Metro do Porto retoma operação às 6h00 de terça-feira

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A Metro do Porto vai retomar a operação às 6h00 de terça-feira, adiantou fonte da empresa, após o apagão maciço que afetou a Península Ibérica ter interrompido a circulação.

Em comunicado enviado à Lusa, a Metro do Porto destacou que “está a trabalhar no sentido da reposição da operação em todas as linhas da sua rede, o que irá suceder progressivamente nas próximas horas”.

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A partir das 6h00 de terça-feira, como normalmente, toda a rede do Metro do Porto estará em funcionamento regular, vincou.

O “apagão” que afetou Portugal provocou a interrupção da circulação do Metro do Porto pelas 11h30 desta segunda-feira.

“A Metro do Porto tem vindo a trabalhar, em conjunto com a subconcessionária Via Porto, no restabelecimento de todos os sistemas, nomeadamente de energia, sinalização e apoio à exploração, procurando garantir as obrigatórias e indispensáveis condições de segurança com vista à reposição do serviço comercial nas suas seis linhas e mais de 70 quilómetros de rede”, pode ler-se.

“Esta retoma do serviço vai decorrer, de forma faseada e progressiva, ao longo da noite de hoje, havendo condições para garantir o normal funcionamento do Metro do Porto a partir das 6h00 desta terça-feira”, acrescentou a mesma fonte.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou esta segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do “apagão”.

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país. .

Até cerca das 22h30, a E Redes informou que tinha sido restabelecida a eletricidade em quatro milhões de casas.

Sobe para 65 número de mortos em explosão no Irão devida a negligência. Porto continua a arder

Pelo menos 65 pessoas morreram na explosão ocorrida no sábado no maior porto comercial do Irão, que o Governo atribuiu a negligência, disse nesta segunda-feira o ministro do Interior iraniano.

“O balanço no incêndio trágico (no porto Shahid Rajai) subiu para 65 mortos”, indicou o responsável da província de Hormusgão (sul), Mohammad Ashuri, situada a um milhar de quilómetros a sul de Teerão, citado pelos meios de comunicação social estatais iranianos.

O balanço anterior dava conta de 46 mortos e mais de um milhar de pessoas ficou ferida, tendo a maior parte delas deixado o hospital após ter sido tratada.

Aumenta para 40 o número de mortos após explosão num porto no sul do Irão

Apenas “120 pessoas feridas continuam no hospital”, disse o ministro do Interior iraniano, Eskandar Momeni.

A explosão, ouvida a dezenas de quilómetros de distância, foi causada “por negligência”, disse o ministro.

“Alguns dos culpados foram identificados e convocados (…). Houve falhas, nomeadamente o não cumprimento das medidas de segurança e negligência”, acrescentou.

Os bombeiros continuavam no local a tentar apagar o incêndio, que deflagrou no sábado.

Combate ao incêndio no porto no Irão mantém-se pelo terceiro dia

Um espesso fumo negro continua a elevar-se dos contentores empilhados no porto de Shahid Rajaï, de acordo com imagens transmitidas em direto pela televisão estatal na segunda-feira.

Este porto estratégico, por onde transitam um quinto da produção mundial de petróleo e 85% das mercadorias do Irão, fica próximo da grande cidade costeira de Bandar Abbas (sul), no estreito de Ormuz, mil quilómetros a sul de Teerão.

O Ministério da Saúde iraniano pediu aos cerca de 650 mil residentes da cidade para ficarem em casa “até nova ordem”, devido a possíveis fumos tóxicos.

Kiev disponibiliza ajuda de especialistas para trabalhos de recuperação

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A Ucrânia disponibilizou nesta segunda-feira ajuda a Portugal e Espanha nos trabalhos de recuperação do apagão generalizado que afetou a Península Ibérica, apontando para os conhecimentos adquiridos devido aos ataques russos em curso contra a sua rede elétrica.

Horas a caminhar, atos de solidariedade e um restaurante onde “ninguém fica sem comer”. Como se viveu o apagão em Lisboa

“A Ucrânia está pronta para ajudar a restaurar o funcionamento estável das redes energéticas dos nossos parceiros e aliados na Europa”, destacou o ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, numa publicação nas redes sociais, sublinhando a disponibilidade de Kiev para ajudar os países da União Europeia (UE) em caso de cortes de energia.

A este propósito, Galushchenko referiu o “conhecimento e experiência” da Ucrânia face aos ataques sistemáticos da Rússia à infraestrutura energética da Ucrânia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou na noite desta segunda-feira que manteve uma conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, onde insistiu que Kiev esta pronto para disponibilizar a ajuda dos seus especialistas para os trabalhos de restauração.

“Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos ao nosso sistema energético, a Ucrânia ganhou uma experiência significativa no enfrentamento de quaisquer desafios energéticos, incluindo apagões”, sublinhou o líder ucraniano, numa mensagem nas suas redes sociais.

“Aconteça o que acontecer, estamos sempre prontos para ajudar e apoiar os nossos amigos”, vincou.

Zelensky destacou ainda que deu “instruções ao ministro da Energia da Ucrânia para agir o mais rapidamente possível”.

Em Espanha, dez horas depois da avaria, 38% das subestações elétricas ainda estavam fora de serviço e 57% da procura ainda estava sem fornecimento.

Pessoas retidas em elevadores, supermercados cheios e Sánchez fechado em reuniões. Como o apagão levou Espanha “de volta ao século XIX”

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 21h30 estavam ligadas parcialmente 147 subestações em Portugal, alimentando cerca de dois milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.

A REN — Redes Energéticas Nacionais confirmou nesta segunda-feira um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11h30 de Lisboa.

O ténis não parou no Estoril Open: Tiago Pereira e Francisco Rocha mais perto do quadro principal

Apesar do apagão que afetou Portugal e Espanha, o Estoril Open cumpriu a sua jornada desportiva com normalidade, ainda que tenha havido um cheirinho aos tempos de pandemia pelo abandono exigido ao público.

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Tiago Pereira e Francisco Rocha superaram a primeira ronda do qualifying, o que os coloca a uma partida do quadro principal do torneio, que este ano e só este ano será um Challenger 175.

Pereira bateu Patrick Zahraj (7-5, 4-6 e 7-6) e terá agora pela frente Giulio Zeppieri, que eliminou Pedro Araújo na primeira ronda do qualifying. Já Rocha superou o cazaque Beibit Zhukayev (6-4, 1-6 e 7-6) e vai agora defrontar o russo Alexey Vatutin.

Um funcionário do mais importante torneio de ténis do país fala à Renascença de “caos”, mesmo com o calendário cumprido, pois foi necessário que o público abandonasse o recinto por volta das 16h00. “Pareciam os tempos de covid outra vez”, confessa.

Na terça-feira completam-se os jogos do qualifying e começa também o quadro principal, onde já estão Nuno Borges, Jaime Faria, Henrique Araújo e Gastão Elias, assim como os forasteiros e mui interessantes João Fonseca, Pedro Martínez, finalista da edição 2024, e Felix Auger-Aliassime, o número 19 do mundo.

Apagão: Pedro Nuno critica falta de informação e celeridade da Proteção Civil

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O líder do PS considera que Portugal viveu esta segunda-feira “um momento de tremenda anormalidade” com o apagão no fornecimento de eletricidade e criticou a resposta da Proteção Civil.

“A gestão de comunicação numa qualquer crise nunca é fácil, mas hoje exigia-se mais informação e celeridade por parte da Proteção Civil”, escreveu Pedro Nuno Santos numa publicação na rede social X, já depois de o fornecimento de energia elétrica ter começado a regressar à normalidade.

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O secretário-geral do PS deixou, contudo, “uma palavra de solidariedade e agradecimento para todos os profissionais de saúde, de segurança e emergência que foram fundamentais no apoio às populações”.

“Num instante, aquilo que tomamos como garantido desapareceu, e o nosso quotidiano sofreu uma profunda alteração. De repente, o que era simples tornou-se difícil; o que era rotineiro tornou-se um desafio”, escreveu ainda Pedro Nuno Santos.

O apagão registou-se às 11h30 de Lisboa.

Cerca das 21h30, o operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até àquela hora estavam ligadas parcialmente 147 subestações, alimentando cerca de dois milhões de clientes, embora sem prever um momento para a reposição integral da energia.

Apagão: Centros de Saúde de Almada-Seixal permanecem fechados na terça-feira

As consultas não urgentes programadas para o Hospital Garcia de Orta serão canceladas devido ao apagão que afetou o País

Os centros de Saúde da Unidade Local de Saúde (ULS) Almada-Seixal estarão encerrados na terça-feira e as consultas não urgentes programadas para o Hospital Garcia de Orta serão canceladas devido ao apagão que afetou hoje o País.

Em comunicado, que a Lusa recebeu pelas 20:15, a ULS Almada-Seixal (ULSAS) explica que a situação será reavaliada às primeiras horas da manhã de terça-feira, altura em que será feito novo ponto de situação.

Na sequência do corte generalizado de energia e do consequente acionamento do Plano de Contingência na instituição, o conselho de administração da ULS decidiu que as unidades de cuidados de saúde primários, ou seja, os centros de saúde, permanecerão encerrados na terça-feira.

As consultas programadas não urgentes no Hospital Garcia de Orta serão canceladas, à exceção das consultas de hematologia, oncologia, pneumologia oncológica e hospitais de dia.

A atividade programada dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica estará condicionada, à exceção das análises clínicas.

“Face aos constrangimentos, a ULSAS reforça o apelo aos utentes para que se desloquem à urgência do Hospital Garcia de Orta apenas se estritamente necessário”, lê-se ainda no comunicado.

A REN — Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

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Por Lusa

​Apagão ibérico. Espanha perdeu-se 60% da eletricidade em 5 segundos

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O presidente do Governo espanhol fala num cenário inédito no apagão desta segunda-feira, que também atingiu Portugal.

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“Nunca aconteceu nada assim no nosso sistema. Às 12h33 (menos uma hora em Portugal continental), perderam-se 15 gigawatts de eletricidade”, declarou.

Metade da rede elétrica em Espanha foi retomada, anunciou o presidente do governo, em conferência de imprensa.

Sobre as causas do apagão, Pedro Sánchez não exclui qualquer possibilidade nesta altura.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirma que “o apagão generalizado teve origem fora de Portugal, muito provavelmente em Espanha”, na sequência de uma grande oscilação na tensão elétrica. No entanto, as causas ainda não são conhecidas.

Apagão. ANAC autoriza voos noturnos e entidades apoiam passageiros em Lisboa

O primeiro-ministro afirmou que o regulador da aviação, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), autorizou a realização de voos noturnos para que as companhias possam recuperar rapidamente atrasos e que há várias entidades coordenadas a assegurar apoio aos passageiros em Lisboa.

“A ANAC autorizou, a pedido do Governo, todos os voos norturnos por forma a assegurar uma rápida recuperação dos atrasos”, disse Luís Montenegro numa declaração ao país, em Lisboa.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da ANAC disse não ter mais nenhum dado a acrescentar.

De acordo com uma portaria de 2004, está estabelecido o máximo de 91 movimentos aéreos semanais e 26 diários entre a 00h00 e as 06h00. A mesma portaria estabelece ainda que a autorização de movimentos aéreos durante o período noturno está condicionada aos níveis de ruído das aeronaves utilizadas.

Luís montenegro referiu ainda que estão a ser feitas diligências para apoiar os passageiros que se encontram no aeroporto de Lisboa.

“O Governo através da Proteção Civil, em articulação com a ANA – Aeroportos de Portugal, está a tomar todas as diligências para assegurar o apoio necessário à alimentação e necessidades mais urgentes dos passageiros que se encontram no aeroporto de Lisboa”, acrescentou Luís Montenegro.

Antes, fonte oficial da ANA disse à Lusa que o terminal do aeroporto de Lisboa já reabriu, mas a gestora aeroportuária pediu aos passageiros que, antes de se dirigirem até àquela infraestrutura, contactem as companhias aéreas para obterem informação sobre o estado dos voos.

Entretanto a mesma fonte da ANA acrescentou que “a retoma do fornecimento da energia elétrica da rede está a permitir a recuperação progressiva do volume normal das operações aéreas em Lisboa, Porto e Faro”, reforçando que “os passageiros devem contactar as companhias aéreas para informação sobre o estado do seu voo, antes de se dirigirem ao aeroporto”.

A gestora aeroportuária reforçou a mensagem do primeiro-ministro, acrescentando que “a ANA, com o apoio da ANEPC [Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil], preparou uma operação logística de apoio aos passageiros que se encontram nos terminais dos aeroportos”.

Centenas de voos foram hoje cancelados no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e vários desviados para outros aeroportos, devido à falha de eletricidade que afetou a Península Ibérica.

A PSP reforçou o policiamento no aeroporto de Lisboa com polícias do Corpo de Intervenção para auxiliar a gestora da infraestrutura na “manutenção da ordem pública”, disse à Lusa fonte policial.

A gestora dos aeroportos nacionais acionou os geradores de emergência, possibilitando o essencial da operação no Porto e em Faro, mas Lisboa com mais limitações, disse à Lusa fonte oficial da gestora aeroportuária.

A REN – Redes Energéticas Nacionais disse que é impossível prever quando é que o fornecimento de eletricidade estará totalmente normalizado e alertou para a complexidade da operação de restabelecimento do serviço. O apagão registou-se pelas 11h30 de Lisboa.

Apagão. Ventura critica “incompetência e desorientação”

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O líder do Chega, André Ventura, considera que houve “incompetência e desorientação” durante o apagão desta segunda-feira em Portugal.

“Agora temos de resolver isto e rapidamente, mas amanhã temos de falar de incompetência e desorientação”, escreveu André Ventura, na rede social X.

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O líder do Chega afirma que os “portugueses não receberam avisos nem orientações por parte das agências governamentais durante o dia todo”.

O apagão elétrico de norte a sul do país teve início pelas 11h33 e “foi o salve-se quem puder, com enorme impacto nas famílias, nas empresas e na sociedade em geral”, critica.

“Não sei para que andamos a pagar salários a tanta gente”, escreveu André Ventura, na rede social X.

A eletricidade começou a ser ligada gradualmente a meio da tarde. De acordo com a E-Redes, pelas 21h30 desta segunda-feira, dois milhões de consumidores já tinham luz.

Numa declaração ao país esta segunda-feira à noite, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, previu o “restabelecimento integral de eletricidade nas próximas horas”.

O chefe do Governo diz que ainda há situações difíceis na Beira Baixa, Alentejo e Setúbal.

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Apagão em Portugal. Eletricidade regressou para 4 milhões de consumidores

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“Às 22h30 estão ligadas parcialmente 276 subestações, 3.800 MW e alimentados cerca de quatro milhões de clientes. Não sendo ainda possível fazer previsões da reposição integral, a E-Redes alerta para eventuais demoras na realização da mesma”, refere o operador em comunicado.

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Atualmente, existem cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.

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O apagão registou-se às 11h30 de Lisboa.

Em resposta, a E-Redes, em colaboração com a REN, colocou em ação o Plano Operacional de Atuação em Crise, no estado máximo de emergência desde a hora do “apagão”, para reposição da energia em território nacional.

O operador adianta que tem mobilizado todo o dispositivo operacional dedicado à execução deste plano, para poder restabelecer a distribuição de energia. .

Em comunicado, a REN informou esta noite que até às 22h00 já tinha conseguido fazer chegar a energia a 85 das suas 89 subestações e estações de corte, no âmbito da operação de reenergização do sistema elétrico nacional.

“As subestações de Trafaria, Divor, Estremoz e Portimão são as que ainda não conseguem receber energia, situação que a REN espera resolver ainda durante o dia de hoje”, afirmou a gestora da rede energética nacional.

“As zonas de maior densidade populacional ainda afetadas são Almada Oeste e a cidade de Portimão”, adiantou.

O primeiro-ministro afirmou hoje que, “apesar de todas as adversidades, o Estado revelou “capacidade de reposta” e espera a reposição integral de eletricidade em todo o território “nas próximas horas”.

“Apesar de todas as adversidades de uma crise inédita, os serviços essenciais mantiveram-se em funcionamento e o Estado revelou capacidade de resposta”, afirmou.

Luís Montenegro falava à imprensa na residência oficial em São Bento no final do Conselho de Ministros que esteve reunido desde o final da manhã devido ao apagão que afetou Portugal Continental desde as 11h30.

O primeiro-ministro disse ser expectável um restabelecimento integral da eletricidade “nas próximas horas” em todo o território nacional.

Montenegro fez um balanço da forma como o Governo respondeu a esta situação que “foi e ainda é grave, inédita e inesperada”, salientando que, de imediato, constituiu um gabinete de crise e reuniu o Conselho de Ministros, que continuará a acompanhar a situação em permanência.

“O Conselho de Ministros decretou a situação de crise energética, o que possibilitou que durante todo o dia fossem tomadas medidas de afetação prioritária de fornecimentos a serviços essenciais e respetiva operacionalidade”, afirmou.

Segundo o primeiro-ministro, foi sendo avaliada ao longo do dia a manutenção de fornecimento de energia de todos os serviços e entidades críticas, prioritárias e essenciais, na área da saúde, órgãos de soberania, forças de segurança, telecomunicações, transportes, justiça, órgãos de comunicação social nacional, grande distribuição alimentar, entidades do sistema científico e tecnológico nacional e o sistema de pagamentos eletrónicos.

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