Comemorações do 86º aniversário do Rio Ave: tradição tem continuidade

Hoje acontecem duas iniciativas habituais

As comemorações do 86º aniversário do Rio Ave, que se assinala a 10 de maio, arrancam hoje com duas iniciativas já tradicionais no clube. Pelas 9 horas realiza-se a ‘Caminhada Verde e Branca’, com partida e chegada junto à sede do clube, no centro de Vila do Conde, e que terminará com um convívio com música, animação e porco no espeto. Mais tarde, pelas 17 horas e também na sede, tem lugar a cerimónia de entrega de emblemas de platina, ouro e prata aos sócios que cumpriram 25, 50 e 75 anos de filiação ao clube.

No plano desportivo, Petit continua a preparar a receção ao E. Amadora, com o objetivo de quebrar um ciclo de resultados negativos na condição de visitado. O último triunfo foi há quase dois meses, na receção ao Sp. Braga (1-2).

Quase 2 mil milhões: excedentes de Estado e Segurança Social sobem

1.8 mil milhões de euros na Segurança Social, quase 1.6 mil milhões no excedente do Estado. Receita fiscal do Estado subiu 12,5%. O Estado registou um excedente de 1.592,3 milhões de euros até março, uma subida face ao período homólogo, segundo os dados da execução orçamental divulgados nesta quarta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). “As Administrações Públicas (AP) registaram, em março de 2025, um excedente de 1.592,3 milhões de euros, o que significa um aumento de 1.715,8 milhões de euros face ao período homólogo”, lê-se na síntese da DGO. Este resultado deve-se a “um crescimento da receita (9,6%) superior ao

“Quando se tem contratos semanais, o medo é muito grande”

Regis Barbosa, 43 anos, veio do Brasil com 20 anos e é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ). Na chegada a Portugal, trabalhou algum tempo como operário fabril, alguns anos depois decidiu voltar à universidade e, neste momento, é arqueólogo avençado na Câmara Municipal de Odivelas.

A sua aproximação ao sindicalismo aconteceu quando começou a trabalhar como arqueólogo e se deparou com uma “grande precariedade” no sector. Ao contrário do que acontecia na fábrica de óculos em Rio de Mouro, onde tinha contrato e os descontos para a Segurança Social em dia, na arqueologia encontrou um cenário bem diferente. A prática era a precariedade — “não tínhamos qualquer contrato” —, mesmo havendo emprego na área.

Com a chegada da troika, Regis fez parte do grupo de trabalhadores que, não tendo qualquer ligação ao mundo sindical na altura, decidiu criar um sindicato. Pediram o apoio da CGTP e, em 2012, o STARQ viu a luz do dia.

Embora o sector da arqueologia não tenha muitos trabalhadores imigrantes, a ligação de Regis com esta realidade acaba por acontecer nas escavações, sobretudo as que são lançadas na sequência de grandes obras.

“O nosso trabalho está muito ligado com a construção civil e, nas escavações, muitos dos trabalhadores que nos dão apoio são imigrantes vindos da Índia e do Bangladesh, contratados através de empresas de trabalho temporário”, conta ao PÚBLICO, durante o intervalo para o almoço.

“São trabalhadores precários, que dificilmente se sindicalizam, não param no mesmo local de trabalho, saltam de uma actividade para a outra e estão expostos a problemas que também atingem os outros trabalhadores, mas que, nestes casos, se agravam”, acrescenta o arqueólogo.

Para Regis Barbosa, natural do Rio de Janeiro e que já tem nacionalidade portuguesa, os sindicatos têm um papel importante na defesa dos imigrantes, seja no cumprimento da legislação do trabalho, seja no cumprimento das obrigações declarativas dos empregadores, “para que o trabalhador não fique exposto a todo o tipo de abusos”.

“Há imigrantes que se vão sindicalizando, mas a maioria raramente conhece a legislação do país e, quando os papéis não estão em ordem, tem medo de contactar as autoridades, seja a Autoridade para as Condições do Trabalho ou a polícia, por receio de sofrer alguma consequência. E quando procuram as associações ou os sindicatos é porque têm algum problema ou dificuldade em aceder à saúde e educação dos filhos”, faz notar.

“Quando se tem contratos semanais, o medo é muito grande”, constata.

O trabalho dos sindicatos, defende, “é ir aos locais de trabalho, combater a precariedade e a falta de condições de trabalho, para dar confiança aos trabalhadores e tentar integrá-los”, acrescentando que as associações desempenham também uma função importante na defesa e integração desta população.

Urgências só podem fechar com aval da Direção Executiva do SNS a partir desta quinta-feira

Os hospitais só podem, a partir desta quinta-feira, fechar urgências externas com autorização da Direção Executiva do SNS (DE-SNS), e passam a ter de comunicar diariamente a taxa de ocupação de camas e a afluência aos serviços de urgência.

As medidas constam do Plano para a Resposta Sazonal e Saúde – módulo de verão, que entra esta quinta-feira em vigor e se estende até 30 de setembro, que visa reforçar a resposta assistencial no Serviço Nacional de Saúde (SNS) nesta época caracterizada por um aumento da procura dos serviços de saúde.

Segundo o despacho que estabelece estas medidas, publicado em 10 de abril, o aumento da procura deve-se a diversos fatores, como o aumento de doenças sazonais, a intensificação da atividade turística e o aumento das temperaturas extremas.

“Estes fatores exigem um reforço estratégico da capacidade assistencial do SNS, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados de saúde prestados”, lê-se no despacho assinado pela secretária de Estado da Saúde, Ana Povo.

Neste contexto, foram estabelecidas medidas específicas de reforço e reorganização dos serviços, como o encerramento do serviço de urgência externa só poder ocorrer com autorização prévia da DE-SNS, sob proposta do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS), não sendo suficiente a mera informação ao Instituto Nacional de Emergência Médica.

A proposta deve identificar a ULS para a qual devam ser encaminhados os utentes, assim como a referência ao período e motivo do eventual encerramento de valências no serviço de urgência, distinguindo obrigatoriamente entre encerramentos de curta duração e de duração mais prolongada.

As ULS também têm de comunicar diariamente a taxa de ocupação de camas e a afluência aos serviços de urgência, bem como a ativação do nível de contingência mais elevado e as medidas de mitigação implementadas.

Adicionalmente, deve ser reforçada a articulação entre as ULS, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e o INEM, para garantir “uma resposta integrada e eficiente às urgências e emergências, bem como a adequação dos tempos de resposta e reforçando os meios de emergência sempre que necessário”, salienta o diploma.

Outras medidas visam o reforço e a reorganização dos serviços, assegurando a adequada resposta assistencial, através da otimização dos recursos humanos, da reorganização das escalas de urgência, da articulação interinstitucional e do fortalecimento da capacidade operacional das unidades de saúde.

Assim, as ULS devem elaborar, atempadamente, escalas de serviço, afixadas em local visível para os profissionais de saúde, que garantam a presença de equipas médicas, de enfermagem e de outros profissionais de saúde adequadas às necessidades assistenciais e, sempre que necessário, reavaliá-las e remetê-las à DE-SNS com, pelo menos, dois meses de antecedência.

Devem também reforçar a capacidade das unidades de cuidados de saúde primários, garantindo, sempre que necessário, “o alargamento do horário e o reforço do atendimento em situações de doença aguda para evitar a sobrecarga das urgências hospitalares, em particular aquelas cuja localização geográfica permita antever maior afluência sazonal de utentes decorrente da deslocação sazonal da população para férias, de eventos de massas e do turismo internacional”.

Segundo o despacho, as ULS devem identificar e ativar camas adicionais para internamento, em particular para doentes crónicos, vítimas de desidratação e patologias associadas a temperaturas elevadas.

A DE-SNS, em articulação com as ULS, deve acompanhar a execução do plano para a resposta sazonal em saúde, garantindo a monitorização da resposta assistencial e ajustando as medidas sempre que necessário.

Mais mercados locais, menos palcos papais: investir no comércio local devia ser a prioridade dos nossos políticos

Os mercados, as feiras e o comércio local em geral estão a falecer segundo Ricardo Dias Felner. O crítico culpa a forma abstrusa, criminosa, subserviente e provinciana como se licenciaram pavilhões e megalojas a venderem os mesmos produtos, aos mesmos preço. E apela à coragem política para se inverter a situação. “Vai mais um mercado local?”: o pregão que os nossos responsáveis políticos, a seu ver, deviam seguir. Ouça aqui o novo episódio do podcast.

Tiago Pereira Santos e Matilde Fieschi

Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.

Ricardo Dias Felner, jornalista e crítico gastronómico, é O Homem que Comia Tudo e diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso.

Começou como jornalista no Público, onde durante 11 anos escreveu sobre crime, justiça, imigração e política. Foi director da revista Time Out e, hoje em dia, colabora regularmente com várias publicações, entre elas o Expresso, onde tem escrito reportagens sobre algumas das comidas mais emblemáticas do país, do bacalhau ao frango de churrasco.

Todas as quintas-feiras novos episódios sobre cozinha e restaurantes. Porque a diferença entre comer bem e comer mal pode ser uma questão de informação e porque comer é demasiado importante, subscreva este podcast em qualquer aplicação de podcasts ou siga o projeto de Ricardo Dias Felner aqui no Expresso ou na SIC Notícias.

Impasse na venda da SAD do Nacional

O acordo para a venda de 60 por cento do capital da SAD do Nacional não está fechado e a primeira tranche de 6,5 milhões de euros (M€) – metade do valor total da transação, 13,5 M€ – que o grupo asiático ACAFP deveria ter transferido até ontem não entrou nos cofres insulares.

Por João Manuel Fernandes

Webb revela novos segredos sobre o Sistema Solar

Cientistas descobriram novos detalhes sobre a criação de objetos gelados distantes no espaço para lá de Neptuno, fornecendo uma compreensão mais profunda da formação e crescimento do nosso Sistema Solar. Utilizando o Telescópio Espacial James Webb, cientistas analisaram corpos distantes — conhecidos como Objetos Trans-Neptunianos (OTNs) — e encontraram vários vestígios de metanol. As descobertas estão a ajudá-los a classificar melhor os diferentes OTNs e a compreender as complexas reações químicas no espaço que podem estar relacionadas com a formação do nosso Sistema Solar e a origem da vida. O estudo, recentemente publicado na The Astrophysical Journal Letters pela Sociedade

Inverter sina no Dragão e atacar 3.º lugar

Portistas venceram apenas dois dos oito jogos disputados em casa neste ano civil

Após a derrota averbada na deslocação ao Estrela da Amadora – a sétima no campeonato –, que deixou a equipa de Martín Anselmi mais distante do Sp. Braga na batalha do 3º lugar, a receção ao Moreirense revela-se determinante para manter acesa a chama do pódio. Nesse sentido, os portistas estão obrigados a vencer o conjunto comandado por Cristiano Bacci, embora o fator casa, que em muitas épocas foi fundamental para a conquista dos objetivos, não tenha tanto peso atualmente. Pelo menos olhando ao que se passa em 2025.

Por Rui Sousa

Realizador Martin Scorsese produz documentário sobre o Papa Francisco

O realizador norte-americano Martin Scorsese vai produzir um documentário sobre o Papa Francisco.

Segundo a Associated Press, “Aldeas – A New Story” é o nome da longa-metragem que irá incluir aquela que é apontada como a última entrevista aprofundada do Santo Padre antes de morrer.

O anúncio foi feito, esta quarta-feira, pela Aldeas Scholas Film e a Sikelia Productions, de Martin Scorsese.

“Um testemunho da crença duradoura de que a criatividade não é apenas um meio de expressão, mas um caminho para a esperança e a transformação”, assim descrevem as produtoras a futura longa-metragem do realizador de “Taxi Driver ” (1976) e “O Irlandês ” (2019).

A Aldeas Scholas Films é a produtora cinematográfica da Scholas, o movimento educacional global fundado pelo Papa Francisco.

O filme irá focar-se nos bastidores das curtas-metragens produzidas através do programa Aldeas, também promovido pelo Sumo Pontífice.

Antes de falecer, o Santo Padre descreveu a iniciativa como “um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana”.

Em comunicado, Martin Scorsese afirma que “para o Papa Francisco, era importante que as pessoas de todo o mundo trocassem ideias com respeito, preservando ao mesmo tempo a sua identidade cultural, e o cinema é o melhor meio para o fazer”.

Ainda não foi divulgada a data de lançamento do documentário.

Pode voltar à titularidade com o Moreirense: Nehuén Pérez procura redenção

Central deve beneficiar do regresso de Eustáquio ao meio-campo face ao castigo de Alan Varela

Martín Anselmi saiu do jogo com o Estrela da Amadora com vários problemas, o maior deles relacionado com mais uma derrota averbada pelo FC Porto. Mas há outros, desde logo o facto de ter perdido Alan Varela para a receção ao Moreirense, uma vez que o médio argentino completou uma série de nove cartões amarelos que o retira das opções para esta jornada. Portanto, haverá seguramente mexidas no onze, sendo que a saída de Varela deverá abrir uma janela de oportunidade para o compatriota Nehuén Pérez regressar à titularidade depois de ter sido ultrapassado por Zé Pedro na sequência do clássico contra o Benfica onde acumulou erros.

Por José Miguel Machado

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