Meios a incêndios são suficientes mas não podem “estar em todo o lado ao mesmo tempo”

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou esta sexta-feira que os meios de combate a incêndios são suficientes, mas, com tantos fogos, não conseguem “estar em todo o lado ao mesmo tempo”.

Em declarações à agência Lusa, o governante disse compreender que os autarcas que lidam incêndios nos seus territórios “gostariam de ter todos os meios do país alocados ao seu concelho”, o que “é humano e percetível”.

No entanto, “a dimensão, o número e os focos de incêndios que há não permitem que, nomeadamente os meios aéreos, possam estar em todo o lado ao mesmo tempo”, salientou.

Paulo Simões Ribeiro, que falava à margem das comemorações dos 150 anos do Comando Distrital de Évora da PSP, lembrou que é o secretário de Estado da Proteção Civil que tutela a área dos incêndios, mas aceitou falar do assunto.

O dispositivo tem “os meios aéreos adequados, suficientes e têm feito um grande trabalho, mas nem sempre se consegue acorrer a tudo, porque, além da orografia, temos que pensar nas questões do vento, do fumo e tudo o que está associado”, frisou.

O secretário de Estado reiterou que este dispositivo “é muito robusto e o maior de sempre” e agradeceu aos bombeiros e aos profissionais da Proteção Civil e das Forças de Segurança pelo trabalho que têm tido no terreno.

“As pessoas têm de ter confiança em quem está a dar tudo por tudo para mitigar e minorar os efeitos destes incêndios”, frisou.

O governante alertou ainda que o país vai ter de se habituar à ocorrência de fogo “por força das altas temperaturas, das alterações climáticas, mas também por alguma negligência e atividade criminosa”.

“O Estado está a dar a resposta possível, adequada e necessária para proteger os nossos cidadãos, que é a principal razão da nossa atividade”, acrescentou.

Desde segunda-feira, muitos incêndios rurais têm afetado o continente português, em especial as regiões Norte, Centro e Alentejo. As chamas obrigaram à evacuação de aldeias.

Entre bombeiros e civis, várias pessoas foram assistidas, sem registo de feridos graves. Não há também indicação de habitações destruídas, mas arderam áreas florestais, agrícolas e pecuárias, bem como anexos e similares.

Num balanço feito à Lusa cerca das 07h30 desta sexta-feira, Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), referiu que os incêndios mais significativos da manhã eram em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo) e em Penafiel (Porto), estando dominados ou em rescaldo os fogos de Arouca (Aveiro) e Paredes (Porto).

Os incêndios em Penafiel e Ponte da Barca tinham então, cada um, duas frentes ativas que obrigaram os bombeiros a proteger habitações.

De acordo com a ANEPC, o fogo de Ponte da Barca, que lavra desde sábado, mobilizava 639 operacionais apoiados por 216 meios terrestres e três meios aéreos às 12h40.

Quanto ao incêndio de Penafiel, tinha à mesma hora no terreno 207 elementos das forças de segurança e socorro, 62 viaturas e dois meios aéreos, encontrando-se já em resolução.

Praia da Nazaré interdita a banhos

A praia da Nazaré está interdita a banhos até serem conhecidos os resultados das análises efetuadas, após uma falha técnica que originou uma descarga nos esgotos pluviais e maus cheiros, informou hoje o município.

“Por precaução, e até à receção dos resultados das análises à qualidade da água, e por decisão das autoridades competentes, a praia encontra-se interditada a banhos”, refere o município do distrito de Leiria, em nota de imprensa.

A autarquia explica que “uma ocorrência técnica registada recentemente no sistema pluvial originou uma escorrência anómala, acompanhada de maus odores junto à linha de costa”.

Apesar de a situação ter sido de imediato identificada e resolvida e de não existirem “sinais visíveis de escorrência ou maus cheiros”, a autarquia pediu análises à água à saída da conduta para “garantir a qualidade da água e a segurança da população”.

Na nota, a Câmara Municipal da Nazaré assegura que continua a acompanhar a situação, com monitorização reforçada e vigilância frequente no local, para prevenir qualquer reincidência.

FCT divulga resultados provisórios de concurso para bolsas de doutoramento: serão 1550

​Os resultados provisórios do Concurso para Atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento 2025 foram divulgados na manhã desta sexta-feira pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), um dia depois de ser anunciada a extinção da principal agência de financiamento público da investigação científica em Portugal, estando prevista a atribuição de 1550 bolsas, das quais 550 em ambiente não-académico.

Estas bolsas servem para financiar projectos de investigação no âmbito da obtenção do grau académico de doutor, podendo os candidatos consultar os detalhes da sua candidatura na plataforma “myFCT”.

Os investigadores cuja candidatura foi rejeitada poderão recorrer da decisão num prazo de dez dias úteis após o anúncio da FCT. Em comunicado divulgado no seu site, a agência de financiamento destaca que “os candidatos têm agora oportunidade de se pronunciar em sede de audiência prévia, no portal myFCT, até às 23h59 do dia 18 de Agosto de 2025”, referindo-se ao período de reclamação.

Os resultados finais serão divulgados “após a análise das pronúncias apresentadas em sede de audiência prévia de interessados”, estando a sua publicação prevista para o início de Novembro. “Da decisão final poderá ser interposta reclamação no prazo de 15 dias úteis, ou, em alternativa, interposto recurso no prazo de 30 dias úteis, ambos contados a partir da data da respectiva notificação”, destaca a FCT.

Na linha de candidatura geral do concurso para atribuição de bolsas de investigação para doutoramento foram aceites candidaturas em todas as áreas científicas e com trabalho de investigação a desenvolver em instituições científicas e académicas. Foi também aberta uma linha de candidatura específica para bolsas de investigação cujos planos de trabalho decorram parcialmente numa ou mais entidades não-académicas.

A avaliação das candidaturas foi efectuada por um conjunto de painéis de peritos “de mérito científico e experiência reconhecida”, refere a FCT, sendo as candidaturas pontuadas de zero a cinco de acordo com três critérios de avaliação: mérito do candidato; mérito do plano de trabalhos; e mérito das condições de acolhimento. Não são elegíveis para concessão de bolsa candidaturas avaliadas com uma classificação final inferior a três valores.

As bolsas têm uma duração máxima de quatro anos, tendo a FCT cessado a possibilidade de emissão de pedidos de prorrogação do financiamento para casos em que o período contratualizado seja inferior ao referido.

Autárquicas. Chega quer pôr Mercado Abastecedor em Gondomar para aliviar VCI no Porto

O candidato do Chega à Câmara do Porto, Miguel Corte-Real, quer deslocalizar o Mercado Abastecedor para Gondomar de forma a descongestionar a Via de Cintura Interna (VCI) de camiões, foi revelado esta sexta-feira.

Numa apresentação feita esta sexta-feira no auditório da Junta de Freguesia de Campanhã, que também serviu para apresentar o candidato à Assembleia Municipal – o empresário Carlos Gagliardini Graça -, Miguel Corte-Real referiu que “a VCI tem um problema muito grande, tem veículos pesados a circular todos os dias”.

O candidato do Chega estimou que entram e saem diariamente do Mercado Abastecedor cerca de 3.000 veículos, que circulam na VCI “por causa” daquela infraestrutura de comércio.

“Se o Mercado Abastecedor nos causa esta pressão”, que calculou em 20% dos pesados na VCI, “então a solução tem que ser olhar para o problema e dizer que, se calhar, o Mercado Abastecedor pode estar noutro local”.

Considerando que o mercado “precisa de ser modernizado”, a proposta do Chega é “retirar o Mercado Abastecedor” da zona e “instalá-lo num concelho contíguo”, no caso “em Gondomar, onde a Câmara [do Porto] também é proprietária de terrenos e garantir que a circulação dos veículos possa acontecer por outra via e não pela VCI”.

Miguel Corte-Real considera que esta medida “iria aliviar de forma imediata a VCI”, criticando ainda a posição de outros candidatos sobre retirar camiões e questionando “como é possível se 20% dos camiões tem que vir ao Mercado Abastecedor”.

Questionado sobre se o partido tem mais medidas para a VCI, para já focou-se na apresentada esta sexta-feira, pois “sem esta medida não vale a pena estar a apresentar outras”, recusando que a sua proposta entre no campo das “promessas milagrosas”, sendo “uma promessa concreta”.

O candidato do Chega considerou ainda “excelente” o estudo recentemente apresentado por José Miguel Lameiras, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), para a reconversão total da VCI, que assenta na criação de jardins, ciclovias, habitação e praças.

Porém, referiu que é “um estudo de médio prazo, como tem que ser” e defendeu que agora são necessárias “soluções concretas” e “que possam, no curto prazo, trazer alternativas”.

Com a eventual deslocalização do Mercado Abastecedor, o candidato do Chega sugeriu ainda olhar para aquela zona da freguesia de Campanhã “como uma zona de habitação”.

“Habitação para os portuenses, para a classe média”, construindo-se “milhares de casas”, com “projetos com privados” e também “numa lógica de cooperativa habitacional”, tornando-a “uma das melhores zonas da cidade do Porto”, concluiu.

Concorrem à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte pela coligação “O Porto Somos Nós” (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento Fazer à Porto), António Araújo (movimento Porto à Porto), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre) e Miguel Corte-Real (Chega).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

Turismo contribuiu com 12% para o PIB português em 2024

O turismo em Portugal contribuiu com 34 mil milhões de euros para a economia em 2024, o que equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB), mostram dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os resultados da Conta Satélite do Turismo, o INE estima que a atividade turística “tenha gerado um contributo total (direto e indireto) de 34 mil milhões de euros para o PIB em 2024, o que corresponde a 11,9%”, ficando em linha com o valor de 2023 (12%) e acima da percentagem de 2022 (11,2%).

A atividade turística tinha atingido em 2023 máximos históricos. No entanto, se nesse ano foi responsável por quase metade do crescimento real da economia (48% do total), o peso baixou em 2024, com o turismo a explicar apenas 15% da variação do PIB.

Segundo o INE, o turismo deu “um contributo de 0,3 pontos percentuais para o crescimento real do PIB em 2024 (1,9%)”, quando o relatório do ano passado, de 1 de agosto de 2024, mostrava que as atividades turísticas tinham contribuído “com quase metade (1,1 pontos percentuais) para o crescimento real do PIB em 2023 (2,3%)”.

O INE refere que, embora haja um abrandamento, o contributo para a evolução da economia “continua a ser positivo”.

“Em 2022, já em contexto de forte recuperação, o contributo do turismo para a evolução real do PIB da economia foi significativo (3,6 pontos percentuais em 7,0%), bem como em 2023 (1,2 pontos percentuais em 2,6%). Em 2024, em consequência de algum abrandamento da atividade turística, o respetivo contributo para a evolução real estimada do PIB (1,9%) diminuiu para 0,3 pontos percentuais”, descreve o INE.

Mesmo com um peso relativo menor, o nível de crescimento do setor superou o da globalidade da economia.

Os dado mais recentes do INE mostram que, em 2024, “o Valor Acrescentado Bruto direto gerado pelo Turismo (VABGT) e o Consumo do Turismo no Território Económico (CTTE) registaram aumentos nominais de 6,5%, revelando um dinamismo ligeiramente superior ao da economia nacional (o VAB e o PIB nacionais cresceram 6,2% e 6,4%, respetivamente)”.

O VABGT totalizou 20.110 milhões de euros, “mantendo a sua importância relativa no VAB da economia nacional (8,1% em 2023 e 2024)”.

O consumo gerado pelo turismo “cifrou-se em 47.227 milhões de euros”, o que também significou que manteve “o peso relativo no PIB observado em 2023 (16,6%)”.

Nesta síntese, o INE faz uma análise à trajetória do turismo nos últimos quatro anos, notando que “as dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal, de residentes e não residentes, entre 2021 e 2024, registaram taxas de variação positivas, tendo sido mais elevadas no caso dos não residentes”.

Entre 2021 e 2022, o emprego nas atividades turísticas a tempo completo cresceu 14,2%, “acima do observado na economia nacional (5,7%), representando 9,8% do emprego da economia nacional (9,0% em 2021)”.

As remunerações no setor “representavam 8,4% do total das remunerações da economia nacional”.

O valor médio dos salários por trabalhador estava abaixo da média do país. De acordo com o INE, correspondia a 91,1% da remuneração média nacional.

As estatísticas desta sexta-feira permitem ainda ver como é que Portugal se posiciona comparativamente a outros países europeus quando se mede o peso do turismo no PIB.

Os dados mais recentes são relativos a 2023, ano em que, aponta o INE, “Portugal manteve a segunda posição no que se refere à importância relativa da procura turística no PIB (16,6 %), atrás da Islândia, que manteve a primeira posição (18,9%)”.

Segundo o instituto estatístico, “com exceção da Finlândia, com o mesmo peso do CTTE [Consumo de Turismo no Território Económico] no PIB em 2022 e 2023 (5,6%), todos os restantes países registaram aumentos, refletindo a recuperação do setor no período pós-pandemia”.

O seu coração pode ser muito mais velho do que pensa. Já fez o teste?

Conhecer o estado de saúde atual do seu coração é crucial — e determinar a idade “real” do seu coração pode ser uma ferramenta adequada para o fazer. Investigadores da Northwestern Medicine, em Chicago, nos EUA, desenvolveram uma calculadora de idade cardíaca para ajudar as pessoas a compreender melhor a sua saúde cardiovascular — e ajudar os médicos a comunicar mais claramente aos seus pacientes o que está em jogo. No estudo, cujos resultados foram publicados na quarta-feira na JAMA Cardiology, os investigadores usaram a sua ferramenta para calcular a idade cardíaca de um grupo de participantes com base no

Avião da Força Aérea faz missões de vigilância aos incêndios. Veja o vídeo

01 ago, 2025 – 12:55 • Miguel Marques Ribeiro

Um avião P-3C CUP+ da Força Aérea começou a realizar missões de vigilância durante a época de incêndios, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e GNR.
O reforço de meios foi implementado na quarta-feira, informa o ramo das forças armadas em comunicado.
Só nas primeiras oito horas de missão “foram detetados e identificados nove focos de incêndio em Ermelo, Gandra e Santa Comba Dão, que foram imediatamente reportados à ANEPC”.

Alterações laborais mobilizam milhares de pessoas em defesa de mulheres e famílias

Quase 24.700 pessoas já assinaram uma petição online contra os retrocessos nos direitos das mulheres, mães e bebés, enquanto outra, pelos direitos das famílias, tem mais de 14.000 assinaturas, ambas contras as recentes propostas de alteração à legislação laboral.

As duas petições estão disponíveis na página online “Petição Pública” e constam ambas da lista das petições mais ativas.

No caso da petição contra os “retrocessos inaceitáveis nos direitos das mulheres, mães e bebés”, que esta sexta-feira de manhã tinha 24.649 assinaturas, o pedido é para que a Assembleia da República rejeite ou altere as propostas que limitam a licença de amamentação até aos 2 anos, rejeite a revogação das faltas por luto gestacional e rejeite a alteração do horário flexível de trabalho.

Relativamente à licença de amamentação, defende que as alterações propostas pelo Governo são “um atentado à saúde, à ciência e à maternidade”, ignorando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vão no sentido da defesa da amamentação até aos 2 anos.

Os peticionários defendem que esta alteração legislativa é “contrária à promoção da natalidade, que o próprio Governo diz pretender incentivar”, “um obstáculo à conciliação entre vida profissional e familiar” e “um incentivo ao desmame precoce e forçado, com potenciais impactos negativos duradouros”.

A petição está também contra o fim do direito a três dias de faltas justificadas e remuneradas em caso de luto gestacional, criticando que a proposta do Governo, ao eliminar esse direito, remeta a perda gestacional “para o silêncio, para o esquecimento e para a invisibilidade”.

Relativamente ao horário flexível, defendem que se trata de “uma realidade que ajuda as famílias a obter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e estar presente na vida e crescimento dos filhos”.

A petição que se intitula como uma “Carta Aberta pelos Direitos da Família”, e que esta manhã reunia 14.033 assinaturas, tem objetivos semelhantes, pedindo à Assembleia da República e ao Governo que não avancem num conjunto de alterações às leis do trabalho, por serem “um sério retrocesso nos direitos laborais, sociais e familiares, com especial impacto sobre as mulheres, as crianças e as famílias”.

“As medidas contempladas afetam negativamente aspetos centrais da política de parentalidade, saúde materno-infantil e conciliação entre vida profissional e familiar, contrariando recomendações internacionais, compromissos públicos assumidos e o melhor conhecimento científico disponível”, defendem os peticionários.

Defendem, por isso, a rejeição de qualquer proposta que limite a licença de amamentação até aos 2 anos, a rejeição da revogação do direito a faltar três dias ao trabalho por luto gestacional e se mantenha o atual regime de horário flexível.

Esta petição pede também que “se rejeite a obrigatoriedade de partilha da licença parental para que esta seja paga a 100%, permitindo que cada família possa decidir, de acordo com a sua realidade, como gerir este tempo crucial, sem ser penalizada financeiramente”.

Alerta para o “impacto direto e duradouro sobre milhares de famílias portuguesas” em resultado destas propostas legislativas, e apela a todos os grupos parlamentares “para que assumam a sua responsabilidade histórica e rejeitem qualquer retrocesso em matérias tão centrais para o futuro das famílias e das crianças em Portugal”.

“Apelamos igualmente ao Governo para que reavalie estas medidas, reafirmando o compromisso com a igualdade, a saúde pública, o combate à precariedade e a promoção de uma parentalidade consciente e respeitada”, lê-se ainda.

As várias alterações à legislação laboral que o Governo se prepara para implementar fazem parte de um anteprojeto entregue na semana passada aos parceiros sociais, em sede de Concertação Social.

CMVM alerta para contactos fraudulentos que se fazem passar pela entidade

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou esta sexta-feira para fraudes onde os indivíduos se apresentam como colaboradores da entidade com o pretexto de ajudar na alegada recuperação de montantes perdidos em fraudes anteriores.

A CMVM avançou que os contactos fraudulentos reportados são efetuados através de chamadas telefónicas, de mensagens da aplicação WhatsApp, bem como através de e-mail.

A entidade recomenda a desconsideração deste tipo de contactos e apela a que o visados não entrem em ‘links’ nem descarreguem qualquer tipo de anexos indexados às mensagens.

“A CMVM nunca contacta os investidores via aplicação WhatsApp e os contactos da CMVM são exclusivamente efetuados através de remetentes com o domínio “@cmvm.pt”, sendo apenas estes os endereços legítimos”, lê-se em comunicado.

A entidade avançou ainda que devido à utilização da sua imagem para atividades de cariz fraudulento irá proceder às devidas diligências junto das entidades judiciais competentes.

Em caso de suspeita é possível contactar a CMVM através da Linha de Apoio ao Investidor 800 205 339 ou enviando uma mensagem para o e-mail: [email protected].

Detido suspeito de atear três fogos em Ponte da Barca em junho

Um homem, de 57 anos, foi detido por suspeita da prática de três crimes de incêndio florestal, em junho, na freguesia de Vila Chã (Santiago), em Ponte da Barca, anunciou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado, a PJ de Braga adianta que “nos dias 19 e 29 de junho foram detetadas ignições que resultaram em incêndios florestais na freguesia de Vila Chã (Santiago)”, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, “junto a caminhos florestais de difícil acesso e já algo afastados do aglomerado habitacional”.

“Segundo algumas testemunhas, foi possível referenciar-se a presença e trânsito de um motociclo que ali circulava e em cujos locais de passagem foram imediatamente detetados focos de incêndio que evoluíram para a mancha florestal”, adianta.

A PJ conseguiu identificar o condutor do motociclo, “tendo sido encetadas diligências que culminaram com a recolha de prova consistente que atesta a presumível autoria dos factos”.

Os “três locais onde os incêndios foram ateados situam-se em zonas com condições de propagação a manchas florestais extensas, gerando risco acentuado para toda a floresta, onde pontuam aglomerados habitacionais”, salienta.

A polícia refere ainda que a “zona rural em questão, contígua ao Parque Nacional Peneda-Gerês e de orografia com declive acentuado, é amplamente conhecida pela sua biodiversidade”.

Os incêndios foram extintos pelos bombeiros e por populares, que precocemente os detetaram, impedindo a sua propagação.

O suspeito será presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.

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