Trump afirma estar a planear forma de “alimentar as pessoas” na Faixa de Gaza

Donald Trump afirmou esta sexta-feira que está a trabalhar num plano para “alimentar as pessoas” na Faixa de Gaza. Segundo o site Axios, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) continua a culpar o Hamas por roubar ajuda humanitária, apesar de não haver provas de que isso aconteça.

“Queremos ajudar as pessoas. Queremos ajudá-las a viver. Queremos alimentar as pessoas. É algo que já devia ter acontecido há muito tempo”, afirmou Trump, dias depois de contrariar Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e afirmar que há fome na Faixa de Gaza.

O enviado especial dos Estados Unidos ao Médio Oriente esteve reunido esta quinta-feira com Benjamin Netanyahu, e está esta sexta-feira na Faixa de Gaza para inspecionar a entrega de comida, numa altura em que são ultimados os detalhes do plano para acelerar as ajudas no território.

Na reunião com Netanyahu, Witkoff discutiu o impasse nas negociações para cessar-fogo e acordo de libertação dos reféns na Faixa de Gaza, segundo o Axios. Foi ainda discutida a possibilidade de passar de um acordo incremental para um mais compreensivo.

Em reação a essa possibilidade, Trump disse apenas que “vamos ver em breve”.

Governo mantém transporte escolar em autocarros com até 18 anos, PSD quer até 20

No próximo ano lectivo, o transporte de crianças e jovens continuará a poder ser feito com recurso a veículos com idade até aos 18 anos. O Governo aprovou o decreto-lei que prorroga este mecanismo excepcional — criado em 2021 — na reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira. Já o PSD quer alargar a idade limite destes veículos até aos 20 anos, isto depois de em 2024 o grupo parlamentar social-democrata ter proposto que o limite se fixasse nos 25 anos.

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Jubileu. O que é a esperança Os jovens explicam

Na fila para obter informação sobre o Jubileu dos Jovens, num dos pontos criados para o efeito, no Vaticano, o mexicano Diego Vasquez conta que, neste ano da esperança, convocado pelo Papa Francisco, fez questão de estar em Roma. Quer partilhar a fé com peregrinos de todo o mundo.

“Nestes tempos tão difíceis de tanta guerra, incerteza, insegurança, é preciso ter esperança em Cristo para que, como jovens católicos, sejamos esta esperança para todo o mundo”, conta à Renascença, dizendo que cada um deve começar em si, na sua relação com Deus, para depois “partilhar a alegria do Evangelho com outros”. “Estamos todos incluídos [no que diz respeito à esperança]: os governos encarregados da paz, a Igreja promotora de paz.

Aliás, o Papa Leão disse que o Vaticano pode ser intermediário nesse diálogo de paz na Ucrânia e em Gaza, por exemplo”, sublinha o mexicano de 22 anos, que viajou com um grupo da paróquia de San Juan, Jalisco.

A poucos metros, a caminho da Praça de São Pedro, o italiano Alberto, que veio de Génova, no norte do país, confessa que decidiu participar neste Jubileu depois de “uma experiência muito marcante e emotiva na JMJ de Lisboa”. Diz que ter esperança é tentar ser melhor quotidianamente. “Implica também procurar melhorar todos os dias a realidade à nossa volta, para criar algo melhor. Na Igreja há muita gente com esperança, que espera e constrói de facto”, afirma o peregrino de 25 anos.

Entre os portugueses – são mais de 11 mil – Matilde Batista, de 16 anos, da paróquia de Ribeirão, na Arquidiocese de Braga, considera-se “peregrina de esperança”. “Ver tantos jovens que acreditam em Deus, em Jesus, e se dedicam à Igreja é para mim um fator de esperança. Dá-nos uma mensagem de paz em relação ao futuro”, adianta a portuguesa que defende que ao “semear a fé”, ao “espalhar valores fortes e corretos que ajudam a viver em harmonia” está a contribuir para que os outros tenham esperança. “Se Jesus morreu por nós à frente de toda a gente, não podemos viver no silêncio”, remata, com segurança.

“Quando tinha 5 anos queria muito ter um helicóptero, enchê-lo de comida e espalhá-la pelos países onde há fome”

Um pouco mais adiante, junto à Basílica de São Pedro, com uma t-shirt colorida que, como noutros peregrinos, exibe o nome do grupo a que pretende, Francisco Vicente, 17 anos, do Externato Marista de Lisboa, considera que “o sorriso” é “o maior símbolo de esperança e bondade” que encontra no dia a dia. “É uma forma de dar aos outros um motivo para continuar. Sou escuteiro e quando estamos juntos a fazer coisas somos mais produtivos.” E assegura: “O sorriso pode indicar o caminho para algo maior”.

Entre os grupos de portugueses que aqui e ali se misturam entre peregrinos de 146 países, António Magalhães, de 17 anos, conta à Renascença que quando pensa em esperança lembra-se de sonhos antigos. “Quando tinha 5 anos queria muito ter um helicóptero, enchê-lo de comida e espalhá-la pelos países onde há fome. Claro que não consigo fazer isto, mas posso ajudar os outros sempre que é possível.” E sublinha: “Mesmo quando tudo indica que não vamos conseguir, temos de acreditar que sim e fazer alguma coisa nesse sentido, nas escolhas que vamos fazendo. A esperança acontece quando agimos”.

Meios a incêndios são suficientes mas não podem “estar em todo o lado ao mesmo tempo”

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou esta sexta-feira que os meios de combate a incêndios são suficientes, mas, com tantos fogos, não conseguem “estar em todo o lado ao mesmo tempo”.

Em declarações à agência Lusa, o governante disse compreender que os autarcas que lidam incêndios nos seus territórios “gostariam de ter todos os meios do país alocados ao seu concelho”, o que “é humano e percetível”.

No entanto, “a dimensão, o número e os focos de incêndios que há não permitem que, nomeadamente os meios aéreos, possam estar em todo o lado ao mesmo tempo”, salientou.

Paulo Simões Ribeiro, que falava à margem das comemorações dos 150 anos do Comando Distrital de Évora da PSP, lembrou que é o secretário de Estado da Proteção Civil que tutela a área dos incêndios, mas aceitou falar do assunto.

O dispositivo tem “os meios aéreos adequados, suficientes e têm feito um grande trabalho, mas nem sempre se consegue acorrer a tudo, porque, além da orografia, temos que pensar nas questões do vento, do fumo e tudo o que está associado”, frisou.

O secretário de Estado reiterou que este dispositivo “é muito robusto e o maior de sempre” e agradeceu aos bombeiros e aos profissionais da Proteção Civil e das Forças de Segurança pelo trabalho que têm tido no terreno.

“As pessoas têm de ter confiança em quem está a dar tudo por tudo para mitigar e minorar os efeitos destes incêndios”, frisou.

O governante alertou ainda que o país vai ter de se habituar à ocorrência de fogo “por força das altas temperaturas, das alterações climáticas, mas também por alguma negligência e atividade criminosa”.

“O Estado está a dar a resposta possível, adequada e necessária para proteger os nossos cidadãos, que é a principal razão da nossa atividade”, acrescentou.

Desde segunda-feira, muitos incêndios rurais têm afetado o continente português, em especial as regiões Norte, Centro e Alentejo. As chamas obrigaram à evacuação de aldeias.

Entre bombeiros e civis, várias pessoas foram assistidas, sem registo de feridos graves. Não há também indicação de habitações destruídas, mas arderam áreas florestais, agrícolas e pecuárias, bem como anexos e similares.

Num balanço feito à Lusa cerca das 07h30 desta sexta-feira, Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), referiu que os incêndios mais significativos da manhã eram em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo) e em Penafiel (Porto), estando dominados ou em rescaldo os fogos de Arouca (Aveiro) e Paredes (Porto).

Os incêndios em Penafiel e Ponte da Barca tinham então, cada um, duas frentes ativas que obrigaram os bombeiros a proteger habitações.

De acordo com a ANEPC, o fogo de Ponte da Barca, que lavra desde sábado, mobilizava 639 operacionais apoiados por 216 meios terrestres e três meios aéreos às 12h40.

Quanto ao incêndio de Penafiel, tinha à mesma hora no terreno 207 elementos das forças de segurança e socorro, 62 viaturas e dois meios aéreos, encontrando-se já em resolução.

Praia da Nazaré interdita a banhos

A praia da Nazaré está interdita a banhos até serem conhecidos os resultados das análises efetuadas, após uma falha técnica que originou uma descarga nos esgotos pluviais e maus cheiros, informou hoje o município.

“Por precaução, e até à receção dos resultados das análises à qualidade da água, e por decisão das autoridades competentes, a praia encontra-se interditada a banhos”, refere o município do distrito de Leiria, em nota de imprensa.

A autarquia explica que “uma ocorrência técnica registada recentemente no sistema pluvial originou uma escorrência anómala, acompanhada de maus odores junto à linha de costa”.

Apesar de a situação ter sido de imediato identificada e resolvida e de não existirem “sinais visíveis de escorrência ou maus cheiros”, a autarquia pediu análises à água à saída da conduta para “garantir a qualidade da água e a segurança da população”.

Na nota, a Câmara Municipal da Nazaré assegura que continua a acompanhar a situação, com monitorização reforçada e vigilância frequente no local, para prevenir qualquer reincidência.

FCT divulga resultados provisórios de concurso para bolsas de doutoramento: serão 1550

​Os resultados provisórios do Concurso para Atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento 2025 foram divulgados na manhã desta sexta-feira pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), um dia depois de ser anunciada a extinção da principal agência de financiamento público da investigação científica em Portugal, estando prevista a atribuição de 1550 bolsas, das quais 550 em ambiente não-académico.

Estas bolsas servem para financiar projectos de investigação no âmbito da obtenção do grau académico de doutor, podendo os candidatos consultar os detalhes da sua candidatura na plataforma “myFCT”.

Os investigadores cuja candidatura foi rejeitada poderão recorrer da decisão num prazo de dez dias úteis após o anúncio da FCT. Em comunicado divulgado no seu site, a agência de financiamento destaca que “os candidatos têm agora oportunidade de se pronunciar em sede de audiência prévia, no portal myFCT, até às 23h59 do dia 18 de Agosto de 2025”, referindo-se ao período de reclamação.

Os resultados finais serão divulgados “após a análise das pronúncias apresentadas em sede de audiência prévia de interessados”, estando a sua publicação prevista para o início de Novembro. “Da decisão final poderá ser interposta reclamação no prazo de 15 dias úteis, ou, em alternativa, interposto recurso no prazo de 30 dias úteis, ambos contados a partir da data da respectiva notificação”, destaca a FCT.

Na linha de candidatura geral do concurso para atribuição de bolsas de investigação para doutoramento foram aceites candidaturas em todas as áreas científicas e com trabalho de investigação a desenvolver em instituições científicas e académicas. Foi também aberta uma linha de candidatura específica para bolsas de investigação cujos planos de trabalho decorram parcialmente numa ou mais entidades não-académicas.

A avaliação das candidaturas foi efectuada por um conjunto de painéis de peritos “de mérito científico e experiência reconhecida”, refere a FCT, sendo as candidaturas pontuadas de zero a cinco de acordo com três critérios de avaliação: mérito do candidato; mérito do plano de trabalhos; e mérito das condições de acolhimento. Não são elegíveis para concessão de bolsa candidaturas avaliadas com uma classificação final inferior a três valores.

As bolsas têm uma duração máxima de quatro anos, tendo a FCT cessado a possibilidade de emissão de pedidos de prorrogação do financiamento para casos em que o período contratualizado seja inferior ao referido.

Autárquicas. Chega quer pôr Mercado Abastecedor em Gondomar para aliviar VCI no Porto

O candidato do Chega à Câmara do Porto, Miguel Corte-Real, quer deslocalizar o Mercado Abastecedor para Gondomar de forma a descongestionar a Via de Cintura Interna (VCI) de camiões, foi revelado esta sexta-feira.

Numa apresentação feita esta sexta-feira no auditório da Junta de Freguesia de Campanhã, que também serviu para apresentar o candidato à Assembleia Municipal – o empresário Carlos Gagliardini Graça -, Miguel Corte-Real referiu que “a VCI tem um problema muito grande, tem veículos pesados a circular todos os dias”.

O candidato do Chega estimou que entram e saem diariamente do Mercado Abastecedor cerca de 3.000 veículos, que circulam na VCI “por causa” daquela infraestrutura de comércio.

“Se o Mercado Abastecedor nos causa esta pressão”, que calculou em 20% dos pesados na VCI, “então a solução tem que ser olhar para o problema e dizer que, se calhar, o Mercado Abastecedor pode estar noutro local”.

Considerando que o mercado “precisa de ser modernizado”, a proposta do Chega é “retirar o Mercado Abastecedor” da zona e “instalá-lo num concelho contíguo”, no caso “em Gondomar, onde a Câmara [do Porto] também é proprietária de terrenos e garantir que a circulação dos veículos possa acontecer por outra via e não pela VCI”.

Miguel Corte-Real considera que esta medida “iria aliviar de forma imediata a VCI”, criticando ainda a posição de outros candidatos sobre retirar camiões e questionando “como é possível se 20% dos camiões tem que vir ao Mercado Abastecedor”.

Questionado sobre se o partido tem mais medidas para a VCI, para já focou-se na apresentada esta sexta-feira, pois “sem esta medida não vale a pena estar a apresentar outras”, recusando que a sua proposta entre no campo das “promessas milagrosas”, sendo “uma promessa concreta”.

O candidato do Chega considerou ainda “excelente” o estudo recentemente apresentado por José Miguel Lameiras, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), para a reconversão total da VCI, que assenta na criação de jardins, ciclovias, habitação e praças.

Porém, referiu que é “um estudo de médio prazo, como tem que ser” e defendeu que agora são necessárias “soluções concretas” e “que possam, no curto prazo, trazer alternativas”.

Com a eventual deslocalização do Mercado Abastecedor, o candidato do Chega sugeriu ainda olhar para aquela zona da freguesia de Campanhã “como uma zona de habitação”.

“Habitação para os portuenses, para a classe média”, construindo-se “milhares de casas”, com “projetos com privados” e também “numa lógica de cooperativa habitacional”, tornando-a “uma das melhores zonas da cidade do Porto”, concluiu.

Concorrem à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte pela coligação “O Porto Somos Nós” (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento Fazer à Porto), António Araújo (movimento Porto à Porto), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre) e Miguel Corte-Real (Chega).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

Turismo contribuiu com 12% para o PIB português em 2024

O turismo em Portugal contribuiu com 34 mil milhões de euros para a economia em 2024, o que equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB), mostram dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os resultados da Conta Satélite do Turismo, o INE estima que a atividade turística “tenha gerado um contributo total (direto e indireto) de 34 mil milhões de euros para o PIB em 2024, o que corresponde a 11,9%”, ficando em linha com o valor de 2023 (12%) e acima da percentagem de 2022 (11,2%).

A atividade turística tinha atingido em 2023 máximos históricos. No entanto, se nesse ano foi responsável por quase metade do crescimento real da economia (48% do total), o peso baixou em 2024, com o turismo a explicar apenas 15% da variação do PIB.

Segundo o INE, o turismo deu “um contributo de 0,3 pontos percentuais para o crescimento real do PIB em 2024 (1,9%)”, quando o relatório do ano passado, de 1 de agosto de 2024, mostrava que as atividades turísticas tinham contribuído “com quase metade (1,1 pontos percentuais) para o crescimento real do PIB em 2023 (2,3%)”.

O INE refere que, embora haja um abrandamento, o contributo para a evolução da economia “continua a ser positivo”.

“Em 2022, já em contexto de forte recuperação, o contributo do turismo para a evolução real do PIB da economia foi significativo (3,6 pontos percentuais em 7,0%), bem como em 2023 (1,2 pontos percentuais em 2,6%). Em 2024, em consequência de algum abrandamento da atividade turística, o respetivo contributo para a evolução real estimada do PIB (1,9%) diminuiu para 0,3 pontos percentuais”, descreve o INE.

Mesmo com um peso relativo menor, o nível de crescimento do setor superou o da globalidade da economia.

Os dado mais recentes do INE mostram que, em 2024, “o Valor Acrescentado Bruto direto gerado pelo Turismo (VABGT) e o Consumo do Turismo no Território Económico (CTTE) registaram aumentos nominais de 6,5%, revelando um dinamismo ligeiramente superior ao da economia nacional (o VAB e o PIB nacionais cresceram 6,2% e 6,4%, respetivamente)”.

O VABGT totalizou 20.110 milhões de euros, “mantendo a sua importância relativa no VAB da economia nacional (8,1% em 2023 e 2024)”.

O consumo gerado pelo turismo “cifrou-se em 47.227 milhões de euros”, o que também significou que manteve “o peso relativo no PIB observado em 2023 (16,6%)”.

Nesta síntese, o INE faz uma análise à trajetória do turismo nos últimos quatro anos, notando que “as dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal, de residentes e não residentes, entre 2021 e 2024, registaram taxas de variação positivas, tendo sido mais elevadas no caso dos não residentes”.

Entre 2021 e 2022, o emprego nas atividades turísticas a tempo completo cresceu 14,2%, “acima do observado na economia nacional (5,7%), representando 9,8% do emprego da economia nacional (9,0% em 2021)”.

As remunerações no setor “representavam 8,4% do total das remunerações da economia nacional”.

O valor médio dos salários por trabalhador estava abaixo da média do país. De acordo com o INE, correspondia a 91,1% da remuneração média nacional.

As estatísticas desta sexta-feira permitem ainda ver como é que Portugal se posiciona comparativamente a outros países europeus quando se mede o peso do turismo no PIB.

Os dados mais recentes são relativos a 2023, ano em que, aponta o INE, “Portugal manteve a segunda posição no que se refere à importância relativa da procura turística no PIB (16,6 %), atrás da Islândia, que manteve a primeira posição (18,9%)”.

Segundo o instituto estatístico, “com exceção da Finlândia, com o mesmo peso do CTTE [Consumo de Turismo no Território Económico] no PIB em 2022 e 2023 (5,6%), todos os restantes países registaram aumentos, refletindo a recuperação do setor no período pós-pandemia”.

O seu coração pode ser muito mais velho do que pensa. Já fez o teste?

Conhecer o estado de saúde atual do seu coração é crucial — e determinar a idade “real” do seu coração pode ser uma ferramenta adequada para o fazer. Investigadores da Northwestern Medicine, em Chicago, nos EUA, desenvolveram uma calculadora de idade cardíaca para ajudar as pessoas a compreender melhor a sua saúde cardiovascular — e ajudar os médicos a comunicar mais claramente aos seus pacientes o que está em jogo. No estudo, cujos resultados foram publicados na quarta-feira na JAMA Cardiology, os investigadores usaram a sua ferramenta para calcular a idade cardíaca de um grupo de participantes com base no

Avião da Força Aérea faz missões de vigilância aos incêndios. Veja o vídeo

01 ago, 2025 – 12:55 • Miguel Marques Ribeiro

Um avião P-3C CUP+ da Força Aérea começou a realizar missões de vigilância durante a época de incêndios, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e GNR.
O reforço de meios foi implementado na quarta-feira, informa o ramo das forças armadas em comunicado.
Só nas primeiras oito horas de missão “foram detetados e identificados nove focos de incêndio em Ermelo, Gandra e Santa Comba Dão, que foram imediatamente reportados à ANEPC”.

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