Jovem detido na A3 por conduzir em contramão e com taxa de álcool de 1,59

Um homem de 25 anos foi detido quando circulava em contramão na Autoestrada 3 (A3), no concelho de Famalicão, com uma taxa de álcool no sangue de 1,59 (g/l), revelou esta sexta-feira a GNR de Viana do Castelo.

Em comunicado, o Comando Territorial de Viana do Castelo da GNR explica que, na quinta-feira, recebeu “um alerta sobre um veículo a circular em contramão na A3, no sentido Valença-Porto”.

No concelho de Famalicão, no distrito de Braga, a GNR conseguiu “localizar e intercetar o veículo, que circulava em contramão desde Valença [distrito de Viana do Castelo]“, ou seja, ao longo de cerca de 80 quilómetros.

“No seguimento das diligências policiais, o condutor foi submetido ao teste de alcoolemia, tendo registado uma taxa considerada crime“, acrescenta.

Contactada pela Lusa, a GNR especificou que o condutor circulava com 1,59 gramas por litro de sangue.

O homem foi detido “pelo crime de condução sob o efeito do álcool e condução perigosa”, detalhou a GNR no comunicado.

Ministério nega que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé em Setúbal

O Ministério da Saúde negou esta sexta-feira que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé, assegurando que a utente foi acompanhada por um médico do INEM durante o trajeto entre o Barreiro e Hospital de Cascais.

“Em todos os momentos foi garantido o acesso aos cuidados de saúde, concluindo-se que a resposta prestada à utente quer pela Linha grávida do SNS, quer pelo INEM foi congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor”, assegura o ministério em comunicado.

A reação do Ministério da Saúde (MS) surge após a RTP ter noticiado o caso de uma grávida de 31 semanas que terá ligado para a linha de Saúde 24, sem sucesso, e acabou por ligar para o 112, sendo acionados os bombeiros do Barreiro.

Segundo a notícia, a grávida acabou por ser transportada para Cascais porque as urgências do Hospital S. Bernardo, em Setúbal, que deveriam estar abertas, encerraram por sobrelotação, uma situação negada pelo ministério.

Depois de recolhida informação junto da Direção Executiva do SNS, INEM e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) (Linha SNS 24), o MS refere que o primeiro contacto entre a grávida e o SNS ocorreu à 01h30 com uma chamada para o INEM.

Fnam diz que novo caso de grávida que perdeu bebé é "ponto de rutura"

“O resultado da triagem determinou o encaminhamento da chamada para a Linha Grávida para o SNS 24” e a “utente voltou a contactar o INEM às 01h47 que acionou os meios necessários”, salienta.

De acordo com a tutela, “a utente teve acompanhamento diferenciado de um médico” da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM no percurso entre o Barreiro e o Hospital de Cascais.

“Não corresponde à verdade, como tem sido noticiado, que tenha sido recusada a assistência à grávida, por motivo de encerramento dos serviços de urgências de obstetrícia da Península de Setúbal”, assegura.

O Ministério da Saúde explica que, dado que era uma gravidez de 31 semanas, pré-termo, houve necessidade de encaminhar a utente para um hospital com apoio perinatal diferenciado (neonatologia).

O Ministério da Saúde lamenta o desfecho da situação e endereça condolências à família.

“Apagão” na República Checa deixa partes de várias cidades, incluindo Praga, sem eletricidade

Um “apagão” elétrico na República Checa está a deixar partes de várias cidades, incluindo Praga e Liberec, sem luz, noticia a imprensa local, como a ČTK. Transportes públicos estão parados e pessoas ficaram presas em elevadores.

Está a ser, segundo a imprensa, o maior “apagão” energético da história do país. O operador da rede elétrica, ČEPS, está a tentar ainda encontrar uma causa para o problema, ao mesmo tempo que se tenta retomar o fornecimento elétrico.

MAI pede rapidez na criação da unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP

A ministra da Administração Interna pediu esta sexta-feira à Assembleia da República rapidez na criação da unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP, considerando que “têm que ser clarificadas as funções policiais no sistema de governação de fronteiras” portuguesas.

“A distinção entre funções administrativas no sistema de governação de fronteiras e funções policiais é saudável, justa e reta, vamos mantê-la, mas o que aconteceu foi um longo período de indefinição das funções policiais neste domínio”, disse Maria Lúcia Amaral, no parlamento, onde apresentou a proposta do Governo para a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) na PSP.

A ministra sublinhou que “esse período tem que terminar e têm que ser clarificadas as funções policiais no sistema de governação de fronteiras para que a lei interna possa ser devidamente cumprida e os compromissos europeus respeitados”.

Depois de na última legislatura PS e Chega terem chumbado um diploma semelhante, a ministra apelou hoje aos deputados para que a nova proposta “mereça acolhimento e rápida concretização”.

Num debate em que a maioria dos partidos da oposição pediu mais meios para a Polícia de Segurança Pública, a governante não respondeu, tendo apenas remetido para as declarações que foram feitas durante a apresentação do programa do Governo no parlamento e afirmado que “a partir deste ano e próximo haverá um reforço significativo de agentes da PSP, que estão neste momento em formação”.

O Governo insiste na medida, que recoloca na PSP uma unidade específica, depois do fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras em 2023 e as suas funções terem sido distribuídas pela PSP, GNR, PJ e pela então criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que ficou responsável pelo retorno, um sistema, que, segundo o Governo, não funciona e não permite fazer cumprir as ordens de expulsão de imigrantes. .

Segundo o Governo, a nova unidade será “uma polícia de fronteiras” para controlar as fronteiras à entrada, fiscalizar em todo o país os imigrantes e afastar “quem não cumpra com as regras”.

“Há estrangeiros que entram em Portugal ilegalmente e que não podem permanecer, há estrangeiros que estando em território nacional praticam ou praticaram atos que a justiça entende serem merecedores de expulsão. Só que no limbo das competências que foi criado pela agonizante extinção do SEF, estes dados foram desconsiderados como se não existissem ou fossem irrelevantes”, salientou a ministra, que criticou a forma como foi feita a extinção do SEF.

O Chega, que também apresentou um projeto de lei para a criação da mesma unidade na PSP, culpabilizou o Governo PS pela extinção do SEF, tendo Pedro Pinto responsabilizado o antigo ministro da Administração Interna José Luis Carneiro, atual secretário-geral do PS, por não ter tido “a coragem política” para reforçar a polícia em Portugal.

“Chegou o momento de criar esta unidade”, disse, sublinhando que para tal são necessários mais polícias, tornar a profissão mais atrativa e criar melhores condições para os elementos das forças de segurança, que têm baixos salários.

Pedro Pinto pediu ainda à ministra para que demita o diretor adjunto da PSP Pedro Gouveia “por ter chamado criminosos aos polícias”.

A deputada do PCP Paula Santos indicou que o partido vai votar contra a proposta do Governo, enquanto o deputado do JPP, Filipe Sousa, disse que “não se vai opor” à medida, mas recordou que são precisos “mais meios para a PSP”.

Paulo Núncio, do CDS/PP, defendeu a criação da nova unidade na PSP, considerando que “o caos nas fronteiras e imigração descontrolada vão definitivamente acabar depois do erro da extinção do SEF”.

Também Rui Rocha, da IL, responsabilizou o PS pelo “descontrolo destas matérias”, considerando que “a extinção do SEF foi um descalabro” e que a criação desta unidade “é absolutamente necessária”.

A deputada do PAN Inês Sousa Real destacou que a criação da UNEF significa que “um mini-sef está de volta”.

Pedro Vaz, do PS, falou sobre os problemas do SEF antes da sua extinção, afirmando que “era uma estrutura pesada” e “não respondia à missão”.

Sobre a nova unidade, disse que concentra competências na PSP e “esvazia a GNR”, além de ter recordado que “faltam meios na PSP”.

Paulo Muacho, do Livre, disse que esta reforma foi feita “de forma desadequada porque não se deram meios à AIMA” e considerou que “este problema não se resolve com a PSP”.

A fechar o debate, António Rodrigues, do PSD, frisou que a criação de uma nova unidade na PSP “não é uma questão administrativa, mas sim de segurança” e recordou que a polícia “já está nos aeroportos atualmente” a fazer o controlo de fronteiras, frisando que esta matéria surge agora porque houve um Governo que entendeu que a melhor maneira era extinguir um serviço”.

Juros dos depósitos a prazo caem em maio pelo 16.º mês consecutivo – rendem menos de 1,5%

A remuneração dos novos depósitos a prazo dos particulares caiu em maio pelo 16.º mês consecutivo, para 1,49%, atingindo o valor mais baixo desde maio de 2023, indicou o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com os dados do supervisor bancário, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares recuou em maio 0,15 pontos percentuais (p.p.) face a abril e compara com 2,72% do mesmo mês do ano anterior.

Esta é a remuneração mais baixa dos depósitos a prazo pelos bancos portugueses desde maio de 2023 (1,39%), depois de em dezembro do mesmo ano ter atingido um máximo de 12 anos de 3,08%.

Desde aí que esta taxa tem recuado de forma consecutiva.

No final de maio, o montante de novos depósitos a prazo de particulares atingiu 13.093 milhões de euros, mais 123 milhões de euros que em abril e 23,4% acima do valor homólogo.

A taxa de juro média dos novos depósitos com prazo até um ano baixou 0,15 p.p. entre abril e maio, para 1,50%. Apesar da redução, esta “continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 95% dos novos depósitos em maio”.

No quadro europeu, a média também registou uma queda, de 0,11 p.p. em maio, fixando-se em 1,87%.

Portugal desceu uma posição entre os países da área do euro e manteve-se na quarta posição entre os países com a taxa de juro média mais baixa.

Junto das empresas, a remuneração média para depósitos a prazo passou de 2,01% em abril, para 1,84% em maio, tendo os novos depósitos somado 9.101 milhões de euros (menos 747 milhões de euros em cadeia e mais 20,1% em termos homólogos).

Após um período de estímulo nas remunerações dos depósitos – com o aumento das taxas de juro diretoras -, a taxa de juro associada voltou a descer.

Sete urgências de obstetrícia e ginecologia do SNS encerradas no sábado e oito no domingo

Sete urgências vão estar encerradas no sábado e oito no domingo, sendo uma de pediatria e as restantes de ginecologia e obstetrícia, indica o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) consultado pela Lusa às 12h00 desta sexta-feira.

As urgências de obstetrícia e G+ginecologia dos hospitais do Barreiro, Setúbal, Vila Franca de Xira, Santarém, Aveiro e Leiria estarão encerradas no sábado e no domingo, enquanto as do Hospital de Abrantes apenas estarão fechadas no domingo, de acordo com as escalas de urgência no portal.

Previsto está também o encerramento durante o fim de semana das urgências pediátricas do Hospital de Vila Franca de Xira.

Quanto às urgências referenciadas, que apenas recebem casos encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou pela linha SNS 24, o portal indica as pediátricas do Hospital Amadora-Sintra (entre as 00h00 e as 08h00 e as 20h00 e 24h00) e do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures (00h00 e as 24h00) no sábado e no domingo.

Assim como as urgências de ginecologia e obstetrícia do Hospital São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) nos dois dias entre as 00h00 e as 24h00, enquanto as do Hospital de Braga só estarão abertas a casos referenciados entre as 08h00 e as 24h00 de domingo.

As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.

Três hospitais da margem sul e de Lisboa recusaram receber grávida que perdeu o bebé. Ministério não encontra falhas na assistência

Três hospitais de Lisboa e da Península de Setúbal recusaram receber a grávida— que perdeu o bebé na madrugada de terça-feira — porque não tinham vagas nos serviços de neonatologia, o que obrigou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a transportar a mulher, residente no Barreiro, até ao Hospital de Cascais, a uma hora de distância, confirmou ao Observador o próprio INEM.

Durante o percurso, e estando a grávida já com uma hemorragia, o feto acabou por morrer, confirmou o Hospital de Cascais.

Com as urgências obstétricas do Hospital do Barreiro e do Garcia de Orta encerradas, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM contactou o Hospital de Setúbal, o Hospital de Santa Maria e Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, “que informaram não receber [a grávida] por não dispor de vagas de neonatologia“.

“A utente foi então referenciada para o Hospital de Cascais, que não apresentava constrangimentos”, acrescenta o INEM. A distância entre a cidade do Barreiro e o Hospital de Cascais é de 60 quilómetros, numa viagem de cerca de uma hora.

Quando a mulher, de 38 anos (e grávida de 31 semanas) chegou ao Hospital de Cascais, o feto já se encontrava sem vida, confirmou ao Observador fonte oficial daquela unidade hospitalar.

O CODU do INEM adianta que recebeu uma chamada, com origem nos bombeiros, às 01h30 para assistência a uma utente de 38 anos. Segundo a RTP, a mulher já teria tentado contactar a linha SNS24 por volta das 23 horas, mas a chamada não terá sido atendida. Em alternativa, a grávida decidiu ligar ao 112, o que permitiu alertar os bombeiros do Barreiro.

Estes contactaram depois o INEM, que encaminhou a chamada para a linha SNS24. “O resultado da triagem determinou o encaminhamento da chamada para o SNS24”, esclarece o INEM. Às 1h47, o CODU recebeu nova chamada do local, “dando conta de uma redução do tempo entre contrações, sem rutura de bolsa”.

Nesse momento, o INEM acionou uma Ambulância dos Bombeiros Voluntários do Barreiro “que, após avaliação da utente, transmitiu dados clínicos ao CODU às 02h28”. É nesse momento que, percebendo que a grávida teria de ser assistida numa unidade hospital, o CODU tentou localizar, durante os 20 minutos seguintes, uma urgência obstétrica com capacidade para receber a grávida. Com os hospitais de Setúbal e de Santa Maria e também a MAC sem disponibilidade por falta de vagas, a mulher é encaminhada para Cascais.

“Pelas 02h51, a equipa dos Bombeiros ligou novamente ao CODU” dando conta de que a grávida sofrera uma hemorragia. É neste momento que o INEM decide acionar um meio diferenciado de socorro. “Reconhecendo a potencial gravidade da situação, o CODU acionou imediatamente a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital do Barreiro, que prestou assistência à utente e o acompanhamento do transporte ao Hospital de Cascais”.

Reconstituição. Exames normais e um parto difícil: o percurso do caso da grávida que perdeu o bebé após ir a cinco hospitais

O Observador questionou os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), de modo a perceber se a chamada alegadamente feita pela grávida para a Linha SNS24 foi ou não atendida, e caso não tenha sido, por que motivo isso aconteceu. Na resposta, os SPMS referem que “não há registo de qualquer constrangimento na Linha SNS 24 nos dias 2 e 3 de julho” e que “o tempo máximo de espera para atendimento de utentes grávidas situou-se, entre as 23 horas do dia 2 de julho e as 2 horas do dia 3 de julho, nos 73 segundos“.

Relativamente à chamada inicial que teria sido feita pela própria grávida por volta das 23h, o organismo diz que “registam-se duas chamadas do número de telefone indicado, pela utente, sendo que a primeira chamada, para a opção ‘Linha SNS Grávida’, à 01h20, foi desligada após 41 segundos de espera. A segunda chamada, na qual foi acionada a opção ‘Problemas Respiratórios’, foi realizada à 01h23 e desligada à 01h28″.

Ou seja, os SPMS referem a existência de duas chamadas para a linha SNS24, mas só referem um primeiro registo às 1h20 — cerca de duas horas depois do momento em que a própria mulher dizia ter feito um primeiro contacto.

Numa nota enviado ao Observador, o Ministério da Saúde adianta que, “dado que era uma gravidez de 31 semanas, pré-termo, houve necessidade de encaminhar a utente para um hospital com apoio perinatal diferenciado (neonatologia)”, mas nega que tenha sido recusada a assistência à gravida “por motivo de encerramento dos serviços de urgências de obstetrícia da Península de Setúbal”. Na verdade, os hospitais que recusaram a assistência foram os que, estando abertos, não tinham vagas disponíveis (Hospital de Setúbal, Hospital de Santa Maria e a MAC).

Segundo a tutela, a assistência à grávida cumpriu os protocolos de referenciação e acesso. “Em todos os momentos foi garantido o acesso aos cuidados de saúde, concluindo-se que a resposta prestada à utente quer pela linha grávida do SNS, quer pelo INEM foi congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor”, sublinha o Ministério da Saúde, que “lamenta o desfecho da situação e endereça condolências à família”.

Este caso soma-se ao de uma mulher de 37 anos, residente na Amora, que perdeu o bebé depois de ter sido atendida em cinco hospitais. A grávida, de 40 semanas, acabou por dar à luz no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas o bebé acabou por morrer por falta de oxigenação, depois de uma cesariana de urgência.

Pogacar na “pole” do Tour (e Almeida à espera de autorização para ser feliz): a previsão de Chagas

Marco Chagas não tem dúvidas: Tadej Pogacar é o principal favorito a vencer o Tour de 2025.

Aquela que é considerada a maior prova velocipédica mundial arranca este sábado em Lille, para três semanas de um duelo anunciado entre o esloveno, vencedor da derradeira edição, e o dinamarquês Jonas Vingegaard, que acabou o ano passado no segundo posto da tabela geral.

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“Pogacar parte outra vez em vantagem, tem sido superior aos outros, depois de Edie Mercx nos anos 60 e 70”, admite o ex-ciclista e atual comentador, que disputou a corrida francesa em 1980 e 1984.

João Almeida, já vencedor esta temporada as voltas à Romandia, País Basco e Suíça, vai ser a.. perna direita de Tadej Pogacar. Todavia, após o quarto lugar com que terminou em Nice em 2024, pode sonhar em subir – pelo menos – um patamar. Tudo depende do “trabalho” que o colega e chefe de fila lhe der.

“Se Pogacar tiver a superioridade que teve ao logo da temporada, isso pode querer dizer que o nosso João terá menos trabalho. E, depois, corrigindo o seu posicionamento e estando ao melhor nível nos Alpes e Pirenéus… então poderemos ter a alegria de ver novamente um ciclista no pódio, depois do saudoso Joaquim Agostinho”, afirma Chagas, aludindo ao feito do histórico português, quando foi terceiro classificado em 1979.

Para além do ‘bis’ de João Almeida no Tour, a edição de 2025 contará ainda no pelotão com outro português, Nélson Oliveira, que avança para a sua nona participação.

Calor: cancelar as férias não será boa ideia (a nível financeiro)

O seguro de viagem foi criado para cobrir acontecimentos imprevistos. Meteorologia está na lista, mas se não houver aviso do Governo… Portugal, Espanha, França ou Grécia. O final de Junho e o início de Julho estão a ser marcados pelo calor muito forte, mais forte do que é habitual nesta fase do Verão. Há recordes de temperatura a serem batidos um pouco por toda a Europa, sobretudo no sul do continente. Muitos viajantes já terão ponderado cancelar as férias de Verão, sobretudo se o destino é exatamente um dos países mais quentes. A Euronews Travel falou com especialistas em clima

Marquês. PGR reage a críticas de Sócrates e diz que gostava que o julgamento “fosse concluído o mais rapidamente possível”

Um dia depois do arranque do julgamento da Operação Marquês, o Procurador-geral da República reagiu esta sexta-feira às críticas de José Sócrates, nas quais o ex-primeiro-ministro visou Amadeu Guerra por violar “princípios básicos do Estado de Direito democrático”.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao tribunal de Almada, Amadeu Guerra vincou não ter colocado em causa, na entrevista que concedeu na semana passada ao Observador, a presunção de inocência do principal arguido do processo Operação Marquês, mas manifestou também o desejo de ver o julgamento terminado “o mais rapidamente possível” e que seja reconhecido o poder da juíza Susana Seca sobre a condução dos trabalhos.

“Relativamente ao aspeto da presunção de inocência, pedi sempre condenações de pessoas, muitas, nas minhas alegações finais, mas também pedi muitas absolvições em situações em que não consegui provar os factos. Um julgamento é exatamente isto: o Ministério Público apresenta as provas, as provas são escrutinadas pelo juiz ou pelo tribunal coletivo, e este é o momento oportuno para as pessoas apresentarem as suas defesas. Isso são as regras processuais penais, que conheço bem. A justiça está a funcionar”, começou por declarar.

No entanto, o procurador-geral da República (PGR) expressou também a “perceção clara” de que José Sócrates sempre apontou sobre este processo a “inexistência de factos” para o acusar que “tudo era uma farsa”. “Portanto, o que disse é que esta era a altura própria para discutirmos esta questão em julgamento. Não disse que o engenheiro José Sócrates tinha de provar a sua inocência, disse que haveria uma oportunidade em julgamento para fazer a prova da inocência. Só isso. Fará, se o quiser”, observou.

“Se os factos que o Ministério Público apresentar não se provarem, não precisamos de mais nada. Agora, também vos digo: daquilo que eu me apercebi ontem,  nas alegações feitas pelo seu advogado, penso que a expressão usada foi ‘iremos demonstrar a inocência de José Sócrates’. Portanto, não sou só eu que refiro isso. O que ouvi ontem é o que está subjacente à minha intervenção, isto é, é no julgamento que se fazem estas situações”, acrescentou.

Por outro lado, o PGR repudiou as críticas ao MP pela demora na Operação Marquês, recuperando a cronologia do processo e que já passaram oito anos desde que a acusação foi concluída. “Pressionei muito os procuradores, fui muito criticado por eles e disse claramente que se não houvesse elementos e a acusação não estivesse pronta até às férias judiciais, ninguém ia de férias. Fizemos a acusação em outubro de 2017. O problema é que já passaram oito anos, não culpem o Ministério Público pelo atraso do processo”, disse.

Questionado se estaria a responsabilizar diretamente o ex-governante e a sua defesa pela lenta evolução dos autos até chegar finalmente a julgamento, Amadeu Guerra não individualizou e disse que José Sócrates teve a lei do seu lado. “Não quero atirar culpas para ninguém. O eng. José Sócrates fez aquilo que a lei eventualmente permite, pelos vistos parece que permite. Nem quero atirar a culpa para os juízes. Investiguem e vejam onde estão as coisas. Agora, não acusem o MP, porque o MP, a partir de 2017, tinha o processo pronto para ir para julgamento”, insistiu.

Sobre os momentos de tensão entre a defesa de Sócrates e a presidente do coletivo de juízes durante a primeira sessão de julgamento, Amadeu Guerra não hesitou em subscrever os poderes de direção da magistrada sobre a audiência. “Gostava que [o julgamento] fosse concluído o mais rapidamente possível. Aceitemos que a juíza dirija o julgamento, como tem estado a fazer. É a juiz que dirige o julgamento e esperemos que termine o mais rapidamente possível”.

(artigo atualizado às 13h29)

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