Incêndios: IRA resgata das chamas centenas de animais

Centenas de animais foram resgatados nos incêndios que deflagraram em Portugal entre o fim de semana e quinta-feira, destacando-se o salvamento de ovelhas, coelhos, cães, gatos, galinhas, perus, periquitos e um burro, avançou a Intervenção e Resgate Animal.

Segundo a Intervenção e Resgate Animal (IRA), uma organização não-governamental, cinco equipas do IRA – duas do Porto e três de Lisboa -, resgataram com vida nos incêndios em Portugal registados nestes último seis dias 60 ovelhas, 19 cães, 16 gatos, 20 coelhos, 8 cabras, um burro e um número por determinar de galinhas, perus e periquitos.

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Segundo o IRA, foram ainda registados “pelo menos 350 porcos mortos numa exploração suína num incêndio em Santarém”.

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Em Parada, no concelho de Arouca (Aveiro), foi a localidade de onde foram evacuadas “60 ovelhas, 12 gatos e cinco cães”.

Em Aguiar Sousa, concelho de Paredes (distrito do Porto), foram também resgatados e relocalizados “20 coelhos, cinco cães, dois gatos e um número por determinar de perus e periquitos”.

Na freguesia de Fornos, concelho de Castelo de Paiva (Aveiro), foram salvos seis cabras, um burro, e um número por determinar de galinhas e perus.

Em Alvarenga (Arouca) resgataram duas cabras, dois cães e um gato, em Bouças (Arouca) foram resgatados dois cães, em Nicho (Arouca) foi resgatado um gato, e em Vila Viçosa (Arouca) foram resgatados dois cães.

Em Sebolido (Gondomar, distrito do Porto), foram assistidos dois cães gravemente feridos.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial disse hoje que o Governo irá apoiar rapidamente as pessoas afetadas pelos incêndios florestais que lavraram nos últimos dias, garantindo que “pequenos valores” serão pagos sem papéis.

Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Lando Norris e a abertura sobre saúde mental: “Só estou a tentar ser eu mesmo”

Lando Norris chegou à Fórmula 1 em 2019, ficando rapidamente conhecido pelos risos em entrevistas e conferências de imprensa. Mais tarde, durante a pandemia, começou a falar sobre a própria saúde mental nos longos diretos que fazia nas redes sociais, a partir de casa.

Desde aí que o britânico, atualmente a disputar o título com o colega da McLaren, Oscar Piastri, passou a ser uma espécie de embaixador do tema da saúde mental — até pela honestidade por vezes brutal nas entrevistas após uma corrida menos boa.

É raro ver honestidade sobre as dificuldades em lidar com os processos mentais internos, e o impacto que isso pode ter no dia a dia, num desporto de alta competição como a F1. Norris já viu esta honestidade ser rotulada de fraqueza por Helmut Marko, o ex-piloto que é conselheiro da Red Bull, e voltou a ser questionado, nas preparações para o Grande Prémio da Hungria, sobre o quão importante é ser honesto quando o que diz pode ser usado contra ele mesmo — algo para que o ex-parceiro na McLaren, Carlos Sainz, avisou esta sexta-feira.

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“É complicado. Não sei se é sobre importância. Não é como se estivesse a tentar ser assim porque acho que é importante“, respondeu o jovem de 25 anos aos jornalistas, acrescentando: “só estou a tentar ser eu mesmo e prefiro ser eu mesmo do que ser uma coisa que não sou“.

“Prefiro fazer o que gosto na minha vida e sentir que fiz o que me apeteceu fazer na minha vida em vez de fingir que sou outra pessoa ou tentar fingir que sou o piloto que toda a gente acha que precisas ou tens de ser“, apontou o britânico, referindo que “muitas pessoas gostam de definir esses estereótipos e algumas coisas são provavelmente corretas e melhores”.

“Eu só quero aproveitar o meu tempo aqui”, continuou. “Trabalho muito. Faço tudo o que posso para ganhar corridas e tentar ser o melhor, mas é isso. Além disso, estou aqui para aproveitar a minha vida, partilhá-la com outros e tentar ficar no topo do pódio, e tento manter as coisas simples assim”.

“Sempre fui muito duro comigo mesmo”

Em 2024, Lando Norris admitiu, no Grande Prémio de Itália, que ainda era afetado pelo nervosismo antes de momentos importantes num fim de semana. “Ainda fico tão nervoso para a qualificação e as corridas”, descreveu o piloto, que “mal como alguma coisa nos domingos” e tem dificuldade “em beber alguma coisa” — o que é particularmente crítico para os pilotos de F1, que estão constantemente a repor os líquidos perdidos enquanto conduzem, e ingerem muitas calorias (principalmente hidratos de carbono) antes de uma corrida.

“Sempre fui muito duro comigo mesmo, porque nunca fui duro com ninguém”, explicou Norris este ano sobre a honestidade que demonstra muitas vezes em entrevistas. “Sempre trabalhei em mim mesmo mais do que culpei alguém, e isso fez de mim a pessoa que sou”.

Será a introspeção positiva? “Em grande parte tem sido bom, porque me faz trabalhar em mim, e acho que sou muito bom a perceber-me e entender porque uma coisa foi boa e outra não foi, mas há o lado negativo de às vezes ser demasiado negativo sobre ti mesmo, e entrar nesse mundo mau”, refletiu Lando Norris, numa entrevista ao site da F1 em abril.

Aprendi a utilizar isso de uma boa forma, e especialmente no último meio ano, tentei optimizar e usar isso para me fazer melhor — em vez de utilizar, reconhecer e deixar-me afetar de uma forma negativa. É mais sobre como se pode tornar isso numa coisa positiva”, continuou Norris, que já reconheceu que questionava o seu valor e auto-crença durante as primeiras corridas na F1.

Esta quinta-feira, também nas entrevistas antes do GP da Hungria, Lando Norris reconheceu que o campeonato de pilotos será conquistado pelo piloto da McLaren que “consegue cometer menos erros quando se qualifica em primeiro”, já que “não tem havido muitas corridas onde se trocaram posições”.

Lando Norris está em segundo lugar no campeonato, a 16 pontos do colega de equipa da McLaren, Oscar Piastri, que tem 266 pontos. Norris foi o mais rápido na segunda sessão de treinos livres para o Grande Prémio da Hungra, esta sexta-feira, com vantagem de quase três décimas para Piastri.

Banca lucra mais de €13 milhões por dia em Portugal

O sector bancário teve no primeiro semestre um ligeiro aumento dos seus lucros face ao ano passado. No seu conjunto, os cinco maiores bancos que operam em Portugal somaram de janeiro a junho um resultado líquido de 2,43 mil milhões de euros, o equivalente a 13,3 milhões de euros por dia. Face ao ano passado os ganhos cresceram cerca de 1,7%. Mas com evoluções distintas entre as várias instituições financeiras.

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Marcelo atira a Costa: “Otimistas irritantes” vão “mais longe do que jamais fui na vida”

O Presidente da República disse esta sexta-feira que “nunca conseguiu ser um otimista irritante”, mas que as pessoas com essas características “vão mais longe do que jamais foi na vida”, numa referência ao ex-primeiro-ministro António Costa.

Num discurso com cerca de 40 minutos na Escola do Mar dos Açores, na ilha do Faial, o Presidente da República, sobre a evolução de vários projetos na região, afirmou que é um “otimista realista”, mas ressalvou que “nunca conseguiu ser um otimista irritante”.

“Os otimistas irritantes, em algumas coisas, vão mais longe do que eu jamais fui na vida ou irei. Têm o mérito. O de ter esse excesso de energia, embora com uma idade inferior”, disse, numa referência ao Presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-primeiro, António Costa, a quem chamava de “otimista irritante” durante a sua governação.

Na mesma intervenção, o Presidente da República abordou o seu futuro e o que disse ser a “inveja” que tem do seu sucessor por poder ver a evolução dos projetos em construção nos Açores, recorrendo a um evento bíblico que disse ter contado também num congresso do PSD quando liderava o partido.

“Sinto-me como o Moisés. O Moisés chegou até ao Rio Jordão, e depois olhou para o outro lado e disse ‘Bom, eu já não passo, eu fico deste lado, eu vejo a terra prometida, mas fico deste lado. Vou partir para o outro mundo, menos material e mais imaterial, antes de atravessar o rio para ver a terra prometida’. Bom, se fosse hoje, tinha-me deitado no rio, tinha nadado e tinha passado o rio”, afirmou.

O Presidente disse invejar o seu sucessor “porque vai ter dez anos para ver” aquilo que ele viu na “pré-história da pré-história” a acontecer no arquipélago açoriano.

O Presidente da República cumpre esta sexta-feira o segundo de quatro dias da visita aos Açores, com uma deslocação à ilha do Faial dedicada à investigação marinha e à importância geoestratégica do mar.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Exposição com mais de 40 obras que celebram a herança africana patente no Seixal

Uma exposição com 40 obras de artistas de diferentes gerações e geografias, que celebra a herança africana e a sua reinvenção contemporânea, está patente na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal.

A exposição “Afro Renaissance — Entre o Legado e as Transformações” apresenta, segundo a sua promotora, uma experiência sensorial e imersiva, que desafia narrativas únicas e convida à empatia, através de 45 obras de 13 artistas de diferentes gerações e geografias: Adilson Vieira, António Ole, Blackson Afonso Casca, José Zan Tavares, Lino Damião, Micaela Zua, Nelo Teixeira, Sapate e Uólofe Griot, todos de Angola, Amadeo Carvalho, de Cabo Verde, Sanjo Lawal, da Nigéria, e René Tavares, de São Tomé e Príncipe.

Esta mostra é promovida pela Afrikanizm Art, uma plataforma fundada em agosto de 2021 que se dedica à promoção e celebração da arte contemporânea africana, conectando artistas, colecionadores e apreciadores de arte de todo o mundo.

A sua missão é amplificar as vozes e histórias dos criadores africanos, revelando a riqueza cultural e as narrativas únicas que atravessam o continente e a diáspora.

“A arte tem o poder de unir o que a história, os preconceitos e/ou as fronteiras insistem em separar. Mais do que arte, a exposição Afro Renaissance é um convite à empatia, à memória e à união. Porque falar de arte africana contemporânea é, também, falar de humanidade, de pertença e de transformação”, explica o curador da exposição, João Boavida, fundador da Afrikanizm Art.

A “Afro Renaissance”, segundo a promotora, propõe-se como espaço intervalar entre aquilo que foi herdado e o que se ousa imaginar, e estará patente até 9 de agosto na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro — projeto arquitetónico da autoria de Álvaro Siza que tem por objetivo promover a arte contemporânea —, podendo ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 17h00.

Esta exposição é promovida em parceria com a This is Not a White Cube, uma galeria internacional de arte contemporânea sediada em Lisboa, e a Câmara Municipal do Seixal.

A anterior exposição promovida pela Afrikanizm Art — “Black Lies Matter” —, no início deste ano, no Seixal, contou com 2.800 visitantes de todo o país e de mais de 20 nacionalidades.

Atualmente, a Afrikanizm Art conta com mais de 200 artistas africanos, de 16 países, e visa promover o trabalho dos artistas, mas também abrir canais de venda das suas obras.

O que é o “efeito batom”, a teoria económica que pode explicar a febre pelas Labubus

A teoria do batom defende que, em tempos de incerteza económica e recessão, os consumidores preferem comprar pequenos luxos do que fazer grandes compras caras. As Labubus estão por toda parte — miniaturas, acessórios e até livros de colorir da personagem da Pop Mart podem ser encontrados por aí. O que provavelmente não sabia é que o colecionável chegou até mesmo na economia. É o efeito batom, cunhado em 1998 pela economista Juliet Schor, que descreve momentos de recessão a partir da compra de pequenos luxos. Segundo a hipótese, quando a economia não vai bem, consumidores deixam de fazer compras

Sindicato do Superior não comenta reforma da Educação por falta de informação

O presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) escusou-se esta sexta-feira a pronunciar-se sobre a reforma anunciada na quinta-feira pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação por não ter informação suficiente sobre a mesma.

“Tudo o que nós sabemos é pelos órgãos de comunicação social (…) não queremos pronunciar-nos porque de facto não temos mais informação“, declarou José Moreira à agência Lusa num contacto telefónico.

“De facto, nós estranhamos não termos tido qualquer tipo de informação a respeito desta reestruturação dos serviços do Ministério da Educação, Ciência e Inovação [MECI], sobretudo na parte respeitante ao Ensino Superior”, adiantou, referindo que o sindicato se reuniu com o ministro no dia 23 de julho no âmbito da revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e que nada lhes foi comunicado.

Com a reforma aprovada pelo Conselho de Ministros, o MECI passará a contar com apenas sete entidades (atualmente são 18) e as extintas serão integradas em novos organismos.

É o caso da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e da Agência Nacional da Inovação (ANI), cujas funções passarão a ser exercidas pela nova Agência para a Investigação e Inovação.

Segundo José Moreira, isto, “em tese, não é necessariamente mau”, mas a apreciação que o sindicato fará dependerá sobretudo “da orgânica e da missão que terá esta nova agência de financiamento”.

Importante para o sindicato será ainda saber se a nova entidade vai depender apenas do MECI ou também de outros ministérios.

“Em relação à junção da Direção-Geral do Ensino Superior e, salvo erro, da agência Erasmus+ também temos exatamente a mesma posição, em princípio esta até nos parece mais pacífica, juntar estas duas instituições numa só (…), mas infelizmente não tivemos mais nenhum tipo de informação”, disse.

“De todos os modos, estranhamos sempre quando são feitos anúncios em vésperas de férias ou de períodos de menos atividade, como é o caso do mês de agosto ou na altura do Natal”, disse ainda, acrescentando que parece ter havido alguma precipitação e que o SNESup teria “gostado de ter havido mais algum diálogo” sobre a reforma.

O Governo quer redefinir a orgânica dos vários ministérios e espera que esse processo esteja concluído até ao final do primeiro semestre de 2026.

As alterações no MECI deverão entrar em vigor imediatamente após a publicação em Diário da República da nova orgânica.

PAL (MCA) // ZO

Lusa/fim

Turismo com “algum abrandamento” em 2024 (e salários abaixo da média)

O turismo em Portugal contribuiu com 34 mil milhões de euros para a economia em 2024, o que equivale a 11,9% do Produto Interno Bruto (PIB), mas dados revelados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam também que o contributo do turismo para a evolução real do PIB da economia diminuiu em 2024, sendo que a remuneração média dos trabalhadores continua abaixo da remuneração média dos trabalhadores em geral.

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Trump ordena que submarinos nucleares se desloquem para perto da Rússia

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, esta sexta-feira, que ordenou que dois submarinos nucleares fossem posicionados em regiões próximas à Rússia em resposta às ameaças do ex-Presidente russo Dmitri Medvedev.​

“Ordenei que dois submarinos nucleares fossem posicionados nas regiões apropriadas, para o caso de essas declarações tolas e inflamadas serem mais do que apenas isso”, disse Trump, numa publicação na Truth Social.

“As palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências indesejadas. Espero que este não seja um desses casos”, continuou o Presidente norte-americano.

Trump e Medvedev, que é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, trocaram provocações nos últimos dias, depois de Trump ter dito, na terça-feira, que a Rússia tinha dez dias para concordar com um cessar-fogo na Ucrânia ou ser atingida, juntamente com os parceiros de comércio de petróleo, com tarifas.

Na segunda-feira, Medvedev acusou Trump de se envolver num “jogo de ultimatos” e lembrou-lhe que a Rússia possui capacidades de ataque nuclear da era soviética como último recurso, depois de Trump ter dito a Medvedev para “ter cuidado com o que dizia”.

Moscovo, que estabeleceu os seus próprios termos para a paz na Ucrânia, não mostrou até agora sinais de que irá cumprir o prazo estabelecido por Washington.

Esta sexta-feira, Trump voltou a criticar na sua rede social a “mortandade desnecessária” na “ridícula” guerra na Ucrânia.

“Acabo de ser informado que quase 20 mil soldados russos morreram este mês na ridícula guerra com a Ucrânia. A Rússia perdeu 112.500 soldados desde o início do ano”, escreveu o líder americano, sublinhando que a Ucrânia “também sofreu muito” com perdas humanas.

Trump aproveitou a mesma publicação para enviar farpas ao antecessor, dizendo que esta é “a guerra de Biden” — uma guerra que o republicano prometeu terminar mal regressasse à Casa Branca, sem sucesso até ao momento.

Hóquei em patins: Portugal inicia Europeu frente a Itália

A selecção portuguesa masculina de hóquei em patins vai estrear-se frente à Itália no Europeu, que se realizará entre 1 e 6 de Setembro, em Paredes, anunciou esta sexta-feira a Federação de Patinagem de Portugal (FPP).

Integrado no Grupo A, o conjunto orientado por Paulo Freitas, finalista derrotado em 2023, defronta os transalpinos no dia inaugural da 56.ª edição da competição, seguindo-se os embates perante a França e a tricampeã continental Espanha a 2 e 3 de Setembro, respectivamente, no Pavilhão Multiusos Rota dos Móveis, em Lordelo.

Na fase seguinte, que definirá a classificação dos oito finalistas, a selecção das “quinas” começará por enfrentar uma das quatro selecções da “poule” B, formada por Alemanha, Áustria, Andorra e Suíça, a 4 de Setembro, visando o acesso à luta pelas medalhas.

O encontro decisivo do Europeu masculino está agendado para 6 de Setembro, sendo que os lusos são anfitriões pela 15.ª vez, e terceira em Paredes, após 2012 e 2021.

Portugal é o país mais titulado na história da competição, com 21 troféus, contra 19 da Espanha, mas já não vence desde 2016, somando ainda 15 medalhas de prata e nove de bronze.

Finalizado o Europeu masculino, Paredes acolherá a 17.ª edição da prova homóloga feminina, de 8 a 13 de Setembro, com a equipa nacional, segunda colocada nos últimos seis torneios, a defrontar Itália, França e a heptacampeã Espanha nos três primeiros dias, antes de encarar Alemanha, Inglaterra, Países Baixos ou Suíça na fase a eliminar.

Portugal é anfitrião pela quinta vez e persegue o primeiro título desde 2001, estando na vice-liderança do palmarés, com três conquistas, a cinco da recordista Espanha.

Os Europeus masculino e feminino vão ser organizados pela FPP, em conjunto com a World Skate Europe e a Câmara Municipal de Paredes, implementando de forma inédita o sistema de revisão de vídeo (SRV) no suporte às equipas de arbitragem.

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