

Em fevereiro, a Apple comprometeu-se a gastar e a investir “mais de 500 mil milhões de dólares” nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, numa tentativa de apaziguar Donald Trump. A promessa incluiu planos para aumentar as instalações em pontos como o Michigan, Texas, Califórnia, Arizona, Nevada, Iowa, Oregon, Carolina do Norte ou Washington. No caso do Texas, está prevista a criação de uma nova fábrica e investimentos ligados à engenharia em áreas como inteligência artificial e desenvolvimento de semicondutores.

A Apple ainda não reagiu à ameaça de Donald Trump. Por volta das 13h15, as ações da Apple caem 3,75% antes da abertura do mercado.

Escritora Isabel Allende “furiosa” com Trump, denuncia “fanatismo, ignorância e medo”

Entrevista Renascença

23 mai, 2025 – 12:43 • Maria João Costa , Beatriz Pereira (edição) , Miguel Marques Ribeiro (edição) e Fábio Oliveira (imagem)

De passagem por Lisboa para lançar o novo livro “O Meu Nome é Emilia del Valle”, a autora de origem chilena, que vive há mais de 20 anos nos Estados Unidos, considera que “Trump representa o pior”. Lamenta que estejam a “deportar pessoas que não têm culpa” e a “exploração do medo”.

​Troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia está “em curso”

A troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia está em curso, mas ainda não foi concluída, disse uma fonte militar ucraniana esta sexta-feira, citada pela Agência Reuters.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu, nas redes sociais, que a troca estava “concluída” e que “entraria em vigor em breve”, mas, de acordo com a fonte citada pela Reuters, tal não se verifica.

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Noutro plano, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, questionou a possibilidade de o Vaticano acolher as conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, afirmando que a Santa Sé não se sentiria à vontade para receber duas nações maioritariamente cristãs ortodoxas.

Na terça-feira, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni afirmou que, durante uma conversa telefónica com Leão XIV, o Papa confirmou a disponibilidade para acolher as conversações. O gabinete de imprensa do Vaticano fez comentários adicionais, mas o Papa Leão disse publicamente, logo após a sua eleição, que o Vaticano poderia atuar como mediador em conflitos globais, sem mencionar especificamente a Rússia e a Ucrânia.

Esta sexta-feira, Lavrov, numa intervenção na Academia Diplomática de Moscovo, desconsiderou a ideia de o Vaticano ser o próximo local de encontro e disse que ainda não havia qualquer acordo sobre o local da nova ronda de conversações.

“Muitas pessoas estão a fantasiar sobre quando e onde (a reunião) terá lugar. Não temos nenhuma ideia neste momento”, disse Lavrov.

“Mas imaginem o Vaticano como local de negociações. Seria um pouco deselegante para os países ortodoxos utilizarem uma plataforma católica para discutir questões sobre a forma de eliminar as causas profundas [do conflito]”, argumentou.

“Penso que não seria muito confortável para o próprio Vaticano receber delegações de dois países ortodoxos nestas circunstâncias”, acrescentou Lavrov.

Os negociadores ucranianos e russos realizaram as suas primeiras conversações diretas em mais de três anos no início deste mês em Istambul.

2 euros é “ridículo”. Taxa da UE sobre Shein e Temu devia ser 20, diz associação têxtil portuguesa

“A proposta é um escândalo”. Os dirigentes das principais associações nacionais de têxtil, vestuário consideram “ridiculamente baixa” a proposta da Comissão Europeia de aplicar uma taxa de 2 euros nas encomendas da Shein ou Temu, e sugerem uma taxa de 20 euros. A proposta da Comissão Europeia de aplicar uma taxa de dois euros por encomenda da Shein ou Temu, é veemente rejeitada pela diretora executiva da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Ana Paula Dinis. Segundo a dirigente da ATP,  “dois euros é um valor ridiculamente baixo. Devíamos aplicar uma taxa de 20 euros“. Além disso, diz a

Ex-dirigentes do PAN criticam divulgação pública de comunicado interno de demissão

Os dois membros demissionários da comissão política nacional do PAN criticaram esta sexta-feira a divulgação pública do comunicado conjunto em que anunciaram a sua saída do órgão dirigente do partido, considerando que se tratava de informação interna.

Num comunicado enviado à mesa da comissão política do PAN e à agência Lusa, Anabela Castro e Nuno Pires sublinham que o texto da demissão indicava que aquela informação não deveria ser reproduzida, e foi feito “com base na assunção de que há espaços próprios para dizer o que se considera necessário”, num partido e que “não tem que ser exposto em nenhum órgão de comunicação público”.

Em causa está a notícia divulgada na quinta-feira que dá conta da saída dos dois dirigentes do órgão máximo do partido entre congressos por desacordo com a liderança de Inês de Sousa Real, através de um comunicado, ao qual a Lusa teve acesso, em que a atual direção é acusada de desrespeito pela democracia interna, centralização do poder e silenciamento dos críticos.

Os dois membros demissionários lamentam que “pessoas que têm acesso a informação que é comunicada mas que não é da sua autoria” se aproveitem de “informação interna para exporem o partido”, sublinhando que esse é um comportamento no qual não se reveem.

“Se querem fazê-lo, façam-no através das suas próprias ações, não usando informação que pertence ao foro interno do partido”, afirmam Anabela Castro e Nuno Pires, acrescentando que “há órgãos para se falar do que é necessário mudar ou rever, mas esses não são claramente os órgãos de comunicação social”.

Os dois membros acreditam que a divulgação de informações do foro interno do partido só “impede que haja transparência e honestidade no futuro, pelo receio de fuga de informação para fora do partido”.

Anabela Castro e Nuno Pires frisam que a “importância do comunicado mantém-se”, mas condenam a sua divulgação, considerando que “o seu desvelo é uma perfeita falta de respeito e ética de quem o tornou público”.

Adepta atingida por vidro na Supertaça vai à final no Jamor a convite de Proença

A adepta sportinguista atingida por um vidro na Supertaça Cândido de Oliveira, em agosto de 2024, em Aveiro, vai assistir à final da Taça de Portugal de futebol, este domingo, confirmou hoje à Lusa fonte federativa.

A adepta e os seus pais vão estar no Estádio Nacional, em Oeiras, a assistir ao dérbi entre Sporting e Benfica, a convite do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença.

A 3 de agosto, o jogador do Sporting Nuno Santos, que falhou o clássico da Supertaça frente ao FC Porto, em Aveiro, foi sancionado por ter ferido dois espetadores, um com gravidade, ao partir um vidro de proteção do camarote, que viria a atingir e a ferir uma adepta, no encontro que os leões perderam por 4-3, após prolongamento.

Nuno Santos, de 30 anos, sofreu uma rotura do tendão rotuliano do joelho direito no jogo com o Famalicão, em 26 de outubro, para a nona jornada da I Liga de futebol, e falhou o resto da época, tendo, pelo sucedido em Aveiro, sido suspenso pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF por oito jogos e multado em 3.060 euros, acrescido de 510 euros pela inobservância de outros deveres (artigo 167.º do mesmo RD), num castigo que foi revogado, em 17 de março, pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).

Na sequência dos ferimentos, a adepta Rita Teixeira foi assistida numa unidade hospitalar de Aveiro a um “hematoma epicraniano”, tendo, na altura, Nuno Santos abordado o pai desta, igualmente ferido, assumindo a responsabilidade pela situação, como um dos capitães da equipa do Sporting.

O Sporting, bicampeão nacional e 17 vezes vencedor da Taça de Portugal, defronta o Benfica, recordista de títulos, com 26, este domingo, a partir das 17:15, no Estádio Nacional, em Oeiras, num dérbi que vai ser arbitrado por Luís Godinho, da associação de Évora.

Cientistas admitem que, afinal, não trouxeram de volta o Lobo Gigante da Guerra dos Tronos

Apesar do alarido mediático, no início de abril, quando a Colossal Biosciences afirmou ter “desextinto” o Lobo Gigante, a empresa veio agora esclarecer que estes animais são apenas lobos cinzentos geneticamente modificados. O ZAP já tinha alertado. O famoso Lobo Gigante da Guerra dos Tronos não está bem de volta… No início de abril, foi amplamente noticiado que a biotecnológica Colossal Biosciences ressuscitou, pela primeira vez na história, uma espécie anteriormente extinta: o Lobo Gigante. O anúncio da Colossal Biosciences foi acompanhado de um artigo de fundo na Time, que apresenta os três ‘lobinhos’ gigantes criados pela startup norte-americana, e

PJ deteve homem condenado por abuso de confiança à Segurança Social

A Polícia Judiciária (PJ) localizou e deteve um homem de 51 anos que era procurado na sequência de uma condenação pelo crime de abuso de confiança à Segurança Social.

De acordo com a PJ, este homem, proprietário de várias empresas de prestação de serviços, esteve em fuga entre Portugal e Espanha desde a sentença.

O indivíduo foi detido numa herdade isolada e de difícil acesso em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, onde estava escondido com o objetivo de evitar o cumprimento da pena.

Após a detenção, o arguido foi transferido para o estabelecimento prisional de Castelo Branco, para cumprir a pena.

Processo Saco Azul: «O José Bernardes nunca quis assinar contrato»

O julgamento do processo Saco Azul prosseguiu, na manhã desta sexta-feira, com a inquirição a Sérgio Espírito Santo, responsável máximo da empresa ‘Arquiconsult’, que foi subcontratada pelo arguido José Bernardes, na altura ainda na empresa Best For Business para implementação de um sistema informático dedicado aos Recursos Humanos e ao Retalho. O engenheiro informático explicou por que foi escolhido, mas assumiu que, ao contrário do que é normal, não existia qualquer contrato entre as partes.

“O projeto no Benfica era fomentar um sistema de gestão, em que a equipa do José Bernardes, na altura na ‘Best for Business’, fazia a vertente de contabilidade e nós a de Recursos Humanos e de venda a retalho, de merchandising. Nós nunca tivemos contactos com o Benfica, foi sempre o José Bernardes a negociar”, deu conta, quando respondia à Procuradora do Ministério Público. 

“Nos RH somos a empresa com melhor software e na área do retalho somos a única com soluções. A BFB fazia a vertente de contabilidade, área financeira, tesouraria, compras. Nunca contactei ninguém do Benfica. A única interação que fizemos foi de uma apresentação da solução de retalho. Estavam algumas pessoas do Benfica, mas como éramos subcontratados, não tínhamos qualquer relação com o Benfica”, assinalou, antes de dar conta do motivo que fez com que fosse escolhido para fazer este trabalho.

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Apesar do serviço prestado no clube da Luz, com valores avultados, Sérgio Espírito Santo referiu que só houve um acordo verbal com José Bernardes, pois este nunca quis contratualizar o negócio. 

“Com este cliente há este nível de informalismo. Deve ser o único sem contrato formal assinado. Com as outras empresas existe e é prática habitual. O que não é habitual é esta situação. O José Bernardes nunca quis assinar contrato. Não sei porquê. Tentámos formalizar, mas presumo que seja pelo relacionamento dele com o Benfica”, apontou em tribunal, antes de abordar o papel de outro dos arguidos em todos este processo: “O Miguel Moreira era um fantasma. Apareceu no primeiro dia e nunca mais o vi lá”.

Espírito Santo assumiu que o trabalho foi adjudicado e que essa era a única base de suporte ao trabalho entre as partes. 

“Não houve contrato, houve apenas uma adjudicação da proposta, com base na que tínhamos enviado. Fizemos uma proposta de implementação, que é começar do zero e colocar o sistema a funcionar. E posteriormente a isso há uma segunda fase, que tem a ver com correção de problemas que existam.  Mas o prazo e o preço não iam na proposta. Todas essas situações foi o Bernardes que geriu com o cliente”, revelou, antes de ser questionado se o facto de não existir contrato não o deixava numa posição de maior fragilidade: “Eu tinha a faca e o queijo na mão. Se não pagassem, no mês seguinte não tinham serviço. Estava numa posição monopolista”.

A procuradora também apresentou o contrato de alta disponibilidade, no valor de 22 mil euros por mês, que obriga José Bernardes a estar totalmente disponível para resolver problemas que possam surgir nos sistemas informáticos do emblema encarnado. Espírito Santo considerou que nunca faria um contrato daqueles, ainda que reconhecendo que possa ser uma sorte. “Num cenário em que não tiver muitas inervenções é um excelente negócio para a ‘Questão flexível’, mas penso que este contrato é uma irresponsabilidade, há um sempre um risco associado. Mas também pode ser um prémio enorme”, explicou. 

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