Autárquicas. Chega aposta no líder regional na candidatura à câmara de Ponta Delgada

O líder do Chega nos Açores, José Pacheco, vai ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Ponta Delgada nas próximas eleições autárquicas, pretendendo ser “a voz das pessoas”, confirmou o próprio à agência Lusa.

“Penso que sou o único líder que se vai candidatar a uma autarquia, dando o corpo às balas, porque é assim que temos de estar na política, com espírito de missão e disponibilidade, servindo as pessoas“, afirmou o candidato, acrescentando não ter sido feito um anúncio oficial devido às legislativas nacionais.

Na quinta-feira, na Horta, em conferência de imprensa para apresentar o candidato do partido que iria assumir o mandado pelo círculo eleitoral dos Açores na Assembleia da República, José Pacheco referiu que era candidato a Ponta Delgada, a par de Olivéria Santos a Lagoa e Francisco Lima a Praia da Vitória.

“Eu espero ganhar Ponta Delgada. É com este intuito que me vou candidatar. Como espero que a Olivéria (Santos) vença na Lagoa e o Francisco Lima na Praia da Vitória”, afirmou, na ocasião, o líder do Chega nos Açores.

José Pacheco junta-se assim, como candidato à autarquia de Ponta Delgada, a Pedro Nascimento Cabral, atual autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP e PPM, à socialista Isabel Rodrigues, e Sónia Nicolau, ex-militante socialista e antiga deputada pelo PS/Açores, que concorre por um movimento de independentes.

O candidato do Chega quer ser “a voz das pessoas, ouvir, especialmente as zonas de Ponta Delgada da costa norte e sul que estão completamente abandonadas”, sendo que os resultados das legislativas “demonstraram precisamente isso”.

As pessoas “reveem-se muito mais nas bandeiras do Chega”, como o combate à subsidiodependência e ausência de habitação, que “tem sido um problema nos últimos anos, que se acumulou”, segundo Pacheco.

“Queremos devolver a habitação às pessoas, que já não são só jovens”, disse José Pacheco, referindo ser necessário combater a “fragilização que a Câmara Municipal de Ponta Delgada está a ter com casos bicudos como o Mercado da Graça”.

José Pacheco, líder do Chega, é também deputado e presidente do grupo parlamentar do partido no parlamento dos Açores. Foi adjunto do grupo parlamentar do CDS-PP/Açores em 2004 e deputado municipal na Lagoa.

Chegou à liderança do Chega após divergências internas com o líder original do partido na região, Carlos Furtado, atual responsável pelo JPP nos Açores.

Importa-se de Repetir?

“Importa-se de repetir?” é o novo espaço de análise política com Bernardo Ferrão, Ângela Silva e Paulo Baldaia todas as quartas-feiras na Edição da Noite, da SIC Notícias, e às quintas-feiras em podcast. Todas as semanas, uma declaração da atualidade que tenha deixado dúvidas ou causado perplexidade é debatida

Martín Anselmi: Michael Jordan, o poder de uma bola e o exemplo contra o racismo

Líder do balneário portista partilhou algumas reflexões pessoais

À boleia do lançamento da participação do FC Porto no Mundial de Clubes, Martín Anselmi partilhou algumas preferências pessoais, desde logo a sua curiosidade pelo futebol americano e o grande exemplo no desporto que vê em Michael Jordan. Na entrevista à DAZN, o técnico dos dragões também se debruçou sobre o impacto do futebol no Mundo e pediu a todos os agentes da modalidade que deem o exemplo na luta contra o racismo.

Desportos americanos

“Não vejo muito. Gostava de saber mais sobre futebol americano, porque quando estava no México vi bem a paixão com que vivem a modalidade. Eles param mesmo para assistir à final do Super Bowl. Diria que é um desporto muito tático e que envolve muita paixão, sinceramente gostava de aprender mais. Sem dúvida que a NBA é o desporto americano mais popular, por lá passaram jogadores de elite como Michael Jordan que, para mim, é um atleta que representa os valores do desporto.”

Um objeto redondo

“Não sei se o futebol une o mundo. Creio que une as pessoas, porque para jogar futebol basta ter um objeto redondo. No meu país fazíamos as balizas com duas sapatilhas ou garrafas, isso era suficiente para que dez pessoas interagissem entre si com uma bola. É muito fácil unir as pessoas, basta uma bola para o conseguir. Na América do Sul é muito comum que os brasileiros e os argentinos joguem uns contra os outros na praia, mesmo não se conhecendo, e no final acabam por se tornar amigos ou inimigos. Quando um estrangeiro se torna ídolo num clube de outro país também ajuda a unir as pessoas de diferentes nacionalidades. Muitos jogadores argentinos acabaram por se tornar ídolos de clubes europeus e os adeptos desses clubes levaram bandeiras argentinas quando iam apoiar a equipa e o jogador ao estádio. O futebol é isso.”

Ponto final no racismo

“Venho de um país onde vivem pessoas de diferentes culturas e onde o racismo poderia ser uma realidade, mas nunca senti isso. Mesmo já tendo vivido em vários países nunca presenciei uma situação de racismo. Tenho consciência do quanto esses episódios podem afetar uma equipa ou um jogador em particular. Já vi várias vezes isso a acontecer na televisão e nas redes sociais e tenho consciência de que não está certo. Não faz bem a ninguém. O futebol serve para unir e o racismo desune. Toda a gente tem um certo poder, não é verdade? Há pessoas que vivem com um microfone à frente e podem influenciar através da opinião. No futebol as pessoas consomem o espetáculo, por isso é um desporto em que devemos dar o exemplo. Podemos parar o espetáculo e dar o exemplo. A colaboração do ser humano é muito importante. Não importa se é um adepto, um futebolista, um treinador, um dirigente ou um árbitro. O ser humano tem de compreender que o racismo é dar um passo atrás. Temos de falar sobre ele porque ainda acontece, mas o racismo não deveria ter lugar no desporto.”

Por Record

Qual a sustentabilidade do velho novo governo de Luís Montenegro?

Por um lado, os maiores partidos da oposição sabem que se provocarem novamente eleições serão penalizados nas urnas e por isso tenderão a evitar a queda do próximo governo. Por outro lado, o mais que provável novo governo da AD liderado por Luís Montenegro deverá vir a ter o apoio da Iniciativa Liberal; seja através de uma coligação formal pós-eleições, contando com ministros desta formação política; seja através de um acordo de incidência parlamentar, a troco da implementação de medidas do programa liberal.

Luís Miguel Ribeiro, economista, gestor de empresas, é presidente da AEP, Associação Empresarial de Portugal; Álvaro Mendonça e Moura, jurista, embaixador, é presidente da CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal e Pedro Braz Teixeira, economista, diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade são os convidados para o debate no programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 21 de maio.

Negócios da Semana é um programa de José Gomes Ferreira. Os termos e realidades da Economia nacional e internacional explicados todas as semanas na SIC Notícias. Passa na televisão quarta-feira, às 23h, e é publicado em podcast na quinta. Ouça mais episódios:

Tribunal Constitucional rejeita pedido de Simion para anular eleições romenas

O Tribunal Constitucional romeno rejeitou de forma unânime o pedido apresentado pelo candidato presidencial derrotado, George Simion, para anular o resultado da segunda volta de domingo vencida pelo autarca de Bucareste, Nicusor Dan.

Os juízes rejeitaram os argumentos apresentados por Simion, que disse ter havido interferência externa a favor do seu adversário, apontando o dedo à França e à Moldova, algo rejeitado por ambos os países. A decisão é final e a fundamentação será publicada nos próximos dias.

O candidato ultranacionalista tinha apresentado o recurso poucos dias depois de ter concedido a derrota e pediu aos seus apoiantes para que se manifestem contra a decisão judicial. “O Tribunal Constitucional continuou o golpe!”, escreveu Simion numa publicação nas redes sociais assim que a deliberação foi conhecida.

O político alegou que a França e a Moldova se juntaram num “esforço concertado para manipular as instituições, dirigir as narrativas mediáticas e impor um resultado que não reflecte a vontade soberana do povo romeno”.

A Roménia está afundada numa crise política sem precedentes desde que no final do ano passado o Tribunal Constitucional decidiu anular o resultado da primeira volta das eleições presidenciais, ganhas então pelo ultranacionalista Calin Georgescu, aliado de Simion. O tribunal considerou ter havido interferência externa por parte da Rússia durante a campanha, sobretudo através do crescimento inorgânico do apoio a Georgescu nas plataformas das redes sociais.

Georgescu foi posteriormente impedido de se recandidatar e encontra-se sob investigação por irregularidades nas contas da sua campanha e utilização ilegal de meios digitais.

Simion acusou o tribunal de agir com fins políticos e de violar a vontade dos romenos, e durante a campanha aliou-se a Georgescu esperando contar com o apoio dos seus eleitores. O ultranacionalista venceu a primeira volta com grande distância em relação a Dan e esperava vencer no domingo.

Apesar das alegações de Simion de irregularidades durante a repetição das eleições, a comissão eleitoral disse não ter havido quaisquer problemas e que as eleições decorreram “num clima de integridade, equidade e transparência”.

“Informações falsas divulgadas no espaço público, difundidas de forma irresponsável e sem quaisquer provas, apenas têm o objectivo de minar a confiança dos cidadãos nas instituições estatais”, afirmou a autoridade eleitoral através de um comunicado.

O novo Presidente tem agora uma série de desafios pela frente para pôr um fim definitivo à crise política na Roménia. Na sequência dos maus resultados eleitorais da primeira volta das presidenciais, o primeiro-ministro Marcel Ciolacu, do Partido Social Democrata, apresentou a demissão e é necessário que o Presidente nomeie um novo chefe do Executivo que garanta apoio parlamentar para evitar novas eleições.

Eduardo Quaresma visita As Três da Manhã

As Três Da Manhã

22 mai, 2025 – 11:10

Poucos dias depois do Sporting se sagrar bicampeão nacional de futebol, Eduardo Quaresma visita As Três da Manhã. O jogador de 23 anos falou do seu percurso no clube, da emoção de vencer o campeonato e ainda trouxe uma prenda para a Ana.

BYD Dolphin Surf promete fazer ondas entre os pequenos eléctricos

É anunciado como o eléctrico mais compacto e acessível da BYD no mercado nacional, mas tem propósitos maiores, segundo afiança a marca: alterar o panorama dos carros eléctricos urbanos, propondo muita tecnologia, boa eficiência e um preço que começa nos 20.885€, i.e., a partir de 16.980 euros para empresas. Ainda assim, mesmo sendo uma versão ligeiramente maior e mais equipada do chinês Seagull, importa referir que este se apresenta ao mercado chinês desde 56.800 yuan, ou seja, por menos de sete mil euros…

De design moderno e funcional, e em muitos aspectos parecido ao maior Dolphin, o Dolphin Surf distingue-se pela frente marcada por faróis angulares, além de um spoiler traseiro, a transmitir uma imagem atrevida para quem quer fazer uma declaração desportiva em ambiente urbano. Com 3,99 metros de comprimento, tem entre as suas mais-valias o facto de se mover com agilidade pela malha urbana, mas, graças aos seus 2,5 metros de distância entre eixos, puxa dos galões quando se trata de falar de espaço e habitabilidade: recebe quatro adultos e a mala arruma 308 litros, volumetria que pode crescer até cerca de mil com a segunda fila rebatida. E no seu cartão-de-visita traz o facto de ter integrado o rol de finalistas do Carro Mundial do Ano na classe das viaturas citadinas

BYD Dolphin Surf 2025
DR
BYD Dolphin Surf 2025
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O Dolphin Surf apresenta-se com dois níveis de potência do motor eléctrico e duas baterias, que se conjugam mediante o nível de equipamento. Assim, a versão de entrada Active apresenta-se com mecânicas de 65 kW (88cv) e uma bateria com 30 kWh, a reclamar uma autonomia de 220 quilómetros em ciclo combinado WLTP. No degrau acima, está a versão Boost (24.990€), que, com a mesma potência, se apresenta com bateria de 42,3 kWh para viagens de até 322 quilómetros. Por fim, o topo de gama Comfort (27.990€) conjuga uma potência de 115 kW (156cv) à bateria de maior capacidade: perde-se ligeiramente em autonomia, mas ganha-se no espírito mais despachado — a aceleração de 0 aos 100 km/h cumpre-se em menos três segundos, de 12,1s para 9,1s. Já a versão Active acelera dos 0 aos 100 km/h em 11,1 segundos. A velocidade máxima é a mesma em todas as propostas: 150 km/h.

Note-se que as baterias são LFP (Fosfato de Ferro-Lítio), com as viaturas a chegarem de série com carregador de até 11 kW em corrente alternada. Mas também admitem carregamentos rápidos: em corrente contínua, a potência máxima permitida é de 65 kW para a bateria de menor capacidade e de 85 kW para a bateria de 42,3 kWh, o que significa que, em ambos os casos, é possível repor de 30 a 80 % em cerca de 25 minutos. Além disso, o Dolphin Surf chega com função V2L, o que significa que se pode usar o veículo para alimentar pequenos aparelhos eléctricos, de uma máquina de café a um aspirador.

No que diz respeito à tecnologia e segurança, o Dolphin Surf inclui airbags frontais, laterais e de cortina, além de um completo pacote de assistentes à condução, entre os quais controlo de velocidade de cruzeiro inteligente, travagem automática de emergência, assistência à saída da faixa de rodagem e monitorização da pressão dos pneus.

BYD Dolphin Surf 2025
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Todos os Dolphin Surf vêm equipados de série com características como um ecrã multimédia central de 10,1 polegadas, que pode ser configurado na vertical ou na horizontal, navegação, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, sensores de estacionamento e uma câmara traseira.

O nível Boost acrescenta bancos dianteiros com regulação eléctrica, espelhos eléctricos rebatíveis, limpa pára-brisas automático e palas de sol com espelhos e iluminação. Por fim, o nível Comfort acrescenta o aquecimento dos bancos dianteiros, um sistema de câmaras para uma visão de 360 graus, uma superfície de carregamento por indução e iluminação automática.

BYD Dolphin Surf 2025
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Atenção: há greve no Metro de Lisboa (às horas extra)

Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam na sexta-feira uma greve às horas suplementares e eventos especiais e que terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, no sábado, e nos Santos Populares, segundo fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), adiantou que a greve ao trabalho suplementar e eventos especiais vai durar 30 dias, renovável por igual período.

Em causa está, segundo a sindicalista, a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal.

A sindicalista defendeu que os trabalhadores “não servem só para os eventos especiais”, ao contrário da empresa, que “vive apenas para os eventos”.

“Em causa está o cumprimento do acordo de empresa e o acordo que a empresa fez connosco no final de dezembro para levantar uma greve similar relativamente ao pagamento do dinheiro que é devido aos trabalhadores desde sempre, portanto as variáveis remuneratórias [trabalho suplementar e feriados]”, disse.

De acordo com Sara Gligó, os trabalhadores exigem também a reposição imediata dos efetivos em falta, porque, “sucessivamente nos planos de atividades e orçamentos”, a empresa vai pedindo trabalhadores, mas o Governo não concretiza nas áreas operacionais.

“A empresa tem cumprido as suas metas nas áreas de quadros superiores, mas nos operacionais nem por isso”, disse, adiantando que querem igualmente “a abertura imediata do regulamento de carreiras”.

Sara Gligó alertou para a possibilidade de esta greve ao trabalho suplementar vir a ter impacto já no próximo sábado na final da Liga dos Campeões de futebol feminino e nas Festas de Lisboa, que vão decorrer durante todo o mês de junho em Lisboa.

“A empresa tem falta de efetivos e por isso precisa de recorrer a trabalho suplementar. Possivelmente, teremos tempos de espera superiores e atrasos na manutenção das composições. Tudo depende da empresa. Os sindicatos estão sempre disponíveis para negociar”, disse.

A Lusa contactou fonte da empresa para obter informações, mas tal não foi possível, até ao momento.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e a 01h00.

“Antes do Gil Vicente disse que aquele é que era o jogo do título.” As confissões de Borges, da surpresa com Trincão ao exemplo de Nuno

Os dias seguintes à conquista do bicampeonato foram de folga para a comitiva do Sporting, mas a verdade é que muitos dos principais jogadores leoninos acabaram por desdobrar-se em entrevistas sobre a temporada, os festejos, a saída de Ruben Amorim e o futuro. Gyökeres, Hjulmand, Pedro Gonçalves, Rui Silva, Maxi Araújo, Trincão e Eduardo Quaresma falaram todos a órgãos de comunicação social diferentes — Rui Borges, porém, ficou dentro de casa.

O treinador do Sporting deu uma grande entrevista ao Jornal Sporting, publicada esta quinta-feira, onde aborda toda a temporada e antecipa desde já a final da Taça de Portugal do próximo domingo, contra o Benfica. Para além de referir que “família” é a melhor palavra para descrever esta equipa dos leões e que o tricampeonato será “o sonho e o propósito” da próxima época, Rui Borges recordou alguns dos jogos mais importantes dos últimos meses e não escondeu que soube o momento em que o Campeonato foi conquistado.

“Eu não fui um grande jogador, eu não estudei… Sou apenas o Rui Borges de Mirandela”: o discurso emotivo de um técnico campeão

“O primeiro jogo, com o Benfica, foi importante. Estávamos em segundo e voltámos a passar para o primeiro lugar. O jogo em Guimarães também, um ambiente muito difícil. Mas o jogo que me marcou mais acabou por ser com o Gil Vicente. No meu discurso antes do jogo disse que o jogo do título não ia ser com o Benfica, ia ser naquele dia. Disse que era aquele o jogo que ia dar-nos o título. Quando o Quaresma fez golo corri como um tontinho. Ninguém precisa de fazer eletrocardiogramas nos próximos meses”, brincou o técnico de 43 anos.

Mais à frente, Rui Borges voltou a falar do voto de confiança que sentiu por parte de Frederico Varandas, algo que já tinha abordado no breve discurso no Marquês de Pombal, no sábado. “No primeiro abraço que lhe dei depois do jogo agradeci pela confiança e por acreditar numa equipa técnica que não tinha um passado tão glorioso quanto isso. Era mais trabalho do que outra coisa, porque não tínhamos troféus nenhuns. Desde o primeiro segundo que senti que gostou muito de mim enquanto pessoa e só posso agradecer. Jamais vou esquecer a oportunidade que me deu e a coragem de apostar em nós”, sublinhou, recordando os festejos do bicampeonato com o desejo de que “tenha sido a primeira de muitas” e a noção de que “toda a gente devia viver aquilo uma vez na vida”.

“Desde 2018 que somos o número 1 em Portugal”: Varandas defende Rui Borges, ataca futuro e deixa “farpa” às forças de segurança

Sobre a chegada ao Sporting, que aconteceu para substituir João Pereira e mesmo em cima do Natal, o treinador leonino reconheceu que não “desfrutou” da quadra, mas “pelo melhor motivo do mundo”. “O grupo é fantástico, não tem egos, ninguém se acha melhor ou pior”, garantiu, antes de deixar notas muito particulares sobre vários dos jogadores do plantel, desde Gyökeres a Hjulmand, passando por elementos menos utilizados.

“O Morten [Hjulmand] tem uma personalidade muito própria e ganha o respeito logo com a sua imagem pelo caráter e tranquilidade. Respeitamo-lo logo, no momento, no bater do olhar. Tem sido um grande líder dentro e fora de campo. Dá um grande exemplo, tal como o Viktor. Ninguém pode ficar atrás do que eles tentam dar à equipa. São muito agregadores na atitude, na ambição. Foram dois pilares”, começou por dizer.

“Também não posso esquecer jogadores muito importantes para o balneário, como o Nuno Santos, que esteve lesionado e tem uma resiliência diária. É impossível não olharmos para ele como um exemplo. Quer ser melhor, voltar e ganhar. O Matheus Reis e o Ricardo Esgaio ganharam tudo no Sporting e são muito importantes porque são a imagem do clube. Olham para eles e respeitam-nos quando falam porque conquistaram essa valorização no grupo com muito trabalho. O Daniel Bragança teve uma lesão grave e é capitão de equipa, olham para ele como um símbolo da nossa formação. Também tem uma grande resiliência”, acrescentou.

Um mês e meio de ideias próprias até dar prioridade ao conforto: como Rui Borges venceu ao voltar ao ponto de partida

Mais à frente, Rui Borges ainda reconheceu que ficou “surpreendido” com Trincão. “Deixo uma palavra também para o Francisco Trincão e o Franco Israel. O Trincão foi dos que mais me surpreenderam. A ver de fora, olhava para ele como um jogador especial no sentido técnico, mas a capacidade de trabalho tem sido indescritível. Achava que era só um virtuoso, mas não. Até pode perder 20 bolas que nunca o vou chatear. Tem um compromisso fenomenal com a equipa e por isso é que ele é muito melhor do que era quando foi para o Barcelona, por exemplo. Quanto ao Franco: temos dado muito valor ao Rui Silva, que tem demonstrado ser um grande guarda-redes e isso deixa-me muito feliz, mas o Franco tem uma personalidade que eu adoro. Falam muito da amizade dele com o Trincão, mas é muito amigo de toda a gente. Respeitou sempre a minha opção de apostar no Rui Silva e tem um dia a dia feliz, nunca vejo aquele rapaz triste, está sempre a puxar pelos colegas. É impossível não sorrir ao lado dele e não ter vontade de lhe dar um abraço”, terminou.

Por fim, antecipando desde já a final da Taça de Portugal do próximo domingo, Rui Borges garantiu que a equipa continua focada em ser competitiva e conquistar o troféu. “O maior sonho era ser campeão nacional e felizmente concretizei-o, mas como venho de escalões inferiores o primeiro sonho era disputar a final da Taça por toda a beleza, o envolvimento, a cultura. Acredito que seja uma linda festa, mas quero ganhar. Vou fazer tudo para conquistar a Taça de Portugal”, concluiu.

Garnacho faz duro balanço no Man. United: «Esta época foi uma m…, na verdade não ganhámos a ninguém»

Alejandro Garnacho não escondeu a desilusão depois da final da Liga Europa, que o , falhando, assim, o apuramento para a Liga dos Campeões. O argentino classificou a época dos red devils como “uma merda” e deixou críticas a Ruben Amorim, por não o ter colocado de início do jogo em Bilbao: “Até à final joguei em todas as rondas e agora 20 minutos… Não sei”. (Vídeo Twitter)

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