Mineral encontrado em meteorito tem propriedades inéditas de condução de calor

Um material híbrido único, encontrado em meteoritos com séculos de idade e em Marte, que conduz calor de forma extraordinária, mantém condutividade térmica constante através de temperaturas variáveis — um comportamento inédito em qualquer outra substância conhecida. O material, uma forma especial de dióxido de silício chamada tridimite, representa um avanço na compreensão de como a estrutura atómica afeta o fluxo de calor. Ao contrário de cristais típicos, onde a condutividade térmica diminui com o aumento da temperatura, ou vidros, onde aumenta com o calor, esta substância derivada de meteorito mantém propriedades constantes de condução de calor independentemente das mudanças

Andreia Catarino: “Como fui vencendo quatro cancros acham que sou uma fortaleza, mas é cansativo. As pessoas pensam: ‘Já passaste por isso, é só mais um’”

Andreia Catarino no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

Foram muitos tratamentos, cirurgias e internamentos que a obrigaram a parar, a recomeçar e a acreditar outra vez. Andreia Catarino, jornalista, diz que a sua vida parece um filme onde se está sempre a repetir a mesma cena: o momento em que está sentada numa secretária em frente a um médico a ouvir que tem cancro.

Com este histórico, sabia que seria difícil ser mãe, o seu maior sonho. Quando começa a tentar descobre que tem um mioma no útero com 20 centímetros. Ainda assim não desistiu e acabou por conseguir. Depois de uma gravidez de alto risco, teve o Xavier nos seus braços. Com um filho bebé, foi novamente diagnosticada com uma recidiva do cancro da mama. Se tudo isto já parece impossível, Andreia teve ainda de lidar com o desgosto de perder o companheiro, que a deixou depois do diagnóstico.

Andreia Catarino e a oncologista Patrícia Pereira no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ tem sonoplastia de Gustavo Carvalho e Hugo Oliveira, capa de Tiago Pereira Santos e apoio à produção de Joana Henriques e João Filipe Lopes.

A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves.

Andreia Catarino e a oncologista Patrícia Pereira com a jornalista Sara Tainha, no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, com o apoio da Novartis, criado com o objetivo de alertar e esclarecer, mas também reforçar a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença.

Tiago Pereira Santos

Agrava-se o incêndio de Oliveira do Hospital. Prioridade é garantir a defesa das localidades mais próximas da linha de fogo

Agrava-se o incêndio de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra.

As constantes mudanças de direção do vento complicaram o trabalho dos bombeiros durante a madrugada.

O cenário foi descrito há minutos à Renascença pelo comandante dos bombeiros de Oliveira do Hospital. Emídio Camacho afirma que o cenário é bastante complexo.

“As coisas complicaram-se porque, efetivamente, sabíamos que havia de haver alteração dos ventos. O vento veio com muita agressividade, isto é uma linha contínua de fogo e foi impossível segurarmos em determinados locais estratégicos”, diz.

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De acordo com o comandante Emídio Camacho, “o fogo galgou a estrada” e não foi possível contê-lo. Agora, é preciso “planificar, voltar a tentar uma estratégia que permita circunscrever o incêndio”.

No entanto, por agora, a prioridade é garantir a defesa das localidades mais próximas da linha de fogo.

Este incêndio teve origem em Arganil. É o mais preocupante nesta altura: mais de 800 operacionais e cerca de 300 viaturas estão no combate às chamas que ontem deflagraram na aldeia de Piódão e já alastraram a Oliveira do Hospital e também a Seia, no distrito da Guarda.

De resto, na aldeia de aldeia Chão Sobral, em Oliveira do Hospital, cerca de 20 pessoas tiveram de passar a noite numa escola por precaução.

No resto do país, e de acordo com a Página da Proteção Civil, continuam ainda por controlar os incêndios de Trancoso, no distrito da Guarda, também em Sátão e Cinfães – no distrito de Viseu.

Temperaturas altas e vento forte no Interior

O Interior do país vai continuar com temperaturas bastante elevadas esta quinta e sexta-feira, acompanhadas por vento do quadrante Sul, por vezes com muita intensidade.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esta quinta-feira o céu deve apresentar-se pouco nublado ou limpo, apresentando-se em geral muito nublado no litoral a norte do Cabo Raso até ao início da manhã, podendo persistir a nebulosidade em alguns locais da faixa costeira ao longo do dia.

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O vento deverá ser em geral fraco do quadrante sul, devendo soprar por vezes forte sobretudo nas terras altas.

As previsões apontam também para uma pequena descida da temperatura na região Sul e uma pequena subida da temperatura máxima nas regiões Norte e Centro.

As temperaturas mínimas devem oscilar entre os 17º C, em Coimbra, e os 22ºC, em Beja e em Faro, e as máximas entre os 26ºC, em Braga, e os 40ºC, em Santarém.

Castelo Branco, Guarda e Bragança sob aviso laranja até domingo

Os distritos de Castelo Branco, Guarda e Bragança vão estar sob aviso laranja até às 00h00 de domingo por causa do calor e em Viseu e Vila Real o aviso vai vigorar até às 18h00 de sexta-feira, devido à “persistência de valores muito elevados da temperatura máxima”, baixando depois para amarelo.

Nos distritos de Évora, Setúbal, Santarém, Beja e Portalegre o aviso laranja vai vigorar até às 18h00 desta sexta-feira, baixando depois para amarelo pelo menos até domingo.

Também sob aviso amarelo por causa do calor estão até às 18h00 de hoje os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Braga, enquanto em Coimbra e Leiria se prolonga até às 18h00 de sexta-feira e em Faro até às 18h00 de domingo.

Mais de 120 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou mais de 120 concelhos do interior Norte e Centro do país e do Algarve sob o risco máximo de incêndio rural.

Em risco máximo de incêndio encontram-se todos os concelhos do distrito de Bragança e a maioria dos de Vila Real, Guarda, Viseu e Castelo Branco, assim como dezenas de outros municípios dos distritos Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Santarém, Portalegre, Beja e Faro.

Em risco muito elevado está grande parte da região do Alentejo e dezenas de outros municípios nos distritos de Faro, Lisboa, Leiria, Coimbra, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real, Porto, Braga e Viana do Castelo.

Já em risco elevado o IPMA colocou cerca de 60 concelhos nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre e Faro.

Agrava-se o incêndio de Oliveira do Hospital. Evacuada localidade na freguesia de Alvoco das Várzeas

[atualizada às 8h55 com notícia de evacuação de localidade]

Foi evacuada a localidade de Tapada, na freguesia de Alvoco das Várzeas, concelho de Oliveira do Hospital. A medida foi tomada por precaução, tendo sido retiradas oito pessoas.

A situação no incêndio de Oliveira do Hospital tem vindo a agravar-se, nas últimas horas.

As constantes mudanças de direção do vento complicaram o trabalho dos bombeiros durante a madrugada.

O cenário foi descrito há minutos à Renascença pelo comandante dos bombeiros de Oliveira do Hospital. Emídio Camacho afirma que o cenário é bastante complexo.

“As coisas complicaram-se porque, efetivamente, sabíamos que havia de haver alteração dos ventos. O vento veio com muita agressividade, isto é uma linha contínua de fogo e foi impossível segurarmos em determinados locais estratégicos”, diz.

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De acordo com o comandante Emídio Camacho, “o fogo galgou a estrada” e não foi possível contê-lo. Agora, é preciso “planificar, voltar a tentar uma estratégia que permita circunscrever o incêndio”.

No entanto, por agora, a prioridade é garantir a defesa das localidades mais próximas da linha de fogo.

Este incêndio teve origem em Arganil. É o mais preocupante nesta altura: mais de 800 operacionais e cerca de 300 viaturas estão no combate às chamas que ontem deflagraram na aldeia de Piódão e já alastraram a Oliveira do Hospital e também a Seia, no distrito da Guarda.

De resto, na aldeia de aldeia Chão Sobral, em Oliveira do Hospital, cerca de 20 pessoas tiveram de passar a noite numa escola por precaução.

No resto do país, e de acordo com a Página da Proteção Civil, continuam ainda por controlar os incêndios de Trancoso, no distrito da Guarda, também em Sátão e Cinfães – no distrito de Viseu.

Joseph Conrad nasceu na Ucrânia, escreveu em inglês e sonhou em polaco: o escritor que antecipou a globalização, segundo Rui Tavares

Joseph Conrad, autor de clássicos como O Coração das Trevas, nasceu em 1857 numa região que hoje pertence à Ucrânia, mas que então não integrava uma Polónia independente.

De origem polaca e com o francês como primeira língua estrangeira, só aprendeu inglês na idade adulta — e ainda assim tornou-se um dos maiores escritores da literatura inglesa.

A sua vida foi marcada pelo exílio, pela perda precoce dos pais e por uma fuga deliberada ao nacionalismo que moldou a sua infância.

IMAGO

A atualidade da sua obra é notável: Coração das Trevas inspirou ‘Apocalypse Now’ e continua a ecoar nas discussões sobre colonialismo e exploração de recursos, como o cobalto e o lítio extraídos no Congo.

Já Nostromo antecipa conflitos geopolíticos na América Latina, e O Negro do Narciso aborda o racismo estrutural.

Conrad expôs, com uma escrita clássica e contida, as contradições morais da globalização do século XIX.

No centenário da sua morte, Conrad é redescoberto não apenas como cronista do imperialismo, mas como símbolo de um mundo em transição. A sua biografia — órfão, exilado, marinheiro e escritor — espelha os dilemas da modernidade. E talvez seja precisamente no seu desenraizamento que reside a força universal da sua literatura.

Fotografia de Tiago Miranda, trabalho gráfico de Vera Tavares e Tiago Pereira Santos

Oiça ‘Tempo ao Tempo’ aqui no Expresso, SIC e SIC Notícias, ou subscreva o podcast em qualquer plataforma de podcast. Todas as quintas-feiras um novo episódio escrito e narrado por Rui Tavares.

EUA: eleitores querem o fim do bipartidarismo – desde que Musk não esteja envolvido

Descontentamento com o sistema bipartidário parece ser geral – mas um movimento associado a Musk não deve vingar na política norte-americana. Elon Musk parecia o melhor amigo de Donald Trump mas afastou-se do presidente dos EUA, aparentemente transformou-se num rival – e já anunciou que vai criar o Partido da América. Já se passou mais de um mês desde que esse anúncio foi feito, e ainda não são conhecidas novidades, as necessárias formalidades. Nem se sabe qual será o foco do Partido da América. Mas já se percebeu que, embora muitos eleitores dos EUA estejam abertos a apoiar um terceiro

Antes que o Pontal acabe com a silly season, dizemos-lhe por onde andam, o que comem e o que lêem alguns dos políticos que estão de férias

Estando no Algarve, é muito provável que Montenegro aproveite para falar de imigração, já que o Chega ganhou as eleições naquele distrito, mas para nós é um pretexto para lhe falar de férias, gastronomia e literatura.

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Judiciária insta Governo a reflectir sobre crime de incêndio fora do “período quente”

Um director nacional da Polícia Judiciária (PJ) instou o Governo a reflectir sobre o crime de incêndio florestal fora do “período quente” dos fogos, após a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, ter admitido na semana passada, no final do Conselho de Ministros, um “eventual agravamento do quadro sancionatório” previsto para este tipo de ilícito. O crime de incêndio florestal é actualmente punido com penas de prisão que variam entre um e os 12 anos, no caso de ilícitos intencionais, e entre multa e três anos de cadeia, no caso dos negligentes.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Da ciência em Portugal

Quando o XXIV Governo Constitucional, liderado por Luís Montenegro e resultante da coligação entre PSD e CDS, apresentou a sua orgânica institucional, uma das principais novidades foi a fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com o Ministério da Educação. Este novo ministério passou a designar-se Ministério da Educação, Ciência e Inovação, ficando a seu cargo Fernando Alexandre. Esta decisão suscitou diversas críticas de vários quadrantes políticos e setores da sociedade, que a interpretaram como um sinal de desvalorização do ensino superior e da investigação científica. Contudo, esta configuração orgânica não era inédita.

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