Manchester United x Tottenham: onde e a que horas ver a final da Liga Europa

Esta quarta-feira, dia 21 de maio, vai ser disputada a grande final da Liga Europa, entre dois colossos do futebol inglês: o Manchester United e o Tottenham. A partida tem hora marcada para as 20h, no Estádio San Mamés, em Bilbao (Espanha).

Neste artigo, damos-te a conhecer onde é possível ver o Manchester United x Tottenham na televisão e online.

O jogo vai ser transmitido na SportTV 5 às 20h

Tottenham MUN

Para acompanhar o jogo entre “red devils” e “spurs”, será preciso fazê-lo através da SportTV 5. Contudo, é importante deixar a nota que, mesmo sendo assinante da SportTV, isso pode não chegar para ver o jogo. Assim acontece, visto que a SportTV 5 não está disponível em todos os pacotes do canal.

De momento, a SportTV 5 apenas está ao alcance de quem é subscritor do plano que engloba o Multiscreen. Por outras palavras, se queres ver a final da Liga Europa, terás de ativar o pacote de 34,99€ mensais.

A solução alternativa seria optar pelo pacote de 29,99€ por mês, que vem com uma fidelização de 12 meses.

Sobre o Manchester United x Tottenham

Estes dois emblemas históricos do futebol inglês já travaram grandes batalhas. Ao longo da história, United e Tottenham já se defrontaram 204 vezes, com superioridade histórica para o clube treinado por Rúben Amorim. A equipa de Manchester já venceu 95 vezes, o Tottenham ganhou 57 vezes e houve ainda 52 empates.

Ainda assim, o histórico recente tem sido favorável ao Tottenham, que, nos últimos 6 jogos, venceu o United quatro vezes e empatou duas. Os dois clubes vivem um momento delicado no campeonato inglês, estando nas posições imediatamente acima da posição de descida. Ou seja, 16º (United) e 17º (Tottenham).

Recorde-se que o Tottenham é um clube histórico na prova, tendo sido o primeiro vencedor da Taça UEFA (agora denominada Liga Europa). O United venceu a prova, pela última vez, em 2016/17

O mundo em eleições: o balanço das decisões em Portugal, na Roménia e na Polónia

Na Roménia, o novo presidente, o matemático «mayor» de Bucareste, Nicusor Dan, fala para os manifestantes, que tinham gigantescas bandeiras europeias, mas Dan ostenta a bandeira nacional. Já na Polónia, o pró-ucraniano centrista Rafal Trzaskowski, próximo ao governo de Tusk, ganhou a primeira ronda presidencial, contra o conservador Karol Nawrocki, um historiador próximo do atual presidente, Duda. Ouça a análise de Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Jogos de Poder, emitido na SIC a 20 de maio.

George Simion, candidato da extrema-direita nas eleições presidenciais da Roménia

Andrei Pungovschi

Nuno Rogeiro traz-lhe as jogadas que moldam o futuro do mundo nos corredores do poder e os segredos mais bem guardados, na nova rubrica de comentário internacional e geopolítico. Jogos de Poder, às terças-feiras na SIC Notícias e às quartas-feiras em podcast

Entrada antecipada e policiamento reforçado. As medidas de segurança para a final da Taça entre Benfica e Sporting

A Polícia de Segurança Pública (PSP) tem preparado um forte dispositivo de segurança para a final da Taça de Portugal, disputada entre o Benfica e o Sporting no próximo domingo, dia 25 de maio, às 17h15, no estádio do Jamor.

O jogo é marcado por um contexto especialmente sensível. Por um lado, é a primeira vez que os dois clubes se encontram numa final da Taça de Portugal desde a final de 1996, que ficou marcada pela morte de um adepto do Sporting, atingido por um very light lançado por adeptos do Benfica (um episódio que o clube de Alvalade recordou no domingo); por outro lado, acontece poucos dias depois de um adepto do Sporting ter ficado cego de um olho na sequência de uma bala de borracha disparada pela PSP durante os festejos do campeonato, em Lisboa.

“O maior apelo que a PSP faz a todos os adeptos e a todas as claques, para que vivam e aproveitem esta festa desportiva e familiar, é que respeitem todos os adversários como se de um familiar e se de um amigo se tratasse”, disse esta manhã a subintendente Carla Duarte, comandante da Divisão Policial de Oeiras, numa conferência de imprensa sobre os preparativos para o jogo.

“Nesta festa desportiva, onde todos temos um papel no jogo, e um exemplo a dar, a PSP espera que seja o fairplay a vencer”, assinalou.

Questionada especificamente sobre se a PSP teme que possa haver episódios de violência adicional motivados, por exemplo, por eventuais retaliações de adeptos do Sporting contra adeptos do Benfica em memória do episódio de 1996, a responsável policial salientou esperar que “os anos passados sirvam como aprendizagem” e que “os adeptos e as claques percebam que estamos perante uma festa familiar”.

Ainda assim, consciente de que o facto de a final ser disputada entre Sporting e Benfica aumenta o risco do jogo, Carla Duarte assinalou que a PSP tem já várias medidas pensadas para o próximo domingo.

É um clássico da final da Taça de Portugal: muito antes do início do jogo, os adeptos de ambos os clubes, incluindo milhares de fãs sem bilhete, juntam-se nos espaços verdes em torno do estádio do Jamor para piqueniques e festejos, que se prolongam para o período do jogo e para depois do apito final.

A responsável da PSP sublinhou que esta realidade foi tida em conta no planeamento da operação policial e revelou que não será permitido aos adeptos acampar nas imediações do estádio na noite anterior.

Segundo Carla Duarte, o controlo do acesso às zonas de pinhal em torno do estádio está a ser feito já desde terça-feira — e a PSP só vai abrir os acessos às 6h00 da madrugada de domingo. A partir dessa hora, os adeptos poderão começar a montar os seus piqueniques nas imediações do estádio.

Por outro lado, todos os adeptos, incluindo aqueles que não têm bilhete para o jogo, poderão aceder àquelas zonas.

“O controlo de bilhética será feito só à entrada do estádio. Nos arredores do estádio não há controlo de bilhética”, explicou a responsável. “É possível que venham com tranquilidade festejar aqui o evento. Não vamos controlar o acesso aos parques com a bilhética.”

Outra das medidas habituais para a final da Taça de Portugal passa por tentar separar, na medida do possível, os adeptos de ambas as equipas durante o dia de piqueniques e festejos.

Assim, Carla Duarte explicou que a zona sul do estádio ficará para os adeptos do Sporting e a zona norte para os adeptos do Benfica.

De acordo com a responsável, os adeptos do Sporting devem aceder ao estádio do Jamor pela CREL, onde encontrarão “placas indicativas dos acessos ao parque 1 para os adeptos do Sporting”.

Já os adeptos do Benfica devem aceder ao estádio pela A5, onde também encontrarão placas indicativas para o parque 3, onde devem concentrar-se

A subintendente Carla Duarte explicou que as portas do estádio do Jamor “vão abrir com maior tempo de antecedência que o habitual, três horas antes”.

Isto significa que, a partir das 14h15, os adeptos podem começar a entrar nas bancadas do estádio — e a polícia apela a que os fãs possam entrar no estádio o mais cedo possível.

“Teremos naturalmente os procedimentos de entrada apertados, para que tudo possa decorrer com tranquilidade, todas as famílias possam aproveitar esta festa. Quanto maior antecedência chegarem e entrarem no estádio, melhor será”, sublinhou a responsável.

Aos jornalistas, a subindentente Carla Duarte disse que a PSP tem implementadas as medidas de segurança “habituais para estes jogos no estádio nacional”, mas reconheceu que o policiamento foi “reforçado” para “ter a certeza de que será uma festa desportiva para todos”.

“Contamos com todas as valências da PSP, com equipas de intervenção rápida, com o trânsito, com o corpo de intervenção, com o grupo operacional e cinotécnico. Todas as valências que a PSP tem estarão cá empenhadas para garantir que todo o evento decorre com maior segurança e tranquilidade para todos os adeptos e todas as famílias”, assinalou a responsável.

Concretamente, Carla Duarte reiterou que a polícia espera “que os acontecimentos passados sirvam de aprendizagem para que todas as famílias que aqui se vão deslocar possam aproveitar esta festa desportiva”.

A dirigente policial pediu ainda que os adeptos se desloquem ao Jamor “com espírito desportivo”, sobretudo considerando que existem grupos de amigos e de familiares em que há “adeptos dos dois clubes”.

O “policiamento habitual” foi, explicou ainda, “reforçado em determinados aspetos, para termos a certeza de que evitamos conflitos”.

Questionada sobre as tensões adicionais que se podem registar considerando o contexto sensível deste jogo, Carla Duarte disse que já foi “transmitido” a todos os polícias que o objetivo da PSP é “atuar naquilo que for necessário”.

“Aquilo que apelamos aos adeptos é que também tenham controlo”, disse, já que os confrontos são “uma situação que todos queremos evitar”.

Centeno diz não estar “preocupado” com recondução no Banco de Portugal (que a vitória da AD nas eleições torna menos provável)

Mário Centeno, que está a cerca de dois meses do fim do mandato, garante não estar “preocupado” com a eventual recondução à frente do Banco de Portugal (que a vitória da AD nas eleições de 18 de maio tornará menos provável).

“Há um quadro institucional nesse aspeto, eu tenho referido que aquilo que está em causa é a avaliação do desempenho como governador, não sou eu que o faço pelo que não posso responder”, afirmou Mário Centeno numa conferência de imprensa em Lisboa, para a apresentação dos resultados do banco em 2024.

Banco de Portugal volta a usar “almofada” antiga para compensar prejuízos de 1.142 milhões. “Tão cedo” não deverá pagar dividendos

A decisão está institucionalmente muito bem delimitada, é muito claro o processo, tem decorrido no passado com toda a estabilidade e não prevejo que aconteça nada diferente neste caso”, afirmou Mário Centeno.

Não é a “preocupação do Banco de Portugal nem minha”, garante o governador, que assumiu o cargo no verão de 2020. “A nossa preocupação é apresentar os resultados e mostrar que o Banco de Portugal é hoje um fator de confiança, um fator de proximidade face à cidadania, investimento em literacia financeira, económica, deixa-nos a todos muito contentes”, atirou.

Centeno assume querer novo mandato. “Nunca trabalhei para passar com 10”, diz governador do Banco de Portugal

Em janeiro, no dia em que garantiu que não se iria candidatar à Presidência da República, Mário Centeno disse numa entrevista à RTP que “nunca”, na sua vida, trabalhou para “passar com 10” e, da mesma forma, estava a trabalhar com o “fito” de ser reconduzido para um novo mandato no Banco de Portugal.

“O meu foco é completar o meu mandato, agora há um segundo mandato” e “eu nunca desempenhei as minhas funções para passar com 10”, afirmou Mário Centeno, deixando claro que deseja ser reconduzido no Banco de Portugal, cumprindo dois mandatos tal como os seus antecessores. Mas tinha Centeno a expectativa de ser reconduzido? “A minha expectativa é irrelevante“, respondeu, nessa entrevista: “Eu estou a desempenhar as minhas funções com esse objetivo porque é sempre assim que desempenho as minhas funções”.

“A estabilidade política é um ativo precioso nos tempos que correm“, diz Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, que a dois meses do final do mandato garante não estar “preocupado” com uma eventual recondução (que a vitória da AD nas eleições torna menos provável).

“Não há nada pior, naquilo que é a condução das nossas vidas, do que enquadramentos políticos em que se tomam umas decisões num dia e depois voltam para trás”, afirmou Mário Centeno, sem ser explícito sobre onde podem estar esses enquadramentos políticos. Centeno deu como exemplo, porém, “o que temos observado no nosso vizinho no outro lado do Atlântico é um elencar de como não conduzir políticas económicas”.

Portugal deve manter um quadro muito claro de previsibilidade e estabilidade que custou muito aos portugueses conseguir”, lembrou Mário Centeno, acrescentando que “nas dimensões que controlamos, Portugal é um exemplo na Europa“.

“Qualquer alteração” nesta matéria “obrigará, de forma muito clara, a outros ajustamentos que quiçá não gostemos de recordar”, terminou.

Trump reúne-se com Ramaphosa perante acusações de “genocídio” de afrikaners

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, vai reunir-se com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, nesta quarta-feira, num momento em que as relações entre os dois países estão marcadas por mais uma ronda de declarações e medidas controversas do líder norte-americano, incluindo acusações de “genocídio” de agricultores brancos na África do Sul.

Na última semana começaram a chegar aos Estados Unidos famílias de sul-africanos brancos descendentes de colonos europeus (como holandeses ou franceses), conhecidos como afrikaners, a quem a Administração Trump concedeu asilo justificando que estão a ser vítimas de violência por motivos raciais.

Num claro contraste com o que tem sido a política da Administração Trump em relação a milhões de migrantes, refugiados e requerentes de asilo de outras nacionalidades, nos últimos dias entraram nos Estados Unidos 59 pessoas, alegadamente vítimas de perseguições ou confiscos de terras, que vão ser realojadas em comunidades rurais no Idaho, Iowa, Carolina do Norte ou Texas.

Não há provas que fundamentem essas alegações, nem tão pouco as de “genocídio” que, segundo a AP, até os membros mais conservadores da comunidade afrikaner rejeitam, e que irão certamente ser discutidas esta quarta-feira em Washington.

Ramaphosa deverá ser recebido na Casa Branca por volta das 11h30 locais (16h30 de Lisboa), seguindo-se um almoço e uma reunião com o presidente norte-americano, agendada para as 12h45 (17h45 de Lisboa), na Sala Oval.

Um responsável da Casa Branca citado pela France24 disse que entre os tópicos de discussão de Trump com Ramaphosa está a necessidade de condenar os políticos que “promovem a retórica genocida” contra os agricultores brancos e a criminalização dos ataques a quintas.

A mesma fonte, que falou sob anonimato, adiantou que Trump irá provavelmente abordar “barreiras ao comércio” com origem racial e a necessidade do Governo sul-africano de “deixar de assustar os investidores”.

Com tantas acusações do lado norte-americano e com a África do Sul no papel de elo mais fraco, as expectativas de que as relações entre os dois países sejam totalmente normalizadas não são muito altas. Em Março, os Estados Unidos expulsaram o embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool, que, nas palavras do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, “odeia a América”.

Ramaphosa, que já afirmou que as alegadas perseguições de afrikaners são uma “narrativa totalmente falsa”, terá de convencer disso Donald Trump, numa Sala Oval que já provou ser um território hostil para quem não está nas boas graças do presidente norte-americano.

A tensão entre os dois países iniciou-se nos primeiros dias de Fevereiro, poucas semanas depois de regressar ao poder. Trump ameaçou cortar as ajudas dos EUA à África do Sul, acusando o Governo local de “confiscar terras” e de tratar “muito mal certas classes de pessoas”.

Ecoando as opiniões do multimilionário de origem sul-africana Elon Musk, que se tornou numa das figuras mais mediáticas da nova Administração, e que nasceu na África do Sul antes de emigrar para os EUA, Trump criticou o diploma promulgado por Cyril Ramaphosa, que admite a possibilidade de serem realizadas expropriações de terras sem compensação, em nome do interesse público, em situações como o abandono de terras ou o combate à especulação.

A ameaça concretizou-se e, dias depois, Trump assinou uma ordem executiva contra as “terríveis acções da República da África do Sul” em que se lê que os Estados Unidos não poderiam apoiar o facto de aquele Governo africano “cometer violações dos direitos humanos no seu país”.

O executivo sul-africano é ainda acusado de “prejudicar a política externa dos Estados Unidos” – isso “constitui uma ameaça à segurança nacional da nossa nação, dos nossos aliados, dos nossos parceiros africanos e dos nossos interesses”, refere o documento, com data de 8 de Fevereiro.

“É política dos Estados Unidos que, enquanto a África do Sul mantiver estas práticas injustas e imorais que prejudicam a nossa nação”, não será prestada “ajuda ou assistência à África do Sul”, e os “Estados Unidos promoverão a reinstalação de refugiados afrikaner que escapem à discriminação racial patrocinada pelo Governo, incluindo o confisco de propriedades racialmente discriminatório”, decidiu Trump.

Bellingham vai ser operado ao ombro esquerdo e falha início da próxima época

Médio inglês ainda vai disputar o Mundial de Clubes pelos merengues

Jude Bellingham, médio do Real Madrid, vai ser operado ao ombro esquerdo depois do Mundial de Clubes e, consequentemente, irá falhar o início da época 2025/26, avança o portal ‘The Atlethic’.

A lesão incomoda a estrela merengue desde novembro de 2023, quando deslocou o ombro num jogo frente ao Rayo Vallecano. Bellingham falhou os quatro encontros seguintes e, desde então, tem utilizado uma proteção naquela zona.

O jogador dos blancos, que já tem um histórico de lesões no ombro esquerdo desde os tempos no Dortmund, não vai fazer a pré-época com o plantel madrileno, falhando, no mínimo, as três primeiras semanas da época.

Recorde-se que o Real Madrid está inserido no Grupo H do Mundial de Clubes, juntamente com Al Hilal, Pachuca e Salzburgo. A competição irá decorrer nos Estados Unidos de 15 de junho a 13 de julho.

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Jovens que recorrem à garantia pública têm rendimentos mais elevados, diz Banco de Portugal

A garantia pública (parcial) no financiamento de crédito à habitação está a ir, sobretudo, para os jovens que têm rendimentos mais elevados, diz o Banco de Portugal no Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado nesta quarta-feira pelo supervisor financeiro.

“Os mutuários que recorreram à garantia têm, em média, rendimentos mais elevados do que os jovens que obtêm crédito sem recurso à garantia. Os mutuários com rendimentos mais baixos têm uma representatividade inferior neste regime, tanto em montante de crédito como em número de contratos, quando comparados com os mutuários elegíveis”, afirma o Banco de Portugal. Apesar da garantia pública, que ajuda a “contornar” a entrada inicial, os clientes continuam a ter necessidade de cumprir os limites de taxa de esforço (mensal, com o pagamento das prestações).

No mesmo estudo, o supervisor financeiro acrescenta que “no primeiro trimestre de 2025, o crédito com garantia representou 9% do número e 13% do montante total dos novos contratos de crédito à habitação”. “Quando considerados apenas os mutuários elegíveis — com e sem garantia — verifica-se que 59% dos novos contratos a mutuários elegíveis não recorreram à garantia”, afirma o Banco de Portugal, salientando que “no crédito concedido a mutuários elegíveis no primeiro trimestre de 2025, 44% do montante é ao abrigo do regime da garantia”

O Banco de Portugal salienta que “geograficamente, a maioria dos imóveis adquiridos ao abrigo deste regime localizou-se nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, destacando-se os concelhos de Sintra, Vila Nova de Gaia e Seixal”.

IGCP adia leilão de Bilhetes do Tesouro devido a problemas técnicos

O IGCP adiou esta quarta-feira o leilão de Bilhetes do Tesouro (BT), previsto para as 10h30, devido “a problemas técnicos da Bloomberg, que estão neste momento a afetar de forma generalizada os participantes de mercado”.

“O leilão de BT hoje planeado para as 10h30 foi adiado uma hora para as 11h30, ou até o problema estar resolvido”, lê-se numa nota nota no ‘site’ da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

O IGCP anunciou para esta quarta-feira dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT), com maturidade a seis e a 12 meses e um montante de até 1.500 milhões de euros.

O IGCP vai realizar, “pelas 10h30 horas, dois leilões das linhas de BT com maturidades em 21 de novembro de 2025 e 22 de maio de 2026”, indicou a agência na semana passada, em comunicado.

O montante indicativo global é entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

Rui Lança: “No desporto em Portugal, ninguém quer saber de objetivos a médio e longo prazo”

Rui Lança, diretor desportivo do saudita Al-Ittihad e autor de um livro sobre lideranças no desporto, lamenta que, em Portugal, não exista planeamento a longo prazo, quer nos clubes quer nas organizações que gerem as competições.

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A uma semana da Terceira Conferência Bola Branca, com o tema “Novos Ciclos no Desporto”, a Renascença entrevistou o autor do livro “O Lado Invisível das Organizações Vencedoras”. Lança enumera os problemas no desporto nacional e como as novas lideranças podem superá-los.


Há novas lideranças na Liga, na Federação Portuguesa de Futebol, no Comité Olímpico e até nos clubes. É uma oportunidade para que o desporto português mude e cresça?
Sim, é. Até pelo perfil de cada um dos dirigentes, mas depende dos objetivos que cada um tem. O facto de serem novos não chega para mudar. Costuma-se dizer que a cultura organizacional tem muito mais peso que uma nova liderança, que pode ser muito importante se quiser instituir mudanças. Nota-se em algumas organizações que isso é visível e, talvez, estejam a colher frutos disso. Noutras será mais complexo e não estando dentro, é difícil saber se são decisões, intenções ou constrangimentos.

Conferência Bola Branca debate a 27 de maio "Novos Ciclos no Desporto"

Quais considera que são os problemas estruturais do desporto em Portugal?
O maior problema é sermos monomodal, o que vem com grandes desafios para as outras modalidades e também para o futebol: toda a gente quer trabalhar no futebol porque se considera que é fácil entrar, move-se muito mediatismo e muitos milhões.

Vejo como uma pizza com diferentes fatias. Cada uma é um problema e todos estão interligados: temos o perfil dos dirigentes, a cultura de pouco planeamento, a antecipação das receitas, adiamento de soluções, falta de infraestruturas, os direitos centralizados das televisões, as novas gerações gostarem mais de atletas do que seguirem clubes, jovens seguirem clubes estrangeiros e não portugueses.

Certo.
Tudo isto já está a criar problemas no dia a dia, que vão sendo empurrados com a barriga porque alguns clubes conseguem não só gerar muitas receitas para eles próprios como, de forma secundária, para clubes mais pequenos. Terá de existir uma resposta rápida pela Liga, pelo IPDJ, pela FPF, pelo COP porque, tal como está, não é viável a continuidade de muitas práticas de hoje em dia.

Parece-lhe que existe dificuldade na Liga de Clubes em contrariar esse “umbiguismo” que existe nos clubes?
Creio que isso é verdade, mas é o espelho da sociedade portuguesa de pensarmos mais em nós e, depois, se der, decido se ajudo o outro ou não. O que se vê hoje em dia na Liga é o que se vê num convívio normal em grupos de qualquer indústria. Não acho que seja um fenómeno do futebol. A Liga tem um problema grande – herdado de muitas gerações – que é estar centrado em três grandes clubes, marcas, que reúnem mais de 90% dos adeptos em Portugal.

Tudo isso gera, em si, investimentos e despesas que são cada vez mais difíceis de contornar. A Liga terá de tomar decisões complexas, que é fruto de uma liderança muito portuguesa, que é estar sempre a adiar problemas que têm de ser resolvidos, a bem ou mal.

"Não é determinante, mas seria importante que houvesse um Ministério do Desporto", defende José Manuel Lourenço

Do que conhece no estrangeiro, as Ligas pensam de outra forma? Há mais uma forma coletiva e a longo prazo?
Não sei se nas Ligas, em si, há uma visão coletiva, há é a capacidade de, quem gere, tomar as decisões mais difíceis. Quer nas maiores, como nas que supostamente estão atrás, como Bélgica e Países Baixos. É engraçado perceber que, para o público alemão, as competições internas são mais importantes do que as externas. A média de adeptos no estádio e pavilhão são maiores em competições internas.

No basquetebol ou andebol, os clubes têm dois pavilhões e usam o maior para as competições internas. Cada contexto tem as suas características, não é dizer que lá fora é tudo melhor do que em Portugal, mas no que diz respeito a tomar decisões que não agradam a todos, Portugal tem adiado muitas decisões que terão de ser tomadas a mal.

E quais são essas decisões?
A redução do número de clubes na I Liga, a colocação da disciplina de Educação Física não podemos empurrar de partido para partido. O desporto escolar pode ser a solução dos problemas de muitas modalidades. Somos muitos exigentes com os treinadores, os árbitros passam por uma série de áreas de formação, mas não temos critério no dirigismo. Não digo que tem de vir da área A, B ou C, mas há áreas que é preciso dominar, ou temos pessoas sem conhecimento com grande poder de decisão e pessoas com muitos conhecimentos na base.

Isso pode levar ao desaparecimento de clubes, ainda no outro se falava de um conjunto de históricos que hoje estão em divisões secundárias. Se calhar, não estão mais porque em determinado contextos não se teve coragem de tomar decisões com certos clubes. Há também um problema cultural de sermos fracos com os fortes e fortes com os fracos.

O investimento externo que é algo descontrolado em Portugal é também arriscado?
É arriscado, mas também é em Espanha e noutros países, se calhar o filtro de quem entra não é feito como deve ser. Depois, por uns metemos todos no mesmo saco. Há grupos com muita estratégica, mas há outros fundos que abordam clubes mais frágeis para utilizarem os clubes para outros fins. Um clube necessitado não vai ter capacidade de dizer que não a quem “lhe vai dar de comer”. Não faltará muito tempo, embora seja difícil encaixar para um portista, benfiquista e sportinguista, para os grandes também terem de abrir porta ao investimento estrangeiro. A questão é que tipo de fundo vai entrar.

A centralização dos direitos televisivos é uma oportunidade que o desporto português não pode perder? Parece que os grandes já não se mostraram muito interessados em abdicar de um pouco da sua fatia do bolo para aumentar a competitividade.
Diria que é uma boa oportunidade porque há um conjunto de boas práticas lá fora e que dão bom resultado e que devemos seguir. Relaciono com a pergunta das novas lideranças: depende tudo do propósito dessas novas lideranças. Centralização será positiva se encararmos como uma forma de tornar a Liga mais competitiva internamente e a médio e longo prazo, termos os clubes grandes mais preparados para jogar lá fora. É uma visão a médio e longo prazo, mas normalmente quem está à frente das organizações em Portugal tem uma visão mais a curto prazo porque a avaliação é feita no momento.

A idealização de uma visão a quatro, oito ou dez anos é muito pouco comum. É difícil encontrar dirigentes com essa visão porque sem resultados no imediato, mais facilmente são logo crucificados. Se um presidente da FPF ou Liga falar de um objetivo daqui a 10 ou 12 anos e não conseguir o que é alcançável nos primeiros anos, é destruído. Em Portugal, ninguém quer saber de objetivos a médio e longo prazo.

Está na Arábia Saudita, que tem recebido muito investimento nos últimos anos. Sente que está à frente de Portugal já?
Eles abriram as portas à profissionalização e às boas práticas, mas a grande desvantagem é que querem resultados imediatos, daí o investimento em jogadores e treinadores mais mediáticos. Há um trabalho a ser feito na retaguarda na construção de instalações, dar importância aos outros desportos, a Educação Física como prioridade nas escolas. A organização dos Jogos Olímpicos finalizará o objetivo a médio e longo prazo, creio. As outras modalidades estão mais atrasadas do que o futebol porque foram abertas praticamente na altura da pandemia. O que há muito é uma visão, um desejo e uma capacidade financeira que pode tornar os objetivos concretizáveis.

O país é criticado pelo objetivo do investimento, o “sportswashing”. Não só na Arábia Saudita, mas já está espalhado um pouco por todo o lado. Como reage a isso?
Aqui, o grande investimento no futebol tem um grande objetivo, que é a colocação da Arábia Saudita nas rotas do turismo. É criar momentos em que sintam vontade de viver ou vir cá: a Fórmula 1, Jogos Olímpicos de Inverno, Supertaça de Itália, Espanha, o golf, etc. Consideram que a melhor estratégia para que alguém de Portugal venha cá passar uma semana é realizar grandes eventos desportivos.

Eu não sinto, e não digo por estar cá, que o desporto seja uma forma de ludibriar algum problema. O país tem a Educação Física como prioridade, acho que dificilmente o país estará em 2036-2040 para disputar medalhas nos Jogos Olímpicos, o tempo dirá. Eles querem uma grande transformação rapidamente.

O Rui escreveu um livro sobre o que diferencia as grandes organizações desportivas. Se tivesse de destacar uma, qual seria?
Dentro de quem entrevistei, destacaria o Luís Campos, que tem um trabalho muito engraçado no PSG. Eram alvos de muitas críticas por investir em estrelas e não obter resultados e em dois anos mudaram isso para atletas de coletivo e estão perto de vencer a sua primeira Liga dos Campeões. No Liverpool também conversei com o Pedro Marques, que passou também pelo Manchester City, Benfica e Sporting, sobre a gestão de um clube como o Liverpool. Têm o objetivo de ter outros clubes sob a sua orientação e todos os cuidados que tinham até escolherem os clubes. É muito interessante para diminuir os choques culturais.

Falei também com o Lionel Scaloni e achei muito interessante a forma como ele explica o seu dia a dia na gestão de tantas estrelas que já venceram tudo e, mesmo assim, cria o apetite para que todos tenham muita vontade nos jogos da seleção argentina.

UE quer cobrar taxa de 2 euros por cada encomenda no Temu ou Shein

A medida faz parte de um pacote mais abrangente que quer combater a entrada em massa de produtos das plataformas chinesas na Europa e proteger os produtores locais da concorrência desleal. A Comissão Europeia está a planear impor uma taxa de manuseamento às encomendas de baixo valor que entram na UE, num esforço para travar a onda de importações baratas, particularmente de plataformas de comércio eletrónico chinesas como o Temu e a Shein. A medida, anunciada pelo Comissário do Comércio Maroš Šefčovič esta terça-feira, faz parte de uma reforma mais ampla para modernizar o sistema aduaneiro da UE e proteger

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